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História The New Seven - Sentimentos? Já estudei sobre eles...


Escrita por: YumiLo

Capítulo 16 - Sentimentos? Já estudei sobre eles...


Zia já havia bebido sua sexta caneca de cerveja. Seu rosto estava corado, obviamente a jovem estava bêbada.

-Rrebecaaaa! Traz, maisss cervejjja!- a jovem de cabelos negros que estava atrás do balcão se apressou e fez oque a outra pediu.

-Zia, eu sei que deve ter sido em choque pra você descobrir sobre o acordo de casamento mas não deve descontar tudo na bebida.- a outra disse lhe entregando a cerveja meio preocupada. A de cabelos prateados a encarou.

-Sse algum dia alguém inventar algo melhor que me faça esquecer meus problemas me avise.- Zia soluçou e voltou a beber.

Rebeca pôs as mãos na cintura e balançou a cabeça com os olhos fechados. De repente a porta da taverna se abriu e Lion, Gustav e BiBob passaram por ela. O ar ficou pesado pois o loiro ainda evitava a outra desde que Snow e Jeane apareceram.

-B-bom...e-eu já vou indo.- falou a de cabelos negros.

Antes que ela pudesse sair Lion a segurou pelo braço.

-Rebeca espera!- ela se virou para ele com um pouco de " felicidade " nos olhos. Demorou um tempo pro garoto continuar.- Eu...e-eu estive conversando com o Gustav e acho melhor nos conversarmos,  estou cansado de ficarmos nos evitando.

Ao processar o pedido dele ela assentou e sorriu.

-Eu também.

BiBob suspirou e falou:

- Aí, meu deus. Finalmente vocês vão acabar com esse momento esquisito.

Zia começou a cantar alto uma música antiga desafinada e balançava a caneca pra lá e pra ca.

-Bom agora que já estão acertados vou indo.- falou Gustav.

-Ei! Onde vai?- quis saber o porco.

-Vou aproveitar que hoje está tendo uma feira no reino para achar algum livro de meu agrado além de ver se encontro alguém que saiba mais desse livro.- Gustav retirou o livro das deusas de sua sacola depois o guardou de novo. Os outros também haviam ido para lá. 

-Posso ir também? 

-Posso saber o porque?

-O Lion e a Rebeca precisam de um tempo pra conversarem e seria falta de educação me intrometer, afinal eu sou um amigo muuuito legal!- estrelinhas surgiram nos olhos dele e ao seu redor.

-Sei que isso não é verdade, que você só quer ir comigo pra não ter que escutar a canção da Zia e depois que ela desmaiar tê-la de carrega-lá para cama.

"Era isso mesmo", pensou o porco. Ele lerá sua mente como sempre fizera quando qualquer um estava mentindo para ele. Gustav suspirou e foi em direção da porta, parou e o fitou.

-Tudo bem, vamos logo antes que eu mude de idéia.

Rapidamente os dois saíram deixando Lion e Rebeca a sós com Zia assim eles teriam um tempo para se acertarem.

 

 

 

40 minutos depois...

-Ah...Gustav, porque vinhemos pra cá? - indagou BiBob curioso pelo motivo de terem seguido entre as árvores. 

Corvos e pássaros os observavam dos galhos, não havia tantas árvores em volta mas eram lindas as flores que brotavam entre as folhas.

-Gustav acho melhor nos voltarmos- falou o bichinho mas o jovem pareceu não o escutar.- Gustav!!!

O peito de Gustav começou a queimar repentinamente e a formigar. Uma sensação estranha passou por ele. Ele seguiu entre as árvores quando escutaram o som de violões e ukuleles vindos mais a frente. O jovem ficou curioso em saber oque era diferente do porco que tremeu da ponta do focinho até a pata.

-G-G-Gustav acho melhor n-n-nos irmos embora.

Mas ele não o deu ouvidos só se concentrou na música antes de seguir em frente. BiBob ficou parado enquanto o olhava:

-Gustav, e se eles forem canibais?! Se não forem tenho certeza de que gostam de carne de porco! - mesmo com as implicâncias dele o de óculos não parou. -Você está né ouvindo?! Gustav!!!...Tudo bem se algum canibal te capturar não diga que eu não avisei!!- ele estava prestes a dar meia volta quando pensou:" Ah, ele é o único daqueles esquisitos da taverna que nunca tentaram me assar na brasa, e também sempre que eu precisava de alguma resposta de alguma pergunta o Gustav me respondia...Droga!"- Gustav espera por mim!!!

BiBob correu atrás do outro que se aproximava cada vez mais da música e dessa vez pode ouvir vozes. Mais alguns metros até que deram de cara com uma acampamento cigano. 

Crianças brincavam de pique-esconde e pega-pega, as mulheres dançava ao som dos ukuleles e os homens tocavam ou faziam parceria na dança com as mulheres. Todos usavam roupas " diferentes " do que estavam acostumados a ver.

As carroças alinhadas uma ao lado da outra, decorações que os ciganos haviam colocado ali enfeitavam as árvores ao redor. Tudo com cores chamativas como o vermelho e o amarelo.

Uma carroça em si chamou a atenção de Gustav, era simples nas bonitinha. Ela era branca com cortinas vermelhas. O garoto se aproximou mais, os ciganos não pareciam se incomodar com a visita dele pois ele não estava fazendo mal a ninguém mas isso não impediu-os de olha-lo de forma estranha.

Gustav subiu a pequena escadinha da carroça e entrou nela. O porco ficou do lado de fora esperando quando uma nenininha veio e lhe puxou o rabo.

-Aí! Oque pensa que está fazendo menina?- indagou BiBob com raiva pois odiava que fizessem isso com ele.

Ela sorriu e falou:

-Um porco falante. Que legal.

Assim ele começou a se distanciar mas ela o seguiu e ambos começaram a correr, ela atrás dele e ele correndo dela.

-Fica longe sua menina doida!

-Porquinho falante! 

Dentro da carroça Gustav olhava em volta admirando tudo, o chão estava coberto por um tapete vermelho, as paredes tinha enfeites de borboleta, na janela sininhis tocavam aí som do vento, uma prateleira carregava livros antigos, um baú no canto guardava algumas poções fluorescentes e bem no centro uma mesinha com duas cadeiras em volta. Ele chegou mais perto da mesa conforme seu peito queimava. De repente escutou uma voz feminina vindo da porta:

-Ei! Quem é você é oque está fazendo na minha carroça? 

De vagar ele se virou para ela e a encarou. Ela era jovem não devia ter mais de 19 anos, sua pele era morena quase parda parecia ser tão macia, seus olhos eram de um cinza claro lindo, seus seios eram maiores do que qualquer uma das garotas da taverna, ela era magra e mediana, seus cabelos eram tão azuis quanto o céu. Usava uma saia até os joelhos vermelha, uma blusa caída nos ombros branca, sapatos pretos, um colar e pulseiras de prata e uma faixa vermelha nos cabelos que deixava sua franja cair sobre seu rosto delicado. Por um instante ele sentiu a dor passar mas quando ela voltou a perguntar tirando-o de transe a queimação retornou.

-Eu perguntei, quem é você é oque está fazendo aqui?

-Meu nome é Gustav, desculpe-me pela intrusão.- respondeu o jovem.- Eu fiquei curioso é entrei na carroça, lamento.

Ela o observou de cima a baixo e se aproximou.

-Você se chama Gustav? Hum, não se parece muito com um menino.

-Já me acostumei com isso...Bom já que eu vim até aqui gostaria de saber se sabe algo sobre este livro.- o garoto de cabelos negros retirou o livro das deusas da bolsa que carregava consigo e entregou a ela.

-Oque te faz pensar que eu te ajudaria?

-Te pagarei se me ajudar.- ele retirou algumas moedas de ouro da bolsa como prova de que cumpriria a palavra se ela o ajudasse.

Ela suspirou e o fitou, antes de observar a capa e foi em direção para perto do baú de poções. Havia uma tábua solta de onde ela retirou um manuscrito velho.

-Isso vai ajudar.- ela estendeu a.mão para ele.-A propósito meu nome é Serena.

Ao ver que ele apenas fitou sua mão ela a recolheu.

-Entendi, não gosta de apertos de mão. Bom, vejo que carrega um livro muito especial, meu avô costumava ler e escrever alguns pergaminhos desde que era jovem sobre oque havia aprendido da língua das deusas assim como seus antepassados. Eles as serviam de corpo e alma.

-Mas você não. 

Ela olhou para ele e sorriu.

-Como sabe?

-Dedução.

Ela colocou o livro e o manuscrito sobre a mesa e os abriu. Depois de algum tempo os dois conseguiram decifrar algumas páginas.

-Se entendi bem os aqui está escrito: " Os antigos que um dia nos salvaram hoje precisam ser salvos e só os novos sete poderam ajuda-los e assim também impedir que dois clãs inimigos a muito tempo, recomeçam algo que nunca foi esquecido."- ela olhou para ele sem entender- Os 'novos sete'? Quem são eles?" Dois clãs inimigos recomeçarem algo que nunca foi esquecido"... Eu não entendo.

Gustav não tirou os olhos do papel nem por um segundo.

-Acho que sei oque quer dizer.

-Você sabe? Sua intuição que diz isso ou você tem alguma idéia realmente sobre oque é?

-Eu tenho uma idéia do que pode ser. Muitas vezes meus palpites estão corretos.

Ela sorriu.

-Você deve amar saber tudo.

-Amar? Você quer dizer de sentimentos?

-É, porque? nunca ouviu falar deles?

-Sentimentos? Já estudei sobre eles.

Serena achou graça de, pela primeira vez, um homem falar de sentimentos ou melhor ainda, estudar sobre eles.

Gustav estava quase acabando de traduzir as últimas páginas do livro quando seu peito se apertou, queimou e formigou. Ele pos a mão sobre o peito e se curvou para frente de tanta dor.

-Ei garoto, você tá bem?- quis saber a morena. Ela parecia preocupada.

Gustav tentou andar mas tropeçou e caiu desmaiado no chão.

- Gustav!

 

(CONTINUA...)

...

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Fiquei sem net por 2 semanas por isso demorei tanto a postar.

Desculpa~~


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