1. Spirit Fanfics >
  2. The Neighbor >
  3. Meu crepúsculo

História The Neighbor - Meu crepúsculo


Escrita por: pussyungsoo

Notas do Autor


Oi ~
Aqui estou eu com minha primeira 1shot publicada. Espero que aproveitem e desculpem os possíveis erros.
Só pra avisar que estou precisando de uma beta... Se alguém quiser me indicar... Por favor deem amor a esta OS, ela é meu xodózinho

Boa leitura!!

Capítulo 1 - Meu crepúsculo


The Neighbor - Capítulo Único 

Meu crepúsculo.

Naquela tarde de primavera, quando havia decido entrar pela primeira vez no chat do meu jogo preferido, você estava lá, brincando, zoando e se divertindo com pessoas que você nem ao menos conhecia. Mas tudo bem, eu ao menos sabia quem era você também e mesmo assim o chamei no chat com a simples desculpa de perguntar se você gostava da musica que estava no seu status.  

Depois dessa pergunta, fomos nos conhecendo. Lembro-me que o final da minha tarde não ia acabar no mesmo dia, pois você não parou um minuto sequer de conversar comigo, fazendo assim, me fazer ficar com você até de manhãzinha.

Como nós estávamos de férias, entrávamos todos os dias da semana, de hora em hora.

Numa tarde do sexto dia que estávamos conversando, você havia me dito que iria fazer uma viagem com seus pais a uma praia. Você disse-me também que não queria ir pelo simples fato que não poderia levar o seu notebook. Por algum motivo eu comecei a sentir um vazio no peito quando me disse que iria ficar sem entrar no jogo.

Eu fiquei feliz quando você pediu meu número de celular pra ficar conversando comigo durante a viagem. Você não me perguntou meu nome, nem eu o seu. ‘’Garoto do jogo’’, era assim que estava salvo nos meus contatos. Eu gostava do seu nickname. Chickynini. Mas gostaria de saber seu nome.

Era de madrugada quando eu havia levantado da cama para beber leite e você me surpreendeu mandando um áudio. Nele você estava só me dando boa noite. Uma simples boa noite que me fez querer te ligar e conversar com você o resto da noite. Eu visualizei, mas não respondi.

No segundo dia que você ainda estava de viagem você perguntou meu nome. Do Kyungsoo, respondi. Eu não perguntei o seu, mas mesmo assim você me disse que o seu nome era Kim Jong In. Eu ficava repetindo seu nome em minha cabeça. Kim Jong In. Kim Jong In. Kim Jong In... Ele me fazia tão bem. Você me fazia bem.

Você me fez bem.

Ainda faz.

No outro dia você me surpreendeu de novo. Me mandou uma mensagem dizendo que conversar comigo era como comer frango, eu ri da sua comparação e agradeci. Eu sabia o quanto você gostava de frango. Você havia me dito também que eu era diferente. Eu perguntei diferente como, mas você disse que explicaria na hora certa, na hora que você tivesse certeza. Eu não entendi mas também não questionei mais.

Quando eu estava me despedindo para ir dormir, você me surpreendeu de novo. Você sempre me surpreendia. Nunca deixou de surpreender na verdade. Você tinha me mandando uma foto sua. Com o cabelo no rosto por estar de bruços e seus olhos... Eu me apaixonei por seus olhos naquela foto, eles estavam fechadinhos pelo sono. Eu não sei se você esperava um elogio mas eu perguntei se você estava com sono, você negou. E eu esqueci que tinha lhe dado boa noite e conversei com você por mais uma noite inteira.

No dia seguinte você não entrou. Mas eu te mandei mensagens. No outro dia você também não havia entrado, no outro dia e no outro. Mas em todos esses dias eu te contei sobre o meu dia. Coisa que nunca havia feito. Eu nunca havia mandado tantas mensagens assim para você, até que depois de mais três dias você entrou, visualizou minhas mensagens e não respondeu.

Você me ligou.

Meu coração começou a bater muito rápido quando vi seu nome na tela, depois de alguns segundos eu atendi. Eu não disse nada. Só fiquei ouvindo sua respiração. Do nada você me disse que havia descobrido o tipo de diferente que eu era. Você disse que eu era um diferente bom. Eu não entendi nada. Não disse nada e também não desliguei. Disse que estava resfriado e precisava ir dormir. Eu apenas soltei um ‘’tudo bem’’ baixinho e desliguei.

Depois de um mês, nossas aulas infelizmente voltaram, Mas isso não nos impediu de parar nossas conversas de manhã. Sempre dávamos um jeito. Você me mandava mensagem em todo intervalo. E nossos intervalos eram na mesma hora. Eu agradecia muito por isso.

Em quase dois meses de amizade eu sabia muita coisa sobre você. E acabei descobrindo também que éramos da mesma cidade... E posteriormente do mesmo colégio. Eu fiquei em choque. Mas não parei de conversar com você nem tive coragem de te procurar pelo colégio. Antes eu ficava na biblioteca, mas nem lá eu ia mais.

Até que um dia você me encontrou. Na verdade, eu encontrei você.

Você não sabia que eu era eu na sua frente. Mas eu sabia quem era você. Eu me apaixonei não só por seus olhos mas sim por você ter esbarrado em mim e pedido desculpas. Eu fiquei contente. Queria ter te falado que sabia quem era você quando chegasse em casa. Mas não falei.

Você nunca havia me pedido para mandar um foto minha, mas naquela noite você pediu. E eu mandei. E você me disse que eu era como um crepúsculo. E mais uma vez, não entendi.

Meu último ano no ensino médio havia acabado. Eu não via mais você. Só por fotos. Minha paixão por você ainda não tinha chego ao fim. Achava que estava apaixonado por você por ser a única pessoa que era gentil comigo.

Meu avô havia falecido. E agora eu só tinha você. Pela primeira vez eu te mandei um áudio, eu estava chorando muito, desabafando coisas e falando coisa com coisa. Dizendo que não queria mais morar naquela casa. Que não queria ficar sozinho. E você fez a maior surpresa de todas, eu não sei como, eu não estava entendo como, não sabia o que tinha acontecido. Mas quando a campainha tocou, eu abri. E você estava lá. De fora. Na minha porta. Eu fiquei olhando para você sem entender nada, até cheguei a achar que pelo choque da morte do meu avô havia ficado louco. Mas não, era você.

Eu comecei a chorar mais do que já estava chorando. Eu queria cair no chão e desabar em lágrimas. Mas quando eu iria fazer isso você entrou timidamente na minha casa, fechou a porta, aproximou-se e me abraçou. Eu não consegui me segurar e caí no chão, acabando por levar você junto de mim. Você ficava repetindo ‘’não chore meu crepúsculo’’, mas eu chorava cada vez mais. Com tantas coisas sem entender e questões que eu fazia em minha mente, acabei dormindo em seus braços no chão gélido, que havia se tornado quente por termos ficado sentados por muito tempo ali.

No dia seguinte, eu acordei na minha cama. Eu pensei que tudo havia sido um sonho, mas quando eu fui levantar, pisei em seu corpo sem querer e caí em cima de você. Como você estava de costas eu não pude ver seu rosto mas você empurrou meu corpo para o lado e sorriu para mim. Aquele seu sorriso me encantou. Eu me apaixonei de novo. Seu sorriso era acolhedor. Depois de um tempo eu fui perceber que estava ainda com as pernas sobre você. Eu as tirei rapidamente, ainda olhando para você e de novo, mais um sorriso seu surgiu. Acabei por sorrir junto dessa vez. Você me puxou e me deitou ao seu lado. Começou a me explicar sobre tudo.

Descobri que você era meu vizinho há muito tempo; descobri que você havia se apaixonado por mim há mais tempo que eu e que você já me conhecia. Em momento algum eu não tive como não ficar envergonhado. Você simplesmente começou a falar tudo e, enquanto você falava e falava eu percebi que não era apaixonado por você, eu estava amando você...  Foi ali, ao lado da minha cama que percebi que gostava de ouvir o tom grave da sua voz, da sua risada. Gostava de você. Me disse que eu era seu sol e lua ao mesmo tempo. Eu finalmente entendi o negócio de crepúsculo e disse a você que eu não tinha nada de sol e que você, era o meu sol. Minha alegria, felicidade e razão de viver.

Depois de tantas confissões e de ter colocado as coisas em ordem. Não todas mas algumas. Ficamos em silêncio, olhando para o teto. Você virou para mim e começou a passar os olhos por todo o meu rosto, quando me virei, você me beijou. Foi um beijo desastroso, eu bati meu dente no seu sem querer pelo susto repentino. Você apenas riu e sentou na cama, me chamando. Estávamos nós dois sentados na cama dando nosso segundo beijo. Eu nunca tinha me sentido tão bem com um beijo. Paramos por falta de ar e voltamos a nos beijar mais uma vez, mais outra, mais outra e mais outra.

As coisas ficaram muito boas para nós, paramos de jogar e conversar virtualmente. Não precisávamos mais disso, nos víamos todos os dias e nos conhecíamos cada vez mais todos os dias. Depois de um mês, começamos a namorar. E depois de seis anos, você me pediu em noivado. E nesses anos todos, não teve um dia sequer que eu deixei de gostar do seu sorriso e dos seus olhinhos que se fecham em forma de lua quando você sorri. Nesses anos todos você nunca deixou de ser meu sol.

E hoje, depois que nossa festa de casamento acabar, depois da meia noite, durante a madrugada e de manhãzinha, daqui há anos, você continuará sendo minha alegria, felicidade e razão de viver. E principalmente,

meu sol.

E minha caixinha de surpresas.

 


Notas Finais


Que coisa não? >.>

Até mais, xoxo~


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...