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  3. The Sun And The Moon.

História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - The Sun And The Moon.


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Sem comentários.
Leiam as notas finais.

Capítulo 49 - The Sun And The Moon.


Apolo

 

15 de Fevereiro

Dois Anos do Fim do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods.

 

Ter Teresa sentada na lateral da mesa do meu escritório nunca era bom sinal.

Especialmente quando não estamos no escritório do meu palácio, mas no escritório do Palácio dos Deuses.

Uma das últimas vezes em que Teresa esteve aqui terminamos sem roupas na minha mesa e com uma deusa do Casamento parada na porta um pouco surpresa dizendo que voltaria em duas horas.

Felizmente Hera não falou nada depois.

Acho até que ela gosta de saber que nos damos tão bem agora quanto antes do casamento.

Mas, se tem algo que eu sei, é que essa visita dela não vai ser só um beijo ou uma conversa.

Especialmente pelos últimos dias.

Tentei realmente ignorar a forma quase criminosa como Teresa me olhava.

Deuses!

Se fosse um crime estuprar alguém com o olhar, ela certamente seria presa nesse momento.

Assinei o último documento que Zeus pediu e me preparei para mexer na pilha que Hera pediu quando senti a mão de Teresa no meu pulso.

Engoli em seco e a olhei tentando ignorar o fato óbvio de como aquilo terminaria.

Havia um sorriso provocativo e altamente sensual em seus lábios que fazia meu corpo reagir sozinho.

Seu corpo já estava em chamas, para deixar ainda mais clara a sua intensão.

Afastei a cadeira um pouco da mesa antes dela falar qualquer coisa e quando disse, vamos dizer que não foi algo exatamente inesperado.

-Faz amor comigo.

Eu realmente quero morrer quando ela fala essas coisas, mas me preocupei em levantar da cadeira a fim de sair daquele lugar.

-Vamos para o palácio.

Mas ela segurou minha mão e sentou-se à mesa a minha frente.

-Aqui.

Eu ia dizer não, mas Teresa não é um ser muito argumentativo nesse tipo de situação com os hormônios causando erupções de desejo sexual como uma temporada de tempestades.

Na verdade, ela não teve problemas para começar a me beijar e tirar a minha camisa ou mesmo para se livrar do vestido que usava, o qual ela já deve ter colocado pensando em tirar nesse exato momento.

Da mesma forma como às vezes eu faço, ela logo me fez pegar o seu ritmo e esquecer o que eu precisava lembrar: não fazer amor com ela naquele escritório.

Mas depois que os papeis foram parar no chão e ela conseguiu atiçar cada terminação nervosa do meu corpo aquilo perdeu a importância, especialmente depois que me enterrei dentro do seu corpo ignorando todos os possíveis problemas que poderiam acontecer.

Verdade seja dita, eu não me lembrava de mais nada disso até a porta ser escancarada e chamar a nossa atenção para a deusa completamente distraída e aparentemente irritada entrar acompanhada de outra pra lá de contrariada.

-Apolo. Me ajude a fazer nossa irmã entender que não dá pra simples... –Em outra ocasião eu certamente riria da cara de Atena diante da cena toda, mas diferente de Ártemis ao lado dela, não acho que pudesse se quer sonhar com isso. –Mas o que diabos vocês estão fazendo!

Eu juro que não sei o que foi o mais engraçado nos minutos seguintes, mas Atena recebeu várias respostas.

-Amor. –Não me surpreendi com o fato de Teresa responder o mesmo que eu.

-Respondendo a uma explosão de desejo sexual da nossa cunhada grávida. –Mas realmente me surpreendi com a resposta de Ártemis.

Assim como Atena que ficou a encarando por alguns instantes.

-Como você consegue dizer isso com essa calma?

-Eu falei pra você bater na maldita porta Palas, então não tente me culpar pela sua negligência. Esse escritório é do Apolo e todos sabem que isso pode acontecer, então menos drama e vamos deixar os dois em paz.

-Isso, por favor. Nós ainda não terminamos. –Eu não sei como Teresa teve coragem de dizer aquilo, mas ela disse.

E em meio à falta de reação de Atena, Ártemis simplesmente puxou nossa irmã pelo braço para fora da sala fechando a porta as suas costas.

Suspirei cansado.

-Ela vai me matar mais tarde.

Teresa então tocou meu braço e a olhei com medo de como ela estaria me olhando, o que tinha razão.

Aquela mulher ainda estava com a pior feição para a minha sanidade: um sorriso cheio de segundas intenções nada puras, ou pelo menos nenhum dos pensamentos que me ocorreu eram.

-Primeiro, ela não vai te matar por que tem amor à própria imortalidade. Segundo, ela é um problema para mais tarde, especialmente por que nós ainda não terminamos. Na verdade, se depender de mim, estamos bem longe de terminar.

Ela realmente não tem pena da minha sanidade.

 

==========X==========

 

Eu devia saber que Atena iria fazer um escândalo por conta da cena que viu mais cedo no meu escritório.

Claro que eu não esperava que ela chamasse Zeus para a conversa, no máximo Hera, como é normal.

Ironicamente era difícil descobrir quem tinha a cara mais falsa daquela reunião diante da indignação de Atena: eu, Teresa, Ártemis, Hera ou Zeus.

Zeus tentava, a todo o custo que podia manter seu rosto sério e duro, algo que parecia bem difícil uma vez que sorrisos de divertimento e tosses de risos muito frequentes.

Ártemis passou o tempo todo fingindo achar alguma coisa nas formas do revestimento do teto e paredes muito interessante para esboçar reações além de um ou outro suspiro.

Hera manteve a postura altiva e séria a maior parte do tempo, com exceção de um sorriso discreto que curvava o canto de sua boca de forma sutil.

Já eu e Teresa... Nada que não fosse novidade. Estávamos olhando pela sala com a maior cara de “como foi que vim parar aqui se não fiz nada de errado”, o que tecnicamente é verdade.

Atena continuava seu discurso sobre bom comportamento e respeito aos locais de trabalho a mais de vinte minutos, algo inútil já que nenhum dos presentes está prestando a mínima atenção.

-Então eu quero saber o que farão sobre o assunto. –Eu só voltei a prestar atenção quando ela falou isso.

-Nada. –Olhei surpreso para Ártemis que parecia um pouco irritada.

-Como assim nada? Eles não podem continuar a fazer isso.

Mas tudo que Ártemis fez foi levantar do trono e andar até Atena encarando nossa meia-irmã como se ela fosse uma mistura de tudo que minha gêmea mais odeia.

-Normalmente eu gosto de você Atena, mas agora você vai me escutar e entender. –Atena recuou meio passo. –Nada vai ser feito por que cada deus tem direito a um escritório particular no palácio dos deuses e não é pra outros deuses ficarem entrando nesses escritórios sem bater, especialmente no de um deus com a esposa grávida. E se você acha que eles são os únicos deuses que fazem isso, pergunta pra Hera e Zeus quantas vezes eles já não fizeram isso nos próprios escritórios.

Eu estava um pouco confuso sobre aquilo e acho que todos os outros também.

Teresa gargalhava sentada no braço do meu trono, enquanto Zeus continha sua vontade de rir e Hera parecia tão surpresa quanto à própria Atena.

E eu?

Bom, eu tive a confirmação de que Ártemis anda no limite da razão desde que beijou Kaíros no dia do meu casamento.

-Nesse caso, acho que a reunião está terminada. –E antes que pudéssemos falar qualquer coisa Ártemis aparatou.

Todos trocamos olhares rápidos tentando reagir ou pensar.

-Acho que a reunião acabou. –Comentei muito confuso.

-Nesse caso podemos ir para o seu palácio logo, não podemos fazer nada indecente na sala do trono. Infelizmente. –E Teresa parecia menos preocupada agora do que antes.

Diminui de tamanho e segurei sua mão aparatando da sala dos tronos em tempo de ver Atena sentar em sua cadeira parecendo cansada enquanto Hera e Zeus riam da situação toda.

 

====================X====================

 

Teresa

 

25 de Março

Dois Anos e Dois Meses do Fim do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods.

 

Apolo estava com a mesma cara de bobo apaixonado dos últimos dias.

Eu havia me esquecido que ele ficava com essa cara quando eu estava grávida.

Mas desde que contei a ele sobre a gravidez, Apolo entrou no modo “Tudo em você é encantador” quando me olha.

Não é que não seja fofo, mas eu estou começando a me sentir uma bola.

Não que eu já não tenha ficado enorme quando estava grávida de Easley ou de Ryuu e Yue, mas passou muito mais tempo entre essa gestação que as outras e eu ando um pouco mais sensível que das outras vezes.

Então tem momentos que me pergunto que tipo de idiota ele é para me olhar desse jeito.

-Pelos deuses Apolo. Para de me olhar assim.

-Por quê?

-É estranho.

Ele riu.

-Estranho seria eu não te olhar assim Teresa.

Encarei-o em dúvida antes de responder.

-Eu estou comendo um churrasco completo às três e meia da manhã com os dedos lambuzados de gordura e molho enquanto você me olha como se nada, nem ninguém fosse mais linda do que eu no mundo. Então me explique como você me olhar assim não seria estranho.

Ele pareceu pensar um pouco antes de responder.

-Bom, eu sou perdidamente apaixonado por você em todas as ocasiões desde que você tinha quinze anos e isso tem pelo menos duzentos e cinquenta anos. Eu agi dessa mesma forma em vários momentos desde que começamos a namorar, durante a gestação dos garotos, no século seguinte, depois que finalmente admitiu que me ama e do nosso casamento.

-Eu pareço uma bola. –Rebati antes de voltar a comer.

-Então é a bola mais linda do mundo e eu sou apaixonado por você.

Joguei um copo na sua direção, mas ele desviou.

Apolo continuava a rir quando levantei e comecei a lavar minha mão irritada com a forma debochada como ele parecia tratar minha explosão de raiva.

-Além disso, não sei por que está tão preocupada com sua aparência. Você continua simplesmente linda e maravilhosa. Eu seria louco de pensar diferente da mãe dos meus filhos e filhas.

Eu não percebi que ele se aproximou de mim até fechar a torneira e seus braços envolverem meu corpo.

Estava pronta para virar e empurra-lo, por que em algum momento fiquei com muita raiva da forma como ele parecia não levar a sério minha preocupação ou incomodo com a minha aparência atual. O que é algo idiota, mas que realmente estava me incomodando, especialmente com meus hormônios em um estado caótico.

Mas acabei não tendo tempo de reagir quando sua respiração atingiu meu ouvido e meu corpo tremeu.

-Só que se ainda duvidar das minhas palavras, posso provar, de outras formas, que não me importo nem um pouco com como você parece agora. Sugiro que a gente use a cama nesse caso, mas se quiser arriscar, estou disposto a desafiar nossa sorte até em alguma biblioteca da Atena.

O arrepio que subiu pela minha espinha fez meu corpo se contrair e um gemido baixo escapar, o que não só me fez sentir o rosto queimar como levar a mão à boca involuntariamente.

Eu não precisei ver o rosto dele para saber que havia um sorriso sacana estampando seus lábios, mas quando ele parou de conter a reação que o contato entre nossos corpos e a cozinha praticamente explodiu em um clarão minhas pernas realmente ameaçaram me deixar cair.

-Acho que a minha cama é mais rápido mesmo.

E antes que eu pudesse falar algo ele me puxou para seus braços.

 

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Apolo

 

15 de Junho

Dois Anos e Quatro Meses do Fim do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods.

 

-Elas são lindas. –Repeti pela enésima vez em menos de meia hora enquanto olhava minhas filhas recém-nascidas.

-Acho que nós já entendemos isso Apolo. Agora, será que podemos liberar o quarto para o pelotão de deuses lá fora? –E embora Ártemis estivesse muito feliz de ver as sobrinhas, havia algo que ela não queria ver.

Ou nesse caso alguém.

Kaíros.

E o fato de que ele logo chegaria não estava ajudando o bom humor dela a se manter.

Continuei olhando para a menina de pele ouro nos meus braços e a de pele prata nos braços de Teresa.

Ainda não conseguia desviar os meus olhos delas nem para ver Teresa a minha frente, mas nunca fiquei tão feliz de estar sentado quanto naquele momento.

-Eu te amo Apolo.

Juro que olhei ao redor da cama onde estava sentado procurando quem falou aquilo antes de olhar para Teresa que tinha o rosto em um tom estranho de castanho avermelhado, como se suas bochechas pudessem pegar fogo a qualquer instante.

-Espera. O que disse?

Ela pareceu hesitar por alguns segundos e mordeu o lábio antes de finalmente falar:

-Que eu te amo. –Depois ela desviou o olhar. –Foi o que eu disse, só isso.

-Nossa. Isso foi... Novo.

-Eu já te falei isso antes. –Ela parecia bem envergonhada para me olhar nos olhos.

-Não sei se durante o sexo conta. –E eu de alguma forma queria provoca-la um pouco.

Dessa vez Teresa me olhou irritada e eu sabia que se não fossem nossas filhas entre nós ela já teria me matado ou pelo menos tentado.

-Não me venha com essa. Eu só não tinha dito isso até hoje por que...

-Não estava pronta ainda. –Ela pareceu se acalmar e me inclinei um pouco em sua direção com nossas filhas entre nós. –Mas eu já sabia disso, embora seja sempre bom te ouvir dizer com todas as letras que me ama.

-Você é horrível. –E apesar de parecer um pouco emburrada ela ainda sorria.

-A propósito, eu te amo também.

Me levantei de modo que ficasse mais fácil beijá-la mesmo com as meninas em nossos braços e quando voltei a sentar Teresa me fez uma pergunta que deixou todas as deusas curiosas.

-Alguma ideia para nomes?

Me senti desconfortável com a pergunta por que eu tinha uma ideia, só não sabia se todos iriam gostar.

-Pensei em Tsukuyomi e Amaterasu, que são nomes de deuses do Sol e Lua no Oriente.

-Não tem problema dar o nome de dois deuses para elas? –Teresa parecia um pouco preocupada.

-Bom, eu pensei isso e tentei perguntar a eles por um conhecido de um conhecido.

Dessa vez todo mundo me encarou preocupado.

Nós sabíamos sobre os vários deuses espalhados pelo mundo e seus domínios que por vezes se confundiam com os nossos devido a semelhanças, mas cada um costuma ficar na sua sem interferir no reino do outro pra não gerar brigas mais sérias.

Mas quem fez a pergunta principal acabou sendo a Teresa.

-O que eles disseram? Ou eles não disseram?

-Eu meio que recebi uma resposta a alguns dias dizendo algo como “que seja, mas elas não serão nós” e outra dizendo “agradeço a honra, mesmo que seja um pouco incomum um deus estranho dar meu nome à sua filha, mas pode usar, ainda que eu seja homem não deve ser estranho esse nome para uma garota”.

O quarto ficou um minuto inteiro em silêncio antes de Teresa rir.

-Realmente Tsukuyomi parece ser um pouco mais calmo que a irmã.

-Deve ser coisa de deus da Lua. –Brinque.

Dessa vez todos na sala riram, até Ártemis.

Pelo menos até as portas abrirem para os outros deuses e ela aparatar quase desesperada ao ver Kaíros na frente do grupo.

Essa história dos dois ainda vai longe pelo visto.

-

-

-

Continua...


Notas Finais


*Lilliel Sumire Eucaristia: Lilliel vem de um nome que eu uso desde a época do Orkut e foi criado para outra fanfic (de Bleach) muitos anos antes de eu começar essa fanfic com base em alternativas ao nome Lilith. Depois, quando comecei a frequentar um fórum de PJ&O, eu modifiquei o perfil do Orkut e acrescentei o nome Eucaristia que retirei de uma mangá chamado "Meru Puri", uma brincadeira com o nome Mürchen Prince. Sumire é do japonês violeta, que remete a cor que os olhos da Lilliel se fixam por mais tempo e com mais frequência.

*Lizandra Zelothya: Lizandra veio de uma brincadeira como nome Lisana, uma personagem do mangá Fairy Tail, e o nome Elizandra. Posteriormente descobri que esse nome existe. Mas foi uma brincadeira com esses dois nomes (Lisana e Elizabeth) que acabou me fazendo dar o nome Lizandra. Já Zelothya também veio do mangá Meru Puri. Nesse mangá muitos personagem tem o nome "Aster-Ae Daemonia" seguido por variações como Cardia, Eucaristia, Zelothya, Lathlélia, entre outros. Aliás, nesse mangá Eucaristias e Zelothyas também são parentes distantes. Hanabi vem do japonês flor de fogo ou fogos de artificio e remete a personalidade original da Lizi.

Além disso, o nome japonês das duas serve para criar outro laço das duas famílias.


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