História The mysterious owner of my heart - •Chapter• 02

Três anos atrás.

- Aberração! Você é uma berração, você não devia existir. Quer ser bonita ?? Ein?? - sentia uma das meninas rasgar meu rosto com um canivete - Agora os garotos sempre vão admirar sua beleza, aberração! Hahahaha.

Três garotas rindo.
Uma vítima machucada.
Uma memória perdida.

Atualmente, 09 : 32.
Dia 27 de Agosto de 2015.
Terça-feira.

Uma nova mensagem.
Número desconhecido.

Não me chame de senhor, você tem idade suficiente para ser minha namorada.

O que eu deveria responder ? Aquele homem  ... ? Ele deveria ser ... Um tarado ? Deveria alertar meu pai ?

Não, ele ficaria muito preocupado.
Mas aquele homem era bem rico, por que se importou tanto com alguém que não tem aonde cair morta ?

Vou pedir conselho para a pessoa que no mundo inteiro, é a que mais me entende.

Abri meu celular, fui em mensagens.
Selecionei destinado, Kim TaeYeon.

Para : Kim TaeYeon.

Bom dia TaeYeon, como está indo? 😊❤
Eu vou bem, bem ... quase bem.🙄
O que faria se recebesse um " Não me chame de senhor, eu tenho idade suficiente para ser o seu namorado " após atender um cliente rico?😐

Enviado 09: 34 AM, Terça-feira.

Um minuto depois.

Para : Kim Mi Wa

Bom. Primeiramente bom dia.❤
Segundamente, eu estou ótima😎
Terceiro: Eu acho que você não deveria se importar, bom, seria o que eu falaria agora não é?  Mas, como um cliente tem o seu número?  😪

Se ele for bonito, responda que tem interesse haha.😹

Recebido às 09 : 35.

TaeYeon, só ela para me fazer rir à esta hora da manhã. Ela dizendo isso, soa como se ela fosse uma interesseira. Mas ela estava certa, eu deveria me preocupar se alguém tivesse meu número? Há tantas pessoas que podem ter meu número e eu nem sei, e também, se eu fosse ser sequestrada, eu seria sequestrada em que lugar?  Para uma jovem que só ajuda seu pai em sua loja, e para sua mãe em casa, eu deveria ser sequestrada?

Uma nova mensagem.
Kim TaeYeon.

Para : Kim Mi Wa

Vamos almoçar juntas na sua hora de almoço okay ? ❤

Recebido às 09 : 37

Como eu poderia negar ? Ela era a pessoa que mais me entendia.
Confirmei que sim, e coloquei meu celular de volta ao meu bolso.

10 : 45

Se passaram segundos, minutos, horas. O movimento de terça-  terça-feira estava horrível, não tinha entrado ninguém

Somente aquele homem, aquela mensagem, e o conselho de TaeYeon.

Uma pessoa entrou.
Kim TaeYeon.

Ela estava com um sorriso tão bonito estampado em sua face. Sua beleza me faria feliz.

- Good morning my friend - ela falava cantarolando entrando no estabelecimento.

- O que faz aqui à esta hora ?? - perguntei indo ao seu encontro lhe abraçando intensamente.

- Isso é jeito de tratar sua melhor amiga ? Ein ? - ela me deu um leve tapa nas costas - Eu disse que eu almoçaria com você.

- Mas você disse que almoçaria comigo na minha hora de almoço, ainda falta uma hora e meia. - falei soltando-a.

- Bom, não está feliz que eu tenha vindo mais cedo ? - ela fez uma pose esquisita colocando as mãos sob a cintura.

- É claro que eu estou, boba.
Mas pelo jeito, acho que vou almoçar mais cedo, não tomei café hoje, e estou morrendo de fome. E também o movimento aqui está horrível. Só apareceu aquele homem rico lá.

TaeYeon fez uma cara desconfiada, e então disse :

- Vamos nos divertir um pouco então hehe - falou indo para dentro, onde se encontrava meu pai. Eu não a segui, pois não podia deixar ali sozinho, sem ninguém.

Alguns minutos depois

Meu pai apareceu, com algumas tortas salgadas colocando- as na vitrine, depois se sentou em meu lugar.

TaeYeon ficou esperando na porta, e então me chamou dizendo.

- Vamos ?

Eu não entendi, meu pai nem ao menos perguntou aonde íamos. Mas eu então somente fechei meus olhos e segui meus instintos até TaeYeon.
Nós fomos para fora, até um parque.

Sentei até seu lado, em uma balança.

- O que disse para o meu pai ? -perguntei colocando meus dedos nas correntes do balanço.

- Apenas que nós iríamos almoçar mais cedo.

- Mas nós não estamos almoçando, estamos mentindo então?

- Nós só estamos mentindo se você acreditar nisso. -ela se levantou e ficou de frente para mim entendendo sua mão.- Me dê seu celular, por favor.

- Você não vai ligar para aquele número, não é ?

- Claro que não, só quero ver como está o meu cabelo!

Eu então retirei meu celular do bolso e a entreguei.
No mesmo momento ela então saiu correndo. Droga !
Eu sabia que isso iria acontecer.
Eu corri, atrás dela, no meio de um parque infantil.

- Me dê por favor ! Eu imploro -Eu gritava quase sem ar.

- Só se você me prometer uma coisa - ela gritava do alto de um escorregador.

- O que é?

Ela fazia gestos para eu ir até ela. E assim obedeci, indo sem paciência, chegando cada vez mais perto.

- Você não quer descobrir quem é esse número desconhecido? -ela perguntava.

- Não TaeYeon, acho melhor não mechermos com quem está quieto.

- Para de ser medrosa ! Foi ele quem começou, uma brincadeira ou outra não vai matar ninguém. -ela falou escrevendo uma mensagem desconhecida por mim.

Eu estava com medo, não poderia negar, minhas pernas estavam trêmulas, o suor frio se escorria por minhas mãos, meu coração saltava de meu peito.

- Enviar, pronto ! -ela falou risonha.

- O que você escreveu ??- perguntei tirando o celular de sua mão.

Para : Número desconhecido

Se realmente for homem para assumir, diga quem é você.

Enviado às 10:53

- Droga TaeYeon! E se ele vir agora ? O que vamos fazer ?- perguntei apavorada.

-Ora, aí vamos conversar com você. As vezes pode ser um moleque qualquer de rua que viu você atendendo um cliente, e quis te pregar uma peça.

TaeYeon tinha razão.
Por que eu estava me preocupando?
É claro que meu trauma não vai voltar, eu apenas tenho que ficar calma.

- Okay ! Vamos almoçar então?- Falei me levantando do escorregador.

11 : 10

Eu e TaeYeon estávamos almoçando uma comida maravilhosa, ela contava sobre seus ex-namorados, e nós duas estávamos nos divertindo bastante.
Até a garçonete aparecer e dizer :

- Com licença, mandaram lhe entregar isso - Ela estendia um papel misterioso deixando-o em cima da mesa - Me perdoe pela interrupção, por favor volte a apreciar nossa comida.

Um ... papel ?

Eu o encarava, e então peguei-o e abri o mesmo, ele estava dobrado na metade.
Ele dizia :

Venha até o parque central às 16 h, e direi quem eu sou.

Obs : Venha sozinha !