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História The new girl - Visões


Escrita por: nickygalvao

Notas do Autor


Esse capítulo ta meio bostinha. Mas é que ta muito calor, e eu to sem paciencia pra escrever. KKK sorry.

Capítulo 39 - Visões


Fanfic / Fanfiction The new girl - Visões

Hayley Evans Moore P.O.V

Alguns dias depois

Ja era tarde, e eu devia estar na cama. E de preferencia dormindo. Mas algo aflingia meu coração. Como se o tivessem apertando meu coração com as duas mãos e tamanha força.

Então eu estava aqui, preparando um chá. Ou melhor, tentando preparar um chá. É, parece que sou igualzinha à minha vó nesse quesito.

Meu celular vibrou em cima da bancada, e eu protamente atendi. Era Scott quem estava ligando.

– Oi. – Falei, consegui ouvir sua respiração pesada do outro lado da linha e o seu norvosismo era quase palpável. – O que foi?

– Stiles... Ele... Não sei onde esta. Mas me ligou essa noite. Ele precisa de nós. – Scott respondeu, aflito. E eu arregalei os olhos. 

– Você tem uma ideia de onde ele esta? – Perguntei subindo as escadas. Joguei algumas peças de roupas em cima da cama e começei a me despir. 

– Ele disse que estava em um porão. E que estava machucado. – Ele respondeu, e eu arfei.

– Scott. É a noite mais fria do ano. Ele pode morrer em um piscar de olhos. – Esbravejei, tentando me vestir com uma mão só. – Me encontre na casa do Stiles. Podemos farejar algo.

Desliguei meu celular, e terminei de colocar minha roupa. Bati na porta do quarto de Isaac. Que demorou alguns instantes para abrir. Ele tinha o cabelo desarrumado e a cara amassada. Não pude deixar de notar que ele estava sem camisa.

– Precisamos ajudar Stiles. – Falei, e ele assentiu confuso.

– Precisamos? – Ele repetiu, e eu entrei no quarto. Abri seu guarda roupa e joguei uma moletom em sua direção.

– Precisamos. Nós vamos para a casa dele agora.

Corri até a garagem, e entrei no carro. Mas minhas mãos estavam tremulas demais para conseguir colocar a chave na ignição. Isaac segurou minha mão por um instante, e pegou a chave da minha mão. Finalmente ligando o carro.

O caminho foi rápido, até por que eu estava indo muito mais rapido do que o permitido. Scott chegou no mesmo momento que nós chegamos, e ele parecia estar ainda mais nervoso.

– Você ligou para o pai dele? – Perguntei entrando na casa. E ele negou com a cabeça. – Como assim? Scott. Temos que falar com ele.

– Stiles pediu para que eu não contasse. Ele implorou... Ele disse que esta em um porão, e que faz frio. – Ele respondeu, enquanto subiamos as escadas.

Franzi o cenho quando vi Lydia e Aiden no quarto de Stiles. Mas o mais confuso foi a tesoura fincada na cama, e os varios fios vermelhos amarrados nela.

– Ele tambem ligou para você? – Scott perguntou, e Lydia negou.

– Eu ouvi. 

– Não pergunte. Se perguntar fica ainda mais estranho. – Aiden disse ao ver a expressão confusa de Isaac.

– Certo. – Isaac balbuciou.

Andei até a cama, e passei os dedos pelos barbantes vermelhos. Casos não solucionados. E só tinha barbantes vermelhos que estavam ligados à uma especie de quadro investigativo. 

– Não tão estranho quanto isso. – Lydia disse, se virando para a cama.

– Ele usa vermelho em casos não resolvidos. – Comentei. 

– Ele deve achar que está em um caso não resolvido? – Aiden sugerou, arqueando as sobrancelhas.

– Ou que seja um caso não resolvido. – Isaac respondeu. Franzi a testa, e passei a mão pela mesma.

– Esperem. Ele ainda esta la? Não sabem onde ele esta? – Lydia exasperou, e eu cerrei os olhos.

– Ele não nos disse onde estava. Apenas que talvez esteja em um porão. – Falei dando voltar no quarto, tentando pensar em algum lugar que ele possa estar. 

– Viemos aqui para sentir um odor melhor. – Isaac continuou, cauteloso.

– O que mais ele falou? – Lydia perguntou, de olhos arregalados. 

– Que tem alguma coisa na perna. Esta sangrando. – Scott respondeu. – E que esta congelando.

– E é a noite mais fria do ano! – Exclamei batendo o punho cerrado na mesa.

– O que o pai dele falou? – Lydia perguntou. Ela faz perguntas demais. 

– Nós ainda não falamos. – Falou Scott, com a voz fraca.

– Stiles esta la fora sangrando e congelando e vocês não falaram com o pai dele? – Ela exasperou. 

– Ele me fez prometer. – Scott justificou. – Podemos acha-lo pelo odor. Se ele estava sonâmbulo não deve ter ido muito longe, certo? 

– Vocês viram se o jeep dele o jeep dele estava ai? – Aiden perguntou, e eu neguei, mesmo sabendo que ele não estava olhando para mim.

– Quem prometeu não falar com o pai dele foi você, não eu. – Ouvi Lydia dizer e em seguida discou algo no celular.

No momento eu tremia mais que uma pessoa com Parkinson. Me apoiei na escrinavinha, e passei a mão pela testa limpando limpando algumas gotas de suor que começavam a salpicar por ali.

– Espere. Eu posso chamar o Derek, a Allison. – Scott continuou mas Lydia o interrompeu.

– Otima ideia. Chamar todo mundo menos a polícia. – Lydia disse eu crispei os lábios. 

– Vocês lembram que ela só fica assim quando alguém esta prestes a morrer, não é?  Aiden perguntou irônico.

– Preciso de algo importante para o Stiles. Algo de muito valor. E um mapa da cidade. Posso fazer um feitiço localizador mas não sei se vai funcionar. – Falei rapidamente, gesticulando com as mãos. 

– Não temos um mapa. E você não tem os seus poderes de volta. Marcela disse que vai demorar para voltar. – Isaac disse, e eu revirei os olhos.

– Eu posso tentar. – Reforcei, procurando um fio de cabelo na cama dele mas Isaac segurou meu pulso.

– Vamos falar a com polícia. – Scott disse. – Esqueça Hayley.

Isaac me segurou pelos ombros, e me guiou até a porta. Isaac tinha razão, eu não tinha meus poderes. Eles simplesmente sumiram. Marcela disse que é normal, que vão voltar em alguns dias, mas alguns dias ja passaram. 

– Nós vamos depois. – Lydia avisou. – Sinto que tem algo nesse quarto.

– E tem... Provas de insanidade total. – Isaac respondeu. Desferi um tapa em seu ombro e ele revirou os olhos. – O que foi? 

Corri até o armario dele, e peguei uma jaqueta. Estava frio la fora, e se ele estiver só com camiseta, vai passar frio. 

                         (...)

Minha cabeça doeu, e não pude evitar cair para trás. 

"O hospital. Estava escuro eu não conseguia ver muito bem onde eu estava.  Mas dava para perceber que eu estava no hospital. Eram borrões, cenas distorcidas, mas eu consegui ver o jeep do Stiles. Então o cenário mudou. Eu estava do lado de fora de um casarão. Parecia estar abandonado apesar das luzes acessas. A casa eichen."

 Abri os olhos, e eu estava de volta à Delegacia. Eles me olhavam atentos e de olhos arregalados. Me levantei lentamente. 

– O hospital. – Murmurei para Scott. – Eu vi o Jeep dele no estacionamento do hospital.

Um zumbido encheu meus ouvidos, e eu me sentei na cadeira, colocando minha cabeça entre aos mãos. O xerife fechou a porta, e nos olhou atentamente.

– Tem algo que queiram me contar e que eles não possam saber? – Ele perguntou e eu assenti com a cabeça.

– Eu tive uma visão mais vivida. Eu pude controlar ela. Vi o jeep dele no hospital. E depois eu estava na Casa Eichen. – Respondi, e juntei minha bolsa. – Vão para o hospital. Eu vou para a casa Eichen.

– Não pira, Hayley. Você nem sabe onde fica. – Isaac repreendeu, revirando os olhos.

– Eu sei onde fica. Barrow foi internado la. Eu fui la um dia. – Confessei, olhando para baixo. – Eu queria perguntar como ele era antes de fugir... E eu vou verificar. 

– Podemos mandar alguem com você. – John sugeriu, antes que eu saisse pela porta.

– Posso ir sozinha. Eles precisam procurar em outro lugar. Aviso se eu achar algo. Me avisem também.

                         (...)

Estacionei o carro. E rapidamente corri até o portão. Ele estava diferente da visão, mas sem sombra de duvidas esse era o lugar. Eu conseguia sentir a presença dele ali.

– Como chegou até aqui? – Ouvi uma voz atras de mim. Me virei assustada mas suspirei aliviada quando vi que era apenas Lydia e Aiden.

– Eu tive uma visão. – Respondi, e ela crispou os lábios aflitas. – Eu juro por tudo que é mais sagrado que ele esta aqui. Em algum lugar.

– Eu tambem. – Ela mumurou, e tirou o celular do bolso. – Temos que chamar o Xerife. 

Concordei da cabeça, nervosa. Mas eu não podia derrubar os portões. Teriamos que chamar ele. E agora não era só mais uma suposição. Eu tinha certeza de que ele estava ali. E Lydia tambem. Sr.Stilinski não demorou para chegar. E eu quase ajoelhei no chão, dando graças quando o vi chegar.

– Eu disse que sabia como vir até aqui. – Falei assim que Isaac chegou perto de mim.

Segurei o moletom firme em minhas mãos. E o cenário mudou. Não doeu minha cabeça, e meus ouvidos não se preencheram com nenhum zumbido que eu estava acostumada.

O número cinco entalhado numa parede de concreto. E como flash, eu ja não estava no mesmo lugar. E o cinco era escrito com giz. E como de volta ao passado. Ela estava na toca do coyote.

E de volta ao casarão. Mas dessa vez, estava sozinha do lado de fora. E algo havia mudado.







Notas Finais




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