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História The New Live with Sakamaki's - Mordidas


Escrita por: twilight_Hyuga

Capítulo 2 - Mordidas


Fanfic / Fanfiction The New Live with Sakamaki's - Mordidas

      On: Akemi

Comecei a ler o livro que nunca tive coragem de ler. Esse livro foi deixado junto comigo na porta do orfanato e foi escondido de mim até eu o achar dois anos atrás. Fala sobre...
- Vampiros e demônios.- eu abri o livro e logo de primeira vi a frase:
"Monster don't sleep under your bed, they sleep inside your head."
Tinha um desenho macabro do lado. E mesmo assim eu continuei lendo. Um raio cortou o céu seguido de um trovão. Virei a página e vi a seguinte frase:
"Quando a alegria de outra pessoa for sua alegria, você terá entendido o significado de amar minha pequena... Algum dia vou voltar e poderemos ser felizes juntas."
Virei rapidamente a página com raiva e tristeza ao mesmo tempo.
- Capítulo um... O que são demônios.- eu disse para mim mesma.- Demônios são criaturas extremamente lindas em forma humana. Quando se trata de demônios, qualquer ser humano fica vulnerável e não resiste a qualquer encanto.- eu fui falando para mim mesma as palavras daquele livro.- Demônios maus são aqueles que iludem um humano e absorvem aos poucos sua alma para depois usá-lo como receptáculo e bolsa de sangue. Demônios bons são aqueles que ajudam todos os humanos independente do que façam.- virei a página. Vários desenhos realistas de pessoas realmente bonitas estavam nas páginas.- Capítulo 2. Como reconhecer demônios maus e demônios bons.- bufei e fechei o livro.- Que coisa infantil.- me levantei da cama e olhei lá fora. A chuva ficou mais forte, e vi uma silhueta no meio da chuva, a sombra estava encolhida e bem borrada. Escutei passos e me deitei na cama novamente e fingi dormir. Os passos eram leves e apressados e do nada cessaram. Bateram na minha porta.
- Aki- Chan... Quero bolo...- escutei a voz manhosa de Kanato. Soltei um riso e me levantei. Tirei a saia e coloquei uma calça de moletom e uma blusa quentinha. Abri a porta e o sorriso dele se alargou.
- Bolo de que?- perguntei saindo do quarto e fechando a porta.
- Chocolate!- ele disse segurando mais forte o ursinho.- Queremos bolo de chocolate nee Teddy?- ele mostrou o ursinho pra mim.
- Tudo bem. Você vai me ajudar né?- eu perguntei quando começamos a andar.
- Mas... Eu não sei fazer bolo...- ele segurou mais forte o Teddy.
- Eu ensino vocês dois!- eu sorri.
- Teddy quer que você segure ele...- Kanato estendeu o ursinho na minha direção.
- Kanato eu já volto!- eu sai correndo pro quarto e revirei a minha bolsa. No fundo tinha um chapéu pirata pequeno. Sai do quarto e voltei pra perto de Kanato.
- Para o Teddy.- coloquei o chapéu na cabeça do ursinho e Kanato sorriu.
- Teddy gostou... Ele disse que quer brincar mais tarde... Pode vir na nossa festa do chá?!- ele sorriu. Um sorriso psicopata.
- Primeiro o bolo. Estou com sono e logo é hora do jantar.- eu disse chegando na cozinha. Vi algumas gotas de sangue no chão e um morango caído perto. A única que é viciada em morangos é a Serenia, Mia provavelmente está dormindo e ela não gosta tanto de morango, prefere amoras. Rosnei mas tive uma ideia.
- Kanato. Você pode separar esses ingredientes para mim, por favor?- mostrei um papel pra ele, onde eu tinha marcado a receita do bolo.
- Posso. O que a Aki-Chan vai fazer?- ele perguntou colocando Teddy encima do balcão.
- Depois eu conto.- eu ia sair da cozinha mas Kanato me parou.
- POR QUE NÃO PODE CONTAR AGORA?! VOCÊ TEM O DEVER DE ME CONTAR! VOCÊ É MINHA MELHOR AMIGA!!! TEDDY NÃO QUER QUE VOCÊ VÁ EMBORA!- ele gritava segurando forte em meu braço.
- Solte-a. Ela disse que iria contar depois não disse?- Reiji brotou ali.
- Mas ela vai ir embora se eu a soltar!- Kanato diminuiu a força em meu braço.
- Não vou Kanato. Apenas vou pegar uma coisa nada demais.- eu disse soltando meu braço.- Não vou fugir.- eu sai da cozinha. Fui até meu quarto e peguei um potinho de vidro e uma gilete. Fui até meu banheiro e cortei meu antebraço deixando o sangue escorrer pelo vidro até enche-lo.
- Por que fez isso?- olhei para ele através do espelho. A lente do óculos estava refletindo no espelho dificultando a visão de seus olhos escarlates.
- Prefiro me cortar do que ter um vampiro me mordendo quando estiver com sede.- eu disse ligando a torneira para lavar meu machucado. Peguei uma faixa e uma gaze e enfaixei meu antebraço. Senti suas mãos tocarem minha cintura e me puxar para perto de si, fazendo-me chocar com seu corpo. Me arrepiei quando senti seus lábios em meu pescoço.
- O cheiro de seu sangue é muito bom...- ele lambeu meu pescoço. Me soltei e empurrei ele.
- Não me toque!- eu gritei brava.
- Ora sua...- ele segurou com força meus pulsos e me prendeu na parede, mordendo com força meu pescoço. Gritei de dor e me debati. Ele forçou mais as presas em meu pescoço e eu senti meu corpo fraquejar. Minha visão ficou turva e meu corpo caiu, mas ele segurou minha cintura. Reiji parou de beber meu sangue e me olhou com um sorriso sádico, mostrando as presas com sangue. Me apoiei na pia assim que ele me soltou.
- Seu sangue é delicioso... Se não quiser morrer hoje desça rápido.- ele disse e sumiu. Regulei minha respiração e passei uma faixa no meu pescoço. Sai do banheiro e desci as escadas voltando para a cozinha e encontrando Kanato costurando o chapéu na cabeça de Teddy. Os ingredientes estavam separados em cima do balcão. Preparei a massa do bolo e despejei meu sangue nela, mexi tudo e coloquei em uma forma em forma de caixão... Por que diabos tem isso aqui?! Coloquei para assar e marquei o tempo no relógio próprio para isso.
- Kanato...- eu comecei a escrever a receita e ele chegou perto.- Essa é a receita do meu bolo, amanhã você vai tentar fazer está bem?- eu entreguei o papel para ele.
- Está bem...- ele disse calmo olhando o papel.- Mas... Aki-Chan não vai mais fazer bolo para mim?- ele perguntou com uma carinha de choro, nem parece que é vampiro...
- Vou fazer sim, afinal meu bolo para vampiros é diferente.- eu disse apertando a bochecha dele. O relógio tocou e eu tirei o bolo do forno.
- Agora você pode furar o bolo!- eu entreguei um garfo para ele. Ele começou a furar o bolo de leve e logo parou.
- Assim?- ele me olhou com um sorriso insano.
- Sim... Espera só mais um pouco e pode cortar o bolo.- eu abri a geladeira e peguei algumas cerejas e chantilly. Espalhei chantilly pelo bolo e coloquei uma cereja no meio.
- Só uma...?- ele fez uma cara de choro.
- Prefiro mais!- eu disse e coloquei mais cereja em cima do bolo e ele se alegrou. Entreguei uma faca pra ele e ele cortou o bolo, peguei um prato e entreguei pra ele.
- Ei! Eu também quero!- Ayato apareceu ali e pegou um prato também.
- Não! Ele é meu!- Kanato ficou bravo.
- Kanato... Você não pode ser assim... Dê um pedaço para ele, eu vou separar mais para os outros meninos.- eu disse assim que Laito e Shu entraram na cozinha. Peguei mais quatro pratos e coloquei na mesa.
- Tá...- ele pegou um pedaço para ele e eu peguei a forma do bolo. Cortei um pedaço para Ayato e coloquei em seu prato.
- Valeu panqueca!- ele pegou um garfo. Coloquei um pedaço para Laito e um para Shu.
- Arigato bitch-Chan!- Laito disse e Shu apenas me olhou. Coloquei mais dois pedaços de bolo em pratos separados e peguei dois garfos. Sai da cozinha e vi Serenia na janela.
- Serenia você pode entregar esse bolo para Subaru-San?- eu perguntei assim que ela me olhou.
- Posso...- ela disse um pouco trêmula. Ainda estava chovendo... Ela se levantou e pegou o prato da minha mão e subiu as escadas. Fui até o quarto de porta azul... Aff eu odeio esse cara, por que estou fazendo gentileza para ele?! Bati na porta.
- Entre.- escutei a voz fria dele. Entrei e coloquei o prato com o bolo em cima da mesa dele e sai do quarto.

      On: Subaru

Ela tinha parado de chorar depois que eu dei outro morango pra ela. Sem perceber eu estava fitando o pescoço dela.
- Está com sede?- ela disse tirando o cabelo do pescoço. Sem pensar duas vezes mordi seu pescoço, provando de seu sangue. Era doce, mas não tão doce, era na medida certa para mim. Ela acabou derrubando alguns morangos quando se apoiou na mesa, quase perdendo a consciência. Algumas gotas de sangue pingaram no chão assim que eu parei de beber o sangue dela. Segurei a cintura dela para ela não cair e esperei ela falar alguma coisa.
- Me deixa sozinha...- ela sussurrou e eu a soltei. Ela saiu andando apoiando na parede, saindo da cozinha e indo até a escada. Ela caiu assim que pisou no primeiro degrau.
- Você vai me dar trabalho...- vou até ela e a pego no colo antes da mesma levantar.
- Me solta. Não preciso da sua aju- eu interrompi ela com um beijo. Não sei o que deu em mim, mas eu a beijei. Ela ficou quieta e eu a levei para seu quarto, que na minha opinião, era ótimo. Era preto e cinza, com detalhes em vermelho. Deitei ela na cama e fui em direção a porta.
- ....obrigada.....- ela sussurrou. Sai do quarto dela e fui até o meu, que por algum acaso era ao lado do dela. Me sentei na janela e fiquei olhando a chuva. Fiquei bastante tempo lá até escutar alguém bater na porta. Senti o cheiro dela.
- O que você quer?- perguntei vendo ela entrar. Ela tinha um prato na mão com um pedaço de bolo encima.
- A-a...- ela parou e fez uma careta.- A Akemi fez um bolo e pediu para trazer para você.- ela veio até mim e estendeu o bolo.
- Já provou esse bolo?- perguntei assim que senti o cheiro.
- Não, não gosto de bolo de chocolate.- ela respondeu.
- Não gosto de bolo de chocolate.- eu repeti a frase e virei a cabeça voltando a olhar lá fora.- Ela fez o bolo por que o Kanato pediu não?- perguntei.
- Não sei. Acho que sim, já que Kanato-kun estava com ela na cozinha.- ela disse deixando o bolo em cima do meu criado-mudo.
- Ainda dói?- perguntei fitando o pescoço dela.
- Um pouco, mas nada impossível de aguentar.- ela disse e ia saindo, mas eu a parei.
- O que você quer?- ela perguntou brava.
- Você.- eu sorri sadicamente e beijei ela de novo, prendendo seus pulsos acima de sua cabeça. Pedi passagem com a língua e acabei levando uma joelhada no meio das pernas.
- Pergunte se a pessoa quer ser beijada antes de fazê-lo.- ela saiu do quarto vermelha como um tomate. Bufei de raiva e me levantei do chão.

       On: Shu

Depois que eu entrei na cozinha senti cheiro de sangue. Ela é burra ou masoquista? O bolo tinha o sangue dela. Nem me dei ao trabalho de comer. Passei o bolo para Kanato que ficou mais feliz que criança no Natal. Subi para meu quarto e me deitei na cama. Olhei para a janela e vi uma silhueta na chuva. Involuntariamente me transportei para lá e vi Mia sentada de cabeça baixa no meio da chuva. Fiquei um tempo a observando.
- Vai ficar aí até quando?- ela perguntou sem me olhar. Não respondi nada.- Agora é surdo Sakamaki? Ou os fones estão autos demais?- ela perguntou ainda sem me olhar.
- Pelo que vejo é bem sensitiva. Saia da chuva antes que pegue um resfriado.- eu levantei ela e coloquei meu casaco em cima da cabeça dela.
- Não preciso de sua gentileza.- ela começou a andar e deixou meu casaco cair. Peguei meu casaco no chão e vi um mp3 com fones junto com ele. Ela já tinha entrado. Peguei o mp3 e entrei também. Fui até meu quarto e me deitei.
- Vamos ver se tem bom gosto para músicas...- coloquei os fones dela e dei play nas músicas do mp3 dela. Estava tocando um instrumental de uma música atual. O instrumental estava em piano e depois mudou para violino, logo mudando para violoncelo e depois para saxofone. A música mudou para uma mais clássica. Uma orquestra. Gostei das músicas dessa garota...
- Droga estou ficando com sede...- eu me levantei e caminhei até o quarto ao lado. Eu poderia me transportar? Sim, mas gasta muita energia. Entrei no quarto dela e não tinha ninguém mas a torneira estava ligada. Entrei dentro do banheiro dela assim que a torneira desligou, escutei ela entrar na banheira.
- Por que está aqui?- ela disse.
- Estou com sede.- eu me aproximei dela.
- Sangue de mim é que não vai ser. E se eu souber que você tomou sangue das minhas irmãs eu mesma faço questão de te matar.- ela disse ainda dentro da banheira.
- Como? Eu sou muito mais forte que vo- ela avançou em mim com uma faca de prata. Ela estava apenas com lingerie e estava pingando. A faca dela estava certa na direção do meu coração.
- Olha a gatinha é perigosa...- eu sorri malicioso. Ela me encarou alguns segundos e parece que levou um susto.
- R-Ririe?!- ela perguntou assustada. Me afastei dela.
- Como sabe meu nome?!- eu me exaltei.
- Você... Você...- ela começou a chorar e saiu correndo do banheiro. Aqueles olhos verdes... Me lembram algo... Alguém...



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