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História The Nanny With Benefits - Me sinto nua sob seus olhos.


Escrita por: DAlighieri

Notas do Autor


Olá, raios de sol!
Me perdoem pela demora eu tive uma série de coisas me impedindo de postar o capítulo, mas aqui estou!

Boa leitura!

🚨LEIAM AS NOTAS FINAIS!🚨

Capítulo 8 - Me sinto nua sob seus olhos.


Fanfic / Fanfiction The Nanny With Benefits - Me sinto nua sob seus olhos.

Point Of View - Hailee Caribe Steinfeld. 

  Condado de Kings, Brooklyn - Bishop Kearney High School; 9:40 - Sexta.

Corro meus olhos agora totalmente impacientes, como todo o resto da minha anatomia, pelo corredor vazio a nossa volta e mentalmente conto até dez. 

— Aaron, eu não posso simplesmente impedir que Chlöe vá a festa, ela já está decidida. — Repito pela milesima vez e volto a encarar a feição pidona do mais velho. Chega a ser divertida, mas não tanto quanto irritante.

— Eu quero sufocar aquela vadia ruiva, por fazer a cabeça da Chlöe. — Tenho total certeza de que ele se refere a Samantha, mas não o repreendo pelo xingamento. Talvez esteja até certo. 

— Por que não quer deixá-la ir? — Franzo meu cenho pela repentina e sem nexo implicação de Aaron. Sei que coisas boas não acontecem durante essas horas de folia, mas a loira sabe se cuidar e muito bem.

— Há muitos garotos com más intenções por lá. — Dá de ombros visivelmente desconfortável e um sorriso se molda em meu rosto quente.

— Ciúmes? — Questiono em tom sapeca, o fazendo se engasgar com a goma de mascar presa em sua boca. 

Arregalo meus olhos e dou alguns fracos tapas em suas costas, até que o mesmo pare de tossir. 

— Você está bem? — Toco em seu ombro, enquanto, Aaron tenta domar sua respiração desgastada. 

— Só faça o que eu te pedi, Hailee. — Se vira e sem ao menos responder minha pergunta anda até a porta que dá acesso ao refeitório, onde todos agora estão reunidos. Conheço Chlöe e sei que mesmo implorando diante aos seus pés, ela manteria sua promessa de ir à festa com Samantha amanhã. Talvez se o meu irmão fosse quem pedisse, ela cederia, mas ele não tem coragem e nem título o suficiente para esse tipo de apelação.

   [...]

Sábado

Observo atentamente a paisagem que passa com pressa pela janela do carro em movimento e estranho o caminho incomum que Shawn nos direciona ao pegar a rodovia principal, saindo do Brooklyn. Para onde estamos indo?

— Sr. Shawn, acho que você pegou a estrada errada. — Aviso, movendo meus olhos confusos até o moreno que mesmo atento a estrada, deixa um sorriso descomunal se sobressair em sua feição tranquila, que se expande pelo espaço consideravelmente "pequeno" se compararmos com o que há lá fora.

Shawn não me responde, e isso internamente começa a me intrigar. Não tenho medo, mesmo sendo uma emoção plausível por hora.

Me mantenho calada pelo restante do percurso, prestando toda a minha atenção nas placas por onde passamos. Estamos em Manhattan.

Por quê?

Minha língua formiga em curiosidade e pela importuna vontade de o questionar mais vezes, o que não concedo a mim mesma.

— Chegamos. — Informa ao parar seu carro à frente de um edifício enorme e exuberante no centro da cidade, pelo menos foi isso que as placas me informaram. 

É lógico, ele tem uma vida bem-sucedida, o que o dá liberdade para comprar mais casas do que o necessário. 

Johnny provavelmente está a nossa espera. 

Pego minha mochila, a posicionando em meus ombros e sigo o homem formalmente vestido. Como sempre.

Shawn entrega as chaves do carro ao manobrista, depois de o cumprimentar gentilmente. Humildade é um dos seus milhões de adjetivos.

Passamos pela recepção sem parar e adentramos o elevador vazio, ainda em silêncio. 

Me encosto na parede espelhada da caixa de aço observando Shawn apertar o último botão, indicando a cobertura. Uou, quero ser como ele um dia.

Seu olhar volta para mim da mesma forma que da última vez em seu carro; Mais escuro que o normal e quente, muito quente. Me sinto nua sob seus olhos.

Shawn relaxa seu corpo na parede oposta à que estou e em momento algum deixa de encarar meu corpo meticulosamente. 

Engulo seco, sentindo as palmas de ambas as minhas mãos suarem em nervosismo e mordo meus lábios pela insana mania de cometer o ato ao me sentir dessa forma. 

Decido que deixar de olha-lo é a melhor opção no momento, levando meus olhos para o número dos andares em que passamos, esperando ansiosamente pela chegada do 35, a cobertura. 

Um minuto e quatro segundos. Esse é o tempo exato que ficamos presos entre essas quatro paredes apertadas. Contar me acalma de maneira quase surreal.

Ao sairmos do elevador, Shawn nos direciona a segunda e última porta do andar, e sem delongas passando o cartão de acesso no local indicado, abrindo a porta em seguida, após passar mais uma vez seus olhos por mim. 

Me sinto fora de órbita por alguns segundos, após observar curiosamente tudo em minha volta. 

Solitário. Essa palavra define o lugar de tons escuros e acinzentados. Mas mesmo assim em nenhum aspecto deixa de ser gracioso.

Shawn caminha até um balcão com diversas bebidas alcoólicas e se serve com o que identifico ser whisky. 

O silêncio predomina o lugar e isso como em todas as outras ocasiões me deixa em um nervosismo sufocante.

Pigarreio, chamando a atenção do homem para o mim e hesitante tiro minha mochila dos ombros, a posicionando ao lado do amplo sofá. 

— Onde o Johnny está? Lá em cima? — Questiono, mesmo não botando muito fé nesta teoria. Está tudo muito calmo e quieto.

— Não. — Engulo seco, enquanto vejo Shawn retirar seu blazer. Teoria comprovada. — Ele está na casa de um colega, passará a noite lá. — Meus olhos se abrem o bastante para que a provável feição agoniada e confusa se aposse do meu rosto.

— Po-Por que estamos aqui? — Gaguejo quando Shawn se aproxima de mim com uma calma fora do comum. Não recuo, o que ele quiser por agora, eu quero também. 

— Por que não consigo parar de pensar no corpo de uma adolescente. — Sussurra assim que o limite entre ambos os corpos é mínimo, o deixando ter livre acesso para adentrar com sua mão em meus cabelos soltos, a fechando na raiz em seguida. Droga, onde está a sanidade da única pessoa que a tem aqui? 

Fecho meus olhos quando sinto seus lábios em meu pescoço, que agora é a fonte dos fortes arrepios que se expandem pelo meu corpo com rapidez e em grande magnitude. 

Shawn chupa com leveza a pele quente do local, me arrancando um arfar baixo e sofrido. Me sinto em meio a uma erupção vulcânica imperceptível a olho nu no momento.

Sua mão vaga puxa minha cintura para si, me deixando em êxtase ao me ver tão próxima de seu corpo e de seu cheiro másculo. Sinto que poderia me derreter em seus braços a qualquer instante.

Decido tomar uma atitude ao instintivamente apertar o tecido da sua blusa social, tentando o trazer cada vez mais para mim. Se possível.

Meus lábios clamam por atenção dos seus tão focados em apenas uma região, e sem que eu permita minha mão vaga vai para o seu maxilar; puxando seu rosto para cima, na direção dos meus lábios entreabertos, sedentos para serem dominados de modo tão carnal quanto os toques de seus dedos em minha pele. E é isso que acontece.

Sem desconectar o contato tão gostoso das nossas línguas, Shawn empurra minha cintura nos guiando para trás, até que as minhas costas se acomodem na parede fria, causando um grande choque térmico em meu corpo. 

O beijo é lento, quase tortuoso, mas forte o suficiente para causar diversas "explosões" internas no seu decorrer.

Os dedos de Shawn descem queimando do meu cabelo até minha coxa a subindo o suficiente para que eu possa sentir sua, já perceptível, ereção coberta em minha intimidade. Céus, isso é tão errado, mas o errado é tão bom!

Um grunhido baixo escapa dos meus lábios presos aos seus e desabotoo sua camisa de forma rápida quase cometendo o desastre que seria a rasgar. 

Nossos lábios são desconectados pela grande falta de ar em meus pulmões, e assim que abro meus olhos mordo meus lábios com uma força abrupta, contendo o possível suspiro que escaparia dos mesmos. Eu não sabia que ele possuía um físico tão... forte. 

Conte até dez, Steinfeld. — É o que minha subconsciência pede. E assim faço, enquanto sinto meu vestido ser arrancado do meu corpo, agora coberto com apenas minhas peças íntimas, que nem chegam perto de serem excitante como as que eu comprei dias atrás. A atendente estava certa, em partes. 

Shawn encara meu corpo quase nu e arfa com seus olhos mais escuros que o normal. Ele me deseja e isso é incrível.

— Venha. — Sussurra pegando propositalmente em minha bunda, me dando impulso para cima e por vez, eu enlaço minhas pernas em sua cintura, assim ficando um tanto maior que ele, com os meus seios ainda cobertos na direção do seu rosto, o que parece o agradar, pois Shawn abaixa o tecido claro do meu sutiã e sem delongas suga o direito, me deixando a mercê dos seus toques tão experimentes. 

Uma comparação entre os dois únicos homens que já estiveram desse modo comigo é quase que impossível de não ser feita, dando vitória absoluta ao que agora nos direciona a algum lugar que eu não me importo, por estar ocupada o suficiente puxando seus cabelos e controlando inutilmente os meus sussurros. Estou indo para "os finalmentes" com um homem de vinte e sete anos. 

Para onde foram as minhas morais tão "consolidadas"?

Shawn me deita em uma cama e só então percebo que nos encontramos em um quarto que com certeza caberia três ou mais do meu. 

Deslizo minha mão inquieta por seu abdômen assim que tenho seu corpo ajoelhado no meio das minhas pernas, e ao alcançar sua calça social a primeira coisa que me empenho em arrancar é o seu cinto e infelizmente é a única peça que consigo retirar. Mal parece real. 

Sr. Mendes morde os seus lábios vermelhos e retira minhas mãos de si, as posicionando em cima da minha cabeça, presas pelas suas. 

Sua boca volta a vagar pelo meu pescoço, mas não permanecem por muito tempo, descendo quente por meu tronco após beijar ambos os meus seios em desenvolvimento. Shawn ergue seu corpo e retira sua blusa já aberta, a jogando no chão e esse é o mesmo destino que dou ao meu sutiã inútil no momento.

Suas mãos estão prontas para dar um fim na última peça que me cobre, quando seus olhos de repente se arregalam e logo ele as afasta de mim. Engulo seco e o encaro desentendida, ainda com todo seu calor corporal me queimando. Será que ele está arrependido? Logo agora?

— Você é virgem? — Ainda consigo enxergar aquela chama de desejo acesa em seus olhos. Agora sua feição me parece cômica. 

Nego com um sorriso debochado em meu rosto e as sobrancelhas de Shawn se erguem. Surpresa?

— Decepcionado? — Questiono, passando as madeixas escuras dos meus cabelos para cima, as deixando espalhadas pela cama. 

— Aliviado. — Suspira mordendo seus lábios carnudos. Tão atrativos.

— Isso é bom. — Carrego total malícia em meu timbre e isso parece o surpreender.

— Garota, você está me soando totalmente provocativa. — E sem dizer mais nada, Shawn arranca a última peça do meu corpo a jogando em um canto qualquer.

Sorrio e o puxo para um beijo quente e repleto de toques íntimos, com nossas línguas duelando em um único ritmo e que no final ambos os lados sairiam vencedores. 

Eu não consigo me imaginar em um lugar melhor ou em alguma atividade mais atrativa e prazerosa. É como se tudo fosse meticulosamente calculado para que isso acontecesse de qualquer forma, ou como se este momento fosse o ápice de algo. E talvez seja.

— Eu pensei tanto nisso nos últimos dias. — Quando nossos lábios se separam é o que se sobressai dos seus. — Aquele beijo só serviu para acender qualquer tipo de desejo primitivo em mim. — Morde meu queixo e levo minhas mãos para a sua calça, tentando abaixar a mesma até onde o momento permite. — Tão errado e é quase que hipócrita da minha parte cometer esse delito. Na verdade, para o advogado Shawn.

— Eu não ligo. — Nego e fecho meus olhos, sentindo a saliva descer rasgando por minha garganta, quando por ousadia fricciono nossas intimidades, sendo elas separadas apenas pelo tecido de sua cueca preta. — Só faça isso. — Peço a ponto de apelar por qualquer esquema baixo. 

Beijo seu pescoço e movo minhas mãos para destinos incomuns; uma a sua nuca, o trazendo mais para mim e a vaga desço sorrateiramente para debaixo de sua cueca, apertando o seu membro e resultando em reações em ambos os corpos. Céus!

Abro meus olhos trêmulos e os fixo nos seus, movimentando a ponta dos meus dedos por sua extensão, o sentindo estremecer diante do toque tão íntimo e lento. 

Sr. Mendes tira minhas mãos de si e respira fundo. Seu corpo se ergue e Shawn volta a se ajoelhar na cama, me olhando por completo de cima. 

— Droga. — Murmura ao pincelar seus dedos em meus contornos e ao chegar em minha intimidade totalmente "preparada", estimula o meu clitóris latejante, me fazendo morder os lábios com força a fim de conter o gemido que com reluta tenta saltar das minhas cordas vocais. 

Com a mão vaga, Shawn, massageia o meu mamilo direito com a mesma lentidão maldosa. 

— Por favor. — Movo meus quadris em seus dedos e sinto dois dos mesmos me penetrarem. — Isso é maldade. — Choramingo, observando toda a perversidade contida no mínimo sorriso em seu rosto. 

— Tenha calma, Steinfeld. — Reproduz os movimentos de uma penetração lenta e entreabro meus lábios, encantada com a sensação que seus toques são capazes de causar em meu corpo. Principalmente na parte de baixo... — Você está tão gulosa. — Ele pinga malícia em todos os pontos da frase, acabando com o meu psicológico já afetado. — Me faz perder o controle em partes.

— Não precisamos dele por agora. — Arranho seu abdômen sem força, evitando marcas desagradáveis futuramente. Empurro meu quadril na direção dos seus dedos, o obrigando a continuar a movimentação lenta, mas muito bem recebida. 

— Você bem pronta para mim, não é mesmo? — Retira seus dedos de mim e os esfrega em minha extensão. Molhada: essa é a definição do estado em que a minha vagina se encontra. 

Puxo seus braços, o fazendo cair por cima de mim e o beijo, na tentativa de o calar e agilizar qualquer ato futuro. Eu quase clamo por qualquer toque mais afundo, como se o meu corpo estivesse esgotado e o seu fosse a energia proporcional. Incrível, prazeroso e na medida.

Shawn separa os nossos lábios e se estica até o criado mudo, abrindo a primeira gaveta e de lá tirando uma camisinha. Na verdade, eu não tenho o mínimo interesse pelo seu sabor ou cor, isso não mudaria nada de qualquer maneira.

Sinto, segundos depois, uma ótima sensação em ter seu membro deslizando em minha entrada. Nem percebi que ele havia retirado sua cueca.

Com perversidade levo minhas mãos febris para as suas costas, deslizando até sua bunda durinha, puxando seu quadril com certa força, o fazendo me penetrar, finalmente. A sensação é boa, mesmo que uma ardência pouco incômoda se faça presente em minha vagina. 

Arfo em seu ouvido ao sentir Shawn se mover com lentidão, mas ainda assim fundo. 

— Isso. — Gemo quando ele entra fundo e sai devagar. Ironicamente, até na sua brutalidade ele consegue transparecer delicadeza. 

— Você é apertada. Tão deliciosa. — Me arrepio quando Shawn murmura, distribuindo beijos e chupões fracos pela extensão do meu pescoço e aumentando a velocidade de suas penetrações que me causam tremores internos e externos.

Camuflar os gemidos é algo quase impossível quando o tenho acertando em todas tentativas o meu ponto G e circulando seu polegar em meu clitóris. 

Com a mão vaga, Shawn separa mais minhas pernas, creio eu que no intuito de chegar mais fundo e de fato dá certo.

Grunhidos se sobressaem dos seus lábios ocupados com o meu pescoço e palavras sem sentido saem sem permissão das minhas cordas vocais. 

— Shawn. — Murmuro seu nome e entrelaço minhas pernas em sua cintura, tentando acompanhar seus movimentos com o meu quadril, rebolando. 

— Isso, faça de novo. — Pede em tom baixo e rouco. — Chame o meu nome, chame por mim e por mais. — Uma onda de arrepios invadem meu corpo e o sinto começar a tencionar, me dando um aviso prévio de que meu corpo já está pronto para se desmanchar em um orgasmo. O primeiro. 

— Shawn! — Chamo por ele mais uma vez e entre mínimos segundos peço, quase clamo por mais, disposta a me deleitar mais profundamente do meu orgasmo que chega forte e junto a um gemido alto. 

Shawn aperta minha bunda e aumenta sua velocidade, mas não reclamo de qualquer forma, de certo ele está atrás do seu ápice. 

Sr. Mendes afunda sua cabeça em meu pescoço e no momento em que me contraio um gemido contido escapa dos seus lábios, revelando a sua chegada. 

Meu peito sobe e desce freneticamente, na tentativa de regular minha respiração e sinto somente agora o quanto estamos suados e nem mesmo o ar condicionado ligado muda isso. 

O silêncio novamente se amplia e desta vez não me incômoda, apenas me acalma. 

Shawn sai de dentro de mim e retira a camisinha, esboçando uma feição aliviada e cansada ao se deitar ao meu lado. Enquanto eu tenho certeza que transpiro satisfação. 

Agora tenho a prova de que nem todo sexo vem com um grande arrependimento em seguida. 

— Durma comigo? — Pergunta com seus olhos em mim e não vejo alguma forma de negar isso a ele, ou qualquer outra coisa. Isso pode ser um perigo em mãos erradas. 

— Sim, eu durmo. — Shawn sorri leve e é retribuído da mesma maneira. — Eu só preciso fazer uma ligação, se me der licença. 

— É claro. — Beija meus lábios e gosto de tê-lo agindo desta forma comigo. Logan sempre foi um desastre no "pós-sexo". 

Puxo o lençol e me cubro com ele, ouvindo risada nasal de Shawn provavelmente zombando de mim. 

Saio do quarto e mesmo meio perdida, acho o caminho até a sala e logo retiro meu celular da mochila, discando o número guardado na minha memória e da qual recorro no momento. Chlöe.

Na segunda chamada a loira atende e noto o som alto do outro lado da linha. Ela está na festa como pensei. 

— Hailee? Aconteceu alguma coisa? — Não costumo fazer ligações ou simplesmente utilizar meu celular durante as minhas horas de trabalho. Não estou trabalhando de qualquer forma. 

— Não, nada demais... — Coço minha nuca não sabendo como chegar ao ponto com a garota. Dizer a verdade por agora está fora de cogitação. — Eu só... Preciso que ligue para os meus pais ou para o meu irmão e diga que eu estou na festa com você, que o Sr. Mendes me dispensou mais cedo e principalmente que dormirei na sua casa. — Digo tudo depressa e por alguns instantes a linha fica muda, só me deixando escutar a música de fundo ficando cada vez mais abafada. 

— Onde está? Ou melhor, com quem está, Steinfeld? — sabia que uma pergunta como esta viria a tona, mas não tão depressa. 

Vasculho todos os pontos da minha memória atrás de um único nome satisfatório para ambos os lados, mas acabo falhando. Sei que posso confiar nela, mas não aqui, não agora.

— Hailee?

— Com o Logan. — Devido a pressão este é o nome que brilha em minha mente. Péssima, Hailee, péssima. 

— Ah, sério? Onde estão? 

Não consigo decifrar se ela acreditou ou não, mas por via das dúvidas eu continuo:

— Na casa dos tios dele, sabe, eles viajaram. — Mordo meus lábios em nervosismo e o silêncio predomina novamente a linha, na verdade somente sua voz. 

— Hum... — Seu tom é totalmente irônico e sinto uma enorme vontade de me jogar desta cobertura de encontro com o abismo que separa a sacada do chão. — Hailee, quando você pensar em mentir para alguém, tenha certeza de que o dito se encaixa a realidade. O Logan está na minha frente fazendo um body shot em uma líder de torcida. — Bato na minha testa e mormuro um "Droga" no meio de tantos chingamento sem um indivíduo como destinatário. — onde você está? E com quem? 

— Eu te explico tudo depois, só me garanta que irá fazer o que eu pedi, por favor. — Quase Imploro a loira que sem delongas concorda. — Céus, muito obrigada. Tenho que desligar, tchau. — Encerro a ligação mesmo sem uma resposta vinda do outro lado quando Shawn aparece no corredor, vestido apenas com uma calça moletom. Até seu lado informal me soa majestoso.

— Tudo bem? Se você tiver problemas com os seus pais eu vou entender completamente. — Se aproxima e eu nego. Acho que nenhum peso na consciência me tiraria daqui. 

— Estou ótima, está tudo certo. — Sorrio envergonhada de o ter me analisando tão profundamente. E a Hailee antiga volta ao seu devido posto.

— Isso é bom. — Molha seus lábios se aproxima mais, arrancando de mim o único pano que me cobria. Não só o lençol, como um sorriso totalmente malicioso. 

E logo tenho seus lábios nos meus, na mesma sincronia carnal. É isso que temos: um desejo carnal árduo e que queima em minha pele em qualquer contato com a sua. 

A chama que eu, com toda sinceridade, não quero que se apague. 



Notas Finais


Antes de tudo! CARACA! 20 COMENTÁRIOS NO CAP PASSADO? UAU, eu definitivamente não estou bem! Vcs são as melhores!
O que acharam do hot? Meio fraco, né? Eu sei.
📌 Não pensem que eles irão se apaixonar ou viver algum tipo de romance por causa disso, nenhum dos dois está a procura de algo do tipo. É tudo atração carnal... (Tem muita estrada pela frente... 🤐)

📌Agradecimentos: a maravilhosa @Oh_Styles (espero não ter errado o user, como sempre) pelo banner lindo ❤ você sempre me salva nessas, hein moça?

Beijos, até o próximo.


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