História The Night's Silence Watashitachi o Nayamashimasu! - Plano espiritual

Apenas um lugar vazio; Escuridão, era só isso que eu (não) conseguia enxergar, fui movido pelo instinto de seguir em frente, andar, caminhar, correr, mas não chegava a lugar algum, depois de 10, 15, 20 minutos (naquele lugar não parecia que o tempo ocorria normalmente) caminhando avistei algo, uma “escrivaninha”, sobre ela estava um computador (branco, parecia um bocado velho, mas ainda branco, sem amarelados) e uma cadeira, e por incrível que pareça, um secretário (ou algo parecido), ele estava iluminado por não sei que luz, mas consegui ver que era jovem (ou pelo menos parecia um) fui caminhando calmamente até ele.

Quando finalmente me aproximei dele, ele me olhou:

-Sr. Yuriki?

-Sim? -Esse é meu nome? Sabia que sim, não sei como mas simplesmente sabia, apesar de não me lembrar de absolutamente nada!

-O senhor irá reencarnar com o conselho dos dois grandes-mestres, parabéns, é uma honra reencarnar alguém como o senhor - Ele encara alguns papéis, assina duas folhas, e, então elas desaparecem- Como forma de agradecimento dos grandes-mestres o colocaremos em sua forma de 15 anos, em vez de reencarnar do zero, perderá sua memória do que está acontecendo nesse exato momento, só poderá criar lembranças de coisas após sua reencarnação, porém terá todas as habilidades de quando tinha 15 anos, se concorda com esse termo assine aqui.

-Você tem uma caneta? -Uma caneta magicamente se materializa em minha mão, assino e depois ele volta a falar.

-Muito obrigado, como uma proposta dos grandes-mestres, lhe ofereço a mão das filhas dos grandes-mestres, recebendo ajuda delas em sua nova forma.

-Me desculpe, mas ME CASAR?

-Os grandes mestres se sentirão honrados em oferecer a mão de suas filhas, as duas terão a idade de sua reencarnação, não precisa casar com elas, mas recomendo, pois precisara da ajuda delas.

Depois de pensar um pouco respondo:

-Então tá, né? -Mais uma daquelas canetas de tinta preta se materializa em minha mão -Aonde assino?

-Em sua testa.

Me sinto meio idiota com sua resposta, mas percebo que em minha testa há uma linha, assino e depois devolvo a caneta a ele, e ele também assina.

-Para reencarnar, só é preciso andar reto, saberá o que fazer quando encontrá-lo.

Olho para frente, dou dois passos, paro e me viro para perguntar:

- Encontra o quê? -Inútil, o jovem, a escrivaninha... tudo havia sumido.

Começo a caminhar calmamente, até encontrar uma “bolha”, algo como uma redoma ou domo.

Começo a me sentir... Feliz? Minha vontade é de correr até a bolha, e é o que faço, quando me dou conta estou dentro dela, ela começa a brilhar, meus braços e pernas começam a desaparecer assim como o papel e a caneta.

Dedos palmas e depois o cotovelo, muito rápido tudo começa a desaparecer, minha única reação é gritar... Sofrer a dor de ver cada membro meu desaparecendo rapidamente... A parte mais dolorosa foi quando meu tronco começou a desaparecer, pude sentir quando meu pescoço foi desaparecendo, formigando e queimando, a dor era insuportável e já estava aos berros.

Minha boca, olhos, ouvidos, todos desaparecendo. Simplesmente deixei de existir. A assinatura em minha testa começou a queimar e brilhar...

Spoiler do próximo capítulo:

-Ei, Akira, Quanto tempo falta para começar o recreio? -Pergunta Hanna.

Akira checa o relógio e fala:

-Cerca de dois minutos, mas você sabe que o sinal sempre toca atrasado.

-Ahh, mas que saco -Resmunga Hanna- Essa aula de matemática é tão, mas tão chata, que se eu virar minério foi por causa da raiz quadrada do meu tédio.

-Do NOSSO tédio -Recla Yumi.