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História The Nanny With Benefits - A obsessiva por limpeza voltou.


Escrita por: DAlighieri

Notas do Autor


Alguém aí lembra de mim ou da minha nenê TNWB? Ksks espero que sim... Dois meses sem att meu bebê, Uou! Eu sou péssima com datas e com organização (ao contrário da haiz sksskj). Me perdoem a culpa é toda minha.

Boa leitura...

Capítulo 10 - A obsessiva por limpeza voltou.


Fanfic / Fanfiction The Nanny With Benefits - A obsessiva por limpeza voltou.

Point Of View - Hailee Caribe Steinfeld.

Condado de Kings, Brooklyn - Bishop Kearney High School; 12h37min PM


Aquelas doces palavras, que se expandem com facilidade no ambiente aberto, deixam todo o meu eu em alerta e este reflexo é algo que nem de longe parece atingir o corpo acolhido pelos braços do meu irmão à alguns centímetros de mim. Ouvir todos os elogios de Aaron direcionados a Chlöe me parece algo de outra dimensão. Talvez um fragmento de uma realidade paralela. Porém, de todo modo, eu não reclamo e nem tenho o direito de me intrometer.

— Você é tão doce. Não aparenta ser real. — Aaron coloca uma mecha repleta de fios dourados para atrás da orelha de Chloë e neste momento o rosto claro e bem desenhado da garota pode ter sua cor comparada a de um tomate. Devo me preocupar com a intensidade da coloração?

— Vocês nem namoram e já estão melosos desse jeito? — Finjo uma careta enjoada e a atenção central dos dois é voltada para mim, que como meu lanche com calma.

— Ela só está com inveja. — Aaron dá de ombros e solta um alto grunhido quando uma das minhas batatas acertam seu olho. Sempre tive uma ótima mira.

— Cale a boca, seu grande babaca. — Meu ataque nem de longe o deixa ofendido. Não tenho poder, em nenhum sentido da palavra, sobre ele.

— Ele está sendo cavalheiro, Haiz. — Chlöe sorri abobalhada e concordo com certa dosagem de deboche.

— Oh, claro! Quase um príncipe.

— Eu ouvi príncipe e pensei que estivessem falando de mim. — Uma quarta voz alcança meus sentidos e ao reconhecê-la meus ombros se abaixam.

— Eu disse príncipe, não panaca. — Logan sorri e se senta ao meu lado com a sua bandeja alaranjada.

— Você está afiada hoje, não é mesmo? — Logan abre o seu pacote e me lança um beijo no ar. Eu sinto que poderia o fazer engasgar com o gesto.

— Aproveite.

— Eu acho que vocês formariam um lindo casal. — Aaron se manifesta com o braço esquerdo rodeando os ombros de Chlöe.

— Me sinto ofendida. — Minto, mantendo o ar sarcástico que habita a mesa afastada dos demais alunos.

— Se sinta honrada, gatinha. — Tenta beijar minha bochecha, mas com rapidez desvio.

Me sinto incomodada comigo mesma no dia de hoje... é como se por algum motivo enigmático eu estivesse totalmente fora de mim, da minha personalidade padrão, e um exemplo disto são as inúmeras alfinetadas que dei em meu próprio irmão desde que me juntei a ele na mesa do café da manhã. De toda forma, ele não merece e nem pediu esse tipo de tratamento.

— Acharia fantástico se vocês começassem algo. — Aaron dá de ombros e com incredulidade eu o encaro.

— Não brinque com esse tipo de coisa, Aaron. — E aos poucos o meu eu vai voltando para o seu lugar de origem.

— Sabe o que seria genial? — A pergunta retórica vinda de Logan me causa uma certa tensão. Nada de bom vem das suas propostas. — Um encontro duplo! — Sua feição pode ser comparada a de alguém que acaba de desvendar o mistério de “Monalisa” ou até mesmo de alguém que descobriu a cura para o câncer.

— Sim! — Aaron concorda, juntando em um pacote metafórico toda a sua empolgação e o explodindo em cima de mim. Não me contagia, de qualquer modo.

Pelo canto dos olhos eu observo Chlöe se divertir às minhas custas, com os seus lábios carnudos curvados em um sorriso desafiador e até mesmo irônico.

— Não! — Finjo a mesma animação que eles para dar a resposta negativa e em poucos segundos uma discussão é iniciada, sendo ela alvo de argumentos de anos atrás: totalmente infantis e com suas gotas de sarcasmo.

— Qual é, Hailee! Lembra quando eu salvei sua vida aos seis anos? — Aaron ergue suas sobrancelhas e suspiro já cansada desse assunto.

— Você só me impediu de beber milkshake de manga. — Logan ri alto e bate a palma de ambas as mãos na mesa. Afinal, o que tem tanta graça?

— Eu terei que partir para a ameaça, Steinfeld? — Meu irmão sempre foi de longe o mais persiste entre todas as pessoas que eu já conheci. Uma vantagem ou uma desvantagem, tudo depende do seu ponto de vista.

— Tente, Steinfeld.

— Eu me vejo obrigado a comentar sobre aquele seu probleminha com… — Empurro meu corpo na direção do mais velho e tampo sua boca antes que qualquer som se sobressaia desta.

— Ok! Eu aceito! — Aaron sorri e faz um toque estranho com Logan. — Você iria pegar pesado.

— Estou curioso agora. — Lerman comenta, e sem dar tanta atenção a ele volto a comer.

— Morra com isso, cara. — Aaron ergue suas sobrancelhas e logo me manda uma piscadela com o olho esquerdo. Como pode o meu herói de infância se tornar o vilão do meu dia em tão poucos minutos?

 [...]

— EU QUERO AGILIDADE! VOCÊS ESTÃO MAIS LENTOS QUE OS MEUS AVÓS! — Professora Layla grita, me obrigando a correr o mais rápido que posso ao lado de Chlöe que ri alto. Céus, ela é louca! — Eu sinto vergonha de vocês! Chega, podem ir para a ducha… Sedentários. — Layla, a treinadora, recolhe sua garrafinha e sem mais palavras deixa o campo aberto, onde suas aulas práticas acontecem. Ela pode ser considerada a pior treinadora do mundo, sem dúvidas.

— Eu poderia matar ela, mas não estou disposta a correr. — Samantha prende seus fios ruivos e, com sua respiração totalmente desgastada, se apoia em Chlöe. — Vocês irão no show dos destruidores hoje? — Essa também pode ser chamada de: banda da escola com os integrantes mais babacas de todo o estado de New York.

— Não. — Minha resposta é curta e o meu interesse pelo assunto é zero e por esta razão nos incentivo a caminhar até os vestiários. Meu corpo clama por um banho.

— Teremos um encontro duplo, esta noite. — Chlöe bate rapidamente suas mãos em total euforia.

Dothem observa de modo irônico minha expressão de desgosto e ao se aproximar um pouco de mim, sussurra:

— Boa sorte. — Sorri e sai em direção ao seu armário. Eu realmente vou precisar.

— Eu estou tão animada. — Chlöe senta em um espaço vazio à frente de seu armário e retira seu tênis. — A Nina, com certeza, irá surtar. — Morde seus lábios e sua mente parece estar longe.

— Por quê? — Me sento ao seu lado e retiro o sapato. Se sinto livre agora. É engraçado como posso facilmente me imaginar correndo descalça e selvagem por algum lugar. A sensação me parece boa.

— É meu primeiro encontro. — Franzo o cenho e rapidamente ela reformula a frase: — Quer dizer, é a primeira vez que irei contar a ela. Ela é chata demais, faria muitas perguntas em todas as ocasiões.

— E agora você está disposta a responder todas? — Ergo meu corpo e ajudo Chlöe fazer o mesmo.

— É claro! Está tudo dando certo, ela não irá se intrometer… — Retira sua blusa, e mesmo que eu esteja em um local cheio de garotas como eu, não me sinto confortável em me despir. É estranho. — Pelo menos eu acho. — Dá de ombros e pega sua toalha no armário bagunçado e eu faço o mesmo.

— Ela não é uma bruxa, vai te apoiar… — Sigo junto a ela até às cabines com chuveiros. — Pelo menos eu acho. — Repito as suas palavras e recebo em troca uma toalha em meu rosto. — Ai!

— Você não está ajudando, Steinfeld.

— É o meu objetivo. Talvez assim você desista desse encontro duplo. — Entro em uma das cabines, fecho a porta e logo começo a me despir.

— Eu não irei. Desistir não é algo que costumo fazer, você sabe. — Penduro minhas roupas na porta e concordo mesmo que ela não possa ver.

— Ok, Sam Witwicky, agora me deixe tomar banho.

  [...]

8:47 PM

— Jesus! Olhem o preço desse prato número 36. — Logan exclama indignado pela sexta vez desde que chegamos.

— Vocês que escolheram este restaurante, babacas. — Alinho os talheres que usei no prato e em seguida eu deixo a taça de suco natural de maracujá a exatas duas palmas de distância do mesmo. 

— Olha, a obsessiva por limpeza voltou. — Tremo um pouco com esse termo, mas vindo de quem vem não me surpreende. — Fico feliz que não tenha criado um escândalo pela mancha no avental da atendente. — Sorri amargo e em um suspiro me encolho um pouco. A presença de Logan me incomoda quando o assunto chega. É sempre assim.

— Deixe-a em paz, Lerman. — Aaron o repreende e Logan dá de ombros. — Retiro o que disse sobre querer vocês juntos. — Chlöe parece distraída o suficiente para não se enfiar no meio da pequena discussão que em poucos segundos envolve a mesa 12 onde estamos.

— Por favor, não bagunce o seu prato, Logan. — Finalmente deixo as palavras escaparem das minhas cordas vocais e é neste ponto que a briga se encerra, dando vitória absoluta para o meu irmão.

Logan assentiu e de certo modo até me assusto com a facilidade, mas logo tudo volta a sua órbita quando seu braço é esticado e então ele retira a taça de suco do seu devido posto.

— Assim está melhor. -— Diz e em disparada retorno a alinhar a taça de vidro a exatas duas palmas de distância do prato. Tia Rose gostava dessa maneira...

— Deixe deste modo. — Junto todos os caquinhos de educação e respeito que tenho por ele e os utilizo para ser gentil o suficiente em meu pedido.

— Não. — Tenta empurrar o objeto frágil, mas no mesmo momento eu afasto sua base, resultando na taça tombada e meu vestido, parcialmente, manchado.

O líquido gelado mela minhas pernas e todos os meus sentidos se conectam em agonia, deixando tudo mais lento e minha respiração mais rápido e intensa.

— Calma, Hailee, vai sair. — Aaron tenta me acalmar, e quando olho ao nosso redor vejo algumas crianças rindo, mas elas parecem ser as únicas que mantêm a atenção em mim ou prefiro acreditar que sim.

— O que aconteceu? — Questiona Chlöe quando já estou de pé e em passos largos me afastando da mesa, consequentemente me aproximando do banheiro feminino.

Empurro a porta de tom dourado, e com o meu eu em choque, corro até o carrinho de limpeza no canto afastado do local nele achando um pano velho, porém limpo, e é o que uso para tentar a todo custo retirar a mancha.

Até que algumas imagens de um passado distante vêm à tona. Ela não pode ver… Ela não pode descobrir.

Hailee? — Uma voz conhecida me chama e por alguns milésimos tenho certeza de que estou delirando, mas quando me viro vejo que de fato o dono está ali. — Eu vi você correndo pra cá, vim ver se está tudo bem… — Shawn tenta explicar sua aparição repentina no banheiro feminino, mas de qualquer modo não ligo. Só quero que isto saia.

— Eu não consigo retirar. — Choramingo e continuo a esfregar o tecido.

— Pare, vai manchar mais. — Se aproxima e tenta inutilmente me parar. — Hailee, pare! — Nego e sinto algumas lágrimas descendo quentes por meu rosto. É tão deplorável chegar a este ponto. — HAILEE! — Shawn empurra meu corpo contra a parede, retira o pano da minha mão, agora avermelhada, e me prende pelos pulsos rente a cerâmica clara. — Se acalme!

Respiro fundo recuperando, aos poucos, minha sanidade danificada desde a infância.

— Me desculpe. — Eu murmuro ofegante.

— Tudo bem. — Em momento algum ele se afasta e isso me deixa vibrante. — Qual é a frequência desses ataques?

— Eu não sou louca. — Não desvio meu olhar; mesmo que por agora eu esteja totalmente envergonhada. — Isso é algo raro, eu juro! É só que eu estou imunda, eu me sinto assim. — Shawn nega e sobe suas mãos para o meu rosto e em um estalo questões sobre a sua presença invadem minha mente. Talvez seja apenas uma maneira de mudar o foco central da conversa. — O que você está fazendo aqui? — Shawn franze o cenho, e rapidamente nego reformulando a pergunta. — Não é isso… Eu não te vi aqui no restaurante antes.

— Essa era a intenção. — Sorri ao molhar seus lábios avermelhados. — Nina pode ser super protetora às vezes, ainda mais quando se trata do primeiro encontro da sua sobrinha. — E por fim entendo a razão de sua presença. E em minha opinião é algo completamente desnecessário. Que Chloë nunca saiba disso.

— Você deve me achar uma completa maluca, não é? — Shawn nega e se aproxima cada vez mais. Quais são as suas intenções? Porque de maneira alguma a situação em que estamos me acalma.

— Eu te acho comum, uma garota comum. Me lembra uma pessoa. — Franzo o cenho e sorrio com todo o meu deboche adolescente. É o que tenho.

— O seu comum não é algo comum. — Sua perna ligeiramente se encaixa entre as minhas e para a minha surpresa o seu sorriso se torna um reflexo do meu. Talvez mais confiante, porém, na mesma dose que também é desastroso.

— O meu comum também pode significar atraente. — E por fim acontece... Um beijo acontece e seu gosto passa a ser algo “normal” para o meu paladar. Há grandes chances do meu comum significar o mesmo que o dele.

Sem que seja necessário um equívoco; a velocidade do carinho entre nossas línguas aumenta, me levando a perda total de alguns sentidos para que outros possam aflorar com mais intensidade em cada polegada que me compõe. Ele não deveria atiçar tanto uma adolescente com hormônios borbulhantes.

Aos poucos e discretamente suas mãos descem, no mesmo ritmo, por meu quadril achando conforto um pouco abaixo dele, entretanto não dura, pois logo os nossos pulmões gritam por ar e nos fazem separar o contato carnal de nossas bocas.

Assim que abro meus olhos, encontro os de Shawn já abertos me observando com curiosidade e um pouco do que julgo ser desejo. A mistura entre ambos “casa” perfeitamente em sua íris. Mas não tenho muitos segundos para observá-lo profundamente, porque quando seus lábios voltam a ter contato com a minha pele, agora em um lugar diferente, fecho meus olhos e transpiro a suavidade de seus toques.

É triste que algo tão bom não dure por mais alguns minutos ou quem sabe por mais horas, pois no momento em que minhas mãos tentam elevar o patamar da nossa intimidade, as suas me afastam.

— Não iremos fazer isto, não aqui. — Sussurra e sorri como se soubesse que mesmo que em pensamentos eu aceitaria qualquer proposta indecente dele.

— Não? — Passo a língua em meus lábios molhados e tento esvaziar minha mente ou apenas mandar para longe os pensamentos inapropriados.

— Não, Senhorita Steinfeld. — Se afasta aos poucos e sem a mínima pressa. — Mesmo que eu queira e ache uma proposta tentadora. — Ajeita seu terno e passa seu dedão ao redor dos seus lábios. Como um cavalheiro tão previsível pode se tornar um galanteador de primeira em mínimos milésimos?

— Você tem razão. Qual é o meu problema? Estamos no banheiro de um restaurante. — Reviro os meus olhos e sua risada me contagia, em partes. Ele está rindo para mim ou de mim?

— Foi eu quem te agarrou, peço perdão, não deveria continuar fazendo isso. — Franzo o cenho, silenciosamente questionando suas palavras. — Digo, você é quase uma criança. — Suspira, e se não me conhecesse diria que estou ofendida.

— Uma criança?

— Não exatamente, pois sua personalidade é de uma pessoa adulta, mas me refiro a sua idade. — Coça sua nuca. Não é só para ele que o assunto é desconfortável…

— Se isso te conforta, eu irei fazer dezessete mês que vem. — Dou de ombros e o clima tenso despenca quando sua risada preenche o banheiro.

— Ok, isso ajuda bastante. — Ele é irônico, mas não de uma maneira ofensiva. Eu acho seu humor único e isso é bom.

— Você não acha que estamos demorando demais no banheiro? — A questão apenas flui por minhas cordas vocais e em resposta seus olhos se abrem ao máximo.

— Tem razão. — E sem dizer mais nada ele me puxa para fora do ambiente que por alguns minutos me trouxe alívio. Não que essa mancha não me incomode mais.

— Por que trancou a porta?

— Porque sou um homem e estou no banheiro feminino. — Seu tom calmo de certo modo me traz conforto, mesmo que eu não saiba explicar o motivo.

Ao passo que saímos do banheiro, prestando bastante cuidado e atenção nos olhares alheios que poderiam cair sobre nós, Shawn solta minha mão, porém me guia pela cintura até uma mesa mais afastada.

— Olha quem eu encontrei. — Shawn cutuca Johnny e o mesmo vira seu rosto com rapidez, abrindo um sorriso fofo e radiante.

— HAIZ!


Point Of View - Shawn Mendes


Johnny abraça a cintura juvenil de Hailee e a mesma se abaixa um pouco, entrando em uma conversa animada com meu filho. É ótimo ver que ele gosta dela. Mas bem, quem não gostaria?

Volto meu olhar para Brian que reveza seu olhar entre mim e ela. Gostaria de saber o que se passa em sua mente nesse exato momento.

— Brian, essa é Hailee Steinfeld, a nova babá do Johnny. — Indico meu olhar do moreno até a jovem que agora se recompõe e estende a mão direita para meu melhor amigo. — Hailee, esse é Brian O’brien, meu sócio e melhor amigo quando quer. — Tento fazer graça, mas digamos que este não é o meu forte. Ambos se cumprimentam com sorrisos gentis.

— É, eu sei meu nome é ridículo. — Brian suspira divertido e bloqueia seu celular acima da mesa.

— Não diria ridículo, talvez peculiar. — Hailee parece pensar muito bem antes de falar e isso torna o clima tranquilo. — Ele rima.

— Gentil da sua parte. — Ele sorri e volta a dar atenção ao meu filho, agora sentado ao seu lado.

— Onde está a Nina? Pensei que tinha me dito que veio com ela. — Steinfeld olha para os lados, mas logo volta seu olhar questionador para mim.

— Ela estava aqui antes de eu sair. — Também procuro Dobrev pelo salão do restaurante, porém não a vejo.

— A sobrinha dela a viu e as duas estão conversando no estacionamento. — Brian ri e tento imaginar a provável discussão que acontece entre as duas no momento. As Dobrev’s costumam ser impossíveis quando querem.

Eu avisei que seria uma má ideia. — Dou de ombros.

— Então, Sr. Shawn, irá precisar dos meus serviços nesse final de semana novamente? — Hailee questiona, e eu diria que em seu tom calmo existem segundas intenções. Eu estou tão insano ultimamente, principalmente quando o assunto é a garota de dezesseis anos com um lindo corpo.

— Sim! — Johnny responde por mim e quando volto a observar o garoto percebo a atenção excessiva de O’brien em mim. Coisa boa não vem.

Hailee sorri para o garoto - mesmo ainda aparentando estar incomodada com a, quase imperceptível, mancha em seu vestido claro - e logo volta seu olhar para mim como se quisesse uma confirmação minha.

— Claro, eu te busco sábado às 15:00 horas, ok? — Hailee concorda e na curva que seus lábios fazem eu encontro vestígios de empolgação. Ela me parece um livro com a temática de um mistério previsível agora.

— Tudo bem, agora eu irei impedir a terceira guerra mundial no estacionamento. — Informa com traços de sarcasmo misturado com o seu bom humor e se despede de todos na mesa.

Me sento novamente na cadeira e suspiro pesadamente para o homem ao meu lado, esse que ainda me olha.

— Pai, posso ir na sala de jogos? — Johnny pede e com os seus olhos tão claros quanto os da sua mãe e eu não consigo ver uma maneira de negar algo a ele.  

— Claro. — Beijo o topo da sua cabeça e logo o pequeno sai do meu campo de visão. — Desembucha, Brian. — Bebo um pouco do meu vinho e volto meu olhar para o mesmo que aparenta ser um adolescente frente a frente com o maior jogo de charadas da sua época. Ele sempre amou um enigma ou mistério difícil.

— Desde quando você está transando com a babá do seu filho? — Questiona sério e eu quase me engasgo com o líquido doce.

O quê?

LEIA AS NOTAS FINAIS


Notas Finais


🚨🚨 IREI MUDAR O NOME DA FANFIC PARA FLAMES OF SIN (porém, ainda não sei quando)...
🚨🚨 Fiz um cronograma para as minhas fanfics! Assim vcs saberão quando eu estiver escrevendo, quando já estiver na betagem, quando eu estiver com algum bloqueio, etc... E ainda saberão sobre os meus novos projetos antes!
::Link::: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1IaCsd_1MhdCejR6bj_7S1dpP6LttbmwlGRhrbUUr4qY/edit?usp=drivesdk

Eai? Gostaram? Espero que sim, mas em minha opinião o capítulo está bem chato e eu sei que não sei fazer pov do Shawn, porém é algo necessário. O importante é vcs gostarem, não é?
🚨O Brian só acha, não tem certeza.
🚨 Se preparem...

AAAAAA +130 FAVS EM 9 CAPÍTULOS?!!!? Muuuito obg, amores, eu estou super feliz! É a minha primeira fic do Shawn (de muitas) e eu estou feliz pra porra!! CONTINUEM ASSIM! E OS COMENTÁRIOS ESTÃO DEMAIS!! MUITO OBRIGADA! (já estou escrevendo o próximo)...
Bjs!


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