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História The Nanny With Benefits - Você já se apaixonou por mim?


Escrita por: DAlighieri

Notas do Autor


Olá, raios de sol! Olha só quem voltou meio desanimada, porém aqui estou.
📌Leiam as notas finais, pfv📌

Boa leitura...

Capítulo 7 - Você já se apaixonou por mim?


Fanfic / Fanfiction The Nanny With Benefits - Você já se apaixonou por mim?

Saio do carro, posicionando minha mochila em meus ombros e um tanto envergonhada ando pelo meu jardim de forma rápida. Ainda tenho vestígios do calor de Shawn em meu corpo.

Olho para trás ao alcançar a maçaneta e vejo o carro silencioso ser ligado, acendendo seus faróis auxiliares. 

Destranco a porta e assim que a abro dou de cara com mamãe, com seu semblante preocupado. 

— Boa noite. — Desejo aos meus familiares que agora se concentram na sala.

— Boa noite, querida. Por que demorou tanto? Algum problema? — Questiona assim que Aaron e papai me respondem no mesmo tom monótono de todas as noites.

— Não, o Sr. Mendes se atrasou um pouco. Não foi por querer. — Defendo, e mais calma a mesma assente. Nunca a dei motivos para desconfiança. 

Mas com certeza se soubesse do que aconteceu à minutos atrás ela teria, e muitos. — Meu subconsciente ataca novamente.

— Tudo bem. Está com fome? — Sorri amorosa e nego. 

— Dona Beth, cozinheira da casa, me fez comer até não aguentar mais. — Comento, piscando de forma lenta e a cada vez que minhas pálpebras se fecham, me lembro dos toques anteriores. Isso impregnou minha mente.

— Ah sim, então suba e tome um banho. Está tarde. — E de fato está. Normalmente todos estariam em suas respectivas camas, mas provavelmente devido à preocupação, isso não aconteceu. — Sonhe com os anjos, querida. — Beija minha testa e se afasta.

— Com toda certeza. — Se os anjos se chamarem Shawn Mendes.

   [...]

      Uma semana depois

Ao adentrar no corredor extenso do colégio, vejo ao lado do meu armário Chlöe e Aaron conversarem sobre algo que não sei distinguir pela distância. Ambos sorrindo, mas com sorrisos diferente: Aaron galanteador e Chlöe admirada, como sempre. 

Após dar 17 passos contados diariamente na direção do meu armário, o abro, sem fazer com que os dois percam o contato visual que me parece tão precioso para ambos no memento. Com toda certeza nem ao menos me notaram. 

— Então, eu te busco às cinco. Boa aula. — Deseja ao depositar um beijo casto na bochecha corada da loira. É isso mesmo? Eles irão sair juntos?

Poderia dançar sapateado com a inspetora Carmem, que como todos os dias passa pelos corredores com sua carranca de puro mal humor. O que sempre causa fortes risadas nos muitos alunos, que julgam isso como uma grande falta de sexo. Tenho que concordar...

Aaron saiu andando pelos corredores após bagunçar meus cabelos e Chlöe dá pulinhos de alegria. Seria cômico, se não fosse adorável.

— Já devo lhe chamar de cunhada? — Questiono com certa dose de humor e fecho o armário ao pegar os livros com conteúdo de sociologia.

— Eu acho que posso enfartar a qualquer momento, meu coração está a mil! — Rodopia e sorrio contente. A alegria dela é de certo modo a minha também.

— Quase posso o escutar daqui. — Exagero em grande escala e lado a lado começamos a caminhar até a primeira aula do dia que teríamos juntas.

Ao chegarmos em nossos lugares - como sempre com Chlöe a minha frente - me encosto na cadeira, logo sentindo cutucões em meu braço direito e uma voz fina chamar por meu nome. Samantha.

— Oi? — Pronuncio ao virar minha cabeça alguns centímetros e encarar a ruiva sorridente. Nunca tive problemas com a "alta sociedade" da escola. 

— Você e a Chlöe estão convidadas para a festa do Luke nesse sábado, os pais dele viajaram. — Típico. É o que penso. — Levem seus biquínis. — Não consigo calcular as inúmeras virgindades que serão deixadas nesta festa. 

— Ok. — Assinto, mesmo sem a intenção de ir a tal festa. Me ajeito na cadeira ao notar a presença do professor e volto minha concentração para a aula, que prossegue chata e tediosa.

   [...]

 — Você irá a festa do Luke? — Pergunta Chlöe assim que nos sentamos na mesma mesa de sempre. Mas dessa vez, sem o risco de morrermos intoxicada por uma refeição.

— Não. — Respondo simples e sincera e a loira assente. 

— Eu também não, sabe, gosto de manter a minha virgindade. — Caçoa e abre a embalagem de seu lanche. 

— Por pouco tempo, garota do Steinfeld. — A chamo do apelido dado a mesma mais cedo por Eliot, o goleiro do time da escola. 

— Vamos com calma, ok? Mesmo que eu esteja surtando internamente. 

— Você não está se guardando especialmente para o meu irmão? — Questiono baixo. Ninguém mais precisa saber. 

— Sim. — Me olha humorada e ergue uma de suas sobrancelhas. — Já você, Steinfeld, não pensou duas vezes em abrir as pernas para o bonitinho do Logan. — Joga uma de suas batatas em mim e a olho envergonhada. 

— Céus, poderíamos esquecer isso? Você mais que todos, sabe que não me importo e nunca me importei com uma merda de hímen. — Reviro meus olhos e Chlöe dá de ombros. 

— Eu me importo. É um grande passo para uma garota.

— Para mim, foi um grande desastre e não mudou exatamente nada na minha vida. — Tomo o meu suco de pêssego e Chlöe me encara ainda com traços de humor.

— Insensível.

   [...]

— Não sei se devo usar, me ajude, o azul ou o preto? — Lisa, uma das várias amigas de Samantha, bufa em confusão. Com certeza essa será uma das mais importantes decisões que ela já fez até agora. A cor de um maldito biquíni.

— Use o azul. — Tento ajuda-la, mesmo que a minha vontade seja de malignamente enfiar todos aqueles tecidos em sua boca tagarela. 

— Não, o da Sam é azul. — Franzo meu cenho e a mesma joga a peça minúscula em uma das funcionárias da loja, voltando ao provador. Por qual razão ela me perguntou, afinal?

— Desculpe-a, ela está meio eufórica. — Dou um meio sorriso a morena assustada, que murmura um "isso sempre acontece". 

Que péssimo lugar para se trabalhar aqui se torna, quando este tipo de cliente aparece. — Penso.

Depois de centenas de biquínis provados, Elisabeth se atraca ao segundo provado. Céus! Por que eu resolvi aceitar vir "as compras" com ela?

Cobrarei Chlöe pelo abandono mais tarde.

— E você flor, não vai experimentar nada? — Com uma intimidade que não sei quando a concedi, a atendente me pergunta. 

— Não preciso de um biquíni e muito menos de uma lingerie. — Não sou rude, até mesmo sorrio. 

— Aí que você se engana, querida. Uma mulher sempre precisa de uma lingerie. — Me puxa dentre as Milhares de peças, jogando muitas delas em uma cesta. Droga, mais horas perdidas...

Depois de praticamente ser forçada a comprar peças que certamente nunca terei a ousadia de usar, saio da loja juntamente com Lisa, que carrega três vezes mais números de sacolas que eu. 

— Ok, estou com fome. — Ela sorri ao dizer. — Mrs Burger's? — Sugere. Finalmente algo que concordo com ela.

— Com certeza. 

Após alguns poucos minutos prosseguimos a minha idealização de caminho da felicidade. 

Ao entrarmos no estabelecimento quase vazio, nos direciono para uma das mesas afastadas, que é selada na parede listrada, com bancos altos que mais pareciam sofás de couro. O tradicional restaurante americano.

— Eu poderia comer um boi. — Comento e Lisa quase que perplexa entreabre seus lábios largos. 

— Sua assassina de animais. Eu sou vegetariana! — Ergo minhas sobrancelhas e deixo as sacolas no chão. Serei apedrejada agora.

Mas afinal, quem chamaria alguém para o Mrs. Burger's sendo vegetariana?!

— Estou brincando, boba. — Sorri, e antes que eu possa contra-atacar com algo totalmente grosseiro a garota se levanta. — Droga! Eu marquei de almoçar com a Sam no Ciganas. — Recolhe todas as suas compras e antes de sair com toda sua pressa, Lisa me encara como se assim pedisse minha permissão para o ato. 

— Tudo bem. — Realmente estava, não me importo de comer sozinha. — Até logo. — Elisabeth deposita um beijo rápido em minha bochecha e saí às pressas do local. 

Após quinze minutos esperando o meu pedido o mesmo é posto em cima da mesa na qual me localizo. A rapidez é uma das milhões de qualidades que aqui encontro.

Agradeço a única garçonete do local e sem delongas a mesma se afasta, voltando a limpar algumas mesas do outro lado. 

Antes que eu possa figurativamente me acabar naquele amontoado de gordura, um corpo se senta ao meu lado, o qual nem havia percebido estar tão próximo. 

— Olá, Hailee. — Viro meu rosto de imediato após reconhecer o seu timbre levemente grave.

— Oi, Logan. — O moreno bebe o líquido escuro e visivelmente gaseificado, enquanto me observa meticulosamente.

— Você já se apaixonou por mim? — Pergunta tranquilo, me fazendo engasgar com a minha própria saliva que por minha garganta desce rasgando. 

— O quê? — Mesmo tendo total consciência do dito, questiono. 

— Quando eu disse que não queria uma garota apaixonada por mim, e que te daria no máximo três dias até seu coração ser meu, você me disse que ligaria se caso um dia acontecesse. — Dá de ombros em sua posição descontraída. 

— Por esse exato motivo não liguei. — Como uma das minhas batatas. Ele pode esperar deitado por esse telefonema.

— Doeu. — Faz uma careta que só me causa risos que são interrompidos pela vibração ritmada do meu celular no bolso de trás do meu jeans, denunciando a mensagem recebida.

Recolho o objeto em mãos e me surpreendo ao ver que o autor era Sr. Mendes.

 "– Estará ocupada sábado? –" 

Trato logo de responder, o que de certo é mais um dia de serviço de babá. 

 "– Não, precisa dos meus serviços? –"

E segundos depois o SMS é respondido. 

 "– Sim, te pego as oito. –"

Sr. Shawn é de fato bem direto em seus assuntos.

Respondo sua mensagem com um "ok" e não obtenho nenhuma resposta vinda do outro lado. 

— Você não acha que isso é muito pequeno? — Tiro meu foco do aparelho agora em cima da mesa e a volto para Logan, logo abrindo meus olhos ao máximo. 

— Droga. — Pego a peça de baixo da lingerie e a jogo em máxima velocidade de volta ao lugar de onde não deveria ter saído. Me sinto tão envergonhada agora. — Deixe de ser enxerido!

— Não sabia que você se tornou alguém tão ousada assim. — Ergue suas sobrancelhas e, mesmo que poucos centímetros, ele se aproxima. — Poderia usa-la para mim, não é mesmo? — Morde seus lábios, agora avermelhados. Quando lhe dei tanta liberdade?

No mesmo dia que o cedeu sua virgindade, Hailee... 

— Não, não poderia. — Pego outra das diversas batatas no intocado prato e tento deslocar toda a minha atenção para os movimentos que minha boca fechada faz ao mastiga-la. — Você poderia me deixar comer em paz?

— Estou te impedindo? — Não foi algo rude e sim humorado. Ele sempre levou tudo na esportiva. — Qual é, Hailee! A gente se divertia. 

— É, mas não é como se eu...

— Não estou pedindo para voltarmos com sei lá o que tínhamos. — Me impedi de dar continuidade e por fim sinto meu corpo relaxar. Seria um grande desastre voltar com aquele amontoado de descobertas corporais e aprendizados sexuais. — Mas sinto saudades do seu corpo. — Beija meu ombro desnudo. Céus, acabei de me rebaixar para brinquedo sexual?

— Você pode se retirar? — Peço com o pingo de educação que me resta.

— Ok. — Dá de ombros, e antes de se levantar e prosseguir para algum lugar que não me interessa, Logan parece ter se lembrado de algo. — Você irá a festa no sábado? — Questiona radiando curiosidade através dos seus olhos verdes. 

— Não, não a nada que me interesse lá. E também tenho que trabalhar. — Recolho o lanche em mãos e finalmente o provo, como estava ansiando a horas. Nada se compara ao prazer que sinto agora. Bom, talvez exista algo... 

— Que sorte te ter como babá, Haiz. — Sorri malicioso ao mesmo tempo que engulo o alimento. 

Logan se aproxima e sem que antes eu possa o impedir o mesmo me rouba um selinho rápido. 

— Ainda estou esperando sua ligação, bae. — Se levanta e ignorando por completo meus praguejos injuriados. 

Esse garoto é um grande problema ambulante.

   [...]

— Foi incrível. — Comemora Chlöe no instante em que me sento na cama organizada, após um relaxante e extremamente necessário banho. Dias quentes me incomodam.

— Seu sorriso enorme, não me deixa dúvidas. — Penteio os longos fios escuros e molhados dos meus cabelos, enquanto vago meus pensamentos até o dia em que por pura luxúria me deixei levar pelos toques de Shawn em minha pele. É impossível não me lembrar disso a cada vez que minhas pálpebras se juntam. 

— Ele disse que existem galáxias nos meus olhos, e que isso o encanta. — Suspira abobalhada e sinto uma grande vontade de bater palmas para esse lado romântico de Aaron. É surpreendente. — Eu poderia morrer agora mesmo. — Repouso a escova ao meu lado e de forma brincalhona a repreendo. — Por causas naturais; o amor. 

— Uou, e eu poderia morrer de diabetes agora. — Ironizo. — Estou muito feliz por vocês. — A loira me abraça e em total conforto retribuo. E fascinante presenciar na terceira pessoa o primeiro amor.

— Finalmente está tudo dando certo, me parece um sonho Hollywoodiano que eu nunca mais quero acordar.

— E não precisa, apenas aproveite


Notas Finais


Não tenho muito a dizer hoje, só peço desculpas pela minha demora absurda. Espero vocês nos comentários!

📌Postei uma nova fanfic chamada A Day After The End (Jelena, não me julguem) e eu irei amar se vocês fossem dar uma olhada nela, quem sabe até rola um fav ou um comentário... Bom, ela se passa no universo de TWD (The Walking Dead), espero que gostem e me tirem essa dúvida enorme sobre continuar ou não com ela...

>> Link:: https://spiritfanfics.com/historia/a-day-after-the-end-8497041

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