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História The Nanny With Benefits - São muitos "talvez".


Escrita por: DAlighieri

Notas do Autor


Olá, raios de sol!

Capítulo 6 - São muitos "talvez".


Fanfic / Fanfiction The Nanny With Benefits - São muitos "talvez".

Point Of View - Shawn Mendes 

   Manhattan - 19:45

Confiro pela terceira vez, as horas no relógio dourado preso ao meu pulso e com a mão oposta fechada em punho bato na porta de tonalidade escura. Poderia optar pela campainha ou apenas abri-la por conta própria, mas a moda antiga me parece o mais rápido, de qualquer forma.

Mordo meus lábios e sem qualquer tipo de resposta ou barulho explícito do outro lado. Pego o cartão prateado e o passo no local indicado, assim fazendo com que a porta do amplo apartamento se abraforma.Dou cerca de três passos à frente, assim adentrando no ambiente em tons frios e com aparência solitária. Talvez eu devesse trocar esta mobília ou os papéis de parede, mas no momento isso não é algo que me incomoda em meu apartamento.

— Nina? — Chamo pela mulher que está ou deveria estar aqui, como o combinado. Odeio atrasos. 

Hipócrita. Você mesmo está atrasando...
   — Nina! — Chamo mais uma vez e o silêncio predomina o local. Ótimo!

Um tanto frustrado, caminho até o balcão com diversas bebidas e gelo em um balde; provavelmente colocado a pouco tempo por um dos funcionários do edifício de alto reconhecimento.

Trago um dos copos até a mim e com ajuda do pegador específico, coloco algumas pedras de gelo no recipiente de vidro.

Demoro cerca de sete segundos inutilmente contados para escolher a bebida que mais me agradaria no momento. Whisky. Derramo o líquido amarronzado no copo e logo o volto para sua posição inicial.

Pego o recipiente em mãos e me sento no sofá cinza e espaçoso, sem nenhum sinal de marca ou danificação. 

Onde está essa mulher? 

Bebo em dois goles seguidos o líquido gelado e amarronzado, que desce ironicamente quente em minha garganta. Ela nunca se atrasa, ainda mais em tal ocasião.

Pronto para tirar meu celular do bolso e ligar para a morena poucos meses mais velha, paraliso qualquer movimento meu, vendo seu corpo perigosamente pouco vestido descer as escadas.

— Boa noite, Sr. Mendes. — Sorri maliciosa e caminha até a mim em passos lentos e tortuosos. Ao parar no meio das minhas pernas em pé, Nina aproveita para passar as pontas de suas unhas em meu tronco. Droga de mulher sexy.

Desencosto do estofado e em apenas um movimento desfaço o laço do seu roupão de seda preta, que realça a tonalidade bronzeada de sua pele, me deixando visualizar o seu conjunto minúsculo de lingerie da mesma cor. 

Mordo meus lábios e puxo seu corpo para mim, a fazendo sentar em meu colo. 

— Ótima noite, senhorita Dobrev.

   [...]

   21:56

— Tenho que ir. — Aviso ao vestir minha blusa preta, antes jogada no chão do quarto. 

Nina levanta seu tronco nu e deposita um leve beijo em meus lábios provavelmente avermelhados, pela brutalidade dos atos anteriores. Estou exausto. 

— Dorme comigo? — Morde o lóbulo da minha orelha e mesmo tentado a aceitar, nego. — Por quê? — Bufa e com um puxão, cobre o resto do seu tronco com o lençol amarrotado sobre a cama.

— Porque eu tenho um filho de sete anos em casa. — Desvio meu olhar de si e calço meus sapatos, um tanto apressado.

— Ele pode ficar com a babá. — Sugere.

— Ela tem uma vida sabia? Acho que já abuso o suficiente por chegar tão tarde, ela provavelmente tem mais o que fazer. — E assim me levanto da cama exageradamente espaçosa. Com toda certeza, Nina me influenciou muito na hora de comprar um novo apartamento.

— Lógico, colar pôster de cantores alheios na parede é bem mais importante. — Ajeita seus cabelos negros e sem ao menos ter tempo de me segurar, rio. Essa foi horrível.

— Não seja uma chata incurável. — Deposito um delicado e respeitoso beijo em sua testa e pego meus pertences em cima do criado mudo. Será que esqueci algo?

— Tchau, Mendes. — Vira seu corpo para o lado em total birra, o que é ignorado por mim. Já estou atrasado o suficiente. 

— Quando sair entregue a chave reserva ao porteiro, por favor. — Peço educadamente e Nina parece nem ao menos me escutar. Ótimo... 
   

 [...]

 Condado de Kings, Brooklyn; Dumbo. - 22:39

Abro a porta de entrada e quase que de imediato ouço vozes vindas do andar superior. Johnny não deveria estar dormindo, como mandado?

Em passos calmos e até preguiçosos, caminho até seu quarto sem tanta personalidade explícita e entreabro lentamente a porta, o suficiente para que eu possa ouvir e ver o que de tão importante eles fazem, para que o mais novo ainda não esteja dormindo.

— E fim. — Hailee finaliza algo que não soube identificar e arruma carinhosamente a coberta grossa que cobre o corpo magro de Johnny. — Acho que agora você pode dormir ou seu pai ficará bravo comigo. — Sorri e alisa os curtos fios loiros do garoto. Não, eu não ficaria.

— Que história incrível, Haiz. — Comenta entusiasmado, mas ao mesmo tempo sonolento. — Sua avó é muito criativa. — Elogia e Hailee concorda ao se levantar. 

— De fato. Sinto por não ter adquirido essa qualidade dela. — Apaga o abajur ao lado da cama, deixando o quarto ser iluminado apenas pelos feixes luz da lua que o invadem pela janela. 

— Obrigado por hoje, me diverti muito. — Agradece e fico feliz por isso, ele sempre foi tão solitário. Não por falta de amor ou afeto, e sim por falta da atenção que merece. E a culpa é completamente minha.

— Eu que agradeço por tudo. Boa noite, Johnny. — O garoto boceja e retribui, logo se deitando de bruços. Ele sempre dorme assim, talvez por costume. 

Sorrio meio admirado e me afasto um pouco da porta quando a mesma se abre por completo, revelando o rosto bem desenhado da garota, agora assustada. 

— Meu Jesus, que susto. — Leva sua mão para o meio de seus seios e ali faz pressão, certamente pelos batimentos cardíacos acelerados. Não que eu esteja olhando...

— Desculpe-me. — Peço baixo o suficiente para que só ela me escutasse. — Não queria atrapalhar, então só fiquei aqui. —Hailee fecha a porta e junto a mim caminha até o andar inferior. 

— Tudo bem, eu que peço desculpas por não ter o colocado para dormir na hora dita, é que ele estava tão entretido que não quis atrapalhar. — Pega sua mochila e a posiciona em seu ombro direito. Ela está linda, de seu modo simples, mas mesmo assim linda. 

— Tudo bem. — Repito sua fala e ela sorri. Também possui um lindo sorriso.

Eu poderia listar tudo isso, suas quase angelicais qualidades. Começando com seus lábios... Cale-se, tarado.

Noto que estamos nos olhando por alguns segundos incontáveis e tento controlar meus pensamentos nada puros. Que diabos estou fazendo?

— Vamos? — Pergunto por fim e a morena levemente corada assente. 

Será que ela consegue ler mentes? — Meu subconsciente questiona e em milésimo tento esvaziar meus pensamentos sobre Hailee.

Desde quando me tornei um adolescente cheio de teorias fora da realidade?

— Você comeu? — Questiono. É algo com que eu me importo. Temos mantimentos para alimentar uma manada.

— Sim, dona Beth me encantou com os seus dons culinários. — Ela realmente é uma ótima cozinheira. 

— Ela só não é melhor que eu. — Isso nem de longe é verdade, posso saber cozinhar, mas não tanto quanto a senhora de 58 anos.

— Sério? Você cozinha? — Sua curiosidade me admira. Não tanto quanto os seus seios. — Penso.

Droga, Shawn!

— Han... Sim, sou bom com massas. — Minha fala ecoa com nervosismo, mas isso não parece afetá-la. 

— Isso é ótimo. Deixe-me adivinhar, herdou essa qualidade da sua mãe?

— Quase acertou. Na verdade, foi do meu pai. Ele possui um restaurante na minha cidade natal Peckering, no Canadá. — Hailee entreabre seus lábios surpresa e começamos a caminhar até a saída. Espero que ela não tenha problemas com os seus pais por causa do meu atraso. 

— Meu pai é contador, acho que sou boa em matemática por causa dele. — Comenta ao entrar sem cerimônias no carro escuro e logo faço o mesmo. Hailee posiciona sua mochila no solado do carro e ao se movimentar milímetros, a alça fina de sua blusa desliza por seu ombro esquerdo, me deixando perversamente admirar seu sutiã de coloração azul. Merda!

Aperto o volante com certa força e volto minha atenção para a rua, girando a chave na ignição e o acelerando. Qual é o meu problema? Ela é só uma criança.

Ligo o rádio em uma música desconhecida por mim, mas com a voz grave e melancólica de Lana Del Rey. Seria quase impossível não a reconhecer.

Hailee por sua vez cantarola a melodia lenta, bem baixinho. Talvez por vergonha, ou talvez nem tenha se dado conta que cantarolava a canção. 

Sua voz é doce, e em meio de tantos versos cantados com maestria, eu encontrei sensualidade. Talvez eu esteja sob efeito de algo. Na verdade, são muitos "Talvez". 
     

 Point Of View - Hailee Caribe Steinfeld.

Condado de Kings, Brooklyn - 23:18 

— Sua voz é linda. — Pronuncia Shawn pela primeira vez desde que entramos em seu carro. O que julgo ser um longo período, já que agora nos encontramos em frente à minha casa. 

— Obrigado. — Agradeço um tanto corada. Não deveria ter me empolgado ao acompanhar as vozes de timbres distintos.

O silêncio embala o ambiente pela segunda vez e com certo incômodo arrasto minhas mãos suadas pelo tecido da saia que bate em meus joelhos, mas devido ao ato sobe poucos centímetros. Nada preocupante.

Levo meu olhar para os olhos agora negros de Shawn, que se mantêm nos poucos centímetros descobertos de minha coxa. Será que o fato de eu usar saia no trabalho o incomoda? 

Shawn morde levemente seus lábios e fecha seus olhos. 

— Sr. Mendes? 

— Droga, não me chame assim. — Se exalta abrindo aquela imensidão que são seus olhos, me assustando. Céus! Eu o deixei nervoso por ser formal? 

— Me des... — Sou impedida de dar continuidade aos meus confusos, mas sinceros, pedidos de desculpas, por seus lábios quentes que pressionam os meus. Estou delirando?

Sem nenhum tipo de reação, mantenho meus olhos abertos e congelo qualquer movimento do meu corpo, que no momento borbulha milhões de sensações.

Shawn passa sua língua áspera no meio dos meus lábios, pedindo passagem, e voltando a órbita cedo.

Abro meus lábios, fecho meus olhos e em milésimos, sinto a deliciosa sensação de sua língua dominando minha boca por completo. Mal tinha o conhecimento de que estava sedenta por tal ato. 

Levo minhas mãos trêmulas para o seu pescoço, revezando entre mantê-la no local e adentrar os seus curtos fios de cabelo. Shawn por outro lado, leva uma de suas mãos para a parte descoberta de minha coxa e não espera muito para subir pelo local, deixando apertões estimulantes por sua extensão, que me rendem grunhidos fracos em seus lábios. 

O maldito ar se faz necessário e sem ao menos ter tempo de me afastar e admirar - ou temer - suas reações seguintes, Shawn me puxa para o seu colo. Logo após empurrar seu banco para trás. Sem hesitação posiciono cada uma de minhas pernas no pouco espaçamento vago ao lado das suas. Um pouco complicado, digamos.

Shawn me puxa novamente para seus hipnotizantes lábios macios e massageia minha cintura com suas mãos firmes e grandes, mas não se mantêm por muito tempo no local e sem receios se aventura por dentro do tecido claro de minha blusa, encontrando destino em meus seios, por debaixo do sutiã. Eu poderia o parar...

Mas como dizem: Querer não é poder.

Arfo em seus lábios e os mordo levemente em seguida, puxando a carne avermelhada entre os meus dentes.

Shawn desce seus beijos para o meu pescoço e no local, suga sem violência minha pele, variando entre beijos, lambidas e chupadas fracas.

Droga! Eu estou fervendo internamente. Algo que Logan, do clube de química, não conseguiu me proporcionar em três meses de contato corporal.

Shawn, após brincar de maneira fervorosa com os meus seios, desce suas mãos para o meu quadril, me puxando para si. 

Com os hormônios a mil e jogando para o espaço toda minha mínima sanidade, desço minha mão esquerda até a braguilha de sua calça, disposta a tudo que me for proposto. Mas antes que possa ter cometido qualquer ato, as mãos de Shawn me param, tirando as minhas de sua calça. 

— Estamos em frente à sua casa. — Afasta os seus lábios de mim e por diversos segundos mantenho meus olhos fechados, desejando que tudo isso não desapareça quando os abrir. E assim que o faço, de fato, nada sumiu.

— Medo? — Questiono, tentando de forma desastrosa controlar minha respiração desgastada.

— Respeito. Estou usando o pouco de sanidade que me resta. — Responde logo em seguida. Ele está certo. — Me desculpe por isso. — Pede encarando meus lábios, mas logo subindo para os meus olhos. 

— Sem mais pedidos de desculpas, ok? — Shawn sorri ao concordar. 

Sr. Mendes, com certeza, se tornou a partir de agora "O cara" da minha pequena lista de atrações. 


Notas Finais


Eai? Gostaram?
Quem vocês estão shippando? Estou curiosa para saber.
📌 Vocês provavelmente devem estar: "quem é esse logan que tanto frustrou a nossa Haiz e cadê ele?" E eu respondo: calma, pequeno gafanhoto, ele brota no próximo, mas de forma alguma irá atrapalhar a Hailee e o Shawn (eu acho)...


Por hoje é isso. Beijos e até o próximo.


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