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História The New Uchiha - Chapter Fifteen


Escrita por: Mylla_Black

Capítulo 15 - Chapter Fifteen


Fanfic / Fanfiction The New Uchiha - Chapter Fifteen

“Lembre-se de quem você é”

~*Por Sakura*~

Sabe aquela vontade de virar para o lado e dormir de novo, quando o seu relógio desperta em plena quinta-feira? Estou tendo. Eu poderia matar aula hoje e cogitava seriamente essa possibilidade, porém, eu me esqueço que o meu maravilhoso animal de estimação nada convencional, parece mais um humano no quesito ações.

Sukui mordeu a ponta do meu edredom e o puxou para fora da cama. Sentei-me e olhei para ele com a melhor expressão de irritada que conseguia. Cruzei os braços e, em seguida, o animal se sentou no chão, ainda com o edredom entre os dentes.

- Qual é a sua, peludo? Perdeu a noção do perigo? – Sim, eu estava bem irritada.

Ele soltou a coberta e rosnou para mim, mostrando a fila de dentes brancos, alinhados e muito bem afiados que possuía. Levantei as mãos no alto da cabeça, em sinal de rendição e caminhei até o banheiro, da forma mais sonolenta possível.

Resolvi tomar um banho para ver se acordava e, pelo simples fato de que meu cérebro falou “eu quero”, comecei a pensar em Sasuke. Por que ele? Justo ele? Poxa cérebro, são 06h20min da manhã, colabora comigo. Comecei a me lembrar da noite em que recebi o telefonema de Taylor e, como Sasuke dormiu abraçado em mim àquela noite. Tenho de confessar que, foi uma das melhores noites de sono que tive em anos.

Saí do banheiro enrolada na toalha e, apenas indiquei a porta com a cabeça. Sukui entendeu o recado e saiu do quarto, fechando a porta em seguida. Por isso eu amo esse lobo. Depois de ter colocado meu uniforme, meu telefone vibrou, indicando que havia chegado uma nova mensagem. Desbloqueei o aparelho e, vi no remetente “número desconhecido”.

“Não vá à aula hoje” – Era o que dizia a mensagem.

“E por que não?” – Respondi de volta.

“Não vai gostar do que vai ver lá” – Quem era essa pessoa e como podia saber o que aconteceria ou não na minha escola?

“Quem é você?” – Sabia que não era alguém conhecido de fato, então quem poderia ser?

“Isso é o que menos importa agora, princesa. Só não vá à aula” – Ele ou ela respondeu.

“Só por que disse para eu não ir, eu vou” – Se nem pessoas que eu conheço permito que mandem em mim, não será um estranho que fará isso.

“Depois não diga que não lhe avisei” – Bloqueei a tela do meu celular e o guardei dentro da mochila, descendo em seguida.

Cheguei à cozinha e senti o maravilhoso cheiro de ovos com bacon e, assim que entrei no cômodo, dei bom dia a Fugaku, Mikoto e Itachi. Tomamos nosso café normalmente, conversando assuntos aleatórios e percebi que Sasuke não chegava. Acho que Itachi percebeu minha inquietação.

- Ele está com dor de cabeça, não vai à aula hoje rosa – O moreno se levantou, pegou sua mochila que estava ao lado da minha, em cima da banqueta de mármore – Vamos? Eu te dou carona.

- Adoro carona – Dei um sorriso – Tchau Mikoto e Fugaku – Dei um breve aceno aos dois que me responderam com um “tenha um bom dia”, peguei minha mochila e, segui Itachi até seu carro.

O caminho até a escola foi bem divertido. O moreno havia ligado o rádio, que tocava Taylor Swift - Shake it Off o que, me rendeu boas risadas dele cantando e dançando enquanto dirigia. Itachi era a pessoa mais divertida que conhecia e, sem dúvidas, ele me tirava o riso, muito fácil.

Chegamos à escola e ele logo se encontrou com seus amigos e eu fui em busca das minhas amigas. Entrei na escola e, como estava olhando para os lados, acabei batendo de frente em alguém e, se essa pessoa não tivesse me segurado, eu teria um lindo encontro com o chão.

- Toma cuidado rosada – Eu conheço essa voz. O garoto estava com o rosto bem próximo ao meu.

- Desculpa ter me esbarrado com você – Olhei para pessoa e vi que, eu conhecia esse ruivo do final de semana passado – Sasori, não é?

- Vejo que se lembra de mim. Está melhor? – Ele soltou minha cintura assim que eu já estava equilibrada e deu um largo sorriso malicioso.

- Estou sim, muito obrigada por me ajudar aquele dia – Dei um sorriso – Por acaso viu Ino e companhia ilimitada?

- Desculpe, mas não as vi. Vejo que o seu guarda-costas não veio hoje – Ele olhou a minha volta, percebendo que Sasuke não estava ali.

- Ele não é meu guarda-costas – Começamos a caminhar em direção à sala.

- Mas age como se fosse – Suspirou – Nenhum cara pode chegar perto de você, amenos os que ele tem certeza que tem namorada – Ele revirou os olhos.

- Sasuke é super protetor de mais – Dei uma leve risada e, finalmente havíamos chegado à sala de aula.

- Eu não usaria o termo “super protetor” e sim “ciumento” – Todas as minhas amigas, que estavam sentadas em rodinha na sala me olharam.

- Também é uma ótima maneira de defini-lo – Respondi rindo levemente.

- Bom, agora que achou suas amigas, vou indo – Percebi que Sasori se sentou no fundo da sala e ficou lá, sozinho, olhando para o nada.

- Ei, por que não se senta lá com a gente? - Não ia deixá-lo lá sozinho.

- Acho melhor não – Ele nem se quer olhou para mim.

- Vamos, vai ser legal – Agarrei seu pulso e o puxei para a rodinha dos meus amigos – Provavelmente vocês já o conhecem, mas vou fazer as apresentações mesmo assim. Pessoal, esse é o Sasori.

O apresentei a todos eles e, ele logo se enturmou com o grupo de gente louca que era aquela turminha. O sinal tocou e todos tiveram que voltar aos seus lugares. A professora de filosofia entrou na sala e começou a sua aula que eu, particularmente, não prestava muita atenção.

A aula de literatura corria muito bem todos interagiam, conversavam entre si enquanto faziam – ou não – os exercícios até que, é ouvida batidas na porta, logo o diretor passa por ela, pedindo licença à professora.

- Sakura Senju? – Ninguém me chama assim há muito tempo. Geralmente é apenas Sakura, o assunto deve ser sério. Fiquei de pé e logo ele indicou a porta – Siga-me.

Ai senhor, o que foi que eu fiz desta vez? Não aprontei nada, absolutamente nada então, por que o diretor me chamou, ainda por cima, utilizando meu sobrenome por parte de mãe? Assim que chegamos em sua sala, vi uma mulher de longos cabelos loiros, olhos castanhos e seios fartos sentada em uma cadeira. Agora sim eu estou com medo.

- Vou deixá-las a sós – Disse o diretor e ele logo saiu de sua sala.

- Sakura, que bom que está bem – A mulher se levantou e me abraçou – Achei que tivesse morrido naquele acidente.

- Tia Tsunade, eu não entendo, o que faz aqui? – Perguntei assim que nos separamos do abraço.

- Assim que soube que estava viva, a mais ou menos um mês atrás, comecei a te procurar. Sakura, eu quero te levar para casa – Ela tinha um grande sorriso.

- Tsunade, eu tenho uma família e pela primeira vez em anos, eu me sinto bem com eles. Não posso ir embora agora – Creio que meu tom de voz era confuso.

- Querida, eles não são sua família de verdade, e você sabe disso. Por mais que diga isso, eles não são Senju, você sim – Ela segurava minhas mãos.

- Não – Soltei minhas mãos das suas, caminhei até a porta e falei por cima do ombro – Eu sou Haruno – E então, saí da sala.



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