Hayley Evans Moore P.O.V
Suas mãos foram até a barra da minha camisa, e lentamente ele a puxou para cima. As famosas borboletas sobrevoaram meu estômago. Ele parou por um momento, e suspirou colando nossos rostos.
– Tem certeza? – Derek perguntou olhando fixamente em meus olhos, e eu concordei com a cabeça.
– Tenho. – Respondi, e o beijei lentamente.
Derek me conduziu até a cama e me deitou sobre os lençóis esparramados. Suas mãos apertaram minha cintura, e seus lábios percorreram a extensão do meu pescoço me fazendo soltar pequenos suspiros.
Tirei sua camisa, e logo desabotoei seu cinto o deixando apenas de boxer. Subi em seu colo, depositei beijinhos molhados pelo seu peitoral até sua clavícula.
Sorri maliciosa para ele, que facilmente tirou meu sutiã e arrancou com força a minha calcinha. Derek se debruçou sobre mim, e estendeu o braço para pegar algo na cômoda. Provavelmente uma camisinha. E voltou a percorrer meu corpo com os lábios.
A cada toque dele meu corpo vibrava, querendo mais e mais. E Derek não estava diferente. Ele abaixou sua boxer, rapidamente colocou a camisinha e voltou a se deitar por cima de mim.
– Você é vir... – Derek começou, mas eu o interrompi, estimulando seu ombro fazendo com que ele arfasse discretamente.
Neguei, e aumentei os movimentos. Ele gemeu contra meus lábios, e eu sorri com isso. Derek segurou minhas mãos, e as prendeu em cima da minha cabeça.
Derek se posicionou, e cuidadosamente me penetrou. Gemi baixinho, enquanto meu corpo se acostumava à ele. E quando finalmente se acostumou, Derek deu uma estocada fundo e forte seguida de outras várias.
Arqueei minhas costas com o contato, e me sentei em seu colo, cavalgando no mesmo. Tombei minha cabeça para o lado, colocando minhas mãos entre os cabelos já emaranhados.
Derek rodeou minha cintura, intensificando os movimentos de vai e vêm. Suas mãos foram de encontro à minha bunda, e desferiram um tapa forte na mesma. Me deitei e o levei comigo, sem quebrar o contato visual.
Mordi meus lábios, na tentativa de não deixar muitos gemidos escaparem mas era quase impossível. E Derek gemendo fraco no meu ouvido só servia para me exitar mais ainda.
Suas estocadas se tornaram mais fortes e rápidas, e um gritinho escapou de meus lábios. Ele sorriu ao ver o que havia provocado, e me beijou ferozmente.
Entrelacei minhas pernas em seu tronco, aprofundando os movimentos e ele gemeu alto enterrando o rosto na curvatura do meu pescoço.
Ele gemeu mais uma vez, e se retirou de mim, ofegando. Fiquei por cima, e cavalguei, também atingindo meu clímax.
Ele se levantou, e jogou a camisinha fora. Voltando a se deitar ao meu lado. Aos poucos nossas respirações deixaram de ser ofegantes.
Ele olhou no relógio que tinha na cômoda e riu, me trazendo para perto dele.
– Matar aula é muito feio, Evans. – Ele comentou, e eu ri fraco, dando um tapinha em seu peito.
– Mas foi um ótimo jeito de matar aula, Hale. – Respondi, ficando por cima dele novamente. Colei nossos lábios, iniciando um beijo calmo.
– Devo concordar. – Derek disse, e colou nossos lábios de novo.
Ouvi nossos batimentos, um sobrepondo o outro. Sorri feliz, e me aninhei em seu peito ainda quente e meio suado. Seus braços me trouxeram ainda mais para perto, colando nossos corpos o máximo possível.
Sair de seu abraço talvez seja a última coisa que eu vá querer na vida. Depois de todo esse tempo, eu finalmente estava junto dele, matando a saudade desses três meses que ele esteve fora.
– Sabe, isso aqui... O que tivemos. Não muda o fato de que ainda estou brava. – Falei, desenhando circulos com o dedo em seu peito. Ele segurou em meu queixo, e o ergueu para que eu o olhasse.
– E se fizermos mais uma vez? Muda? – Ele perguntou malicioso, depositando mais um beijo em meus lábios.
– Acho que penso no seu caso. – Respondi entre o beijo, e ele sorriu.
– Não seja por isso.
Derek inverteu as posições, e ficou por cima novamente. Ele percorreu meu corpo com a língua até minha intimidade, e me beijou lá, continuamente.
Arfei, me contorcendo e segurei o lençol com força. Meu coração bombeou forte, e um gemido alto ecoou pelo apartamento.
Meu corpo tremeu, e eu tentei me desvencilhar, mas Derek me prendeu à ele. Eu via no seu olhar a diversão que meu estado lhe causava.
– Derek... – Gemi, e mordi minha mão abafando os gemidos. Ele sorriu satisfeito, e se afastou.
O empurrei, fazendo com que ele se sentasse e segurei seu membro já ereto novamente pela base. Passei a língua pela glande, e circulei o mesmo.
Derek fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, suas mãos seguraram meu cabelo num rabo de cavalo e ele intensificou os movimentos.
Não demorou muito e eu senti um líquido quente preencher minha boca. Derek havia sido o primeiro cara que eu realmente deixei gozar na minha boca, e eu nem sabia o porque. Engoli, e o trouxe para parto.
– Ainda brava? – Ele perguntou meio ofegante, e eu ri.
– Pode se dizer que não. – Respondi vestindo minhas roupas íntimas.
Ouvi meu celular tocar, e me levantei a procura da minha bolsa. Mas os braços de Derek me puxaram de volta.
– Eu tenho que atender. – Falei rindo, e dessa vez ele me deixou ir.
O nome irmão que não é irmão Isaac apareceu no visor, eu ja disse que salvo invento os melhores nomes de contato? Pois eu invento.
– Hayl. – Ouvi sua voz do outro lado da linha. – Ainda bem que atendeu, sua idiota. Aonde esteve? Te liguei a tarde toda.
Franzi o cenho confusa, e o olhei para a tela. Nossa, era tarde já, umas 15h. Olhei para Derek, que me olhava atento. Ele gesticulou com a boca perguntando se era o Isaac e eu assenti, vendo ele revirar os olhos.
– Ah... – Balbuciei sem saber o que dizer. – Eu estava ocupada.
– Entendi. – Ele respondeu e por fim riu. – Use camisinha. E não volte tarde.
– Você que é idiota! – Exclamei revirando os olhos, mesmo sabendo que ele não veria.
– Eu sei que você está revirando os olhos. Mas agora tenho que ir, beijos. – Ele desligou sem dar tempo de eu responder. Bufei e visualizei as milharess de mensagens que estavam na minha caixa de entrada e bloqueei o celular.
Voltei a me deitar, e Derek me envolveu pela cintura, com os maxilares travados.
–Por que ele estava te ligando? – Derek perguntou, e eu ri. Isso estava me cheirando a ciúmes. – Tem que dar satisfações pra ele agora?
– Por que ele estava preocupado. Ele é como um irmão pra mim. – Respondi óbvia, e ergui minha cabeça para lhe olhar.
– Não estão juntos? – Ele perguntou, cerrando os olhos e eu bufei.
– Que tipo de garota você pensa que eu sou? – Retruquei fingindo estar brava, mas ele riu, depositando um beijo em minha testa.
Me cobri com os lençóis, e suspirei, não conseguindo evitar um sorriso. Eu realmente não podia negar que estava apaixonada por ele, e nem queria.
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