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História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - Preparar Um Casamento É Definitivamente Horrível ...


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Titulo completo do capítulo:
Preparar Um Casamento É Definitivamente Horrível. Principalmente o Do Meu Irmão.

Continuando...
Vou postar o máximo que puder hoje (uns dez capítulos se der tudo certo, ou mais).

Capítulo 38 - Preparar Um Casamento É Definitivamente Horrível ...


Ártemis

 

Aproximadamente 45 Dias Antes do Casamento de Teresa e Apolo.

 

Sabe o pior de organizar o casamento do seu irmão e da tarada da namorada dele que estão em um relacionamento de duzentos anos?

Pois eu te digo, são as barbaridades que você pensa e ouve.

Detalhe, eu sou a deusa virgem do grupo que não tem nenhum tipo de afeição por homens.

Então agora me convenceram a colocar um vestido de noiva humano, mas entenda bem, esse “convenceram” foi uma ameaça.

Ameaçaram me prender com Kaíros no Lótus em uma suíte pelos próximos cinquenta anos, no mínimo, e nem mesmo eu sou idiota de pagar pra ver se essas deusas casamenteiras teriam a coragem de desafiar Zeus dessa forma.

Por que afinal, eu não estou falando de amadoras. De forma alguma Hera, Afrodite, Teresa, Perséfone, Atena, Annabeth, Íris, Psique e até mesmo Nix são deusas que alguém deve voluntariamente desafiar, imagine quando elas te ameaçam em grupo.

Então, sim, eu me acovardei e cedi a essa chantagem, por isso sei que estou ferrada assim que sair do provador e a razão é mais de uma.

A primeira é que elas escolheram um vestido que quando olhei no espelho não tive como não gostar ou mesmo dizer que não combinava comigo. Nem mesmo o arranjo de cabelo que Teresa arrumou e, depois de invadir o provador, colocar forçadamente na minha cabeça estava destoando da minha imagem.

Quando vi a imagem à primeira vez, tive uma certa dificuldade em respirar ou pensar, eu não sei como os humanos imaginam uma deusa virgem, mas acredito que uma deusa virgem a caminho de se casar deva ser a imagem que estava refletida ali.

O vestido era justo, mas não dava aparência vulgar, tinha alças trançadas de pelo menos um centímetro e meio de largura, um discreto decote meia-lua que mal insinuava o começo dos meus seios. Seguia justo até a cintura demarcando mais das curvas que eu lembrava ter ou poderia imaginar ter nos últimos dois séculos com pequenos bordados de flores muito bonitas, mesmo que eu preferisse estrelas e a lua, mas aquilo era uma extravagância das outras deusas, não algo para um casamento de verdade, tentei me repreender inutilmente, por que o vestido era mesmo muito bonito e continuava abaixo da cintura mais folgado, mas agora com dobras como as de uma cortina levemente recolhida, ou foi a primeira coisa que me veio à mente.

As flores bordadas eram tão lindas ali que cheguei a descartas estrelas ali, talvez ficasse bonito uma noite de estrelas da cintura pra cima e pra baixo uma infinidade de flores.

Sacudi a cabeça, afastado os pensamentos até notar que o enfeite no meu cabelo era uma tiara com uma lua em cada lateral e estrelas no correr da estrutura que passava por trás da minha cabeça. Foi quando toquei a parte de trás do enfeite que notei o que Teresa havia feito no meu cabelo construindo uma infinidade de pequenas tranças da tiara para baixo que se moviam com uma liberdade tão assustadora que ninguém poderia acreditar que estavam presas de alguma forma.

Então mesmo com medo do que poderia me esperar do lado de fora daquele provador com as armações daquelas deusas eu sai e quase enfartei ao notar o que elas haviam aprontado.

Do lado de fora ninguém menos que Kaíros conversava com Teresa, Afrodite e Hera, descontraído usando seu jeans com chinelos e camisa social. Eu preferia morrer a ele me ver vestida daquele jeito, mas quando o deus do tempo virou, senti dez anos da minha determinação em manter ele o mais longe possível da minha vida simplesmente evaporarem.

Kaíros estava pelo menos dez vezes mais bonito, exuberante e atraente do que eu lembrava e, para uma deusa que não deveria pensar em homens, eu lembro exatamente de cada detalhe do nosso último encontro, que não foi a tanto tempo assim na verdade.

Então quando Kaíros se aproximou ajoelhando sobre uma das pernas para tomar minha mão direita e depositar um beijo suave eu meio que perdi mais uns cinquenta anos daquela determinação. Quando ele levantou e me encarou eu pensei que poderia resistir a perder qualquer tempo de determinação a mais, claro que eu me enganei.

Kaíros tocou a lateral do meu rosto com as costas dos dedos e eu não pude ou mesmo consegui reagir, fosse por minha própria culpa ou algum feitiço de Afrodite ou mesmo ambos.

-Você é a criatura mais linda e perfeita que eu poderia sonhar ver, o dia que... –Havia um tom embargado naquela voz grave e melodiosa que não parecia combinar com o olhar admirado e quase possessivo que lançava na minha direção quando se interrompeu. –Não, isso pertence ao futuro e escolha sua, mas não muda o fato que você é a criatura mais linda e perfeita que existe, cada vez que olho para você me sinto mais atraído e apaixonado quanto jamais estarei. –Kaíros se aproximou ainda mais e beijou a minha testa, como fazia em raras ocasiões. –Eu te amo Ártemis. –E sussurrando isso ele desapareceu em um clarear dourado.

Com isso mais um século da minha determinação foi embora.

Então encarei as deusas ali presentes e cuspi entredentes:

-Nunca mais montem esse circo com uma armadilha tão suja quanto essa, ou eu juro que me atiro no Tártaro para ter certeza que não vão poder me atormentar mais.

Só que contrariando minha esperança Teresa riu antes de me advertir:

-Está ciente que Kaíros pode até demorar um pouco mais vai pular atrás de você, certo?

Me recusei a responder aquilo, mas eu sabia melhor que qualquer uma ali que era verdade.

Ele pularia sem hesitar e se eu encontrasse Kaíros naquele lugar provavelmente não me preocuparia com meus votos nem por um segundo.

Pensar nisso me fez perder mais dois séculos da frágil determinação que cerca minha resistência a Kaíros.

Ah, sim.

Claro.

Eu comprei o vestido.

O porquê?

Não quero nem pensar.

 

==========X==========

 

Aproximadamente 2 Semanas Antes do Casamento de Teresa e Apolo.

 

E-u-v-o-u-m-a-t-a-r-m-e-u-i-r-m-ã-o-e-m-i-n-h-a-c-u-n-h-a-d-a-!

Agora se você perguntar, por que quero matar esses dois, não chega a ser um problema.

Veja bem, eu quero matar Apolo e Teresa, mas eles estão com sorte.

Eu também quero picar Atena e Afrodite ainda vivas para depois fritar os pedacinhos.

Deméter vai ser dissolvida em banho-e-Maria no óleo de soja e Perséfone de gergelim, só pra mudar um pouco o sabor.

Depois vou pegar Hera e Annabeth, arrancar suas peles e salgar, colocar no sol e depois vender na feira.

Agora o porquê de uma deusa quase pacifica com as outras deusas, menos Afrodite, querer fazer essas coisas com essas mesmas deusas?

Simples, elas mostraram para todos os Doze Olimpianos o vestido de noiva que eu comprei.

Ele continua guardado no meu palácio, contra todas as possibilidades depois da cena de hoje mais cedo.

Bom, para que isso não fique ainda mais estranho, me deixa começar do começo.

Tínhamos reunião de Olimpianos hoje, algo meio incomum, mas como era por conta do casamento de Teresa também era aceitável.

O único que estava dispensado e mesmo assim compareceu foi Hefésto, mas ele é um idiota, então, era óbvio que iria aparecer.

Ainda assim as coisas estavam indo bem.

Com isso quero dizer que Hefésto estava sendo um idiota e sendo ignorado na maior parte do tempo, ou sendo espancado quando havia a necessidade.

Já havíamos definido muitas coisas, como as flores e as comidas, que o Dionísio estava autorizado a usar o seu melhor estoque de vinhos, que Afrodite e Hera iriam cuidar do cerimonial (algo potencialmente perigoso) e que os deuses homens em geral (menos Hefésto) ficariam com qualquer trabalho pesado que fosse necessário.

Os filhos da Teresa, com exceção de Ryuu, já tinham até começado a cochilar tamanha a enrolação depois de mais de seis horas de reunião, e eu estava quase fazendo o mesmo.

Isso por que agora todos haviam começado a falar sobre as roupas que os envolvidos no cerimonial deveriam usar, infelizmente eu sou a madrinha do meu irmão. Mesmo que não fosse dele ainda seria da Teresa, então me sentia conformada com aquilo.

-Sim, apesar de toda a história deles Teresa vai usar branco. –Hera repetia pela milionésima vez para Atena, que ainda parecia indignada com a escolha da cor.

-E com isso você e a Ártemis vão usar azul claro e cinza claro, já que infelizmente o prata pode puxar um pouco da luz da noiva. –Afrodite era outra que parecia mais que empolgada com aquilo, para minha eterna agonia.

-Não que isso signifique que ela não ficou bem no vestido de noiva. –E foi com essas palavras de Atena que começou.

Yue e Easley abriram os olhos na mesma hora para me encarar, assim como o resto dos deuses ali presente.

Do braseiro, Héstia parecia que tinha levado um soco, enquanto meu irmão gargalhava com a lembrança da história que sei que Teresa teve o prazer de contar.

Maldito momento em que incentivei o infeliz do meu irmão a ir atrás daquela deusa maluca.

-Ártemis tem um vestido de noiva? –E a pergunta de Poseidon era quase pior do que o fato dele saber sobre como eu conseguia que Kaíros me ajudasse sem grandes problemas.

-Quando foi que isso aconteceu? Aliás, por que Zeus não está berrando? –Odeio Hefésto de verdade nesse momento.

-Não estou gritando por que Hera me contou sobre isso há alguns dias. –“Claro que ela contou”, era o que eu queria falar, mas ainda me sentia muito azarada para reagir.

-Agora que o assunto passou do casamento dos meus pais para o fato da tia Ártemis ter comprado um vestido de noiva, o que é algo completamente irrelevante, eu estou dando no pé. Tenho mais o que fazer do meu dia além de acompanhar essa novela. –E sem mais nem menos Ryuu sumiu, algo que eu queria fazer.

Na verdade fiquei com inveja da forma como ele sumiu para reagir.

-Já chega! Isso não é da conta de ninguém e é só uma roupa.

-Uma roupa bem bonita na verdade. –E ouvir o comentário de Hades me fez virar para encara-lo e dar de cara com Afrodite segurando o vestido na porta da sala dos tronos.

-Onde foi que você pegou isso? –Eu fiquei realmente irritada, especialmente por saber a resposta.

-Do seu guarda-roupa querida. Aliás, ele estava muito bem guardado e o enfeite de cabelo também, mas achei melhor deixa-lo lá para falar apenas do vestido. –E é claro que Afrodite não parece ter medo de mim.

-Para uma deusa donzela você comprou o vestido com bastante antecedência. –Já o tom de deboche de Hefésto apenas me fez perder a calma de um modo perigoso.

-Kaíros. –Eu apenas falei e ele apareceu. –Escolha o lugar e eu assino, mas eu quero que os segure nessa sala e depois me ajude a lacrar a droga do meu guarda-roupa para isso não se repetir.

-Quer que inclua um tempo para bater em alguém especificamente ou apenas e restritamente o que falou?

Me virei para encarar Kaíros que apenas tinha a leve expressão serena de sempre e quase me arrependi de tê-lo chamado. Quase...

-Então o Kaíros já tinha visto o vestido? –Poseidon parecia bem animado com a história.

-Melhor, ele viu Ártemis o vestindo. –Se Afrodite é insuportável, Deméter não fica atrás.

Mas serviu de aviso para a minha ingênua dúvida.

-Não, mas uma hora vou precisar que coloque fogo nas calças de alguns deuses, começando por Poseidon. –Apenas ouvi uma risada baixa vinda de Kaíros antes de ele segurar a minha mão e uma marca dourada surgir.

-É a nova chave do seu guarda-roupa. Está encantada para que possa dar duas copias a quem quiser e revoga-las se necessário.

Meu pulso ardia de forma dolorosa sob a pele onde Kaíros segurava, mas eu sabia evitar que meus sentimentos e desejos de transparecerem quando era necessário, como agora.

Afastei minha mão de Kaíros lentamente.

-Muito obrigada Kaíros. –E depois me virei, ainda que a contra gosto para Afrodite para pegar meu vestido das mãos dela. –Ficaria fora do meu caminho no seu lugar, tia Dite. –Ela me olhou com uma careta para o apelido, mas nenhum deles pode me seguir, por que Kaíros os segurou na sala dos tronos.

Era estranho pensar naquela situação, mas não mais do que em como me sentia.

A primeira coisa que fiz ao entrar no meu quarto para guardar o vestido foi abraça-lo, mesmo com toda a confusão que me meti por causa dele no dia que o comprei ou na “humilhação” de todos os deuses saberem disso agora.

Mas assim que o coloquei no lugar dentro do closet (que eu chamo de guarda-roupa mesmo) me lembrei que não havia comprado aquilo apenas por achar bonito ou por que as outras deusas ficaram implicando comigo.

O primeiro motivo foi por que Kaíros realmente pareceu ainda mais encantado quando me viu aquele dia do que jamais pensei que fosse possível.

E o segundo motivo, talvez o mais importante, era que ter aquilo ali me lembrava sempre que um dia eu teria que dar uma resposta definitiva para Kaíros.

Uma que sempre que eu achava ter parecia ficar ainda mais distante do que nunca.

Assim que voltei para o quarto levei a mão que Kaíros havia tocado a boca e me permiti sentir o que ele me causava, fazendo todo o quarto se iluminar de forma perigosa.

Não sei bem por quanto tempo aquilo durou, mas quando me acalmei novamente, só consegui me arrastar para a cama e dormir.

 

==========X==========

 

Durante a Festa do Casamento de Teresa e Apolo.

 

Acho que eu estava bebendo um pouco além da conta, mesmo para uma deusa.

Mas estava cansada demais para poder lidar com minha crescente frustração e de algum modo beber pareceu menos nocivo, ou pelo menos mais divertido.

Terminei de esvaziar a taça e voltei a enchê-la já um pouco zonza.

Aquela deveria ser a minha quarta garrafa e eu tinha acabado de esvazia-la na taça.

-Não acha que está exagerando só um pouquinho senhora? –A voz de Melindra me fez rir, especialmente por que normalmente as nossas posições são invertidas.

-Sério Linda, eu estou exagerando de propósito. –Voltei a beber o vinho da taça sentindo meu corpo meio dormente e minha mente mais torpe do que antes, estranhamente isso me fazia sentir bem. –O que vai fazer com esse buque? –Mas tudo que Melindra fez foi ignorar a minha pergunta.

-Sabe que não precisa beber desse jeito, não é mesmo?

-Claro. –Acho que eu estava falando como uma pessoa bêbada quando o garçom deixou outra garrafa na mesa. –Sempre posso ficar pensando em como a minha vida é um infinito de desastres, ou não foi por isso que “jurei” ser uma virgem e fundei a Caçada? Por que uma pessoa não tem motivos para fazer algo idiota assim se não for pelo azar no amor. –Eu estava rindo de forma histérica a essa altura.

-Caramba, faz tempo que isso não acontece. Zöe ainda era viva e Teresa não tinha nascido da última vez que a senhora ficou assim.

A forma como Melindra falou aquilo me fez encara-la para ter certeza de que ela estava com aquela expressão dura e triste, típica de quem está vendo outra pessoa infeliz se sentir infeliz.

-Eu... Desculpe.

Mas tudo que Melindra fez foi pegar a garrafa ainda fechada da minha frente e levantar.

-Vou levar isso para o seu irmão e a esposa dele, depois volto para te levar para o seu palácio e você dorme um pouco até ficar sóbria e de ressaca. –Melindra não fazia questão se ser simpática nesse sentido.

Já eu não podia deixar de ser teimosa e levantei, muito mais zonza do que tinha imaginado, para ir para o meu palácio.

Sorte ou azar, a maioria dos convidados estava tão ou mais bêbados do que eu e não pereceram se importar com o fato de que mal conseguia dar dois passos sem perder o equilíbrio.

Pelo menos eu poderia dizer que isso acontece uma vez a cada quinhentos anos e não todo o ano caso alguém se lembrasse disso depois.

Na verdade eu já estava na porta do meu palácio tentado abrir a fechadura (o que deveria ser fácil uma vez que é mágica) quando ouvi a pergunta calma as minhas costas.

-Precisa de ajuda com a fechadura?

E quando virei para encara-lo não sabia o que era pior: ter Kaíros me vendo naquelas condições ainda sóbrio, ter ele me oferecendo ajuda por que estava muito bêbada ou simplesmente ele estar parado na minha frente sendo ele.

Mas para a minha eterna surpresa e arrependimento, quando eu fico bêbada perco todas as noções normais e eu bebi muito além da minha cota.

Então a primeira coisa que fiz foi rir como uma retardada, antes de andar na direção de Kaíros e abraça-lo. É claro que isso não foi o pior que fiz e quando me afastei segurei seu rosto entre as minhas mãos.

-Eu sempre preciso da sua ajuda não é mesmo? Mesmo quando não preciso realmente, é uma ótima desculpa para poder te ver.

-Acho que você bebeu um pouco demais. –Ele estava estranhamente sério.

-Não. –Mas além do tom meio debochado a risada não ajudava que ele me levasse a sério. –Talvez um pouquinho. –Não conseguia parar de rir, mas isso não me impediu de fazer e falar coisas idiotas que jamais faria sóbria. –Você é absolutamente o ser mais lindo do mundo.

E pra piorar tudo eu beijei Kaíros.

Não foi como da outra vez que dei um beijo na testa dele, dessa vez eu beijei Kaíros como normalmente via Teresa e Apolo se beijarem.

E não havia como eu culpar Kaíros por aquilo, fui eu que o abracei, segurei seu rosto, beijei e abri minha boca dando passagem para a língua dele antes mesmo de pensar no que estava fazendo.

Acho que naquele momento nem mesmo ele estava mais pensando, felizmente isso não significava que não havia alguém pensando ali.

-Sem querer ser grosso ou estraga prazeres, mas acho que isso não vai terminar bem. –E foi a voz particularmente chateada de Ryuu que acompanhado de Melindra me fez recuar assustada e mais sóbria que o normal.

-Eu... –Tentei encarar Kaíros, mas não conseguia, ele, no entanto pareceu mais que aliviado com aquele momento.

-Tudo bem. Agradeço a interrupção. –Notei ele me olhar por um segundo. –Sinto muito o transtorno. Tenha uma boa noite, meu anjo. –E como sempre, Kaíros podia ser completa e totalmente solene, mesmo quando estava em uma situação difícil.

-Por que ele tinha que ser tão perfeito? –Consegui dizer enquanto Ryuu e Melindra me levavam para dentro.

-Pra começar se ele fosse menos que perfeito você não seria perdidamente apaixonada por ele. –E apesar do tom venenoso de Ryuu, eu sabia que ele tinha razão.

Eu pretendia retrucar aquilo, se estivesse sóbria de verdade, mas não era o caso e já estávamos no meu quarto quando Ryuu estalou os dedos e meu vestido de festa foi substituído por roupas para dormir.

-Mas no momento sugiro que a senhora durma, entendeu tia?

Olhei ao redor meio perdida.

-Vou me arrepender do que fiz pela manhã, não vou?

-Talvez, mas isso é só pela manhã Ártemis. –E dizendo isso Melindra saiu do quarto na companhia de Ryuu.

Na manhã seguinte eu iria provavelmente me arrepender muito do que fiz e do que pensava.

Mas no momento a única coisa que conseguia fazer sentido na minha mente era o beijo de Kaíros.

E como eu queria outro beijo dele.

-

-

-

Continua...


Notas Finais


Ah!
Esse foi um capítulo divertido de escrever.


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