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História The Nightmare Game - Primeiro dia de aula


Escrita por: KVFC

Notas do Autor


Foi mal pela demora desse cap, mas aí está

Capítulo 5 - Primeiro dia de aula


Fanfic / Fanfiction The Nightmare Game - Primeiro dia de aula

    Kauã não havia dormido adequadamente, isto acabou repercutindo mais tarde, na escola. Havia mudado para uma instituição de ensino mais próxima de sua nova casa, e aquele seria seu primeiro dia de aula naquele lugar.
    Novato, assustado com o novo espaço, estava com esperanças de encontrar algumas das pessoas que conheceu na noite passada.
    Acabou por encontrar a sua sala, alguns alunos já haviam chegado, entre eles, Matheus.
    Kauã põe sua mochila em uma carteira desocupada, quando Matheus se aproximou.
    - Está carteira já tem dono! Aquelas dali, não! - Matheus aponta para algumas carteiras presentes no final da sala - Espero que não possua problemas de visão!
    Kauã pega a sua mochila e se dirige para o final da sala, Matheus o acompanha.
    - O que aconteceu com Lucas? - Kauã indaga, preocupado com o paradeiro de seu oponente.
    - Não se preocupe com que já saiu do jogo, ocupe-se em estudar as pessoas que ainda estão vivos!
    - Que ainda estão vivos? Quer dizer que eu matei alguém de verdade?
    - Fale baixo! - Matheus adverte - Vem comigo, Amanda pode lhe esclarecer tudo!
    Kauã segue Matheus entre os diversos corredores do colégio até chegarem a sala onde a garota estudava. Amanda deu um singelo esclarecimento de assuntos nos quais Kauã deveria estar confuso.
    - Serei direta! Ao morrer nesse jogo, a pessoa é direcionada imediatamente para o local da próxima luta do oponente que o eliminou, com exceção da pessoa que foi salva. E se estiver se sentindo perdido por aqui, todos nós que estamos no jogo lanchamos juntos no intervalo perto do estacionamento do colégio! Mais alguma pergunta?
    - Sim! Várias! Eu realmente matei alguém? A polícia vai vim atrás de mim? Se bem que Lucas está no local da minha próxima luta... E um dos que perderam irá retornar ao jogo... Então eu não matei ninguém e...
    - Você matou sim! A polícia não irá atrás de você! E novamente, você matou sim, o fato de Lucas não ter comparecido à aula hoje é culpa sua! Sua! Está ciente de que matou alguém agora, ou quer que eu desenhe? Quando você voltar para a sua sala e Lucas não responder a chamada, você comprovará melhor! - Amanda possuia a fama de não ser muito paciente.
    O sinal toca, avisando os alunos e professores do enorme Colégio Alberto Maranhão.
    Havia ocorrido da maneira que Amanda falou. Lucas não havia comparecido à aula naquela tarde, a carteira que ele ocupava estava vazia.
    Ao final da aula, cinco integrantes do jogo voltaram para suas casas pedalando, enquanto que Kauã foi o único participante a voltar em um automóvel, mesmo o colégio sendo perto de casa.
    Logo anoiteceu, e a rua José Apa Dias ganhou seu ar sombrio que sempre possuiu durante o período noturno.
    Até a hora de ir dormir, nada de mais havia ocorrido, Kauã conseguiu desfarçar bem a péssima série de eventos que ocorreram nas últimas vinte e quatro horas.
    Kauã não conseguia fechar os olhos e dormir tranquilamente, não demorou muito para que uma pedra colidir com a janela de seu quarto.
    Kauã se levanta e espia cautelosamente para identificar quem era, porém, não havia ninguém na rua.
    Rapidamente Kauã abotoa o calção, veste uma camisa, e a caminho do portão, passa pela cozinha para pegar uma faca de cortar peixe.
    Como ainda não possuia a chave de casa, teve que pular o muro como na noite passada, porém, desta vez, estava mais alerto e prevenido.
    De repente uma ventania forte faz todas as àrvores curvarem suas copas ma direção do início da rua, Kauã segue para lá segurando-se nos muros para não ser levado pelo vento. Ao chegar na esquina, o garoto percebe a ventania cessar.
    De repente, ao longe, um poste de iluminação no meio fio despenca, causando enorme estrondo. Kauã assusta-se, e põe-se a correr para nenhum morador curioso com o enorme estrondo avista-se, além do poste caído, um garoto com uma grande faca em mãos.
    Correndo na direção contrária ao local onde havia despencado o poste, Kauã começa a reconhecer um pouco aquele lugar para onde estava fugindo, não muito distante, avista uma grande prédio com uma fachada escrita: COLÉGIO ALBERTO MARANHÃO.
    Algo em si lhe dizia que ali seria o local de sua próxima luta pela sobrevivência. Ao chegar em frente ao portão daquela instituição, percebe que o cadeado não se encontrava ali, Kauã põe-se, então, a empurrar o portão para abri-lo.
    Ao adentrar no local, segue caminho até o estacionamento, ao perceber a porta do corredor interno aberta, põe-se a caminhar até lá.
    Ao chegar no corredor, Kauã assusta-se, quando de repente, o som de um tiro ecoa, no outro extremo daquele local, surge a silhueta de uma pessoa de cabelo grande portando uma arma. Para aumentar a tensão, a silhueta abre uma caixa que havia na parede ao seu lado, mexe em algo dentro da caixa e de repente todas as luzes se apagam, deixando o corredor no mais absoluta escuridão e silêncio.
   



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