História The New Cullen - Five Months

Depois de horas de viagem, conexão em 3 aeroportos chegamos ao Rio de Janeiro, era perto do meio dia já.  No desembarque do aeroporto havia um homem nos esperando com uma placa:

“Sr. Clearwater e Srta. Cullen”.

Ele se chamava Roberto, tinha uns 30 anos, era um homem simpático. Levou-nos almoçar num restaurante de comida típica e depois em vários pontos turísticos como Cristo Redentor, praia de Copacabana. A nossa sorte é que ele falava inglês por eu e o Seth só sabíamos “Oi” em português.

Quando foi 17:30 ele perguntou se queríamos ir para a ilha, com o por do sol a viagem seria mais agradável, e nós dissemos que sim.

 A viagem foi longa, mas bem agradável, vimos todo o por do sol, o clima estava agradável uma brisa leve que tirava um pouco o calor.

Olhem – Disse Roberto apontando a frente – Ali está à ilha.

De primeira não vi exatamente, só uma luz ao fundo. Conforme se aproximou foi ganhando forma. Era uma mansão enorme, fazia lembrar a casa de Forks, bem aberta, janelas grandes e transparentes. 

Roberto parou o barco no píer, desceu nossas malas com a ajuda do Seth. Que enquanto Roberto carregava uma, o Seth três.

- Espero que aproveitem bem a ilha, tem um guia no balcão da cozinha com coisas que tem por aqui.  Toda semana vem a Kaure e o Gustavo arrumar a casa e abastecer com comida. Caso precisem de algo, esse é o meu número – entregou um papel a Seth – e a mais uma coisa, você está com a chave que Jasper te deu?

Alice colocou no meu chaveiro antes de sair de casa e disse que eu descobriria finalmente o que era quando estivesse no Brasil.

 - Ah sim, está aqui – Disse pegando na bolsa. 

- Essa é a chave da lancha que está nos fundos, ela é sua, parabéns.

- Ah obrigada – disse surpresa

Ele se despediu e voltou pelo mesmo caminho que havíamos feito.

Entramos na casa pela varanda que dava ao quarto principal, a cama de casal era enorme, caberiam fácil uns quatro quileutes. A decoração era delicada e de madeira, que combinava perfeitamente com a ilha, só a minha avó pra conseguir essas coisas mesmo.

Seth colocou as malas no chão a frente da cama, eu voltei para fora e fiquei ali olhando as ondas, sentindo a brisa quente e ao mesmo tempo refrescante que vinha sobre a minha pele, até que senti braços quentes envolta da minha cintura.

- Aqui é lindo né – Disse Seth com o lábio no meu pescoço.

- Realmente, é lindo demais.

Dava pra ver as rochas ao longe, ouvia-se o canto dos pássaros bem ao fundo.

- Sabe que por uns instantes eu até esqueci os Volturi – Comentei ficando de frente pra ele.

- Ash – Disse ele colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha – Não se preocupe com isso, vamos aproveitar o tempo que temos para aproveitar o máximo possível e todo o que viermos depois nós vamos enfrentar juntos.

Ah como eu sonhei e pedi a Deus por alguém como o Seth, ele era um menino e ao mesmo tempo um homem, que me encantava com o seu jeito moleque e brincalhão, mas também com o seu jeito seguro e independente. Seth Clearwater é a melhor parte de mim.

- Eu amo você Seth – Disse com os braços ao redor do seu pescoço e recebi em troca aquele sorriso que tanto amo.

- Eu te amo minha noiva.

Ele me beijou, começou lentamente e depois foi ficando mais quente, ele me levantou e coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura. Ele me levou pra dentro daquele quarto que nos recebeu perfeitamente bem, e ali passamos a noite um nos braços do outro.

(...)

A ilha era um lugar maravilhosamente lindo e mágico, nós exploramos todos os espaços que podíamos, cachoeiras, trilhas, andamos de lancha, pulamos de penhascos, nadamos com golfinhos – bom, eu nadei porque eles fugiam do Seth.

Tudo estava perfeito, eu e o Seth estávamos sendo felizes como sempre planejávamos quando conversávamos sobre futuro nos nossos primeiros dias de namoro.

Já havia 20 dias que estávamos lá, e passavam tão depressa que nem percebíamos. Foi como a Bella me falou, poderia ter a Terceira Guerra Mundial que nós não perceberíamos.

 TRIIIIIN TRIIIIIN TRIIIIIIN

Acordei com meu celular tocando.

- Alô.

- Oi filha, bom dia como está? – Era o Emmett.

- Ah oi pai – Respondi sonolenta – Estou bem e vocês?

- Estamos bem também. O Seth está por ai?

Ouvi o barulho do chuveiro.

- Ele está no banho pai, o que aconteceu?

- Nada não, só queria falar com ele, pede pra me ligar quando puder.

- Ele já está saindo pai, pera ai.

Levantei e fui até o banheiro, bati na porta.

- Seth?

- Oi Ash.

- Meu pai ta no telefone, quer falar com você.

Ele abriu a porta ainda enrolado na toalha e me olhou com uma cara de desconfiado.

- Não sei o que é.

Ele pegou o celular e atendeu.

- Oi Emmett, o que houve?

Ficou ouvindo por um tempo, só respondendo “ah sim” “okay”

- Beleza, hoje os caseiros vem aqui e eu vou dar uma olhada. Até mais, mande um abraço a todos, tchau.

- O que aconteceu? –Perguntei ansiosa.

- Alice viu o Aro procurando você, ele pediu pra eu correr o perímetro pra ver se encontro algo suspeito.

Quando ele falou do Aro senti um embrulho no estomago e acho que ele percebeu pela minha cara.

- Calma Ash, está tudo bem. Ninguém vai te machucar, confia em mim? – Perguntou erguendo meu rosto pra olhar em seus olhos.

- Confio sim. - E ele me abraçou.

- Gustavo e a Kaure chegaram, vou me vesti e sair aqui pelos fundos, se perguntarem fala que fui dar uma volta pela ilha, e qualquer coisa você liga pro seu pai, ele avisa o Jake que me avisa tá bom Ash, qualquer coisinha.

- Tá bom amor, se cuida. – Dei um beijo nele. – Vou lá recepciona-los

Na semana passada eu pedi pra Kaure me trazer algumas coisas do Rio. Ela era uma pessoa boa e sempre desconfiada, mas a Bella tinha me avisado disso.

Bateram na porta e eu abri

- Bom dia – Disse tentando um português.

- Bom dia – Responderam.

- Aqui está o que me pediu Ashley. – Disse Kaure

Na semana passada eu pedi para que ela me trouxesse algumas coisas porque queria fazer um jatar especial pro Seth.

- Ah obrigada. – Disse pegando as sacolas – Estarei na praia qualquer coisa.

Não gostava de ficar dentro da casa, me sentia atrapalhando o serviço deles.

Passei o dia todo na praia, mergulhava às vezes, mas a maioria das vezes era na areia, lendo, ouvindo música ou simplesmente olhando pro céu.

Eram umas 14:00 meu celular tocou, era a Emily.

- Oi Emy. – Atendi achando estranho ela me ligar.

- Oi Ash, tudo bom? Só estou ligando, pois o Sam pediu pra te avisar que o Seth foi correr até o Rio então pode ser que ele chegue mais tarde.

- Ah entendi, todo bem então.

Nós conversamos um pouco, ela me contou como as coisas estavam, descobriu que estava grávida de uma menina, Angelina será o nome.

Os caseiros foram embora quando o sol já estava se pondo, resolvi tomar um banho e começar meu plano.

Coloquei um vestidinho florido e uma sapatilha branquinha que o Seth gostava, prendi o cabelo num rabo de cavalo frouxo e desci pra cozinha, liguei uma playlist no YouTube e montei uma lasanha de bolonhesa á molho branco – segundo a Sue comida preferida do Seth. – E assim que ele chegasse eu colocava no forno.

Arrumei tudo na praia (como na foto do capítulo) do lado contrário da mata pra não ter risco dele ver quando chegasse, fiquei na esperando ele chegar.

Uma meia hora depois, ouvi um uivo que eu reconheceria em qualquer lugar do universo, 2 minutos depois ele chegou vestindo só uma bermuda preta.

Ele parou na porta e falou:

- A casa esta toda limpa né?

- Está sim – Respondi do sofá pra ele não me ver.

- Vou escalar e ir direto pro banho então.

- Okay amor, vou terminar a janta.

Ele começou a escalar e lá fu eu terminar as coisas, ele sempre demora no banho então dava tempo suficiente, assei a lasanha, coloquei na mesa com o arroz, peguei o vindo que ambos gostávamos muito e coloquei na mesa e voltei pra dentro a tempo de encontrar ele na escada.

Ele veio e me deu um beijo.

- Que saudade – Disse me abraçando e girando comigo – Você está linda.

- Obrigada amor. Como foi, encontrou algo?

- Cheiro de nômades no Rio, mas por ali são comuns pelo sol eles tem que andar pela mata, mas nenhum que reconheci.

- Ótimo assim! Agora espera ai – E fui até a gavetinha da sala, peguei um lenço e coloquei nos olhos dele.

- Pra que isso? – Perguntou rindo.

- Pra não estragar a surpresa ué – Respondi rindo com ele.

Fui andando na frente segurando suas mãos, o parei em frente da mesa, fui acendi as velas, dei a volta nele e tirei o lenço.

Ele ficou olhando por um bom tempo, depois se virou pra mim e disse:

- Você fez tudo isso nas horas que fiquei fora?

- Bom na verdade, desde a hora que os caseiros foram embora.

- E onde estavam todas essas coisas?

- A Kaure trouxe pra mim.

- Amor, você é demais! – Ele me beijou ali, um beijo calmo, com amor, carinho e cuidado. – Esse cheiro está ótimo, depois de só ter comido um alce estou bem mais feliz agora.

- Credo, Deus que me livre comer um alce. – Respondi rindo. - Feliz cinco meses de namoro meu amor.

(...)