1. Spirit Fanfics >
  2. The New Exorcist >
  3. Capítulo 23- Refugiados em uma pequena cidade da Rússia

História The New Exorcist - Capítulo 23- Refugiados em uma pequena cidade da Rússia


Escrita por: universelover

Notas do Autor


Oieee pixoinhas! Eu ia enviar o próximo cap. ontem, porém não tinha como, então me perdoem. Bem, aqui vai mais um, espero que gostem e tenham uma ótima leitura!!!!!

Capítulo 23 - Capítulo 23- Refugiados em uma pequena cidade da Rússia


  - Rússia?- perguntou Rin escandalizado.

  - Sim...- Hana murmurou. Rin resmungou e cobriu seus rostos com as mãos- Parece que há uma cidade há quatro quilômetros daqui...

  - Bem, qual é nome dela?- Rin perguntou enfiando suas mãos em seus bolsos.

  - Hm...- Hana falou mordendo o lábio inferior. Leu a placa novamente, deu um longo suspiro e falou:- Krasnogvardeyskoye Красногвардейское. (N/T: agradecimentos ao Google Maps. Simplesmente impossível falar esse nome).

  - Hã?- Rin perguntou escandalizado- Como alguém pode dar esse tipo de nome a uma cidade?

  Hana gargalhou.

  - Espero que seja uma boa guia- Rin suspirou.

  - Tentarei- Hana murmurou. Então começaram a caminhar, indo em direção à Krasnogvardeyskoye Красногвардейское.

   Após quase uma hora e meia de caminhada, avistaram luzinhas ao longe. Hana e Rin deram um suspiro de alívio, então apertaram o passo para ver se alguém os poderia ajudar. Hana e Rin, ao chegarem à frente de uma simples casa, entreolharam-se.

   - Quem bate?- perguntou Hana.

  - Você.

  - Não, bate você.

  - Eu? Quem aqui sabe falar russo?

  - B-bem...- Hana bufou- Okay.

  Ergueu a mão, olhou para Rin, então bateu na porta. Não esperaram por muito tempo, até uma senhora enrolada em um xale bege atender a porta. Olhou de Rin para Hana e de Hana para Rin.

  - Em que posso ajudá-los?- perguntou a senhora gentilmente, em russo. Um frio percorreu na espinha de Rin.

  - Ah, boa noite, senhora- Hana falou meio atrapalhada, Rin fingia que estava entendendo alguma coisa, quando sequer sabia se realmente estavam falando russo- Bem, estamos perdidos e gostaríamos de saber se poderia nos ajudar... se não for incomodo.

  - Ah, mas é claro! Entrem, entrem, por favor- a senhora falou abrindo a porta totalmente para que pudessem entrar. Hana entrou com um doce sorriso no rosto, porém Rin hesitou antes de entrar.

  - Rin! Venha- murmurou Hana, em japonês. A mulher olhou ainda mais confusa para eles. Rin entrou e então a senhora fechou a porta.

  - Bem, de onde são? Notei seu sotaque- a senhora falava os conduzindo para algum lugar. Então entraram em uma pequena cozinha.

  - Ah, do Japão- Hana falou.

  - Ah, e este jovem garoto, sabe falar minha língua?

  - Infelizmente não. É meio burrinho sabe?

  - Ah, entendo- a senhora riu, Rin olhou confusa para as duas- Então, como se perderam?

  - Bem... estávamos... na floresta...

  - E entraram na floresta para o quê?- perguntou a senhora com um tom de malícia em sua voz. Hana ao perceber, corou.

  - Ah, fomos acampar. Ficamos o dia inteiro andando pela floresta.

  - Ah, você não deve ter ouvido a notícia então?

  - Desculpe?

  - A notícia. Um avião... caiu hoje nesta tarde... muitos morreram, trágico. Mas alguns sobreviveram, ninguém sabe como foram parar lá, estavam muito longe do local do acidente. Muitos estão em estado de choque. Falaram que viram duas aeromoças sendo jogadas por uma força invisível, em seguida, dormiram. Sabe o que eu acho que é?

  - Ah, trágico. Infelizmente não, senhora.

  - Acredito em demônios sabe, garota? Quando era mais nova, sempre os via, vejo até hoje. Mas ninguém acredita em mim, é claro. Bem, isso é obra de satanás.

  - Eu... acho que deve ser... – Hana falou, meio atrapalhada. A senhora olhou os dois de cima a baixo.

  - Esta noite está muito frio, como aguentaram? Aceitam algum chá?- perguntou a senhora pegando um bule e colocando no fogo. Hana assentiu- Muito corajosos, vocês, virem do Japão para a Rússia para acampar.

  - Loucura, não é?- Hana murmurou. Então ambas começaram a falar de diversos assuntos, Hana notou como a senhora era gentil. Rin estava suando frio. Ficava assustado cada vez que olhava para a senhora, lembrava-se da outra senhora em Nova York, que fora tão atenciosa com o garoto, e em seguida o tentou matar. Mas em seguida, ele a matou, quer dizer, satã.

  Após tomarem um chá, a senhora perguntou se gostariam se passar a noite ali, pelo menos até poderem pegar alguma passagem de ônibus para a cidade em que estavam hospedados (que na verdade, não estavam hospedados em lugar algum).

  - Ah, seria muita gentileza!- Hana exclamou, aliviada.

  - Certo, então prepararei um quarto e roupas para vocês- a senhora falou saindo da cozinha- Se quiserem tomar uma banho...

  - Muito abrigada! Senhora...

  - Kuznetsov- a senhora falou, e então sumiu do recinto.

  - Adorei a conversa- Rin ironizou. Hana deu uma risada.

  - Bem, pelo menos achamos um lugar para ficar, não é mesmo?- Hana murmurou olhando para o teto.

  - E o que faremos amanhã?- perguntou Rin olhando para a garota.

  - Podemos criar identidades falsas, arranjar emprego e casa por aqui, posso lhe ensinar a falar russo e então... vivemos tranqüilamente- Hana falou com um sorriso forçado.

  - Estou falando sério- Rin falou, sem sorrir.

  - Não faço à mínima ideia. Podemos ir para a cidade mais próxima que tenha um aeroporto e irmos para o Japão...

  - Não insira aviões no plano, não é uma das melhores coisas...

  Hana não falou nada. Apenas ficou olhando para a mesa, pensando se deveriam voltar ao Vaticano, ou voltar ao Japão, ou simplesmente... sumir.

  - Querida, podem tomar banho!- a voz da senhora Kuznetsov invadiu os pensamentos de Hana e Rin.

  - Bem, estou indo tomar banho, Rin- Hana falou levantando-se.

  - Você vai me deixar sozinho com essa velha maluca?- Rin perguntou não escondendo um leve tom de desespero em sua voz.

  - Ah, faça mil favores! Ela está nos oferecendo um lugar para ficar! Ao menos... tente agir normalmente.

  - Humph- Rin bufou. Então Hana atravessou a porta da cozinha.

  Depois de ambos tomarem banho e aceitarem mudas de roupas limpas da senhora, entraram no quarto e fecharam a porta.

  - Ótimo, cama de casal, de novo- Hana falou olhando para o aconchegante quarto.

  - Ei, pensei que fôssemos um casal de acordo com nossas falsas identidades, não é?- Rin ironizou, sentando-se na ponta da cama e olhando para os lindos cabelos loiros de Hana.

 

 

 - Com certeza- Hana brincou. Ambos coraram. Hana sentou-se ao lado de Rin- Estive pensando... como será que Bon e os outros estão?

 - Bem, também pensei nisso... ou estão pensando que estamos mortos, ou que os deixamos na mão, ou que estamos perdidos por aí- Rin falou coçando a cabeça.

  - Precisamos dar um jeito de falar com eles! Nós podemos ligar para o celular de algum deles!- Hana falou.

  - Certo... – Rin murmurou tristemente.

  - Odeio ver você triste, Rin- Hana murmurou colocando sua mão no ombro do amigo- O que há agora?

  - Será que vamos viver assim para o resto de nossa vida? Indo de lugar para lugar, fugindo? Há tanto para eles se preocuparem e eles resolvem vir atrás de nós? Pensei que pudéssemos ajudá-los a derrotar satã!

  - Rin, daremos um jeito. Acredite!- Hana falou. O garoto olhou para os olhos dela, eles estavam incrivelmente próximos. O coração de Rin acelerou, assim como o de Hana. Então Rin pegou no queixo de Hana suavemente e a aproximou mais de seu rosto, então, deu um leve beijo nos lábios da garota. Rin afastou seus rostos e ficou olhando para os olhos azuis da garota. O coração de Hana parecia que fosse explodir de felicidade a cada momento. Rin lembrou-se de satã dizendo que ela era sua sobrinha... “Não irá dar certo, Rin”, pensou o garoto consigo mesmo. Fechou os olhos e os abriu, “Dane-se”, pensou, então beijou Hana novamente, desta vez, com mais intensidade. Hana colocou uma de suas mãos no cabelo de Rin e o puxou para mais próximo de si. Depois de longos segundos, afastaram-se. Ambos estavam completamente vermelhos.

  - Acho q...que dev-devemos dormir... R-rin- Hana falou meio atrapalhada. Então Hana deitou-se, logo, sentiu Rin a abraçando por trás, cobrindo ambos. Hana nunca sentira tanto calor quanto agora. Virou-se de modo que ficasse de frente para Rin- Eu te amo- sussurrou.

  Rin, em resposta, deu um doce beijo na testa da garota, então Hana aconchegou-se nos braços do garoto e adormeceu. Logo, Rin também dormiu, com um lindo sorriso em seu rosto.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse final! Esse capítulo foi mais tranquilo, mas brevemente essa tranquilidade acabará (muahahaha)!
Bem, envio o próximo capítulo semana que vem, até logo!
\_(>.<)_/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...