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História The New Uchiha - Chapter Twelve


Escrita por: Mylla_Black

Capítulo 12 - Chapter Twelve


Fanfic / Fanfiction The New Uchiha - Chapter Twelve

“Seu único limite é a sua alma”

~*Por Sakura*~

Sim, está virando um hábito ele me beijar do nada? Sim, está. E não vou negar que eu gosto bastante. Ino está afetando o meu cérebro, eu não era assim. Mikoto chamou Sasuke para conversar e eu fui até a minha loira favorita e, ao som de Meghan Trainor - No, começamos a dançar a coreografia que – até onde meu conhecimento ia – apenas nós duas conhecíamos. Logo Hinata, Temari e Tenten se juntaram a nós e, casualmente, o pessoal a nossa volta abriu uma roda, deixando o espaço livre para nós.

Era bom estar ali, fazendo coisas que geralmente, fazíamos uma vez por ano, em uma tarde, quando muito dois dias. Fazer o que se sou disputada por canalhas que não sabem criar uma garota?

Quando a música acabou, ouvimos aplausos e assovios e, o máximo que consegui fazer foi rir claro, além de corar como uma cereja. A música que tocou em seguida, me fez procurar Lucca com os olhos, torcendo para que ele estivesse ali e, casualmente ele estava. Ele correu em minha direção e começamos a dançar, sendo seguida por Ino – que não sabia a coreografia, mas mesmo assim, tentava nos acompanhar.

A sincronia que havia entre mim e Lucca era impressionante. Convivemos apenas um ano, mas, sempre que nos encontrávamos, parecia que o tempo não passava. Continuávamos os melhores amigos/irmãos de sempre.

Estava curtindo a festa como nunca havia feito, em 16 anos até que, simplesmente o ar me faz falta, respirar pelo nariz era a mesma coisa que nada, minhas mãos tremeram, tudo ficou embaçado e minha cabeça deu um giro em 360°. Estava ofegante e, me escorei na parede para não ter um encontro com o chão. Procurei a saída mais próxima do salão e ela, realmente estava a poucos passos de distância de mim.

Caminhei até o lado de fora e, por não ter onde me escorar cai de joelhos no chão. Tentei de todas as maneiras voltar a respirar, mas nada adiantava  então, a única coisa que eu tinha a fazer era esperar a boa vontade do meu corpo de voltar a funcionar normalmente.

- O que aconteceu Sakura? – Uma voz que eu não conhecia me perguntou.

- Eu... – Minha voz não saia e, pelos borrões que, atualmente eram a minha visão, era um garoto de cabelos vermelhos.

O garoto estranho passou um de meus braços sobre seus ombros e me ajudou a levantar. Pelo som alto, percebi que estávamos de volta dentro festa e, por mais que eu tentasse, eu não tinha forças para caminhar. Acho que o ruivo cansou de me carregar daquela forma e me pegou no colo. Sim, eu estava de olhos fechados, pois, se eu os abrisse eu ficaria mais tonta do que já sou de natureza.

- O que pensa que está fazendo com ela? – Sasuke parecia bem nervoso.

- Calma Uchiha, só quero ajudar – O garoto que me carregava respondeu sério.

- Pode deixar que eu me encarrego disso Sasori – Sasuke me tirou dos braços do ruivo e, foi caminhando comigo para fora do salão – O que aconteceu minha rosa?

- Eu não... Sei – Minha voz estava mais baixa que um sussurro.

Aos poucos eu fui conseguindo respirar novamente e, o ar frio que batia contra nós só ajudava. Quando finalmente havia voltado a respirar novamente, abri meus olhos e vi que estávamos quase chegando a sua Lamborghini preta.

- Sasuke, pode me colocar no cão, eu já estou bem – Eu não me sentia... Confortável por assim dizer com ele me carregando daquela forma.

Ele me colocou no chão em seguida e, eu não sabia se voltava para a festa e fazia de conta que nada aconteceu ou se eu ia para casa. Eu não se o porquê desta crise de falta de ar aconteceu, mas acho que não devo me preocupar com isso.

- Quer ir pra casa? – O moreno a minha frente me perguntou e, apenas concordei com a cabeça – Ótimo. Vem, eu te levo.

- Não precisa ir embora agora Sasuke, aproveite a festa – Não queria tirá-lo de lá em plenas 03h20min quando a festa estava na sua melhor parte.

- Eu já estava indo embora, por isso vi Sasori com você – Ele entrou no carro e logo fiz o mesmo.

- Obrigada Sasuke – Dei um leve sorriso.

O caminho até em casa foi silencioso. Assim que chegamos, subi, tomei um bom banho e, me atirei em minha cama. Ao olhar para o lado, vi Sukui me encarando. Fiz um breve carinho em sua cabeça e ele logo se deitou no chão, ao lado da minha cama. Nunca me senti tão protegida quanto agora que tenho este lobo como animal de estimação e segurança particular.

 

~*Por Sasuke*~

Eu havia perdido o sono no meio da noite e, não, eu não estava indo até o quarto da Sakura para dormir com ela como fazia antes. Claro que não. No momento em que eu abri a porta e vi aqueles dois pontos vermelhos me encarando como metralhadoras, eu a fechei de novo. Aquele bicho me odeia, e o sentimento é recíproco.

Acordei às 11h25min da manhã – já que era feriado -, com a gritaria de Mikoto e Itachi. Por achar que era algo importante, mas ter quase certeza que não, desci as escadas e, ao chegar mais ou menos na metade, eu vi sim que era algo muito importante.

- Sakura, o que aconteceu com o seu cabelo? – Perguntei assim que me aproximei dela, pegando uma mecha de seus fios rosados.

- Ele já estava me dando agonia de tão mal cortado que estava. Eu apenas consertei – Ela tinha um meio sorriso – Ficou tão ruim?

- Não. Nada em você fica ruim, apesar de que eu o prefiro longo – Opa! Deixei escapar coisas de mais. Tudo bom cérebro? Ela me lançou um lindo sorriso, me deu um beijo na bochecha e subiu as escadas.

 

~*Por Sakura*~

Havia ligado para o orfanato, dizendo que iria passear com a minha pequena hoje já que era feriado. Fui ao salão – junto de Ino, por que se ela não fosse, teria um ataque cardíaco – e finalmente, tomei vergonha na cara e ajeitei o meu cabelo que estava simplesmente horrível. Era um corte elegante e que, eu sempre quis fazer, mas me faltava coragem e graças à vaca da Karin, eu finalmente o fiz que, nada mais era que o Chanel de bico.

Avisei Mikoto que passaria o dia fora e então, com minha bolsa/mochila, fui em direção ao orfanato. Assim que entrei vi minha maravilhosa ruivinha sentada em uma cadeira balançando as perninhas no ar.

Ela usava um vestidinho branco com flores de cerejeira, seu cabelo estava com as duas mechas da frente amarradas atas de sua cabeça com um laço cor de rosa as prendendo e, o ursinho de pelúcia que eu havia dado a ela quando era menor – que rendeu bons quatro meses de salário – era o Haku, do desenho A Viajem de Chihiro e um modo bem simples e fofo. Não contive meu maior sorriso e, assim que ela me viu, correu em minha direção. Abaixei-me e a peguei no colo, enchendo seu rosto de beijinhos.

- Que saudade mamãe! – Ela ria abertamente com seu sorriso banguela.

- Eu também meu amor – A coloquei no chão e ela me dei um beijo na ponta do nariz – Hoje a gente vai ter um dia só nosso.

- Eba! – Ela pulou em cima de mim, me abraçando.

- Cuida bem dela – Mary tinha um largo sorriso no rosto.

- Pode deixar, vou cuidar muito bem da minha menina – Nos separamos do abraço e, de mãos dadas, saímos do orfanato.

Bom, sei que não havia falado dela antes e me desculpem por isso. Haru é minha filha. Cabelos em um tom vermelho escuro, olhos azul piscina, pele clara e é simplesmente, a criança mais fofa que eu já vi em toda a minha vida. Lado mamãe coruja falando? Talvez.

Fomos até o parque que Haru mais gostava. Não havia nada de mais nele, tirando o campo com as flores mais coloridas e diversas que já vi. Essa era, tanto minha quanto de Haru, a parte favorita daquele lugar. Em meio as flores e, em baixo de uma árvore de cerejeira havia um balando com dois lugares, que era aonde sempre íamos quando estávamos juntas.

Ficamos segundos, minutos, horas ali não sei dizer ao certo, conversando sobre assuntos aleatórios. Ao longe, era possível ver uma roda gigante – ou pelo menos um pequeno pedaço dela - e, assim que Haru teve a mesma visão que eu, seus olhinhos brilharam.

- Mamãe! Podemos ir ao parque? Eu nunca fui! – Como negar algo a ela?

- Claro que podemos meu amor – E então, a coloquei sobre meus ombros e, entre brincadeiras e risadas, fomos caminhando até o parque.

No meio do caminho, vi a pessoa que eu menos esperava e menos queria ver nesse momento. Sasuke Uchiha passou por nós do outro lado da rua e, bem neste momento, Haru me chama de “mamãe”. Sasuke me olha com os olhos levemente arregalados e eu não sabia o que fazer. Resolvi que, a melhor opção seria aproveitar o resto do meu dia com Haru e, quando chegasse em casa, talvez haver a mesma conseqüência que a minha 13ª família teve que foi, me mandar para o orfanato no mesmo instante.

 Nunca havia me divertido tanto em um parque de diversões como naquele dia. Okay, eu só fui aos brinquedos mais infantis e que não tinham nada de adrenalina, mas, só de ver o sorriso de orelha a orelha da minha filha, tudo valeu a pena.

Já havia anoitecido quando decidimos ir embora. Haru me esticou os bracinhos e, assim que a peguei no colo, ela escorou a cabeça em meu ombro e logo dormiu.

Pela primeira vez em um no, eu a coloquei em sua caminha, retirei o dragão de pelúcia de dentro da minha mochila e coloquei ao seu lado. Beijei sua testa e sussurrei “apenas quatro anos e vamos ficar juntas para sempre meu amor” e então, tive de ir embora.

Assim que cheguei em casa, encontrei apenas Sasuke na sala. Já estava esperando meio mundo de perguntas, mas nada. Anunciei minha presença dizendo, ainda da entrada “Tadaima!” e mesmo assim, não houve uma Mikoto pulando em cima de mim querendo respostas ou Fugaku com meus papéis, pronto para me levar de volta para o orfanato. Subi até meu quarto, tomei um banho e, assim que sai do banheiro já de pijama, ouvi batidas na porta.

- Entre – Me sentei em minha cama.

- Agora que ninguém pode ouvir – Sasuke entrou no quarto – Aquela criança é mesmo sua filha?

- Sim Sasuke, Haru é minha filha. Achei que Mikoto viria correndo me fazer perguntas, mas, ela não o fez – Fui sincera. Ele se sentou ao meu lado na cama e suspirou.

- Rosa, se você não contou por livre e espontânea vontade, deve haver algum motivo. Não vai ser eu a contar para minha mãe sobre... Como é mesmo o nome? – Ele agora me encarava.

- Haru – Tinha um meio sorriso. Sasuke não era uma boa pessoa, era uma ótima pessoa. Era o segundo segredo meu que ele guardava.

- Belo nome – Ele me deu um meio sorriso – Mais alguém sabe sobre ela?

- Apenas Ino e agora você – Respondi – Obrigada por guardar meus segredos Sasuke, muito obrigada mesmo – O abracei.

- Não há de que minha rosa – Ele se separou do abraço levemente, apenas para me dar um beijo na testa.



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