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História The Most - Preliminares


Escrita por: resumo

Capítulo 14 - Preliminares


 

Transando e brigando, é o nosso paraíso e nossa zona de guerra.

 

— Será que dá para acordar? — Meu corpo foi chacoalhado diversas vezes. — Estou falando sério Skyler, se você não levantar eu vou jogar água gelada em você. 

Resmunguei algo que nem eu entendi, quem dirá ele, enterrando minha cabeça mais ainda no macio travesseiro. Meus olhos já estavam pesando novamente e assim que eu estava conseguindo novamente apagar, foi apenas tempo de eu me sentar com tudo no sofá e gritar.

— MAS QUE MERDA?! — Gritei com os olhos fechados por estar escorrendo água gelada por todo o meu corpo. Passei minhas mãos em meu rosto, encarando Justin com um balde em mãos e um sorriso idiota no rosto. 

— Eu avisei, você que não me deu ouvidos.

— APROVEITA E ENFIA ESSE BALDE NO SEU...

— Nada disso, gatinha. — Ele me interrompeu, apenas me irritando mais ainda. — Sem palavrões, que coisa feia!

— Falou o puritano, garoto certinho e que segue as leis. — Levantei, cruzando meus braços e tentando amenizar o frio que eu estava sentindo graças a aquele babaca. — Saia da minha frente antes que eu te bata tanto até você morrer.

— Ah, é? — Ele colocou o balde no chão, abrindo os braços. — Então vem.

Eu não entendo esse dom que ele tem em me irritar, porque sério, ele consegue e muito. Muito mesmo. Eu costumo a ser uma pessoa muito calma e com paciência, mas só foi esse embuste aparecer em minha vida que tudo foi para água abaixo.

— Jus...

— Que foi? Não se garante?

Trinquei meu maxilar e corri em sua direção deferindo vários tapas em seu peitoral, descontando toda a raiva que eu sinto nessas brincadeiras ridículas dele. Minha respiração já estava ofegante e meus dedos doendo de tanto socos e tapas que eu deferia por cima de sua camisa, ele sequer se mexia, ou gemia de dor, ou qualquer coisa do tipo que uma pessoa normal faria se estivesse sentindo dor. Justin segurou em meus pulsos com força, me virando e jogando meu corpo na parede. Levantei minha mão pronta para deferir um tapa em sua cara pela brutalidade, mas ele foi mais rápido, me prensando na parede e segurando meu braço levantado com força, mas não força o suficiente para me machucar.

— Olha para mim, Skyler. — Mantive minha cabeça baixa, apenas para não encarar seu rosto. Eu estava puta da vida, quem esse filho da puta acha que é para me tratar assim? — Eu disse para olhar para mim. Não vou te forçar a nada, não vou usar a força, mas enquanto não me olhar eu não te solto. Você que sabe. — Respirei fundo, por fim, levantando meu rosto e o encarando sem expressão nenhuma. Justin suspirou, analisando cada detalhe do meu rosto, desde a boca até os olhos. Ele acabou soltando meu braço, mas seu corpo ainda estava totalmente colado ao meu. — Você não é capaz nem de matar um mosquito, quem dera meter a mão em um mafioso. Você não tem força, não é calculista, não sabe analisar, não sabe sequer...

— Será que dá para parar de me humilhar e me soltar? 

— Eu não estou te humilhando, estou falando sério. Lembra como agiu no circo ou ontem quando eu levei um tiro? Você age por impulso.

— Nossa, então me desculpa se não estou acostumada a ver pessoas morrendo. Foi mal aí, não são todos que nascem traficantes.

— Será que dá para levar a sério o que estou falando? — Engrossou o tom de voz parecendo irritado. 

Que ele prove do próprio veneno.

— É exatamente assim que você age comigo.

— Você nunca fala nada importante, então não tem como te levar a sério.

Neguei com a cabeça, tentando me soltar dele, o que claro foi em vão, já que ele tem o triplo de minha força.

— Será que dá para me soltar, Bieber?

— Não enquanto não me escutar.

— Então fala logo! — Disse entre dentes, já cansada de tudo isso.

— Como disse, você é fraca, não pensa com a cabeça e sim com seus sentimentos.

— Se você acha que eu tenho sentimentos por você, está redondamente errad...

— Me deixa terminar, caralho! — Ele praticamente gritou, fazendo eu fechar a boca na hora. — Você não tem tática, não sabe atacar e muito menos se defender. Nunca aceite provocações, nunca ataque seu inimigo e sim espere ele te atacar. Quando você se mostra fraco, quando se rebaixa, só abre mais portas ainda para atacarem seu ponto fraco e te atacarem, ao ponto de você não resistir e se destruir.

— Por que está me falando tudo isso? — Perguntei realmente confusa.

— Porque eu vou te ensinar a atacar e defender. — Justin se afastou de mim, mas sem tirar seus olhos dos meus.

Ele só pode estar louco. Muito louco mesmo!

— Você está louco?

— Não. Você está nessa vida agora, qualquer um pode te atacar e o que menos quero é ter mais corpos para limpar. — Disse seco.

— Eu não tô em merda de vida nenhuma, você só pode estar pirando, eu não quero aprender nada. Depois de Las Vegas eu voltarei para a minha casa, entendeu? Não vou passar mais um segundo ao lado de vocês e dessa vida louca.

— Me poupe de seu teatro, Price. — Ele revirou seus olhos. — Você está mais do que envolvida " nessa vida ", sabe mais do que o devido. Acha mesmo que eu vou deixar uma mina que sabe tudo sobre mim e minha gangue sair por aí e voltar a viver a vidinha dela como se nada tivesse acontecido?

— Eu não vou contar nada a polícia, você sabe disso.

— Não duvido.

— Não confia em mim? Sério? — Ri totalmente sarcástica, sem acreditar na hipocrisia dele.

— Não confio nem em minha própria sombra, quem dirá em uma adolescente. 

— Você é muito babaca!

— Você já disse isso. Não precisa repetir, você não é a porra de um gravador. — Molhou seus lábios, subindo as escadas. — Se troque, vamos começar agora mesmo.

 

... 

 

— Onde estamos? — Perguntei estranhando a estrada deserta.

Justin tirou a atenção de seu celular, o bloqueando e enterrando o mesmo no bolso. Ele estava tão gostoso com aquele óculos de sol, sua bermuda e aquela regata preta. Quer dizer, ele continua chato como sempre.

— Acha mesmo que escutariam tiro na cidade e a primeira coisa que pensariam seria um treino?

— Ti... tiro? — Arregalei meus olhos.

Justin me olhou estranho mas não disse nada. O motorista parou o carro e logo Bieber e eu saímos, logo com outros seguranças atrás, que nos acompanhavam com outras SUV's. Enquanto eu observava todo o deserto e quase derretia ao sol de Nevada, Justin conversava com alguém no celular mais distanciado e seus seguranças estavam arrumando alvos. Respirei fundo, encarando a terra alaranjada, que merda eu estou fazendo da minha vida? Me envolver com traficantes, sério? E agora estou aqui, obrigada a aprender a me defender e atacar. 

Isso é um pesadelo ou algo do tipo?

— Skyler, vem cá. — Justin me chamou, já desocupado do celular. 

Caminhei com lentidão, realmente com preguiça de ir até onde ele estava naquele sol quente.

— É pra hoje?!

— Será que dá para ter calma? Eu estou em digestão.

— Ninguém mandou praticamente comer toda a comida do hotel.

— Você sabe o significado de fome? Provavelmente não sabe por ser tão desnutrido e magro assim.

— Para de defecar pela boca e vem logo.

Revirei os olhos, dando mais alguns passos até chegar ao seu lado. Justin mexia em uma caixa enorme, na qual continha várias armas. Senti minhas pernas bombearem e minhas mãos suarem frias.

— Justin?

— Sim? — Perguntou indiferente, sem desviar a atenção de suas mãos sobre as diversas armas.

— Será que podíamos mexer com armas depois? — Perguntei baixo, o fazendo parar de fazer o que estava fazendo e me encarar. Ele realmente estava prestando atenção no que eu estava falando, sem gracinhas ou nada do tipo. — Eu não tenho uma boa lembrança de armas, e prefiro deixar por último. — Engoli em seco, tendo os terríveis flashs voltando à tona em minha mente.

 

FlashBack On

10 de Março, 2009 

Malibu, Califórnia.

 

— Está gostando do sorvete, pequena? — Tio Walter perguntou, passando seus dedos em meu cabelo.

— Está muito gostoso! — Sorri, observando as ondas se quebrarem e apreciando o gostoso som do mar. — Malibu é demais, tio.

— É mesmo. — Suspirou tomando um pouco do seu sorvete. — Escute, Sky, precisamos ir okay? 

— Mas já? — O olhei triste, não querendo de jeito algum sair desse lugar maravilhoso. 

— Precisamos ir mesmo...

— Só mais um pouquinho, tio. — Fiz um biquinho, o mesmo me olhou pensativo. — Por favorzinho!

Tio Walter suspirou, comendo o que sobrou de seu sorvete de baunilha e por fim balançou a cabeça, concordando com minha proposta.

— Obrigada, obrigada, obrigada! — O abracei, dando vários beijinhos em sua bochecha.

FlashBack Off

 

Fechei os olhos e neguei com a cabeça não querendo ter a memória do que aconteceu após, não preciso disso de novo, não mesmo. 

— Certo, então vamos começar com os socos. — Assenti. Por mais que não fosse uma boa opção, é muito melhor que tiro. — Joshua! — Justin chamou um de seus seguranças que estavam lá, fazendo um homem forte e careca caminhar até nós. — Pegue as luvas de box e as faixas. 

O homem concordou com a cabeça, e não demorou até que trouxesse dois pares de luvas vermelhas de box e uma grande faixa branca, o que nunca entendi direito para que usam.

— Para que serve essa faixa? — Perguntei vendo ele enfaixar seu pulso e seus dedos.

— É a proteção das mãos. — Ele disse simples, segurando minhas mãos e começando a enfaixa-las. 

— Aí! — Fiz uma careta pela força que ele depositava enrolando cada vez mais aquele treco branco em minhas mãos. — Eu preciso mesmo usar isso?

— Se você não quiser quebrar seus dedos, sim precisa. — Revirei os olhos. — Não revire os olhos para mim. — Revirei mais uma vez apenas para o irritar. Justin apertou com mais força a faixa em minha mão, o que me fez gemer de dor sentindo meus dedos doloridos. — Eu avisei. — Me segurei para não o mostrar o dedo do meio, homem dos infernos. Bieber jogou o par de luvas em minha direção, que por puro reflexo não deixei cair no chão. — As coloque.

Coloquei as luvas em minhas mãos, me sentindo completamente em um filme de luta. O engraçado é que me sinto poderosa usando isso, mas ao menos sei 1% como usar.

— Quero que você deposite um soco em meu peitoral com toda a sua força.

— Será que dá para falar sério agora? 

— Eu estou falando sério. — Ergui minhas sobrancelhas surpresa. Ele queria mesmo que eu o batesse? — Anda, me bate.

— Olha, se você sequer pensar em botar um dedo em mim porque eu te bat...

— Vai logo, Skyler! — Ele me interrompeu nervoso, me dando mais incentivo ainda para o socar.

Respirei fundo, fechando meus olhos por míseros segundos e trazendo à tona todo o stress que ele me causa, e, vem me causando. Por fim, dei impulso em meu braço direito, dando um soco com tudo em seu peitoral. Justin deu um passo para trás, mas sua feição continuou a mesma: maxilar trincado e olhos pregnados em mim. Ele ficou me encarando por alguns segundos a mais, antes de abrir sua boca.

— Você bate como uma criança. — Fechei a cara. — Honestidade é tudo que você vai escutar em seus treinos. Como quer matar alguém dando um soco assim?

— Eu não quero matar ninguém, Bieber!

— Como quer se defender dando um soco assim? — Se corrigiu.

— A culpa não é minha se não sei como socar. É exatamente por isso que estou aqui, certo? Então me ensine a socar, porque esse dom não vai cair de repente em mim. 

— Joshua, chame o garoto novo para cá. — Franzi o cenho mas preferi ficar calada. Joshua voltou em nossa direção, com um garoto de no máximo 20 anos ao seu lado, usando seus mesmos trajes, denunciando ser um dos seguranças. Ele nem sequer olhou para mim, sua cabeça estava baixa, e, só baixou mais ainda quando Justin parou em sua frente. — Qual seu nome?

— Patrick.

— Quando eu falo com você, você deve levantar sua cabeça, entendeu? — Justin disse tão bruto, que eu mesma senti a dor do garoto com sua fala.

— Sim, senhor. — Patrick levantou seu rosto, encarando Justin. Ele era bonito, seus olhos eram esverdeados.

— Patrick, venha cá. — Justin se afastou de mim e de Joshua, conversando com Patrick enquanto sua mão estava repousada no ombro do garoto. 

Quando Bieber age assim nem parece que tem 20 anos e sim uns 30. Ele é completamente diferente com seus funcionários, parece que quando ele estava com os garotos e Caitlin ele é apenas ele mesmo.

Justin e Patrick voltaram depois de um tempo. Justin cruzou os braços, e, Patrick ficou a minha frente.

— Vagabunda.

Arregalei os olhos com o que o garoto a minha frente acabará de dizer.

— Como é que é?

— Sua filha da puta, você é apenas uma vadia nojenta. 

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR COMIGO ASSIM? — Gritei sentindo minhas veias do pescoço engrossarem de raiva.

— Sou muito melhor do que você, sua cachorra.

— CALA A SUA BOCA.

— Ou vai fazer o que, sua puta de merda?

— EU DISSE PARA CALAR A MERDA DA SUA BOCA! 

— Não me rebaixo para mulher, aliás, o que está fazendo aqui? Não acha melhor lavar uma louça?

Olhei para o Justin. Ele simplesmente não fazia nada, seu maxilar estava trincado e ele apenas olhava para a cena como se nada estivesse acontecendo. Senti meus olhos marejarem, e minha respiração aumentar. Eu estava sendo humilhada na frente de seus seguranças e ele não estava nada, NADA!

— Calou a boquinha? Achei que calaria só quando você me mamasse.

Esse foi o cúmulo que eu consegui engolir daquele garoto. Avancei em sua direção com raiva, depositando vários socos em seu rosto. Eu perdi a noção do que estava fazendo assim que meus dedos doíam e estralavam dentro da luva, com um som estrondoso da luva em contato com seu rosto. O garoto acabou caindo no chão e eu senti uma tontura horrível, que se não fosse mãos fortes agarrarem minha cintura, eu com toda certeza tombaria no chão. Já ia me virar para socar quem estivesse atrás de mim, mas assim que vi que era o Justin, o mesmo segurou em meus braços me imobilizando.

— Calma! — Ele exclamou apertando mais meus braços. Meu peito subia e descia com agilidade, enquanto eu conseguia sentir as lágrimas de raiva descerem quentes por minhas bochechas. — Eu vou te soltar, mas você vai ficar calma, entendeu? — Assenti por mais que eu estivesse brava com ele por não ter feito nada. Justin me soltou e segurou em meus ombros, me fazendo virar e encarar Patrick jogado no chão, seu nariz estava roxo e sangrava. — Isso é por você pensar que é incapaz. Você não é incapaz, Skyler. Você só precisa jogar essa raiva que tem para fora, desconta-la, e aí sim vai aprender a se defender. Toda vez que estiver presente nos treinos, quero que lembre de tudo que ele disse para você. Quero que desconte toda sua raiva como forma de defesa. — Justin me soltou, tirando suas luvas e jogando para Joshua. — Vamos, acabou por hoje.

 

...

 

As luzes piscavam, as pessoas gritavam e o som extraordinário de We Are One – Pitbull animava o lugar. Mais uma boate de Las Vegas, e aqui estou eu, de braços enlaçados com Caitlin que bebia uma garrafa de vodka.

— Vamos ver os meninos?! — Perguntei, tentando os procurar mas estava impossível, tinha muita gente ali.

— Agora não. Vamos aproveitar. 

A loura me puxou pelo braço, nos levando até a pista principal de dança. Acabei ignorando o fato de vários corpos roçando contra o meu, assim que meu corpo começou a se movimentar com uma de minhas músicas favoritas, a qual, explica o momento.

 

Radioactive – Imagine Dragons

 

Estou acordando em cinzas e pó
Limpo minha testa e transpiro minha ferrugem
Estou respirando as substâncias químicas
Estou invadindo, tomando forma
E então conferindo o ônibus da prisão
É isso, o apocalipse


Caitlin gostou de minha atitude, me lançando um sorriso acomodador. Entrelaçamos os nossos dedos, e levantamos nossas mãos, rebolando lentamente até o chão e voltando. Todos a nossa volta gritavam, nos dando mais incentivo ainda de dançar no meio de todos. Conforme eu me balançava e jogava meu cabelo para o alto, minha boca se mexia conforme a letra da música, o que era inaudível, já que o barulho era estrondoso.

 

Estou acordando
Eu sinto isso em meus ossos
O suficiente para fazer meu sistema explodir
Bem-vindo à nova era, à nova era


Quando me dei conta, Caitlin estava aos amassos com um cara na minha frente. Fiz uma careta, me distanciando e voltando a dançar. Mas estava chato: eu estava de vela e comecei a sentir falta de ar.

Acabei não avisando a Caitlin meu afastamento, por fim, subi as escadas, indo para a área VIP e vendo os garotos ali. Assim que ia passar pela faixa, um segurança me bloqueou com o braço.

— Eu quero passar. 

— Levante seu braço. — Bufei, levantando meu braço mesmo sem entender. — Você não tem pulseira, não pode passar. 

— Eu conheço eles! — Disse vendo os garotos em uma mesa mais distante.

— Sem pulseira. Sem entrada. 

— Deixe ela entrar. Está surdo? Ela disse que está com nós. — Me surpreendi por ver que quem falou isso foi a última pessoa da minha lista que eu jamais imaginei falar isso. Christian. 

— A garota não tem pulseira. Ela não passa.

— Acho que você está errado. — Percebi uma movimentação no braço de Christian, e logo pude ver que ele encostava uma arma na barriga do homem. Engoli a seco. — Não acha que está errado também, hm?

— Sim, senhor. Me desculpe.

O homem liberou a minha entrada, por fim, me coloquei dentro da área VIP. Caminhando e tendo Christian ao meu lado.

— Para que esse teatrinho? — Perguntei, enquanto analisava o lugar. Era claro, não estava tão escuro, havia diversas mesas com um lustre em cima, todas de Poker.

— Como assim?

— Qual é, Christian, você me odeia.

— Já disse que quero consertar as coisas.

Parei no exato momento, ficando de frente a ele e soltando uma risada totalmente sem graça. Ele só podia estar de brincadeira.

— Consertar as coisas? A mesma frase que você disse quando pediu para que eu esperasse na rua e me sequestraram. — Ele me olhou surpreso. — O que? Achou mesmo que eu havia esquecido? Sua sorte é que não falei para o Bieber que você está envolvido.

— Eu não estou envolvido com porra nenhuma! — Ele disse parecendo realmente chocado com a acusação. Já pode ser ator profissional esse aí. — Como pôde achar isto?

— Pelo simples fato que você me odeia e não gosta do meu envolvimento com seus amigos?! — Disse o óbvio.

— Você não me conhece, Skyler. — Ele disse entre dentes. — Você não sabe nem 1% de quem eu sou, então acho melhor calar a boca.

— Eu conheço um bandido, e sei que não são bons.

— PARA DE GENERALIZAR! — Christian gritou chamando a atenção de todos ali. Dei um passo para atrás, assustada.

— Está tudo bem aí? — Chaz parou ao meu lado, ficando um pouco em minha frente como um modo de proteção. Christian desviou seus olhos raivosos de mim, repousando em Chaz. 

— Melhor que isso impossível. — Sorriu cínico, me olhando pela última vez e caminhando até a mesa deles.

— Ignore ele, Sky. — Chaz me encarou.

— Eu vou ignorar, obrigada Chaz!

Passou seu braço por meus ombros, me levando até a mesa. — Aumentou minhas chances com você?

— Chaz! — Gargalhei o fazendo rir também.

Ryan e Nolan estavam sentados com cada garota em seus colos, fazendo carinho em seus cabelos ou no corpo. Chaz se sentou ao lado de Christian, que estava ao lado de Justin. Todos estavam bastante concentrados.

Ver o Justin concentrado só o deixa mais gostoso ainda.

Me sentei ao seu lado, o lugar que estava disponível. Justin me olhou de escanteio e molhou os lábios, voltando o olhar para o jogo. Senti sua mão livre encostar em minha coxa, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem, apenas com aquele toque. Bieber arrastou sua mão por baixo da saia do meu vestido, fazendo minha respiração ficar mais pesada, o que o fez sorrir fraco.

— Quem está ganhando? — Perguntei curiosa, tentando disfarçar meu nervosismo com a mão de Bieber me acariciando.

— Ryan. — Nolan disse mal humorado. 

Justin arrastou os dedos até minha calcinha me fazendo gemer. Os garotos me olharam assustados no mesmo segundo. Merda Skyler, merda.

Tossi algumas vezes, tendo um sorriso nervoso em meu rosto. 

— Esse salto está me matando. — Gemi mais uma vez como forma de dor. — É horrível.

Chaz soltou uma risada fraca e logo todos voltaram a jogar. Olhei com raiva para Justin, que aproximou a boca do meu ouvido, enquanto seus dedos esfregavam minha intimidade por cima da calcinha. 

— Bela desculpa, baby.

Respirei fundo. Ele quer jogar? Ótimo. Vamos jogar então.

Mordi meu lábio inferior, tirando sua mão com força de mim. Justin me olhou confuso, mas logo lancei um sorriso fraco para ele, sabendo que ele estava olhando. Arrastei minha mão por sua perna, esfregando meus dedos por sua calça jeans, e dando algumas apertadas. Não sei fazer isso, mas não deve ser tão difícil. Levei meus dedos até o zíper de sua calça jeans, percebendo a rigidez de seu corpo. Todos estavam concentrados demais no jogo para perceber algo ali. Os olhos de Justin estavam fixados nas fichas que os garotos jogavam na mesa, variadas em: amarelo, vermelho, azul, preto e verde.

Levei o zíper de sua calça até embaixo, deixando a mesma mais folgada em seu corpo. Com uma mão repousada na mesa, batia minhas unhas na madeira, fingindo que estava prestando atenção no jogo deles. Levei minha mão até a cueca do Justin, sentindo uma excitação em minha intimidade por ter seu pênis tão duro em minha mão,apenas coberto pelo tecido de sua cueca. Respirei fundo, engatinhando a ponta de meu dedo indicador e mediano por sua virilha. A respiração de Justin estava normal, assim como sua feição e foi exatamente isso que me irritou. Eu quero que ele sinta prazer, ao ponto de gemer e ter de inventar uma desculpa também. Levei meus dedos até a barra de sua cueca, passando meu polegar na linha tênue dura de sua bóxer, brincando um pouco apenas para o provocar. Justin se mexeu desconfortável no banco, aposto que ele estava com pressa, e, é exatamente por isso que farei tudo com lentidão. Arrastando minha mão para dentro de sua cueca, sorri ao finalmente tocar em seu pênis duro e quente em minha mão. Ele já estava ereto e isso é bom, pois apenas com poucos toques eu o deixei assim. Segurando em sua base, tirei seu membro para fora da cueca e da calça, deixando sua glande bater na ponta de sua barriga. Cruzei minhas pernas para que quem passasse ao lado da mesa, não visse a cena. Arrastando meus dedos para cima e para baixo com calma, comecei a o masturbar ali mesmo, observando Justin batucar os dedos na mesa e pesar a respiração.

— Drew, — Ryan chamou sua atenção, travei na hora, assim como Justin. — é a sua vez.

Justin assentiu voltando a jogar. Suspirei aliviada e por um instante apertei com força seu membro em minha mão, fazendo Justin tossir várias vezes. Ops, acho que machuquei.

— Você tá bem, cara? — Nolan perguntou estranhando enquanto Christian batia nas costas do Justin.

— Tô. — Bieber falou sério, se recompondo. — Vamos voltar ao jogo.

Todos se concentraram novamente. Respirei fundo, pressionando o meu polegar em sua glande e sentindo um líquido descer, se não me engano, provavelmente era seu pré-gozo. 

Nessas horas que eu agradeço Bella e Sam mentalmente.

Voltei a bater novamente em seu penis, porém com mais rapidez, fazendo Justin soltar uma arfada. Eu estava gostando disso, gostando de ver suas reações. Passando a ponta de minhas unhas em sua pele, não sabia se machucaria, mas pelo menos o resultado deu certo, assim que finalmente um gemido baixo saiu por sua boca e seu líquido quente caiu em minha mão. Justin jogou seu corpo para trás, fechando os olhos e deixando a boca aberta.

— Você tá bem mesmo, dude? — Dessa vez Chaz que perguntou, fazendo todos estranharem a reação de Justin.

— Bom, se ele não estava bom, agora vai estar. — Nolan murmurou de cara fechada, levando a atenção de todos para ele, principalmente de Justin. — Ele acaba de ganhar 10.000 dólares.

Todos encararam a mesa de Poker e realmente ele havia ganhado. Os meninos começaram a discutir e criar hipóteses de que estava errado. Justin sorriu, olhando para mim e segurando em meu queixo, levando minha orelha até sua boca.

— Parece que a sorte está ao meu favor.



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