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História The murderer of Henry Hill - Ele é o meu sogro e o homem que me quer preso


Escrita por: HiBaes

Notas do Autor


Olá pessoal, mais um pra vocês e não sei mais quando vou postar. Aqui é meio que uma despedida, até em breve!! Boa leitura!

Capítulo 14 - Ele é o meu sogro e o homem que me quer preso


Fanfic / Fanfiction The murderer of Henry Hill - Ele é o meu sogro e o homem que me quer preso

“E eu tentei comprar o seu lindo coração, mas o preço era muito alto”

 

Point of view: Bree Callahan

-Pode dizer, pai – fechei a porta atrás de mim, apoiando meus quadris na cômoda que enfeitava o quarto do papai – O que o senhor quer que eu faça?

-Preciso que envie esse e-mail para essas três pessoas – mostrou-me na tela de seu computador o e-mail de dois homens e apenas uma mulher. Assenti em compreensão – Revise se há alguma palavra errada e os envie. Vou tomar um banho para dormir, estou morto.

-Tudo bem – esbocei um sorriso acanhado, com certeza ele sabia o que eu estava fazendo com o Justin há cincos minutos atrás. Meu pai beijou-me no topo da cabeça e dirigiu-se ao banheiro. Respirei fundo e comecei a corrigir os erros gramaticais do meu pai. Por um momento me vi curiosa sobre o assunto do e-mail, mas me contive. Não era algo do meu interesse, existe privacidade e apesar do meu pai ter invadido a minha, não vou invadir a sua.

 

Point of view: Justin Bieber

    Não estava contente de ter parado a minha transa por causa do pai da minha namorada, se não fosse por ele agora eu estaria tendo uma foda que esperei por semanas, mas não vou insistir nisso porque prefiro que seja natural, sem ela forçando tesão. O clima tinha acabado e eu tinha que aceitar.

   Vesti minha bermuda e minha camisa, depois desci a escada para tomar uma água na cozinha. Bree ainda estava ocupada com seu pai, então decidi ficar por ali mesmo, só não esperava me deparar com papéis na mesa de jantar, eram muitos, não me detive e fui dar uma checada. Meus olhos semicerrados tentaram enxergar o que tinha escrito em uma daquelas folhas brancas, e foi nela que eu li o nome de um cara que eu conheço desde moleque. Ryan Butler. Me perguntei o porquê do seu está no papel do pai da Bree, e logo me lembrei que ele era policial, por algum motivo sujo seu nome estava anotado ali.

-Mas que porra é essa... – peguei a folha e li com mais precisão o documento.

   Pessoas que podem cooperar para o caso do Assassino de Henry Hill:

   Ryan Butler – Canadense, 20 anos

   Connon nos disponibilizou o nome desse jovem que pode ajudar nas buscas, ainda não entramos em contato e não conseguimos puxar sua ficha criminosa.

-O que o pai da Bree tem a ver com essa história, caralho?

       Baguncei as outras folhas procurando por mais coisas relacionadas a minha gangue, mas não tinha nada além do nome do Ryan, apenas ele foi denunciado pelo Connon, embora eu esteja mais tranquilo quanto á isso possa ser que o computador do velho exista mais coisas, por azar ele não está na mesa junto aos papéis. Ouvi os passos leves da Bree descendo a escada e rapidamente enfiei a folha que possui o nome do Butler em meu bolso. Eu precisava saber quem era o meu sogro.

-Justin? – ela franziu a testa, surpresa. Coloquei a mão no bolso procurando pela chave do carro – Pensei que estava no quarto. O que está fazendo aqui?

-Vim beber água – respondi indiferente – Bree, preciso que me responda uma coisa, não enrole.

-Tudo bem – ela deu de ombros, sorrindo.

-Qual é o seu nome?

-Ai meu Deus! Depois você reclama que eu sou irônica, olha o tipo de pergunta que você me faz!

-Isso não é a resposta pra minha pergunta.

-Bree – ela revirou os olhos e foi em direção a geladeira. Puxei seus braços com força, forçando-a a me olhar – Justin não me toca assim, isso machuca.

-Fala a porra do seu nome direito, eu não quero perder a minha cabeça com você de novo.

-Incrível como perde a cabeça facilmente comigo sem eu fazer absolutamente nada! Você sabe que meu nome é Bree Callahan, afinal você sempre descobre as coisas.

        Soltei seus braços, esmurrando o balcão de granito. A porra da minha mão começou a doer pra caralho mas ainda me mantive composto. Bree tinha um olhar confuso sob mim, ela não entendia, eu não a explicaria. Seu pai é o agente que está a minha procura, e ele não sabe que o cara que ele mais deseja capturar estava prestes a transar com sua filha.

-Por que não disse que seu pai é agente do FBI?

-Porque isso não importa – ela deu de ombros, com desdém. Travei o maxilar e segui até a sala sentindo-a em meu encalço – Tudo bem que você é gangster, mas isso não significa que meu pai vai descobrir, ok?

-Quem te disse que sou gangster? – virei-me e a fitei. Não sabia que ela tinha consciência de quem eu sou.

-Primeiro você tem baladas espalhadas por ai..

-Isso não explica – semicerrei os olhos me aproximando o suficiente dela – Bree, você se aproximou de mim porquê seu pai mandou?

-Obvio que não! Meu Deus, Justin! Meu pai nem sabe que você é isso! Eu só descobri por causa do tiroteio que teve na sua casa, assim como eu notei que o dinheiro que você tem não veio da empresa que seu pai é o dono. Ah por favor, não sou nenhuma bobinha.

-Espero que guarde essa informação pra você ou eu não vou ser responsável pelo que acontecerá.

-Ah para, achei que tínhamos passado dessa fase de ameaças.

-E passamos. – destranquei a sua porta – Não vou apenas ameaçar.

-Por que está assim? Do nada você mudou! Para onde vai? Você disse que ia dormir comigo!

 

Point of view: Bree Callahan

-... você disse que ia dormir comigo!

-Preciso de um tempo – Justin disse e, logo em seguida, pôs seu corpo para fora da minha casa. Eu não ia deixa-lo fazer o que quisesse em relação a nós dois novamente. Sai e o vi caminhar pelo jardim até seu carro.

-Tempo para quê? Justin se você entrar nesse maldito carro e for embora..- respirei fundo sentindo a minha respiração acelerar. Eu precisava dormir com ele, eu estava carente.. dele – eu juro que nunca mais precisa vim aqui novamente.

-Preciso de um tempo para resolver as minhas coisas, Bree. Nossa relação esta fora disso, amanhã nós conversamos – e entrou no seu carro. Ele não me escutava de maneira nenhuma.

-Não escutou o que eu disse? Eu disse nunca mais precisa vim aqui!

      O carro saiu cantando pneu, ele tinha ido embora. Fiquei plantada na varanda olhando para as marcas de pneus que tinham sido marcada no asfalto. O que ele tinha visto de tão aterrorizante que o deixou assim? Meu pai?

*

          Stevie veio para minha casa com cervejas e chocolates, embora eu adorasse não estava no clima. Incrível como Justin sente prazer em não me ouvir, ele faz o que quer sem meu consentimento. Tinha aceitado que nosso namoro nunca daria certo. Não enquanto ele for ele e eu for eu.

-Mas não precisa ficar assim também, amiga – Stevie fazia cafuné em mim, e eu até estava gostando.. era reconfortante – Você sempre soube que o jeito dele é esse, apenas se acostume e aceite as coisas do jeito que são. Ou você pode ficar sem ele e curtir as noi..

-Eu não quero ficar sem ele – me sentei rapidamente – Eu gosto daquele babaca, entende? Por mais que eu saiba que é errado, mais eu quero.

-Você está apaixonada.. – um sorrisinho apareceu em seu rosto. Suspirei, esfregando meu rosto. – e sabe que é tarde demais para reverter isso..

-Sim. Eu sei.

-Você realmente não quer que ele apareça mais nunca aqui? – ela perguntou, mordendo os lábios. Neguei lentamente.

-Queria que ele aparecesse aqui, agora. – confessei.

-Estou vendo que todas as vezes que brigarem eu terei que vim dormir aqui – cantarolou arrancando uma risada minha. Pobre Stevie, todas as vezes que sinto raiva do Bieber ela vem aqui me consolar – Mas tudo bem, sei que faria o mesmo por mim.

-Mas Ryan não te magoa, não é mesmo?

-É, ele não me magoa..

-Continua com o cafuné, eu gostei.

-Ah, ok – Stevie riu e continuou a afagar meus cabelos.

                 Não tinha entendido bem em como cheguei naquela discussão idiota com o Justin, ele simplesmente surtou com algo que estava em sua cabeça e descontou em mim, mas tudo bem uma hora eu descubro. Ou não. Também não sei se quero saber o que se passa naquela cabeça dura.



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