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História The New Uchiha - Chapter Twenty One


Escrita por: Mylla_Black

Notas do Autor


Desculpem a demora para portar um capítulo, mas eu simplesmente não sabia o que escrever, mas finalmente, a luz da criatividade bateu em em mim então, bem, espero que goste e boa leitura ^^

Capítulo 21 - Chapter Twenty One


Fanfic / Fanfiction The New Uchiha - Chapter Twenty One

“E de surpresa em surpresa, o inesperado. E quando o inesperado lhe sorri, como não lhe sorrir de volta?” – Camila Custodio

~*Por Sakura*~

Exatamente à meia-noite da virada daquela sexta-feira para o sábado, Ino me ligou, assim como fazia todos os anos. Ela queria ser a primeira a me dar os parabéns sempre e, não admitia que alguém chegasse antes dela, até por que, ela tinha o total direito de ser a primeira, apesar de eu não ligar muito para aquela data.

- Parabéns testuda!!! – Ela gritava do outro lado da linha – Amor da minha vida! Desejo-te tudo de bom e de melhor que a vida possa te dar – A essa altura eu já estava rindo e quase chorando com o que a loira me falava – Eu sempre falava que te desejava um boy maravilhoso, mas agora já arranjou um então, espero que ele cuide muito bem de você, desejo que você continue sendo essa menina inocente e lerdinha que eu tanto amo!

- Obrigada Ino! Também te amo amiga! Mas você sabe que eu não me importo muito com o dia que é hoje não é mesmo? – Disse enquanto me escorava na cadeira da minha escrivaninha.

- Eu sei, eu sei. Mas quem se importa? Eu sempre vou te ligar à meia-noite, do dia 15 para o dia 16 de Setembro e te desejar um feliz aniversário, mesmo você dando um foda-se pra essa data – Carinhosa como sempre.

- Por isso que eu te amo porca! – Soltei uma leve risada.

- Bom chiclete de tutti-frutti, tenho que desligar agora, mas amanhã eu apareço ai e a gente vai lá no orfanato, seguindo a tradição que a gente criou, Okay? – Ino era sempre mais animada que eu nessa data.

- Claro, claro. Boa noite porca – Sorria enquanto falava ao telefone.

- Boa noite testuda – Ela me mandou vários beijinhos pelo telefone e desligou.

Logo que desliguei o telefone e o coloquei ao lado dos meus muitos cadernos que estavam sobre a escrivaninha, o mesmo volta a tocar a música do curta-metragem de anime Shelter, que era o meu toque de telefone padrão. Número desconhecido? Quem será a essa hora?

- Alô? – Estava intrigada, quem ligaria a 00h15min da madrugada?

- Parabéns minha rosada! – Era a voz do meu pai no telefone e, só de ouvi-lo dizendo isso, comecei a chorar – Desculpa te ligar a essa hora, mas, eu não poderia esperar mais pra te desejar um feliz aniversário meu amor. Sei que a gente se conheceu pessoalmente ontem, mas você mora no meu coração há exatos 17 anos agora. Tem uns metidos aqui que também querem falar algo.

- Oi? – Minha voz saiu rouca por conta do choro.

- PARABÉNS PRINCESA! – Era a voz de muitos homens naquele telefone, estava confusa, quem eram?

- Pai? Quem são eles? – Minhas bochechas doíam de tanto sorrir.

- Isso é máfia querida, assim que eles descobriram, quiseram se meter na minha ligação – Era visível a felicidade do meu pai.

- Muito obrigada pai, e a todos os outros que ainda não faço à menor ideia de quem são – Eu não sabia se ria ou se chorava, estava muito confuso isso.

- Vai estar em casa amanhã?

- Na parte da tarde sim. Por?

- Vou te buscar e te trazer aqui para comemorarmos pela primeira vez o seu aniversário.

- Okay, acho que hoje vai ser o meu melhor dia.

- Querida eu tenho que desligar, mais tarde nos vemos. Eu te amo filha.

- Também te amo pai – E então, ele desligou.

Assim que larguei novamente meu celular, um sorriso bobo estava estampado em meu rosto. Como ele sabia o dia do meu aniversário? Nem Mikoto, Sasuke, Fugaku e Itachi sabiam o verdadeiro dia. Até mesmo Mary se esquecia constantemente já que, em minha ficha constava dia 16 de Julho. Quando era pequena me confundia muito Setembro com o mês sete, que é Julho. Não me julguem. Desliguei minha luminária, coloquei meu pijama e me deitei, visto que hoje seria um dia cheio e, eu não poderia estar cansada.

Assim que deitei minha cabeça em meu travesseiro, meus olhos pesaram, denunciando o quanto estava cansada. Quando fechava os olhos, só conseguia imaginar como seria daqui a algumas horas, na máfia. Eu nunca havia chegado perto de algo como uma máfia e não fazia ideia do que me aguardava lá, mas, incrivelmente, eu não tinha medo. Muito pelo contrário, estava ansiosa por conhecer o local onde meu pai viveu por tantos anos. Com esses pensamentos, peguei no sono.

~*~

Acordei na manhã seguinte às 07h00min com um bom humor que não via a tempos em pleno sábado de manhã. Fui até o banheiro e tomei um banho demorado de banheira, com sais de banho de cereja, adorava esse cheiro, era o perfume que minha mãe sempre colocava em mim. Saí do banheiro de roupão e fui até meu closet, para decidir que roupa colocaria.

Estava calor então, optei por um vestido soltinho preto, ele era no modelo regata com taxinhas douradas na parte de cima e coloquei uma botinha preta de salto. Como não tinha muito que fazer com meu cabelo pelo tamanho em que ele estava, apenas o penteei e o deixei solto. Passei uma maquiagem leve e, finalmente estava pronta.

- Toc toc! – Ino já estava com a porta aberta e sorria para mim – Uau Rosa, você está linda!

- Obrigada Ino! – Ela logo entrou e me abraçou fortemente.

- Feliz aniversário, de novo – Ela me deu um beijo na testa, como sempre fazia – Tenho uma coisa para você.

- O que é?

Ino prendeu um colar em meu pescoço em que o pingente era metade de um coração, que na verdade era um cookie com grandes olhos pretos e ela logo puxou a sua metade do colar, que era uma caixinha de leite. Sempre quisemos algo assim pra celebrar a nossa amizade mas, nunca havia encontrado um desses.

- Muito obrigada amiga! – A abracei fortemente.

- Vamos até o orfanato? – Ela me perguntou assim que me separei do abraço.

- Vamos.

Descemos as escadas e apenas Mikoto estava acordada, também pudera, eram 08h00min da manhã de um sábado, não tinha por que acordarem cedo. Andei até ela, dei um beijo no alto de sua cabeça e avisei que passaria o dia fora, ela apenas concordou e, com a companhia da loira, saí de casa, dando de cara com o conversível prateado de Ino.

- Vamos Cinderella, sua carruagem a espera – Ino abriu a porta do carro para mim e me obriguei a rir.

O trajeto até o orfanato foi resumido em duas loucas dentro de um carro, cantando músicas alegres e divertidas, rindo de mais da cara uma da outra. Por isso adorava Ino, ela me arrancava risos facilmente e, sempre arranjava alguma idiotice para fazermos juntas. Logo o carro parou em frente ao orfanato e, rapidamente o adentramos.

- Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! – Haru vinha de seu quarto cantando, carregando um cupcake com uma vela em cima, enquanto Mary estava atrás do balcão - Assopra a vela mamãe!

Me ajoelhei a sua frente e assoprei a vela, pegando minha filha no colo em seguida, recebendo vários beijinhos da mesma. Logo Mary se juntou a nós, nos abraçando.

- Você cresceu tanto minha linda, nem parece aquela garotinha que chegou aqui chorando muito – Mary tinha um largo sorriso e era notável que estava a beira do choro – Meus parabéns querida.

- Muito obrigada Mary – Abracei aquela baixinha ruiva fortemente – Por tudo. Muito obrigada.

- Me dê o seu braço – O estendi para ela confusa.

Mary prendeu em meu pulso uma pulseira dourada com vários pingentes de notas musicais. Essa baixinha realmente me conhecia.

- É lindo, obrigada – A abracei mais uma vez.

- Pra onde a gente vai hoje mamãe? – Haru me perguntou.

- Ah, desculpe meu amor, mas hoje a mamãe não vai poder passear com você – Não a levaria para a máfia, pelo menos não agora.

- Ah.... Tudo bem – Ela logo me direcionou o sorriso mais lindo que conseguia – Parabéns de novo mamãe! – Dei um beijo demorado em sua cabeça e logo a coloquei no chão.

Eu e Ino passamos a manhã inteira no orfanato, brincando com as crianças. Sempre fazíamos isso no dia do meu aniversário. A única diferença é que desta vez, não seria o dia inteiro que eu ficaria ali.

Era mais ou menos umas 15:00 da tarde quando ouvi meu celular tocar e, ao ver que era meu pai, comecei a sorrir.

- Alô?

- Onde está minha linda? Estou indo te buscar.

- Estou no orfanato Magic Star, sabe onde é?

- Sei sim, estou perto já. Me espera ai na frente.

- Okay – Desliguei o telefone e me levantei.

- Onde vai? – Ino me perguntou também se levantando.

- Vou sair com meu pai – Sorri.

- Como assim “seu pai”?

- Te explico tudo mais tarde Okay? – Eu havia esquecido completamente de contar a Ino sobre isso.

- De noite você não me escapa – Ela estava irritada, mas era notável a felicidade que sentia por mim.

Caminhei até a frente do orfanato e logo vejo uma caminhonete preta parar a minha frente, logo o vidro se abaixa e vejo um rapaz de cabelos roxos e olhos da mesma cor no volante e meu pai sentado ao seu lado.

- Entra linda – Disse meu pai.

Abri a porta de trás e vi mais dois garotos desconhecidos. Os dois possuíam o cabelo loiro e os olhos azuis, poderia jurar que eram gêmeos. Entrei no carro totalmente tímida e me sentei no banco da janela, colocando o cinto de segurança em seguida.

- Querida, esse é o Diego – Apontou para o garoto que estava ao volante.

- É um prazer finalmente conhecê-la princesa – Ele me olhou pelo retrovisor e deu um sorriso malicioso.

- E esses dois ao seu lado são Adrien e Miguel. Antes que me pergunte, sim, eles são gêmeos – Os dois sorriram e acenaram para mim, sorri de volta obviamente.

Fomos o caminho todo conversando e, percebi que os três garotos, que eram apenas dois anos mais velhos que eu, eram muito legais mesmo. Imaginava que as pessoas da máfia seriam carrancudas, grossas e mal educadas, mas, não. Era totalmente o contrário.

Assim que chegamos à máfia, senti meu estômago dar um giro em 360° e despencar dez andares. Eu estava muito nervosa, apesar de não ter motivos para isso. Quando meu pai abriu a porta, todos gritaram, em coro “PARABÉNS PRINCESA”.

Meu pai passou o braço pelos meus ombros e foi me apresentando, um por um. Acho que eram mais de mil homens e, por incrível que pareça, eu era a única garota dentro daquele lugar.

Passei a analisar o local em si e percebi que, em todas as paredes, havia uma pintura de uma flor de cerejeira. Curiosa do jeito que sou, resolvi perguntar ao meu pai por que daquilo.

- Pai, por que, em todo lugar que eu olhe, tem uma flor de cerejeira?

- Por que... Bem, esse é o símbolo da máfia. Sempre ame as flores de cerejeira, tanto que, eu e sua mãe sempre falamos que, se tivéssemos uma filha, o nome dela seria Sakura – Ele me olhou e sorriu ternamente –. Todos os membros da máfia têm uma tatuagem com essa mesma flor – Ele puxou a manga esquerda da jaqueta que usava e me mostrou a tatuagem.

- Bem, se todos os integrantes da máfia tem, nada mais justo que eu tenha também não? – Perguntei. Eu sempre quis fazer uma tatuagem, e essa tem o significado mais especial de todas.

- Tem certeza filha? – Me pai parecia preocupado comigo.

- Tenho. Mais uma forma de me lembrar de você – Dei o sorriso mais bonito que consegui.

- Então venha comigo.

Meu pai foi me arrastando até o segundo andar da mansão que era aquilo. Entramos em uma das muitas salas do corredor principal, havia um homem sentado em uma mesa, o lugar parecia muito com os lugares onde fazem tatuagem que eu via no centro da cidade.

- Jake, mais uma para o nosso grupo.

- Sua filha? – Perguntou o homem. Ele tinha cabelos castanhos compridos, amarrado em um rabo de cavalo baixo e seus olhos eram de um castanho mel. Não devia ter mais que 22 anos.

- Exato. Ela também quer ter a nossa marca.

- E onde gostaria de fazê-la princesa? – Agora, o olhar do homem estava direcionado a mim e ele tinha um meio sorriso discreto.

- Na parte da frente do ombro direito – Respondi apenas.

- Certo.

E então, demos início ao processo da tatuagem. Achei até que doeria muito, mas, não. Eu não senti quase nada. Meu pai ficou lá, conversando comigo e logo, a tatuagem estava pronta. Assim que me olhei no espelho com aquela flor de cerejeira em meu ombro, meu sorriso foi parar em minhas orelhas. Estava magnífica e, bem, igualzinha a do meu pai. 


Notas Finais




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