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História The New Mockingjay - Segunda Temporada - Dead Air


Escrita por: AlfheimQueen

Notas do Autor


Depois de tanto tempo eu retornei
Vocês estão bem? Eu não sei se estou ou não
Mas finalmente sai do bloqueio criativo e se preparem para uns plot twist severos
Eu sei que os nomes de tantos personagens deixam as coisas confusas
Mas peço o perdão de vocês desde já, tudo será importante, é sério
Boa leitura

Capítulo 19 - Segunda Temporada - Dead Air


Fanfic / Fanfiction The New Mockingjay - Segunda Temporada - Dead Air

07- Annie Cresta & Gloss Grandine ; 08- Peeta Mellark , Cato & Finnick Odair

-Chega de Mártires!

Meus olhos se abrem e o vapor me cerca. A água escorre por meu corpo, limpando-o e fazendo-o se sentir purificado. Depois do longo treinamento, estou realmente cansado, e apenas quero dormir. Um mês se passou desde que fomos ao Distrito 10, e desde então tenho treinado, e quando ouvi a discussão de Haymitch e Coin decidi que eu deveria me esforçar, e treinei com mais determinação, conseguindo formar facas de matéria pura dentro 4 segundos durante uma simulação de batalha. Aprendi algumas coisas sobre as mutações, as consciências foi o coisa que mais me surpreendeu. Desligo o chuveiro e estico a mão até a tolha dobrada sobre um suporte.

-Metatron, pode me explicar aquilo das consciências novamente?! – Digo, enquanto começo a me secar, a tecnologia de secagem da Capital ainda não está disponível aqui.

-Claro. – Ele está sentado sobre o balcão da pia, sua silhueta de Aether parece perfeitamente confortável – Existem três tipos de segundas consciências: ativas, absorvidas e assimiladas. A sua é ativa, já que eu convivo com você, e posso manter contato, lhe ajudar, e tornar sua mutação um pouco mais forte. As consciências da Assimilada estão fundidas ao hospedeiro da mutação, ou seja, embora elas não sejam interagíeis, fazem parte de seu possuidor. E por último as absorvidas, em que o hospedeiro da mutação “luta” –ele faz aspas com os dedos- contra a consciência, seja ela ativa ou assimilada, e absorve todas as suas propriedades, e embora ela aumente consideravelmente o poder de uma mutação, é um método terrível de se tornar mais forte.

Minha resposta para toda a explicação é um silêncio reflexivo, Metatron olha em um relógio imaginário em seu pulso.

-Deveria dormir, Boggs quer sair cedo do 13, e pelo que eu sei o Distrito 6 não será um tarefa fácil.

Confirmo com a cabeça e termino de me vestir, pondo as roupas de civil do 13, com exceção das botas e do moletom, ficando com a calça e uma camiseta sem mangas. Abro a porta do banheiro e Metatron adentra meu corpo. Vênus e Katniss, estão sentadas em volta da mesa de centro no quarto, conseguiram burlar algumas regras e trazer comida para cá.

-Peeta! – Diz Katniss, seu tom de vez claramente tentando me animar – Quer comer com a gente?

-Acho que não, obrigado – dispenso o convite deitando na cama e me enrolando nos cobertores, a TV que havia no nosso quarto (Um luxo que apenas poucos no 13 possuem) exibia gravações do 10, tomadas de Katniss, mensagens, e depois voltava para dois jornalistas rebeldes dando detalhes de como tem sido a, até agora, derrota da Capital. – Boa noite para vocês.

-Boa noite- respondem as duas.

...

-Chega de Mártires!

As palavras ecoam como um sussurro em minha mente, abro os olhos, mas não me sinto assustado, os pesadelos parecem não surtir o mesmo efeito de ante em mim. Olho para o relógio do quarto, 4:00 da manhã, tenho duas horas para me preparar. Vou ao banheiro, realizo a higiene matinal básica e me olho no espelho por um longo momento, meus olhos... estão alaranjados, como âmbar. A cor vai esmaecendo e logo se perde, voltando a tonalidade azul original.

Visto a roupa civil completa, me olhando novamente no espelho, volto para o quarto, indo até Vênus e Katniss, acordando elas. Enquanto elas se preparam, eu saio do alojamento, andando pelas passarelas gradeadas. O distrito 13 está sempre movimentado, e estranhamente, ele sempre parece vazio, desolado, talvez seja o excesso de cinza e cores metálicas que dão o aspecto da falta de vida, ou o pequeno número de pessoas que moram aqui. Acabo indo para o Hangar, onde Gale, Boggs e Jason já me esperam, atrás dele, a rampa do 8K-PM está aberta.

-Chegou cedo, onde estão Katniss e Vênus? – Boggs diz, verificando alguns equipamentos.

-Se preparando. – dou uma olhado ao redor – Não vejo a equipe de gravação.

-É por que eles não veem, dessa vez a missão é estritamente militar, e você é uma peça chave dela.

Katniss e Vênus logo aparecem, porém, junto delas está alguém que eu já vi, Messalla, o cara cheio de piercings, que embora faça parte da equipe de filmagens, não estava junto de nós no 10.

-Messalla é perito em transportes – Disse Boggs, sanando minhas dúvidas – E como o Distrito 6 é responsável pela produção e manutenção de transportes, ele será de grande ajuda.

Nosso grupo, constituído agora por Katniss, Vênus, Boggs, Gale, Jason, Messalla e Eu entra no Aerodeslizador, que decola e começa seu percurso. Somos todos reunidos na sala principal, onde realizamos uma refeição, e depois fazemos um círculo em volta da mesa de centro, onde Vênus deposita dispositivos de hologramas e o comanda através de seu Tablet.

-Muito bem, vou passar o plano para vocês – uma imagem surge do holograma, um mapa, com um ponto vermelho no centro, dezenas de pontos rosas ao seu redor, e nas bordas há alguns pontos azuis – Esse é o esquema tático atualmente da prisão do 6, o único ponto de resistência inimigo.

Vênus aponta para a prisão, o ponto vermelho.

-Os marcadores de cor rosa, são os veículos de combate de Capital que realizam a patrulha de proteção, atacar eles diretamente é inútil, seriamos trucidados pelas máquinas de combate. Então o plano é o seguinte, iremos atrair o inimigo para longe da prisão, as bases avançadas – ela indica os ponto azuis – irão dispersas tropas de infantaria, que irão chamar atenção da defesa inimiga, e depois recuarão para os bunkers abaixo da planície, assim que o inimigo se afastar da prisão, os atacaremos com os Aerodeslizadores. Enquanto isso, Peeta e Jason irão passar com um veículo rápido pelos inimigos e adentrar a prisão, destruir o reator, que mantém o escudo, e sair de lá, irão ganhar disfarces para poderem se infiltrar.

Parece uma missão suicida, mas eu concordo em realizar ela. Os escolhidos são óbvios, as duas pessoas que possuem mutações.

- Alguns objetivos adicionais podem surgir em meio a missão. Detalhes serão repassados assim que chegarmos lá. – Diz Boggs, seu olhar fixo no holograma – Estão dispensados por enquanto.

Eu poderia descansar um pouco, mas estou cansado de sonhos, então fico para analisar as estratégias, temos um longo percurso pela frente.

...

A grandiosa planície se estendia a minha frente, repleta de veículos de combate, e no centro dela, uma fortaleza de metal, cercada por muros, se afunilando de modo desparelho até o topo. O sol se pondo atrás dela, e a terra plana com extensos tapetes verdes com poucas árvores, intercalados por estradas de concreto, uma visão bela se não estivéssemos em guerra. Dou meia volta e vou para a base avançada. A líder dela, Oleia, possui uma mutação, é capaz de aumentar seus próprios atributos físicos exponencialmente, alterando suas capacidades, acho que foi isso que permitiu a ela lutar mesmo estando grávida. Vou até um pequeno quarto dentro do prédio, e lá encontro meu traje, uma roupa branca, um capacete e um blaster.

- Vista isso logo – Diz Metatron, sua silhueta separada de meu corpo, encostada em uma parede. – Talvez fique bom em você.

-Engraçadinho. – Digo enquanto troco a roupa.

O traje parece ser sob medida, realmente ficou bem em mim, mas eu não gosto de parecer uma pacificador. Encaixo o blaster no suporte nas costas e ponho o capacete debaixo do braço.

-Você fica bem até de vilão. – Metatron adentra novamente meu corpo.

-Talvez, mas tem tantos lados nessas história que nem eu sei quem são os vilões.

Saio do quarto e vou até o ponto de encontro para iniciar a missão, ouço o som de movimentação lá fora, o que significa que o plano já está em prática. Encontro Jason perto de algo escuro que não sei identificar ao certo o que é. Seu corpo alto e forte encoberto pelo traje, o blaster nas costas e o capacete sobre a coisa preta.

-Unidade 68-PP, pronta para dar início a missão – ele sorri para mim.

-Sim, 63-PG – nossos nomes de pacificadores são horríveis, mas isso é a menor das preocupações.

Nós dois colocamos os capacetes e Jason se senta sobre o objeto escuro, e finalmente percebo o que ele é... uma motocicleta. Na verdade, nunca vi uma no 12, apenas na Capital, essa é alongada, e com Blasters acoplados a roda dianteira. Me sento atrás dele e assim que ele acelera me agarro a sua cintura, ouço sua risada pelo comunicador do capacete, e logo após a voz de Vênus.

-Vocês devem alcançar o ponto A em 30 segundos, Jason, pilote com cuidado, seja discreto, já consegui hackear o sistema de comunicação dos Pacificadores, poderão responder as perguntas dele.

-Tem certeza que ele sabe dirigir essa coisa? – Pergunto para Vênus.

-Ele deve ser um dos poucos civis que sabe – responde ela, rindo - mas aconselho que se assegure firme.

A motocicleta desce até a planície, passando por uma região cheia de árvores, depois Jason dobra bruscamente e o som da guerra nos envolve. A voz de Vênus surge nos comunicadores.

- O ponto A foi alcançado, proceder para o ponto B, a metade da planície, seguir diretamente para o Ponto C, a prisão.

A rota está de acordo com o plano, porém, a motocicleta não está indo para a prisão, estamos pegando uma estradinha já cheia de buracos, mas não consigo entender o motivo. Até que finalmente encontros os primeiros veículos, e logo atrás de nós surge o som de motores, o que justifica a rota que Jason optou, ele esteve nos desviando do caminho inimigo para não parecermos suspeitos. Ele faz outra curva e saímos da floresta, indo para uma estrada larga, onde encontramos uma espécie de Tanque-Blaster motorizado.

-Unidade 63-PG, por que está progredindo na direção contrária a batalha? – Ouço a voz de um Pacificador no comunicador.

Jason mantem silêncio por algum tempo, como se verificasse uma informação, e então sua voz surge autoritária.

-Unidade de combate motorizada 61-HV, continue o avanço. A Central 6 ordenou a retirada de todas as tropas leves, incluindo as motorizadas, estou realizando o retorno para a Prisão, onde realizarei o relatório dos confrontos deste dia.

-Entendido, fornecendo passagem e escolta pelos próximos 30 metros, prossiga sua retirada.

Passamos com a motocicleta pelo Tanque-Blaster e seguimos em alta velocidade para a Prisão. Me abraço mais forte ao corpo de Jason no momento em que ele acelera mais.

-Não se preocupe, Peeta, estamos chegando.

E ele está certo. Dentro de alguns minutos atravessamos o portal e chegamos ao prédio, as dezenas de torres assomando sobre nós. O portão do muro se fecha atrás de nós, e outros se abre a nossa frente, liberando o acesso para a garagem gigantesca. Há muitos outros veículos lá, porém, poucos Pacificadores, a maioria está no campo de batalha.

Tão rápido quanto descemos da Motocicleta, nós saímos do da Garagem, Vênus dizia exatamente onde tínhamos de ir para chegarmos a sala do reator. Passamos por apenas quatro Pacificadores até chegarmos ao elevador, indo para o sexto andar, o central, onde estava o nosso alvo.

-Você parece nervoso. – Diz Jason, sua voz sendo audível apenas no meu comunicador.

-É claro que estou, é meio difícil não estar nessas situações.

-Relaxa, logo sairemos daqui.

-Eu sei é que...

- “É que” o que?

Eu sinto algo, e seja o que for, é forte, uma presença. Um silêncio terrível e desconfortável dentro de mim.

-Aether. – As palavras escapam de minha boca e a porta do elevador se abre, e sem anunciar, sigo a presença.

Primeiro vou apenas reto, até uma curva do corredor, ouço Jason vindo logo atrás de mim. Corro até a outra ponta do corredor e paro na próxima curva, onde o corredor tem formato de “T”. Colo meu corpo a parede e dou uma espiada, e vejo ele, ou ela, ou seja lá o que for aquilo. Usando uma armadura negra, uma viseira emanando uma luz azulada, as placas de proteção cheia de pontas, e algo que parece neon azul saindo da armadura.

Seus dedos teclam em algo que flutua a sua frente, quatro retângulos de cor preta metálica, formam uma tela-holograma.

- Tantos do Conselho aqui só atrapalham a minha vida, eu deveria ter ficado no 3 – Sua voz é pouco alterada por um algum aparelho, sinto que já ouvi ela, mesmo que por poucos segundos – “Vá para o 6”, eles disseram. “Será fácil”, eles disseram.

Volto a me esconder, Jason ao meu lado, e conseguimos passar desapercebidos. Seus passos apressados seguem pelo corredor a nossa frente, e ele sai de meu campo de visão. Metatron parece inquieto.

-Aether. – Digo novamente.

- Sim, isso é Aether.

- Era ele que estava emanando o Aether que você sentiu? – A voz de Jason me chama a atenção.

-Sim, e não. Eles não estava emanando, era mais como... se ele fosse feito de Aether.

Seguimos por onde o ser misterioso viera, Vênus fez algumas perguntas sobre ele, mas nada que eu pudesse responder. E então chegamos a porta com um grande “R”.

-Tudo bem, agora vocês devem inserir o dispositivo que dei para Jason na entrada ao lado do teclado.

Jay faz o que ela pede, e insere algo que parece um quadrado no local especificado. Esperamos alguns segundos e a resposta surge.

-Hum, temos um probleminha, a porta do reator só pode ser aberta através do computador central da Sala de Controle, mas vocês não possuem acesso a ela, então terão de chegar lá furtivamente.

Jason olha para um mapa eletrônico e depois para o teto.

-Já sei como fazer isso.

...

-Te odeio, se soubesse que ficaríamos assim não teria aceitado fazer isso. – Digo enquanto tento me mover para cima.

-Fica quieto, vão nos ouvir.

Nossos capacetes largados no chão, minhas pernas apoiadas nos braços de Jason, e meu traseiro basicamente sobre o rosto dele. O duto aparteado em formato vertical conduz a uma mais amplo logo acima, mas devido a minha baixa estatura, não consigo alcança-lo. Sinto a mão de Jason passar na minha cintura e tentar me empurrar.

-Se tocar na minha bunda de novo eu juro que te mato. – Meus braços finalmente alcançam o duto na horizontal, e consigo subir nele, seguido por Jason, que para o meu lado deitado, ofegante.

-Por que não usa o Aether e para de reclamar?

-É muito apertado e o uso dele pode comprometer nossa posição.

Ouço a risada de Metatron em minha cabeça.

-Que seja, vamos logo. – Ele se vira e começamos a deslizar lentamente, de bruços.

Um barulho alto ecoa no duto, e volto minha cabeça para trás, mas tudo está escuro, e não temos os capacetes conosco para ajudar na iluminação.

-O que foi isso? – Pergunto.

-Deve ser um som de explosão vindo lá de fora, estamos seguros e escondidos aqui.

-É a terceira vez que você repete isso aqui dentro. – murmuro, e era mesmo, desde que entramos no duto ele não parava de dizer essa frase.

Seguimos por vários metros e depois de algumas curvas e consultas no mapa, ouvimos vozes, e seguimos até uma grade, fonte de uma intensa luz. Espiamos por ela e conseguimos ver claramente, que o duto ficava em um canto superior da sala, quase que escondido, fora do campo de visão de qualquer um lá dentro. A sala era um hexágono, com duas portas, e o restante cheio de computadores. Era muito ampla, e em seu centro estavam algumas pessoas sentada em uma mesa circular. Um deles eu conhecia, já o havia visto, era a mesma pessoa (ou coisa?) que entrou com Cato e Finnick no Aerodeslizador, durante a invasão a prisão do 10.

- Essa invasão vai nos dar muito prejuízo – diz este mesmo – Se vocês me chamaram aqui no 6 para um reunião menor do Conselho dos 12, saibam que é um perda de tempo, deveríamos ter ficado em uma base segura, essa está caindo.

- Problemas passageiros, Épsilon, eu já fiz tudo que tinha para fazer aqui, estamos de saída, esse lugar perdeu a importância agora – diz o que vimos no corredor, está em pé e não para de usar sua tela flutuante.

- Sempre tão convencido, Beta. – o outro responde – Upsilon e eu tínhamos os experimentos quase concluídos, Cato e Finnick estão se saindo...

A menção aos nomes me deixam sem concentração da conversa, mas logo me recupero, sentindo os olhos de Jason em mim, e percebo que “Upsilon” mencionado é outro gigante com uma armadura cinza-azulada, em tons escuros, parecendo as profundas águas do mar. Reparo nos detalhes da armadura de Épsilon, são uma mistura de vermelho e preto. E então a conversa tem uma pausa, outras pessoas entram na sala, duas com armaduras semelhantes a de Beta, porém, a luz saída de uma delas é roxa, e da outra verde, os dois são identificados pelos companheiros como Gama e Delta. Uma semelhança que eu não havia percebido é que todos usam capas da respectiva cor da luz de sua armadura, com exceção de Beta e Upsilon.

- Gama, espero que tenhamos resolvidos todos os problemas aqui, mas agora precisamos retornar logo. – Diz Upsilon, sua voz é dura, seca, intimidadora. – E por que os outros não vieram?

- Depois da morte de Zeta todos estão ocupados – diz ela (pela armadura com o formato dos seios, deduzi que fosse uma mulher), a luz roxa da armadura reluzindo na superfície lisa da mesa de modo assustador – Ômega e Alfa ficaram supervisionando se Zion dava respostas, mas nada foi obtido. Tau não sai de perto de Eta desde que ela entrou no processo de hibernação evolutiva. Sigma não queria sair de perto de Omicron, mas acabou sendo enviada para o 4 e ele para o 1.

Épsilon soltou um som de desapontamento com aquilo tudo.

- Ômega está mesmo obcecado por Zion, mas isso não dará frutos.

Depois de algumas reclamações que eu não entendi direito eles pareciam se preparar para sair do local. Uma sensação que me incomodava antes agora está terrivelmente forte, uma presença de Aether muito alta. Um silêncio desconfortável.

-Jason, vamos sair daqui logo. – Sussurro para ele.

-Calma, Peeta. – Ela não tira os olhos dos presentes na sala – estamos seguros e escondidos aqui.

-Escondidos de quem?

O sussurro é seguido por impacto contra o chão, a parede se espedaçando, a grade se torcendo, e tanto eu quanto Jason somos jogados no meio da sala, a nuvem de poeira se erguendo ao redor. Rapidamente saio para um lado, tentando ficar consciente, meus sentidos estão entorpecidos. Jason vem comigo e ficamos um ao lado do outro, a luz das armaduras logo a frente, e a poeira baixando.

-Peeta, prepare-se – Ouço a voz de Metatron ao meu lado, ele tomou sua forma de Aether, pronto para lutar.

Do outro lado da sala, todos estão voltados para nós, a mesa, foi jogada para um canto, assim como as cadeiras. No local onde estávamos antes há apenas um buraco enorme e escombros... não. Se erguendo em meio a aquele caos surge Beta, ou alguém igual a ele, com um dispositivo estranho na mão, ele fica parado por alguns segundos e então vai até o Beta que está junto dos companheiros e simplesmente entra em seu corpo.

- O que é isso? Uma segundo consciência? – Diz Épsilon, soltando uma risada – Ridículo. Peeta, sua mutação é mais que isso, absorva ela e venha conosco, tornaremos você mais forte. Jason, venha também, seus poderes são admiráveis.

A proposta parece estranha. E por que ele não gosta de Metatron?

-Não! – A voz de Jason surge imponente. – Nós não vamos desistir, nunca iria me aliar a alguém que tem relacionamentos com a Capital.

Outra vez ele ri. E pega algo no chão, a mesma marreta que ele tinha em mãos no 10.

- A Capital é apenas uma marionete nossa. – Da extremidade da marreta algo surge, uma espécie de chicote de magma, que fica suspenso no ar, envolvendo o corpo de Épsilon, sem tocá-lo, como uma serpente. – E se não se renderem, serei forçado a machuca-los.

Um único pensamento mantem-se fixo em minha mente: ESTAMOS FUDIDOS.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, obrigado por lerem e por favor, comentem
Link da música tema do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=RWhEUR0I9fo


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