Kauã encontrava-se amarrado em uma cadeira, ao seu redor encontravam-se os noves participantes do jogo em pé, formando um círculo a sua volta.
- Eu ainda estou cético com o que aconteceu! - Aquela voz era familiar para Kauã - Mas sou obrigado a dar-lhe os parabéns, você é a segunda pessoa que entra no jogo do pesadelo e ganha na primeira vez que joga! - Matheus surge em frente à Kauã.
- Parece que seu dedo não tem tanta capacidade assim, não é? - Kauã sorria, debochando. Matheus vira o rosto, o sabor da derrota era muito amargo para o seu orgulho, em um gesto com a mão direita, duas meninas gêmeas, Alice e Amanda, aproximam-se da cadeira e desamarram o moreno, logo após põem-se ao lado do loiro.
- Antes de iniciarmos o jogo do pesadelo, você foi avisado de que havia uma regra que apenas lhe seria contada caso você ganhasse! - Alice relembra.
- A regra é simples! O vencedor também tem que morrer para que o jogo tenha seu desfecho! - Amanda explica.
- O que? - Kauã assusta-se indignado.
- Você pode ter sentido dor quando morreu jogando contra minha irmã... - Alice fala.
- ...Mas foi amenizado! A dor do vencedor é maior! É mais próxima da realidade! Sugiro que se prepare! - Amanda complementa.
Aquelas palavras deixaram Kauã com o coração acelerado, decerto estava com medo do que lhe aguardava.
- Mas antes, você tem que passar pela ponte da vitória! - Matheus volta a falar, ainda sem coragem de olhar para o vencedor.
- Ponte? - Kauã indaga, confuso. Todos apontam para trás do garoto, ao virar-se, Kauã avista uma comprida ponte feita de vidro, sua beleza e elengância fazem os olhos do moreno brilharem.
- Ao atravessa-la, você ganhará a medalha do vencedor, bem como os poderes e o título de chefe para usá-la na próxima vez que jogar-mos! - Doia em Matheus abandonar seu título de chefe do jogo para um jogador amador. - Congratulações pela vitória, Kauã! - Os nove jogadores falam.
Kauã, então, põe-se a caminhar em direção a ponte e logo começa a atravessá-la.
Ia tão empolgado com o sabor da vitória que não percebeu que, enquanto caminhava, os nove jogadores aproximavam-se do inicio da frágil ponte. O loiro faz um gesto com a mão esquerda, todos os nove levantam a perna esquerda e atingem com a mesma intensamente no piso da ponte, fazendo-a criar diversar rachaduras que percorreram até a outra extremidade em poucos segundos. Kauã encontrava-se na metade do caminho quando as rachaduras surgiram, assustando-o, o moreno ainda tenta correr, todavia, seu plano não tem êxito, logo a ponte desmorona e cai, fazendo o garoto cair junto, sentindo a dor de diversos pedaços de vidro perfurando e cortando-lhe a carne de todo o corpo.
Kauã permanece ali, agonizando, sentindo os pedaços de vidro invadindo sua carne, quando sente a presença de alguém, logo seus olhos são fechados por uma mão.
A imensa dor continua sendo sentida pelo moreno por mais um bom tempo.
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