História The New Seven - Uma Carta Nem Sempre Carrega Boas Notícias

Ban tentava abrir a gaiola com socos e chutes em vão.

-Mas que droga!- gritou ele dando um último chute nas barras.

-Oque foi Ban?- perguntou Diane.

A caverna estava em silêncio, o único som que se ouvia era das gotas de água caindo das estalaquitites e das correntes que suspendiam as gaiolas no ar. O homem suspirou e explicou o motivo de sua angústia.

-A muito tempo atrás, logo depois de me tornar imortal e antes de ser preso, eu vaguei sem rumo por aí durante dias...até que cheguei a este reino.- ele suspira outra vez.- Bom, aí eu decidi explorar a cidade mas oque eu não sabia é que odiavam intrusos, assim que cheguei olhavam para mim como se eu fosse um doente.- Ban sorriu ao se lembrar.- Ah...uma coisa que logo reparei era que esse era um reino rico, até o mais simples dos fazendeiros tinha tanto dinheiro quanto um ricasso de Liones. Viviam ajudando uns aos outros só pelo simples fato de ser gentileza, as terras eram férteis,   trocavam uma coisa por outra...parecia até aqueles reinos de histórias infantis...aí vocês já sabem, aproveitei pra saquear um bolso aqui outro ali...até que me pegaram e me levaram até o rei. O fedelho devia ter sido coroado só há alguns anos não devia ter mais do que 25 anos, também notei que ele era casado com uma mulher...uma mulher com uma beleza extraordinária...

King limpou a garganta.

-Mais respeito com a minha irmã por favor.

-Foi mal, mas continuando, o rei decidiu que eu deveria ficar preso até decidirem oque fariam comigo e se tem uma coisa que odiavam mais do que um intruso era um ladrão. Eu nunca intendi bem o do por que se escondiam dos outros reinos...parecia que tinham medo de algum outro o encontrasse. Bom depois de alguns dias o rei chegou a uma conclusão é me deram duas opções; a primeira era que eu trabalhasse para as pessoas de quem roubei até pagar minha divida com eles, e a segunda...

-Qual era a segunda?- questionou Merlin.

-A segunda era que juntassemos nossas famílias em união matrimonial, mas a irmã dele já estava noiva oque eu achei ser muita sorte...até que disseram que a solução seria...

-Uma união de seus filhos.- completou Gowther.

Ban assentiu. 

-Assim que tiver a oportunidade fugi de lá achando que nunca mais voltaria...Eu só aceitei esse acordo idiota por que achei que não teria filhos já que isso não fazia parte dos meus planos...até que Zarina nasceu, mas agora Zia está no reino e eu tenho medo que descubram que ela é minha filha.

Das sombras escutou-se alguém bater palmas sarcásticas.

-Ohhh, que história mais comovente.- falou a voz vinda da escuridão.- O papai vendeu a própria filha em troca da liberdade, típico de um ladrão.

Ban segurou as barras com força e muita raiva.

-Se você encostar um dedo na Zia eu juro que vou-

-Vai oque? Me matar? Hahaha!- a voz parecia se divertir com o sofrimento dele.- Aí que graça, você realmente acha que vai sair daqui.

Um som de estouros veio do lado de fora

-Argh, já começou a maldita queima de fogos da comemoração, Argh...mais logo isso vai acabar.-A mulher adentrou ainda mais nas sombras saindo de lá.  

 

 

 

NO OUTRO DIA... 

 Rebeca estava sentada em uma das mesas. da taberna escondendo o rosto entre as mãos. Lion, Bibob, Gustav e Eduard haviam saído, os rapazes tentavam deixar o ânimo do garoto de olhos azuis melhor mas era difícil já que Jeane não largava de.seu pé. 

Ao ver sua amiga angustiada Zia deixou a cozinha de lado e foi falar com Rebeca.

-Ei, oque foi? Nunca te vi tão deprimida assim.- A de cabelos cinzas puxou uma cadeira e sentou-se a frente da outra.

A de olhos verdes suspirou e a encarou.

-Eu não sei, as coisas entre mim e o Lion tem estado estranhas desde ontem.- Chizu esfregava a cabeça na mão da dona tentando conforta-lá.

-É, deu pra notar que vocês dois tem se evitado desde a sua festa, também depois dele descobrir que você estava noiva e de Jeane aparecer...Aff, me lembro que ela é a Hera eram apaixonadas pelo Lion...bom na verdade quase todas as garotas do reino. Mas conforme a Hera foi crescendo a paixão virou amizade e ela deixou pra lá menos a Jeane. Ela era namorada do Lion desde quando tinham 14 até seus 17 anos, mesmo após eles terminarem ela continuou apaixonada por ele sempre que pode ficar o máximo de tempo possível com ele.

Rebeca deitou a cabeça na mesa enquanto seu bichinho de estimação fungava na mão dela.

-Essa Jeane não é o problema. É que...eu gosto do Snow...mas o Lion, ele...Argh eu não consigo pensar que raiva!

-Já sei, você está apaixonada pelos dois ao mesmo tempo, não é? 

A outra assentiu ainda com a cabeça na mesa. Zia foi até o balcão pegar uma caneca de cerveja, voltou a mesa e a entregou para a garota.

-Bebê você vai se sentir melhor depois de disso, é oque eu sempre digo, não há nada que uma boa cerveja não resolva.

Rebeca bebericou a espuma mais depois virou a caneca de uma vez só.

-Ei, Ei, vai com calma.

A porta da taberna se abriu e uma fada entrou, ela estava toda agasalhada e usava um pano para cobrir a boca e o nariz. Ao vê-lo Prince e Lane foram até ele.

-Beny? Oque faz aqui?- perguntou o de olhos castanhos claros.

-Vim entregar uma carta da princesa Elaine para a Zia.- Beny esticou a mão para entregar o envelope, Prince foi pega-lá mas o outro recuou.- Por favor senhor não encoste em mim pode pegar a praga.

-O-Ok. Mas como foi que nos achou?

-A senhorita Hera me contou onde estavam.

Ele assentiu e a fada saiu rapidamente. O garoto olhou para a carta depois para Saylin,  annabeth e Lane e entregou para sua prima. Ela o abriu e leu atentamente. Depois de alguns segundos seu rosto mudou, antes seu olhar era descontraído mas agora era vazio. Lane colocou a mão no ombro dela preocupada.

-Zia está tudo bem? Zarina?

A garota amassou a carta bruscamente e a arremessou de lado, saiu em direção a porta bem na hora em que Francis ia entrando.

-Oi Zia...-ele falou mas ela passou reto sem nem olhar para o rapaz. Ele olhou para os outros sem entender oque havia acontecido.- Oque houve com ela?

-Não sabemos, ela ficou assim depois de ler aquela carta.- Annabeth apontou para o papel amassado no chão. 

Ele a pegou, desamassou e começou a lê-lá em voz alta.

-"Zarina, sei que mandei você é seus primos para longe do reino desde que a praga nos atingiu e que não deveriam vir com tanta frequência, mas agora é importante que vocês fiquem longe pois a praga se intensificou e minha saúde piorou assim como a da maioria das fadas, eu zelo pelo seu bem e o de Lane e Kenai. Apesar desses últimos meses não estarem sendo fáceis para vocês saibam que podem contar um com o outro. Zarina sei que culpa seu pai por não passar tanto tempo conosco principalmente agora, mas quero que saiba que apesar de tudo não é culpa dele oque está acontecendo pois ele faz de tudo para nos proteger, dentre tantas coisas que tem aprendido na vida é importante que aprenda a perdoar também. Não quero te dar lição de moral mas também não quero que guarde rancor em seu coração e se digo isso é porque te amo e amo a cada dia mais, minha Zarina. Com amor, Elaine."

Francis encarou Rebeca e Saylin que prestavam atenção em cada palavra enquanto Chizu descansava no ombro da de cabelos negros. Seu olhar desviou para Prince, Lane e Annabeth que se entreolhavam tristes.

-Oque está acontecendo? Quem essa 'Elaine'?- quis saber o de olhos rosados.

Lane deu um longo suspiro entes de responder.

-A Elaine...ela é nossa tia e mãe da Zarina. Ela é uma fada assim como nosso pai.

-Alguns anos atrás uma praga surgiu no reino das fadas.- continuou Prince.- Zia tinha uns 14 ou 15 anos quando nossa tia pegou a praga. Por segurança, ela pediu que nos afastasemos do reino até que as coisas melhorassem pois éramos os únicos que ainda não haviam pego a praga. Zia queria a todo custo, voltar ao reino para ficar perto da mãe...-ele fez uma pausa.-Mas o Ban deixou disse que seria muito perigoso para ela e que ele não descansaria até conseguir achar uma cura ou um jeito de acabar a praga.

Como notou que o garoto não queria continuar ele perguntou:

-E o que aconteceu?

-Zia culpou Ban por ser fraco que só se inportava consigo mesmo e desde então ela frequenta clubes de luta como um modo de se tornar mais forte do que ele.-completou Annabeth.

-E você acha que ela deve ter ido pra algum clube de luta agora a pouco?

-Se tiver algum por perto ela vai achar.

-Iu, iu!- disse Chizu para Rebeca.

-É, tem razão só tem um clube de luta nas redondezas ela deve ter ido pra lá. 

Francis nem esperou pelos outros, já sabia onde tinha de ir. Os outros o seguiram.

 

 

 

NO CLUBE DE LUTA.

O locutor da luta narrava cada ação dos lutadores oque atiçava ainda mais a animação do público que vibrava, até que ele pediu para que todos pudesse apresentar os novos competidores.

-Senhoras e senhores ao lado direito da arena, o lutador profissional que já derrotou todos os adversários com quem lutou, ele, o melhor gladiador do reino...Gladius!!!- as pessoas voltaram a gritar e a associar loucamente enquanto o homem se esbanjava para o público, seu corpo era coberto de cicatrizes antigas e um de seus olhos era cego. Todos gritava seu nome.- Ao lado esquerdo, aquela que trouxe a nossa futura rainha de volta para casa, em sua terra ela é conhecida como rainha do ringue, ela...Zarina!!!

O povo gritou outra vez conforme a jovem se aproximava do centro da arena. O homem a encarou com zombaria.

-Hahaha! É essa a minha adversária? Ahahaha! Não me faça rir. Porque não volta para o colinho da mamãe, princesinha do papai? Ahaha!

"Princesinha do papai", essa palavras foram o bastante para fazê-lá explodir de raiva e avançar contra o grande antes da hora. Rápida como um raio ela deu um soco no queixo do gladiador fazendo com que seu corpo se chocasse  contra a arquibancada..

-Ow, mais oque foi isso? A competidora Zia começou antes da hora, apesar disso ser contra as regras a luta não pode parar!- disse o locutor.

Gladius se levantou limpando a bica com as costas da mão. Rebeca, Francis, Annabeth, Saylin, Prince e Lane procuravam lugares na arquibancada, e os acharam bem na frente.

-Sua idiota!!!- o homem tentava acerta-lá mais ela desviava de tudo.

Os outros observavam a lutá atentamente.

-Oque ela está fazendo?! Desse jeito ele vai acabar acertando ela!- falo a gênia mas Prince, Lane e Annabeth não pareciam se preocupar muito.

-Ela vai ficar bem, esse é o estilo de luta da Zia.- explicou o garoto loiro.

-Zia espera o adversário esgotar suas forças estudando seus melhores cimentos e quando ele não puder mais lutar ela ataca.- continuou sua irmã.

-Ela usou a mesma tática com o Lion quando ele tentou convence-lá a vir conosco, ele estava fraco naquele dia, Zia notou isso é ela só nao o matou pois ela não gosta de machucar aqueles que são importantes para ela...assim como.não gosta que alguém os machuque.- terminou Annabeth.

Francis, assim como Rebeca, ficaram surpresos ao saber isso da jovem. Chizu, o mascote de Rebeca, se encolhia no colo dela e colocava o próprio rabo na frente dos olhos enquanto tremia.

O gladiador ofegava com as mãos nos joelhos de tanto acertar o ar. Ele encarou irritado para a outra irritado e gritou:

-Porque não luta?! Esta com medo, ein?! Ahaha! Você é mesmo a Princesinha do pa-

Gladius mal acabou a frase quando recebeu um soco no queixo novamente, logo em seguida uma uma joelhada no estômago segundo de outro soco. O corpo do grande homem foi deixando uma trilha de destruição por onde passava. Se levantando outra vez guspindo sangue olhou-a e correu até ela.

-Sua desgraçada!!! 

Como num flash de luz a garota se movel para trás do outro e lhe chutou as pernas, caindo de joelhos ela aproveitou, pegou impulso no ar, pós toda sua força em seu cotovelo e o acertou com tudo na espinha do homem, que por pouco não morreu.

-Meu deus! Quem essa garota?! De onde vem tanta força?!- falou o locutor impressionado com a performance dela.

Francis se levantou na hora para pukar o mutô da arquibancada.

-Onde você vai?- perguntou Rebeca.

-Ela vai mata-lo, preciso fazer alguma coisa.

O rapaz pulo a arquibancada e foi em direçao da Zia que estava de costas para ele. Ela levantou o homem pelo pescoço e se preparou para dar o golpe final.

-Quem e a "Princesinha do papai" agora seu desgraçado?!

Antes que a garota movesse seu punho alguém lhe segurou pelo braço, era Francis. A jovem o encarou sem intender.

-Oque você está fazendo? Solte-me!- exigiu.

-Não, você não está em si. Precisa parar, eu sei que esta com raiva nas não motivo para matar alguém que não tem nada haver com seus problemas pessoais.

Nessa hora Zia soltou o homem mas não tirou os olhos de Francis.

-Oque você sabe sobre mim?! Nada!- seus olhos ameaçaram lacrimejar. Dois guardas da arena aproveitaram a situaçao para tirar o gladiador de lá.-Você não sabe oque eu sofri vendo minha mãe estar cada dia mais perto da morte e não poder fazer nada! Eu odeio o Ban por ser um fraco e covarde que nunca se importou comigo ou com minha mãe! Ele nos abandonou quando eu tinha 15 anos! Eu me odeio por não conseguir ajuda-lá! Você não sabe oque e perder alguém que se ama e não poder fazer nada!- Zia tentava dar murros no peito do jovem mas ele lhe segurava os pulsos enquanto lágrimas escorriam do rosto dela.

Ele a observava calmamente e sério.

-Zia, eu sei muito bem como é perder alguém que se ama- sua voz saiu tão forte e rígida que ela se arrepiou e o encarou. Os outros pareciam curiosos em saber menos Rebeca pois ela sabia que aquele assunto era delicado para ele.- Há muito tempo o reino foi invadido e meu pai foi chamado para  combate-los. Eu disse que poderia ajudar mas ele me mandou ficar no castelo junto da minha mãe, do meu irmão e dos meus primos...mas eu não obedeci.- Francis sentiu um nó se formar em sua garganta.- Pensei que poderia ajuda-lo, mas eu só tinha 12 anos, nem uma espada eu sabia segurar direito...até que o castelo foi invandido, um dos cavaleiros correu até nos e eu tentei defende-los só que o cavaleiro era mais forte e eu só me lembro da espada vindo em minha direção quando...meu pai se colocou na minha frente. Eu o vi morrer na minha frente.- o rapaz parecia triste.- As últimas palavras dele foram:" Não se culpe filho, para que se torne um cavaleiro é preciso saber perdoar." Acho que oque ele quis dizer é que eu não deveria carregar o peso da culpa no coração e que deveria perdoar a mim mesmo.- ele limpou as lágrimas da garota com o polegar.- Eu já perdoei Zia, agora é sua vez.

Francis a abraçou calorosamente oque a fez voltar a chorar. Os outros na arquibancada sorriram felizes com o assunto ter se resolvido, principalmente Rebeca pois era a primeira vez que vira seu primo se abrir assim com alguém.

Do nada o solo começou a tremer e uma enorme cratera se abriu no chão e de lá sairam duas criaturas enormes, metade humano metade touro com mais de três metros de altura.

-Ah, mais que comovente, esperamos não estar atrapalhando o casal.- os dois falaram em uníssono enquanto o publico fugia, os únicos que ficaram foram os amigos de Zia.

-Sir Francis!- um guarda da arena arremessou uma espada para o de cabelos castanhos que a pegou no ar.

-Francis!- gritou Rebeca.

-Zia!- gritaram os outros.

Chizu correu até a nuca da jovem para se esconder morrendo de medo. Guardas e soldados começaram a se aproximar da arena mas os gêmeos fizeram uma barreira mágica, como una cúpula impedindo qualquer um de entrar...ou sair.

-Quem são vocês?- quis saber a garota.

-Nos somos aqueles que serão os ultimos que você verá antes de morrer.- eles diziam em perfeira sincronia.

Vendo que não tinha saída o de cabelos castanhos perguntou:

-Oque fazemos agora? 

-Temos que achar o ponto fraco deles.- respondeu a de cabelos cinzas.- Mas antes vai ser na base da pancadaria. 

Assim o fizeram cada um foi para um lado para chamar a atenção dos dois, Francis ficou com o da esquerda e Zia com o da direita. 

Um feixe de luz surgiu a frente da garota dando a forma de seu chicote que ela usou para prender no pulso da criatura e puxa-lo para perto para que pudesse lhe dar uma voadora bem na cara.

Francis usou sua espada para se defender quando o grandão o atacou dando socos. 

Zia subiu pelo braço do monstro para dar um chute seguido de um soco mas dessa vez ele revisou acertando a jovem a arremessando contra a barreira mágica.

O rapaz já havia conseguido fazer alguns cortes no adversário mas ele se regenerada rapidamente, ao ver a garota jogada no chão ele gritou seu nome:

-Zia!- por um segundo que ele se distraiu o monstro lhe deu uma cabeçada, Francis conseguiu, por pouco, se proteger colocando. Sua espada a frente do corpo mas isso não o impediu de ser lançado até o lado da garota.

Os dois se levantaram do chão com dificuldade.

-Desistem?- perguntaram as duas criaturas juntas.

Os hematomas e machucados deles se curavam em poucos segundos. Zia e Francis se levantavamos com dificuldade.

-Vão se ferrar!-disse a jovem.

-Vocês não nos deixam outra escolha.- eles começaram a fundir seus corpos até dobrarem de tamanho.

-A gente tá ferrado.- Francis falou.

-Não,  não dessa vez.- Ela avançou sobre o monstro.

-Oque tá fazendo sua maluca?!

A garota e a criatura tentaram da um soco um no outro mas seus punhos se chocaram fazendo a barreira e a terra tremerem. Ambos foram empurrados para tras mas fincaram as mãos no chão evitando serem arremessados longe.

-Voce não vai vencer, desista e se renda.

Uma energia começou a surgir em torno da garota, Francis, seus amigos, inclusive a criatura se espantaram.

-Não...-Ela começou a sorrir de forma bizarra.- Se tem alguém que vai se render é você!

Toda a força e energia comecou a passar do monstro para ela, foi tanta energia que a criatura caiu de joelhos fraco.

-Nossa. Como isso é bom. Agora entendo porque meu velho gostava disso.

-Mas...quem diabos é você? 

-Eu sou Zarina, filha de Elaine e Ban, a princesa do reino das fadas- Ela estalou o chicote no chão. -E sou aquela que será a última que verá antes de morrer.

O outro se levantou mas logo caiu de joelhos novmente. Zia aproveitou e usou seu ataque "Explosão do caos" contra o adversario. Correu até ele e lhe desferiu varios socos e chutes seguidos rapidamente sem parar, o grandão ia recuando um passo de cada vez. Ela lhe tirava até a última molécula de força.

-Já...já chega.- pediu ele.

-Ah, mas agora que estava começando a ficar divertido. Bom mas a diversão não dura para sempre não é?

Zia olhou para Francis e lhe disse:

-Melhor se abaixar.

E assim ele o fez. A garota voltou a atacar o adversário pulando alto e chicoteado-o fazendo seu chicote se entrelaçar no corpo dele.

-Tchau, tchau bicho feio.

Zia puxou sua arma e a criatura gritou enquanto era sufocada e esmagada ate que explodiu em cinzas por todos os lados. Assim a barreira que os seperava dos outros foi quebrada. Francis foi ate ela e seus amigos até eles.

-Zia, isso foi incrivel.- Ela não se mexia nem ao menos piscava.-Zia?

De repente ela caiu desmaiada bem a tempo de Francis segura-lá nos braços.

 

 

 

MAIS TARDE...

A garota acordou com dor de cabeça e perto da barriga, pouco a baixo da costela. Oque ela notou logo foi que aquele não era seu quarto, Zia se levantou abruptamente olhando o quarto, bem na hora Francis chegou no quarto junto de Rebeca.

-Ah, ainda bem que acordou.- disse a de olhos verdes.

-Oque aconheceu comigo?

-Você desmaiou depois de lutar contra aquele bicho na arena.

Zia sentiu uma pontada na cabeça e abaixo da costela até nota que ambos estavam enfaixados.

-Ah...Zia acho que voce deveria dar uma olhada nas suas feridas.

Ela devagar começou a tirar as faixas até notar uma marca idêntica à de seu pai perto da barriga.

-Ah, mais que...-Ela fechou os olhos e murmurou- é brincadeira né?

De repente Francis lhe disse:

-Zia podemos conversar lá fora por favor?

Ela assentiu e os três sairam.

Chegando lá os seus amigos a esperavam.

-Zia, soubemos oque aconteceu, seu amigo ai que nos contou.- disse Eduard.

-É pelo visto você aproveitou pra chamar todo mundo. Oque você queria conversar comigo Francis? 

Ele lhe entregou um pedaço de papel que mais parecia um contrato, ela o encarou sem saber oque aquilo significava.

-Oque é isso?- perguntou.

Seus amigos se entreolharm mas nada disseram. Até que Francis falou:

-Quando estávamos na arena, você falou o nome de seus pais nao é? Quando você disse o nome de seu pai aí tinha certeza de já ter escutado esse nome antes.  Então...quando eu era mais novo meu tio vivia dizendo que certa vez um ladrão fez um acordo com ele para que juntassem nossas famílias em casamento em troca da liberdade dele.

-Sei...e daí? 

Ele suspirou mas foi Rebeca quem explicou dessa vez:

-Olhe a assinatura.

Zia desenrolou o papel vendo a assinatura de Draco e logo abaixo...a de Ban, era a letra dele. Ela os encarou sem entender.

-Oque é isso?!

-O acordo dizia que seus herdeiros deveriam se casar assim que atingissem a idade certa...bem como esta falando que deveriam ser os herdeiros mais velhos Francis é quem foi escolhido apesar de nao ser indicado a coroa, mesmo assim ele é o herdeiro mais velho de sangue azul...

-E oque isso tem haver comigo?

-Bem...é que como seu pai assinou o contrato para juntar nossas familias isso faz de você... 

-Minha noiva. - completou Francis.

Ela ficou boquiabertá conferindo o contrato antés de deixa-lo cair no chão morrendo de raiva.

-Aquele desgraçado! - gritou zia arremessando uma carroça longe e quebrava pedaços de madeira os atirando contra o chão.- Eu penso que ele mudou mas nãããão, acabo descobrindo que ele me vendeu, ja não bastava ter conseguido a porcaria da marca dele como herança mas agora também descubro que ele me deixou noiva antes mesmo de eu nascer! Aquele Idiota.- a cada palavra ela arremessava algo para longe com as faces vermelhas de raiva.

-Ela vai ficar bem?- perguntou Rebeca.

Depois de verem-na destruí tudo oque estava em seu caminho, Lion respondeu:

-Eh, na verdade até que ela tá encarando isso bem.

Outra carroça saiu voando.

 

...