História The Ocean - As lagrimas não aparecem na chuva do oceano

Primavera de 1665

Uma enorme tempestade pelo oceano Pacifico, era devastadora, a maior tempestade já registrada ate aquela data, no meio da tempestade havia um barco, era enorme, tinha três velas enormes nas cores preto e vermelho, tinha madeira reforçada e escovada branca com detalhes em marrom escuro, a frente do barco tinha uma mulher escovando os cabelos, um enorme mastro com um tripulante em cima dele com uma luneta, ele tem uma altura media, cabelos médios e um pouco encaracolados, olhos castanhos e profundos, usa um traje padrão de marinheiro nas cores preto e vermelho e olha preocupado e da um grito para o capitão que estava segurando o timão firmemente ouve atento

-Capitão tem um tornado muito forte ao leste, e estou vendo uma ilha aqui perto podemos parar lá –Afirmou o marinheiro  

O capitão o ouviu e encarando o tornado perguntou

-Qual a proximidade da ilha? –Ele disse de maneira preocupada girando o timão

-Eu diria que uns 15 min capitão, mas precisamos reduzir o tempo, o tornado esta começando a descer do céu, se ele tocar na água a força da correnteza será difícil de retardar, força total capitão –O capitão respirou fundo e passou as ordem para os outros marujos com voz alta firme e clara

-Içar velas, o vento esta indo ao norte isso e uma ótima chance de escarpamos, velas cheias, amarrem as cordas das velas no bastão central, não e hoje que meus homens viram comida de peixe –O capitão diz sorrindo e confiante

Os marujos fazem o que o capitão mandou firmemente, o barco começa a ir cada vez mas rápido rumo a ilha, quando um raio acerta o nau onde estava o marujo da luneta, o nau começa a cair e ele se pendura na cesta, o capitão vê e se assusta e percebe que o marinheiro não resistiria, o capitão resolve se agarrar no nau que estava pendurada, o marinheiro sorrir ao ver o capitão subir na nau para o salvar, o marujo sorrio como nunca antes, quando o capitão diz

-Segure firme na minha mão Lulu –Disse o capitão apoiando a mão pegando na mão de Luiz (Lulu), Luiz se estica e coloco os pés na cesta e consegue subir os dois se sentam e se abraçam se entre olhando, quando o nau começa a tremer e o capitão diz firme

-Vá você na frente, precisamos equilibrar o peso, se não cairemos no oceano –Luiz seguiu em pé devagar e lentamente, quando finalmente chegou ao barco acabou por escorregar e caiu batendo a cabeça no chão do barco o fazendo desacordar, antes de desacordar pode ver embasado o nau cair dentro do oceano e o grito da tripulação ao ver o capitão cair dentro do profundo oceano, os marujos tinham um grande apego ao capitão, mas queriam sobreviver, e continuaram a manter o navio estável, quando um marujo gritou e assumiu o timão

-Perdemos o nau, mas conseguimos já ver a ilha, chegaremos em 5 minutos, estamos sem a vela principal, abram as velas maiores e abram as menores laterais, velocidade total –Disse firme, os marujos obedeceram

Quando estavam chegando ouviram outra trovoada forte, e outro raio acertou o barco em cheio, a traseira do barco foi completamente destruída, fazendo o olho vazar na água, junto com a água, comida e cerveja, o fogo gerado pelo raio que acertou a traseira queima o olho fazendo enorme labaredas no oceano, e começa a queimar a parte de traz do barco, Luiz  acorda e retomando a consciência rapidamente corre ate a cabine do capitão que começou a queimar, e pega um baú

-Aqui eu preciso levar isso, e importante, ele adoraria que isso chegasse a ele –Luiz suspira e respira fundo arrombando o baú com sua bota que lembra muito um coturno, dentro do baú a uma garrafa empoeirada que parece ter um pergaminho enrolado dentro dela, um mapa antigo rasgado e bem gasto com um enorme “X” em vermelho escarlate, e uma chave feita de ouro, Luiz pega todos os itens e guarda em sua capa, o aposento começa a queimar, quando Luiz fecha a porta lentamente vê a foto do capitão queimando lentamente, quando ele avista a terra um marujo diz a ele

-Luiz estamos perto da costa –Diz o marujo olhando a ilha, quando Luiz corre rapidamente para a parte de cima e segura o timão tentando parar o barco mas já era tarde demais, o barco acertou em cheio a ilha fazendo ele desmoronar a frente deixando a escultura de madeira da mulher cair sobre a areia se quebrando por completo, a ancora se soltou e destruiu uma parte da lateral direita do barco, os marujos jogaram imediatamente a tabua na areia e desceram correndo para o porto que tinha la perto, sobrou quase nada do navio, Luiz observou o velho Zeus (Barco), desmoronar aos pouco, Luiz tinha um grande apelo emocional ao barco como ao capitão dono dele, e vê Zeus cair daquele jeito o deixava profundamente triste, o fazendo cair varias lagrimas que se perdiam na areia, a tripulação caia algumas lagrimas, estavam praticamente presos dentro daquela ilha, quando em alguns instante um marinheiro abordou Luiz e disse

-Senhor, você era o mas próximo do capitão, então falando pela tripulação queremos que você seja o nosso novo capitão Luiz –Os olhos de Luiz enchem novamente de lagrima e ele sorri para a tripulação e mesmo grato responde firme

-Não posso, sabemos que Peter e o único que merece esse posto de capitão era isso que o Capitão iria querer, não posso acabar com as memorias dele assim, ele esta vivo dentro de cada um de nos, o verdadeiro amor ele nunca nos larga –Os marinheiros sorriam ao ouvir Luiz dizer aquelas palavras e o marinheiro mas baixo e calado disse

-Mas como iremos fazer para consertar o Zeus? Acha que aquele porto pequeno tem o que precisamos? –Luiz suspira fundo e diz

-Não saberemos se não formos ate la –Luiz sorri positivo e segue rumo ao porto quando se depara com uma enorme confusão no que parecia ser uma taberna, onde ouve gritos de mulher.