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História The new girl - Aperto no coração ou estômago


Escrita por: nickygalvao

Notas do Autor


Gente, perdão pela demora. Eu disse que provavelmente ia postar no mesmo dia. Mas é que meu pc não estava querendo ligar, e estou com problemas para postar no celular. Então, perdão novamente. E espero que gostem.

Capítulo 37 - Aperto no coração ou estômago


Fanfic / Fanfiction The new girl - Aperto no coração ou estômago

Hayley Evans Moore P.O.V

Com um sorriso extremamente estupido e bobo no rosto fui deixada em casa, e graças a Deus, Isaac não estava, E tara e meu irmão estavam um pouco ocupados dentro do quarto.

Eu realmente não consigo pensar que o idiota do meu irmão transa. Ele ainda tem coleções de quadrinhos! E é um idiota.

Me despi lentamente, e enchi a banheira. Tentando de me livrar de todo aquele suor, esfreguei a esponja contra meu corpo. Mesmo não querendo me livrar do cheiro de Derek.

Fechei o registro, e me enrolei na toalha macia.  Eu não sabia se eu ficaria em casa o resto do dia, ou sairia. Entao apenas coloquei uma regata e um shorts.

Desci as escadas em procura de algo para comer. E fiquei por la mesmo, tentando ocupar minha mente com outra coisa que não seja as lembranças de hoje cedo. Mas elas viam como flashes, e faziam meu corpo voltar à entrar em combustão.

– Chegou tarde hoje. – Ouvi a voz de Adam atrás de mim. E me virei para ve-lo encostado no batente da porta.

– Mano, é serio. Vocês precisam fazer menos barulho. – Respondi fazendo uma careta. 

– Vamos tentar da próxima vez, Cunhadinha. Que faltou aula pelo visto. Não te vi na aula de inglês e nem se Física avançada. – Tara apareceu, com o cabelo desajeitado e com algumas roupas na mão. – E teve muita matéria. Deixei minhas anotações no seu quarto. Agora tenho que ir, cunhadinha. Beijo, amo vocês!

Eu nem tive tempo de responder e ela veio até mim beijando rapidamente minha bochecha e voltou a correr até a porta.

– Olha, eu vou adotar ela como irmã. Ela é bem melhor que você. E eu nem precisava saber que teria uma próxima vez. – Comentei levantando a sobrancelha e ele riu, se sentando ao meu lado.

– E posso saber por que você passou a noite, a manhã, metade da tarde fora? – Adam perguntou com um sorriso malicioso brincando nos lábios.

– Eu estava com um cara. – Respondi simples, e suspirei. Ele arregalou os olhos, mas riu.

– Achei que fosse demorar um pouco mais para você superar o... – Antes que Adam pudesse terminar a frase o empurrei da cadeira. – Ta maluca? Que eu fiz?

– Não fala o nome dele. E sim, eu tambem esperava. Mas aconteceu muito em pouco tempo, e eu nem consegui pensar nele. – Respondi o puxando pelo braço. – E por favor, sem tocar nesse assunto.

– É claro, esqueci do "assunto probido". Erro meu... Mas acontece que não precisa me empurrar. – Ele disse aborrecido. – Bruta.

– Enfim. Eu gosto dele. Do cara com quem fiquei. – Continuei, mais para mim do que para meu irmão.

– Cara... – Ele balbuciou, e me abraçou repentinamente. O afastei confusa e arqueei as sobrancelhas. – Eu amo essa cidade. Primeiro, conheci Tara. Segundo, VOCÊ VOLTOU A FALAR. Por que você sabe ne? Você não falava mais que quatro palavras em um dia inteiro. Terceiro, você agora consegue admitir sentimentos. Quarto, você não é mais uma vadia sem sentimentos. Pelo menos não em tempo integral. Quinto, eu tenho minha irmã de antes de volta. 

Acabei rindo e o abracei novamente. Quando eu digo idiota, ele era mesmo.

– Você é louco. – Respondi e me afastei. 

– É, sou. Mas o que eu disse não deixa de ser verdade. – Ele disse, e voltou a se sentar. – Enfim... Ele deve ser legal. O cara de quem você gosta.

– Bom, ele erra. Todos erramos. Mas eu acho que esse "erro" só me ajudou a ver que eu gosto muito dele. – Confecei, e minhas bochechas ruborizaram. E elas dificilmente fazem isso. 

– Awn, isso é tão fofo. – Adam afinou a voz, e apertou minhas bochechas. Lancei um olhar repreendedor e ele soltou rapidamente. – Tudo bem, tudo bem. Já soltei.

– É, muito bom. Se não ia ficar sem mãos. 

                          (...)

Meu celular vibrou na mesinha de canto, e eu rapidamente fui até ele. No visor tinha uma foto de Derek. E eu rapidamente atendi.

– Se arrume. Passo ai daqui dez minutos. E não, infelizmente, isso não é um encontro. – Ouvi a voz dele meio abafada, e sem dar tempo de eu responder ele desligou. Bufei e corri até meu quarto.

Peguei as primeiras roupas que vi pela frente, e as coloquei. Talvez um pouco rápido demais. Já que vesti a blusa ao contrário. Mas logo a arrumei.

Não demorou muito para a buzina do carro de Derek ser ouvida. E eu novamente corri até ele.

– Olha, é bom você ter um ótimo motivo para tudo isso. – Falei assim que entrei no carro. Derek selou rapidamente nossos lábios e sorriu.

– Você está linda. – Derek disse, e passou a mão pelo flanco do meu rosto. Ele se indireitou no banco apos outro beijo, e apertou o volante. – E salvar Scott parece ser um bom motivo?

Arfei com o que ele disse e afirmei rapidamente, colocando o sinto de segurança.

– Ótimo na verdade. Então, o que esta esperando? Ligue o carro. – Falei exasperada, e ele o fez.

Derek dirigia rápido, fazendo tudo a minha volta se tornar borrões. E logo chegamos à casa de Scott. Que parecia estar bem movimentada.

– Ninjas demoníacos? – Perguntei para Derek que assentiu desligando o carro.

Assim que entrei na casa meu coração parou. Havia sangue no chão, e muito sangue. Olhei ao redor procurando ver se Scott estava bem, e graças à Deus ele estava. Diferente de seu pai. 

Corri até o corpo no chão, e ajudei a Melissa, levando o corpo até um local mais seguro. Fora da visão dos ninjas.

– O que aconteceu? – Perguntei enquanto Melissa tentava estancar o ferimento.

– Um deles enfiou a espada nele. – Ela respondeu e eu arregalei levemente meus olhos.

Ta bom que o pai do Scott era um idiota as vezes, mas continuava sendo o pai dele. Tirei minha bolsa do ombro, e peguei o grimorio. Que eu nem sabia ao certo o que eu havia feito para caber ali.

– O que vai fazer? – Melissa perguntou ao ver eu abrindo o livro grande de modo desesperado.

– Eu não posso deixar ele morrer. – Respondi, colocando minha mão sobre o sangramento. Scott gritava por seu nome. – Vá, Scott precisa de você.

Ela ponderou a ideia de não deixa-lo sozinho, mas como não tinha escolha correu até Scott. 

Murmurei as palavras do feitiço. E logo senti algo escorrer de meu nariz. Não quebrei o feitiço, e continuei a repetir as palavras que tinham na folha meio amassada do livro.

Minha cabeça rodou um pouco, e eu senti o gosto de sangue preencher minha boca. Meu coração se apertava, como se alguem tivesse o segurando fortemente. Eu não iria aguentar dizer o feitiço por muito tempo.

– O que você...– Sr. McCall balbuciou, mas não conseguiu terminar a frase. 

Algumas lampadas estoraram. E como se ele tivesse um campo de força fui jogada para trás.

– Melissa. – Gritei por ela, sentindo poucos lágrimas escorrerem pela minha bochecha. – Eu não vou aguentar por muito tempo.

Ela veio até mim, e levou meu rosto, com uma expressão aterrorizada. E depois voltou seu olhar para o ex- marido.

– Você... Ah querida. – Ela disse, olhando o ferimento. – Você conseguiu. Parou o sangramento, mas continua sendo grave.

– Eu tenho que terminar o feitiço. – Respondi, voltando a dizer o feitiço mas a dor de cabeça veio como um soco no estômago. 

– E ai você morre. Não precisamos disso. – Ela disse, e voltou a me olhar. 

Ela tinha razão, eu não iria conseguir. E isso me deixava com uma sensação de incapacidade. 

Scott passou por mim correndo, e indo até o pai. Ele me olhou por um minuto, espantado ao ver meu rosto ensanguentado e depois olhou para o pai.

– O que aconteceu? – Ele perguntou, e eu balbuciei, sentindo minha garganta trancar. 

– Eu não aguento mais. Fiz o que pude. – Respondi, e Rafael me olhou. O brilho de seus olhos eram fracos, e eles estavam quase opacos.

– Vá descansar. – Scott sugeriu apertando minha mão, e eu assenti sem saber o que fazer. 

Juntei meu grimorio e minha bolsa e voltei para sala. Os olhares se voltaram para mim, meio assustados. Principalmente Kira. Que não fazia ideia do que estava acontecendo.

Derek veio até mim e me envolveu em seus braços, de modo preocupado.

– Ei, o que aconteceu? – Ele perguntou, se afastando um pouco. Seus olhos analizaram meu rosto, e ele voltou a me abraçar.

– Eu... eu não consegui terminar o feitiço. – Respondi o abraçando mais forte. Ele afagou meus cabelos, sem se importar de minhas lágrimas ou meu sangue mancharem sua camisa.

– Esta tudo bem, tudo bem. – Ele repetiu, me conduzindo até a cozinha. – Você não tem culpa. Feitiços assim requerem muita força.

Ele foi até a geladeira, e me entregou um copo de água. Que ao meu ver, e paladar, parecia estar com mais gosto de sangue do que água.

– E do que adianta eu ser uma híbrida? A primeira sei la o que? – Perguntei, deixando o copo de lado. – Não adianta nada. Eu não adiantei nada.

– Calma. – Derek falou me envolvendo em outro abraço. – Você quase morreu lá. Fez o seu melhor.

Era difícil ver Derek falar assim comigo. Ele sempre foi de poucas palavras, e agora ele estava me confortando. Tentando me ajudar. 

– Isso é novo. – Respondi, e tom da minha voz saiu abafada. – Você me abraçando o tempo todo. Dizendo essas coisas. Chega a ser fofo.

Ele se afastou, e franziu o cenho me fazendo soltar um riso.

– Você acabou de me chamar de fofo, Evans? – Ele perguntou e eu concordei com a cabeça, rindo. – Eu não acredito nisso... Bom, é um honra poder ser fofo com você.

Ele falava fofo como se fosse algo nojento. E isso tambem era fofo. É, eu também não acreditava que eu estava dizendo isso.

– Vem, vamos. – Ele disse, entrelaçando sua mão na minha. 

– Pode ir. Vou lavar meu rosto. Estou me sentindo como Carrie a estranha. – Respondi e ele riu fraco.

– Estranha você já é. – Desferi um tapa em seu braço, e ele riu novamente. – Você tem uma mão pesada, Evans.

– Você não viu nada. – Falei, jogando a água no meu rosto. – Ainda tem sangue? 

– Saiu, A estranha. – Ele respondeu e eu revirei os olhos.

Segui com Derek para a sala. Kira olhava assustada para a barreira. Os gêmeos a olhavam atentamente. 

– O que você é? – Aiden perguntou para Kira, que virou a cabeça em minha direção bastante confusa.

– Ela é um ktsune, idiota. – Derek respondeu, e eu franzi o cenho confusa.

– Ela é uma raposa? – Perguntei confusa, colocando a mão na testa. – Lobisomens, Coyotes, Híbridas, Bruxas, Banshee... E ainda tem a porra de uma raposa. Serio, tem mais algum ser sobrenatural que queria aparecer? Vampiros? Zumbis?

Voltei para a cozinha, sem dar a chance de ninguem responder, e me sentei la por um instante. Ok, Kira é uma raposa. E por que diabos eu estou tão abalada? Era ela quem devia estar pirando. Mas acontece que eu ja me senti no lugar dela, e estava me fazendo reviver esse tempo. Não é uma das melhores sensações. Acreditem.

Ouvi a voz de Derek me chamar, e eu estava pronta para ir quando a casa começou a tremer. O campo de força azul, estava se quebrando. E era basicamente aquela cena de Harry Potter quando Você-sabe-quem tenta entrar em Hogwarts.

Corri até eles, ficando ao lado de Derek. Que me olhou de soslaio. Suas feições eram preocupadas, e as minhas não estavam diferentes.

– O que eles estão fazendo? – Scott perguntou, ao chegar na sala.

– Descobrindo fraquezas.

Me coloquei na frente deles, cara a cara com os ninjas demoníacos. Que me davam arrepios. E levantei minhas mãos. Tentando proteger a casa com um feitiço. Mas eles continuavam tentando quebrar a barreira. E bom, acho que eles não estavam conseguindo.

Me virei sorrindo, sem quebrar o feitiço. Mas uma dor arrebatadora no meu estômago fez com que eu parasse de dizer as palavras. Ouvi meu nome ser chamado, mas pareciam estar a quilômetros de distância. A dor não me deixava raciocinar direito o que estava acontecendo. E se antes alguem estava apertando meu coração, agora era meu estômago ou qualquer coisa que tenha atingido. 

O ninja retirou a mão de dentro de mim. E apesar da dor, eu me perguntava como ele tinha conseguido enfiar a porra da mão no meu estômago.

Antes que eu pudesse cair no chão, Derek segurou meus ombros. Minha visão ficou turva. E a dor so aumentava, assim como a poça de sangue que se formava. Eu não conseguia ouvir muita coisa. Suas vozes eram apenas zumbidos incessantes na minha mente.

Mas eu ainda conseguia ver claramente os olhos azuis meio esverdeados de Derek e os castanhos de Scott em cima de mim.

O sangue escorreu pela minha boca, e eu não conseguia dizer mais nada. Eu sabia que essa era a hora, e eu não conseguia dizer nem uma sílaba se quer.

Derek me balançou nos seus braços. Tentando entender o que estava acontecendo. Sorri por um momento, vendo que ele estava ali comigo.

E por fim, a última coisa que vi foram seus olhos marejados.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu sei o que vocês devem estar pensando, mas esperem até o próximo capítulo. Que dessa vez eu juro mesmo, de dedinho, que vou postar o mais rápido que der. Sem quebrar promessas dessa vez.
Qualquer erro ignorem, pq eu tenho uma imensa preguiça que não me deixa reler o capítulo pra ver se tem algum erro. Comentem o que acharam por favor.
Xoxo


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