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História The Old Girl. - Nos braços de seu melhor amigo, eu me sinto em casa.


Escrita por: calliefoster

Notas do Autor


Eu realmente não sei se ainda há pessoas para lerem esta estória, porque a última vez que a atualizei foi em janeiro. Caso haja, peço-lhes desculpas pela demora, mas a minha criatividade para esta fanfic tinha morrido. Enfim, estou retornando agora, e eu espero que vocês apreciem, caso ainda haja alguém para ler, lol.

Capítulo 5 - Nos braços de seu melhor amigo, eu me sinto em casa.


Fanfic / Fanfiction The Old Girl. - Nos braços de seu melhor amigo, eu me sinto em casa.

 Texas, 2016.

Sábado, 9H45MIN PM

Desde que me entendo por gente, sempre odiei o colégio e tudo que o envolvesse. Além dos caras metidos do time, as lideres de torcidas e seu grupinho ridículo de baba-ovos, os bailes ao decorrer do ano também não me agradavam nem um pouco. No meu ponto de vista, este era apenas mais um evento em que os populares podiam reabastecer o ego inflado que possuíam ao ganhar o título sem valor real de rainha e rei do baile.  

Porem, enquanto permaneço quieta, apenas ouvindo um discurso que salta dentre os lábios de Maya freneticamente enquanto esta explica como terei de me vestir, falar, e até mesmo caminhar no dia do tal evento, o brilho que oscila nos olhos acastanhados do louro ao meu lado me rouba a atenção. O rapaz parecia estar ouvindo o mais belo poema, pois sua face reage de acordo com toda a empolgação que este sente dentro de si. E é algo tão agradável de se apreciar. Quero dizer, eu só o vi uma vez na vida, e o menino carregava uma expressão um tanto sofrida, o que me deixara mal. E agora, vê-lo com uma carinha boa, animado com algo, deixa-me feliz, o que me faz acreditar que mesmo que eu ache bailes escolares um verdadeiro pé no saco, vale a pena fazer isso por Justin. 

— Pelo amor de Deus! Você tem que perder essa mania ridícula de dizer gírias da idade da pedra — não posso evitar revirar os olhos e rir ao ouvir Maya repetir tal frase pela décima vez no dia. — E temos que ir no salão, e ao shopping comprar sapatos que valorizem suas pernas. Sem contar que precisamos de um vestido que deixe em evidência esses seios enormes que você tem. 

— Ei! — Jogo minha mão sobre a da menina, que permanece repousada sobre o acolchoado do banco da frente da caminhonete, enquanto esta está inclinada para trás. 

—  O que foi? Eles são legais. Alias, eu odeio a genética por não ter me dado a honra de herdar seios iguais — Tommy me acompanha em um coral de risos. —  Temos que mostrar aos caras que Bieber está acompanhado por uma garota gostosa. 

— Isso parece exagero — pronunciando-se pela primeira vez desde que entrou no veículo, Bieber rola seus olhos até estacioná-los sobre mim. 

— Não me questione — Maya o repreende. 

— Falo sério, May — este estala a língua no seu da boca. — Selena já é linda por si só. Esta super produção que está planejando é bobagem. 

O fervor em minha face vem depressa. Tenho certeza absoluta de que estou extremamente vermelha agora, e se o sorriso de Justin não prendesse toda a minha atenção, provavelmente estaria escondendo toda minha vergonha com ambas as mãos.  

— Certo, Romeu. Nós dois sabemos que você não sabe lidar com garotas. Então deixe que desta parte, e da minha prima, cuido eu! — Desviando o olhar do meu, o menino passa a língua preguiçosamente pelos lábios cheios e levanta ambas as mãos em sinal de rendição. — Alias, chegamos ao seu destino final. Despeça-se de Julieta. 

Encaro através do vidro escuro, vendo uma casinha pequena além de um jardim coberto por belas flores. Lembra-me muito aquelas casinhas costumeiras de contos de fada. 

— Ha-ha, muito engraçado — Maya ri ao vê-lo revirar os olhos, e despedindo-se, choca seu punho contra o do amigo. — Até amanhã, pessoal. 

Nós acenamos, e após vê-lo cruzar a porta frontal, o veículo torna a traçar o seu destino. 

— Não acredito que J. terá mesmo que fazer isso — Thomas comenta, e eu sorrio ao vê-lo referir-se a Justin de forma tão carinhosa. 

— Pois é, acho que ele está querendo cortar a própria garganta só de imaginar que realmente terá que fazer parte disso — a morena ri, e mesmo que esta esteja de costas para mim agora, eu encaro com ambas as sobrancelhas arqueadas. 

— Sério? Por que? — Pergunto-lhe, enfiando-me entre a divisória dos bancos frontais 

— Porque ele odeia qualquer coisa que envolva aquele lugar — a menina ergue as sobrancelhas, como se tal coisa fosse óbvia demais. — Ele só aceitou ir a este por causa da tal aposta, e porque irá com seu mais nova paquera. 

Os lábios pequenos se arqueiam num pequeno sorriso, e eu posso sentir minhas bochechas cheinhas retornaram ao tom avermelhado causada pela vergonha.  

Encostando-me no banco e permitindo-me elevar meus olhos até que estes se percam na imensidão através do vidro da janela do veículo, lembro-me de Bieber e do modo que este trouxera seus olhos gentis a mim a alguns estantes atrás, sorrindo como se estivesse absurdamente feliz por me ver ali. 

E então entendo que ele não está feliz por ir ao baile, e sim por ter com quem ir.  

Domingo, 11h36min AM

A manhã seguinte nos recebeu com as garras frias do vento tilintando em contato com o vidro límpido da janela, avisando-nos que a chuva estava próxima. O frio era perceptível, e para qualquer um, o desejo de ficar sob as cobertas reinaria num domingo como tal. Maya, por sua vez, foi a primeira a saltar da cama. Um sorriso lustroso na face de bebê e as orbes escuras estalando num brilho meigo, embora sua expressão afetuosa não fosse o suficiente para espantar o meu bode matinal.  

Bom, isto até a garota declarar-se dizendo que a pressa para tirar-me da cama naquele domingo de inverno era apenas por que queria aproveitar cada segundinho de minha presença ali. Era uma daquelas frases soam como um coberto que pousam sobre seu coração e o deixam quentinho. 

— É sério, como você conseguiu a proeza de fazer-me odiar minhas próprias roupas? — Maya torce o nariz ao ver-me ajeitar o gorro azul sobre meus cachos escandalosos. 

— Ah, cale a boca! — Exclamo, parando diante do espelho enquanto abotoou meu casaco rosa pink. — Eu estou um arraso! 

O modo como tal peça soa harmônica com a saia colorida e a meia-calça escura fazem-me sorrir. 

— Meu Deus! — Ela abana a cabeça. — Tá legal! Eu vou relevar, mas só porque iremos comprar roupas decentes para você hoje. 

Eu a encaro por cima dos cílios. 

— Todo este esforço para me tornar uma gatinha maneira da atualidade? — Ergo as sobrancelhas, há uma ruga em minha testa agora, e eu sei porque a vejo pintada no espelho. 

— É sério, Selena. Cale a boca! A cada gíria que você diz, uma célula minha morre — sua expressão pintando sofrimento me faz gargalhar. 

Ambas atravessamos a entrada do quarto, prontas para deixar a residência. 

Beleza, vamos nessa! — E assim, Maya solta um grito fino, fazendo-me rir novamente. 

[...] 

Antes que pudéssemos rumar até o shopping que estranhamente não existia na minha época de adolescência, paramos num prédio pequenino que se situa a três quarteirões de nossa casa. Embora o motivo de nossa presença ali fosse uma mensagem recente de seu melhor amigo, Maya não parecia nada feliz. 

— Por que estamos aqui? — Pergunto em um sussurro, temerosa diante da face carrancuda da menina. 

— Se tudo der certo, porque irei matar alguém — seus lábios se arqueiam num sorriso mecânico, mórbido. 

Os passos até o elevador soaram como bombas no silêncio. Maya e eu subimos em tamanha quietude que pude ouvir o martelar de seu coração inquieto. Quando as portas de ferro se abrem, a face meiga é a única coisa em meu campo de vista, e de repente, é impossível não sorrir. 

— Cadê? — Maya pergunta subitamente, fazendo-o abaixar o olhar. — Justin, cadê a porra das minhas roupas? 

O menino mal nos encara, e solta o ar de uma vez. Pigarreia, e assim, a garota de cabelos claros e enormes olhos verdes está entre nós. 

— May... 

— Não — a garota ergue o indicador, barrando a voz da menina que soa como se estivesse morrendo por dentro. — Eu não quero te ouvir. Apenas me dê as minhas roupas. 

— Nós temos que conversar. 

Antes que eu possa sequer tentar entender o que está acontecendo, Justin me pesca pelo braço e enfia-me no elevador, pressionando o térreo. 

— O que estava acontecendo lá? — Eu lhe pergunto, e ele me encara de lado. 

— Se você ainda não sabe, não deve ser eu a te contar. 

Deste modo, submergimos ao silêncio, entregando-nos a companhia do toque infantil que soa a música de fundo do elevador. O garoto está inquieto, e isso está explicito na ponta de seu pé, que sobe e desce freneticamente.  

Quero perguntá-lo sobre o ocorrido a pouco, ao menos saber quem diabos era aquela garota absurdamente bonita a alguns andares acima, porem permaneço calada. 

De repente, somos surpreendidos por um solavanco que nos empurra contra as paredes metálicas do cubículo. E então, ele para, e as luzes sobre nossas cabeças se apagam. 

— Não! — O tronco de Justin se projeta para frente, e ele aperta todos os botões tentando reverter a situação a qual nós caímos. — Não, não, não! Que porra! 

— O elevador parou? — Ele vira-se para mim, os olhos estalados e a face amedrontada; eu faço como ele, e toco os botões, agora desligados. — É, deu tilt

Ele abana a cabeça, para lá e para cá. Os dedos trêmulos tateiam as paredes enquanto diversos "não" deslizam dentre seus lábios. Soa como se estivesse a ter um ataque de pânico, e talvez, estivesse mesmo. 

— Isso não pode acontecer, nós não podemos ficar presos aqui! — Justin puxa os próprios cabelos. — E se não sentirem nossa falta? Nós iremos morrer aqui?  

Não posso evitar soltar um riso. Eu já havia ficado presa no elevador uma vez, e em menos de 2 horas eu já estava fora. Imagina agora com toda esta tecnologia? 

— Logo estaremos fora daqui, Justin — acabo sentando-me no chão. — Sem grilo

Bieber parece não me ouvir, e continua a usar das palmas das mãos para tentar achar um tipo de saída para a roubada a qual nos metemos sem querer. Quando finalmente nota que não há saída a não ser esperar, ele começa a ofegar, e novamente puxa os próprios cabelos. E então, assustando-me, joga os nós dos dedos contra o ferro denso que nos envolve. 

— Justin! — Grito, assustada. 

— Socorro! — Ele tento enfiar os dedos dentre as portas, querendo abri-las. — Nós estamos presos! Ajude-nos, Deus! 

Novamente, socos no metal. E eu o chamo, chamo, chamo, porem ele não ouve. Está literalmente pirando, deixando-me assustada. 

Dum, dum, dum! Posso ver os nós de seus dedos numa cor escura.  

Grita, protesta que as paredes a sua volta estão se fechando. E então eu suponho que ele tenha claustrofobia ou ansiedade, talvez os dois, o que me trás recordações das crises de minha melhor amiga, Ashley, e de como lido com elas. 

Assim, rapidamente, eu ergo meu tronco do chão. E antes mesmo que ele possa acertar a parede do lado direito do elevador mais uma vez, eu o seguro. 

— Justin! — Grito em seu rosto, vendo tão nitidamente agora a cor acerejada de suas bochechas e sentindo-o ofegar contra minha face. — O que você mais gosta em mim? 

Ele permanece neutro por um tempo, porem, num segundo depois, posso ver suas sobrancelhas unirem-se de forma que surja uma ruga entre elas. 

— O que? — Sua voz soa como um chiado. 

— Há algo em especial que você goste em mim? — Desta vez sinto-me acanhada por soar tão sútil. 

Ele então, analisa minha face. Pincela cada centímetro de minha pele que agora arde sobre seu olhar singelo. Minhas mãos estão repousadas sobre seu peitoral, posso sentir o martelar de seu coração e a respiração, que não é mais tão violenta quanto a um minuto atrás. 

— Seus olhos — ele declara, de repente. — Eles são tão brilhantes! Soam como pérolas negras. E... Os seus cabelos — ele enfia seu dedo indicador sob os fios em molas que caem sobre meus ombros. — São tão incomuns, macios, e eles te dão um ar meigo. Eu gosto disto. 

Ele sorri, e eu também. Não há mais tanta tensão. 

— Gosto das suas bochechas, e da forma como elas deixam seu rosto redondinho quando você sorri — Justin pega meu rosto com as duas mão, exercendo pressão de forma que eu faço biquinho; ambos rimos. — Isso! Quando você sorri, parece que o mundo todo... Está em paz. 

Neste momento, pendo a cabeça para frente, não permitindo que ele possa ver o quão envergonhada estou. Minha testa encosta em seu peito, e eu noto que sua respiração está bem mais calma agora, mostrando-me que realmente tinha conseguido desviar sua atenção somente para mim, fazendo-o esquecer que teríamos de permanecer ali por algumas horas. 

— Venha — afastando-me e sentando-me sobre o piso gélido, eu estendo a mão para ele. — Conte-me qual foi a coisa mais estranha que já fez. 

Justin encara-me por alguns segundos, e em seguida, solta uma gargalha.  

— Bom, eu espero que esteja pronta — e então, ele se senta ao meu lado. 

E deste modo ficamos, envolvendo-nos em um embolado aleatório. As paredes metálicas e o breu pela falta das luzes não o incomodarem o suficiente para impedi-lo de rir a todo momento, principalmente quando gírias escorregam sem querer dentre meus lábios. Como já esperava, minhas roupas lhe causavam curiosidade o suficiente para que ele perguntasse porque diabos eu ainda me vestia de tal forma. 

— Eu tenho um fascínio estranho pela década de 80 — meus dedos deslizam pelo casaco verde limão. — Parece que, naquela época, tudo era mais vivido e a felicidade era rotina. 

Ele pisca os olhos para mim, uma expressão semelhante a de uma criancinha encantada. 

— Isso soou profundo — Justin sorri. —  Mas tinha que se apegar as gírias também? Tipo, qual é!  

Eu jogo a cabeça para trás, gargalhando. 

— Todos nós temos uma marca, a minha são minhas gírias legais! Eu ainda quero criar uma linha de roupas retrô, e fazer delas um mega sucesso! — Encolho os ombros, o sorriso dele ainda está ali, e há covinhas em suas bochechas. — Qual seu sonho, Justin? 

— O meu sonho? — Ele soa um tanto espantado. — Unh... Acho que é... É algo realmente clichê. 

— Conte-me logo! — Eu lhe belisco, fazendo-o pular. 

— Construir uma família! — Ele solta repentinamente. — Eu quero... Ter filhos, e uma bela esposa. E quero poder ser a melhor versão minha para eles, e lhes dar todo o amor que um pai é deveria dar — Justin permite que o ar se esvaia de seu peito de uma vez só. — Eu quero ser o pai para eles o que o meu pai nunca fui. 

Seus olhos esfriaram agora, e toda a positividade que pairava no ar pareceu ter sido sugada por cada palavra de Justin. Durante o tempo o qual permanecemos presos, algo entre uma e uma hora e meia, passamos perto, porem não tocamos em assuntos envolventes a família. Assim, eu não fazia a menor ideia do porque Justin soar tão magoado ao falar do pai, e não quis me arriscar em consola-lo com palavras. No fim, eu apenas pego sua mão, aperto-a com força, e lhe esboço um sorriso. E ao encarar-me, ele não parece mais tão chateado. 

De repente, há um rangido, e as luzes sobre nossas cabeças nos banham a pele. Quando nota que de fato estamos nos movimentando novamente, a expressão tristonha é derrubada por um semblante engraçado enfeitado por um sorriso de orelha a orelha. A felicidade de Justin ao notar que estamos mesmo descendo é tanta que o rapaz pende o tronco sobre mim, e enrola seus braços ao meu redor enquanto ambos rimos. Em certo momento, não há mais risadas. 

Há apenas o silêncio, seu perfume adocicado, o fervor gostoso que estar entre seus braços me trás, e uma sensação estranha que me faz sentir como se estivesse em casa. 

— Pessoal! — A exclamação numa voz feminina causa impacto suficiente para que nós nos separemos. 

Estamos finalmente no térreo, e Maya nos espera ao lado de um homem vestindo vermelho e um chapéu engraçado. 

Justin se levanta primeiro, e gentilmente, ajuda-me a me levantar. Quando coloca os pés para fora do elevador, ergue os braços aos céus e respira fundo. 

— Você está bem? — A morena segura o amigo pelos ombros. — Vocês ficaram duas horas lá dentro. Achei que teria que tirá-lo de lá carregado. 

Rindo, o rapaz desliza as pontas do dedos sobre a face de Maya, que soa realmente preocupada embora o sarcasmo esteja explicito em sua voz. 

— Eu estou legal, May. Selena me manteve calmo — ele sorri para mim.  

— Sério? Eu pensei que ela piraria assim como você — aproximando-se de mim, ela pousa o braço sobre meus ombros. — Quero dizer, eu achei mesmo que você não soubesse o que era um elevador.  

Reviro os olhos, afastando-a enquanto a mesma gargalha. 

— Tá legal, agora que tudo está resolvido, acho que Selena e eu podemos retornar ao nosso programinha de mãe e filha! — As palavras de Maya soam tão naturalmente que ambas só notamos o que foi dito quanto a expressão de Justin nos denuncia. 

— Como é? — Há uma ruga em sua testa, culpa de suas sobrancelhas arqueadas. 

Nós duas nos entreolhamos, e Maya parece tão perdida quanto eu. 

— Programinha de mãe e filha porque Maya tem este espirito de velha que lhe permite reclamar vinte e quatro horas por dia como uma mãe solteira —  a desculpa surge do nada, mas parece colar quando ouço Justin gargalhar. 

— É! E Selena tem esta mentalidade infantil que a faz querer assistir desenho o tempo todo — referindo-se a noite anterior, a garota mais alta exala sarcasmo. 

— Certo, garotas, eu tenho que ir — aproximando-se de Maya, ele beija-lhe a testa e então, para em minha frente. — Obrigada por impedir que eu pirasse!  

Beleza — eu encolho os ombros, acanhada com seu olhar intenso; ele beija-me a bochecha. 

— E Maya, eu te ligarei depois para saber como ficou seu lance com Verena! — Afastando-se, ele avisa. 

— Deixe de ser um merdinha curioso — a garota grita, e o amigo que cruza as portas do edifício lhe mostra o dedo do meio. — Certo, vamos nessa! — Puxando-me pelo braço, nós caminhamos em direção a saída. 

— Que cara é essa? — Eu lhe pergunto, observando o sorriso luminoso que enfeita sua face. 

— A minha cara — ela desconversa; o sorriso permanece. 

— Não! Essa cara, é cara de quem está gamada — provoco-a, embora seja totalmente verdade.  

— Vá se foder você, e sua gírias ridículas — embora o linguajar tenha sido grosseiro, ambas rimos.  

E desta forma, rumamos em direção ao shopping próximo. 

Maya ainda reluz como um alguém fisgado pelo amor, porem eu não insisto para saber o porque. 

Talvez ela não queira que eu saiba.

E eu a entendo, pois também não queria lhe contar que nos braços de seu melhor amigo, eu tinha a estranha sensação de estar em casa.

 


Notas Finais


Ps: para quem não sabe, quando se está numa situação de tensão como a relatada no capítulo, é necessário que você desvie sua atenção para algo que goste para que possa finalmente se acalmar. Isso também serve para crises de ansiedade.
Ps2: "Bode" como dito por Selena no 8° parágrafo (tirando os diálogos) é uma gíria que significa mal humor.
Look da Selena: http://imgur.com/58FAqJ3
Meus nenês! Eu estava morrendo de saudade deles, e de vocês também!
Eu deixei pontas soltas neste capítulo que iram acarretar em outras coisas na estória, e eu espero que vocês tenham notado. A partir do capítulo que vem, Justin e Selena começaram a se aproximar mais. Vocês viram que ela já está começando a "gamar", não é? hahaha ♥
Enfim, é isso meus xuxus. Mais uma vez, me perdoem por essa demora absurda. Eu tenho uma estória novinha em folha, é algo meio diferente do que costumo escrever. Se alguém tiver interesse, o link está abaixo.
É isso, obrigada a quem leu até aqui, e até o próximo capítulo.
O SEGURANÇA: https://spiritfanfics.com/historia/o-seguranca-8965125


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