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  3. The Time Run.

História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - The Time Run.


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Leiam as notas finais.

Capítulo 52 - The Time Run.


Lana

 

02 de Junho

Três Anos e Quatro Meses e Meio Depois do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods

 

Sai do banho me sentindo muito melhor depois de toda aquela confusão.

Eu estava um nojo antes.

Jack e Drew aprontaram outra daquelas e eu levei a pior. Ou no caso, um banho de ovo e farinha.

Saudade de quando Connor e Travis faziam as pegadinhas nojentas só no meu aniversário e corriam de mim depois.

Terminei de vesti o short de corrida e a regata. Depois de tanta raiva que passei com meu meio-irmão e a vaca da ficante dele não havia nada que quisesse mais do que correr, mas correr de verdade.

Acabei me dando conta de que fazia um bom tempo que não corria com meus poderes, provavelmente estava com muita energia acumulada.

Voltei para minha cama no chalé, calcei o tênis, coloquei o boné e fui para a Casa Grande esperando receber uma autorização e rezando para não encontrar nenhum problema no caminho.

Felizmente não havia nenhum campista na varanda ou na sala, só o Sr. D tomando diet Coke. Mas não havia nem sinal de Quirón.

Já estava certa que não conseguiria sair e me virei para voltar pro meu chalé quando uma das coisas mais estranhas aconteceu: o Sr. D falou comigo.

Sério.

-Posso ajudar Lara? –E pra variar ele não acerta um, mas sei que é de propósito.

-Lana.

-Que seja.

-Tudo bem. Só vim avisar que vou dar uma volta fora dos limites do Acampamento. –Achei melhor dar a entender que não estava pedindo permissão.

Ele me olhou desconfiado.

-Por que fora dos limites?

-Vou usar meus poderes e não quero nenhum idiota vendo.

Dionísio suspirou parecendo cansado, algo estranho.

-Vou me arrepender de perguntar, mas por que precisa correr hoje?

-Jack e Drew.

Me recusei a falar mais do que isso, mas mesmo assim ele entendeu o suficiente.

-Tudo bem, pode ir Cavendish.

Preferi não sorrir ou falar que ele havia acertado meu sobrenome ou que foi legal comigo, mas o Sr. D meio que odeia Jack e Drew pelo que fazem com a Lizi e gosta um pouco de mim por que eu adoro minha irmãzinha.

-Obrigada.

Ele apenas acenou como se espantasse uma mosca e percebi que aquela era a maior demonstração de qualquer tipo de sentimento que Dionísio se permitiria dar a um semideus.

Sai da Casa Grande o mais rápido que pude até a Colina Meio-Sangue, onde encontrei Peleu olhando para o lado mortal da divisa parecendo entediado.

Me aproximei um pouco dele vendo seus olhos me seguirem de forma minuciosa, mas não me importei e me inclinei na sua direção tocando seu focinho áspero.

-Vou dar uma corrida garoto, fica de olho se a Lizi aparecer por aqui. Vai que ela resolve fugir de novo. –Ele bufou irritado com a ideia de ter que aguentar algum campista medroso até acharmos minha irmã caso ela resolvesse fugir. –Eu sei, mas em troca disso eu vou dar uma volta no perímetro do acampamento para ter certeza que está tudo bem. Você concorda?

Peleu bufou novamente, mas ergueu a cabeça novamente esfregando o focinho na minha perna como uma demonstração de afeto.

Achei graça naquilo e comecei a descer a colina até a estrada e um pouco mais adiante.

O tempo estava bem abafado mesmo com o verão pra começar, mesmo assim olhei ao redor confirmando que não havia ninguém à vista e comecei a correr.

O mundo passava lento por mim, como se eu estivesse quase fora do tempo.

Em poucos segundos eu já havia percorrido mais da metade da distância externa do perímetro do acampamento por terra e não havia nada ou ninguém que pudesse me ver ou parar.

Apesar de inconveniente para o dia-a-dia, o dom que herdei do meu pai era algo que realmente me acalmava quando usava.

Minha mente esvaziava por completo e eu não pensava em nenhum dos meus pequenos problemas diários, que em geral só aconteciam por que não quero gente como Drew e Jack me irritando por causa dos meus poderes.

É verdade que eu deixo as pegadinhas de Connor e Travis me atingirem, por que amo muito aqueles dois idiotas. Também deixo as pegadinhas de Jack e Drew me atingirem por que seria um problema ter que lidar com o bando deles depois que vissem meus poderes.

Liz é um caso à parte, por que eu gosto de acompanha-la.

Mesmo que tudo que ela faça me pareça ser em câmera lenta no nosso convívio a sua presença me faz sentir bem e animada com o que fazemos, mesmo que seja só jantar e conversar.

Ainda estava meio distraída nesses pensamentos quando cheguei ao limite do mar e acelerei ainda mais.

O primeiro passo era sempre o mais difícil de estabelecer equilíbrio, mas mesmo assim em segundos eu podia correr pelas correntes de ar, a centímetros do mar, como se corresse sobre suas águas.

Pra mim, todos os caminhos são uma estrada.

Assim como para o meu pai.

Nenhum caminho é impossível.

Nenhum lugar é inalcançável.

Eu posso não ter herdado o talento para pegadinhas ou para roubar, muito menos o talento farmacêutico e médico, mas não havia um único lugar ao qual eu não pudesse ir, por qualquer caminho que seja ou a qualquer velocidade que precise.

Eu já estava terminando a segunda volta pelo perímetro completo do acampamento quando vi alguém que me pareceu familiar na base da Colina Meio-Sangue e voltei parando na frente da garota morena de longos cabelos escuros.

Reyna pareceu surpresa em me ver surgir do nada e pela mão dela na adaga acho que dei sorte.

-Como chegou aqui? –Opa!

-Isso... Bom, não comenta com ninguém, mas é meio que minha herança.

-Seu dom.

-É.

-Parece legal.

Esperei a pergunta sobre o que exatamente eu fazia, mas depois lembrei que Leon falou que Reyna não é do tipo que fica fazendo essas perguntas.

-Enfim, visita de intercambio?

-Um pouco disso. Frank me mandou tirar férias por que eu quase matei um dos nossos legionários por um erro idiota.

-Problemas por causa daquele cara?

-Pelo que lembro nós estamos igualmente ferradas pra você me perguntar isso.

Eu ri do que ela disse.

-Bom, isso é verdade, mas perguntei mais por educação que por dúvida.

-Você é irritante.

-Às vezes, afinal, esse é o item de série dos filhos de Hermes. –Olhei para as malas ao lado dela. –Quer ajuda?

-Vamos levar uma hora pra arrastar isso colina acima com o meu humor e suas piadas.

Aquilo me fez sorrir e fiz algo que normalmente não faria: usei meus poderes na frente de alguém.

Peguei as malas de Reyna e levei o mais rápido possível para a varanda da Casa Grande, depois voltei para onde ela estava e sorri presunçosa.

-O que dizia?

-Deixa pra lá. –Ela começou a andar colina acima e eu a segui. –Em que chalé vão me colocar?

-Não sei, talvez no de Hades já que você e o Nico são melhores amigos ou no de Atena já que ela também é deusa da Guerra e o de Ares é um inferno de desorganizado. Se não quiser ficar em nenhum dos que disponibilizarem talvez te deixem ficar na Casa Grande.

-Alguma chance de poder ficar no de Hera? –Olhei para ela curiosa, mas Reyna desviou o olhar. –Não para dormir, só... –Ela parecia cansada. –Conversei com Lizandra antes de partirem no começo do ano e ela me disse para conversar com Hera como se fosse minha mãe. Não sei o quanto ela escuta ou se escuta, mas me ajuda a ficar mais calma na maior parte do tempo ou para poder gritar para alguém como quero matar aquele deus de araque.

Acabei rindo e ela me encarou parecendo irritada.

-Desculpe, acho que você tem uma válvula de escape bem interessante. A minha são meus poderes e não uso eles no acampamento.

Dessa vez foi Reyna que riu.

-Bom, pelo menos entendemos alguma coisa uma da outra mesmo com todas as diferenças.

E ao passarmos por Peleu rindo da nossa péssima situação o dragão apenas moveu a cabeça, parecendo curioso com o que via me fazendo rir ainda mais.

 

====================X====================

 

Hazel

 

12 de Dezembro

Três Anos e Onze Meses Depois do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods

 

Respirei antes de andar até os gregos.

É o segundo ano que um grupo vem passar o fim de ano com a gente.

O mesmo grupo.

Galatea e Rigardo pareciam fingir que nada do que era falado era com eles.

Lizandra e Gray não pareciam muito tristes em estar no Acampamento Júpiter, na verdade pareciam aliviados.

Reynald e Halley pareciam mais cansados da viagem que qualquer outra coisa.

Lana e Leon, no entanto, pareciam um pouco ansiosos.

O que na verdade não me deixa mais confortável com a cara que Reyna tem feito desde que soube que os dois estão a caminho.

Reyna parece estranhamente animada para uma pessoa com a vida amorosa desastrosa que ela tem e se tem algo que não parece bom é ter uma pessoa com esse tipo de problema animada por ver outros tão ferrados como ela.

-Sejam bem vindos! –Galatea sorriu quando cumprimentei todos e pulou no meu pescoço em um abraço muito apertado.

-Como vai cunhadinha? –E ela é terrível, como sempre.

Pelo menos o Frank tá ocupado agora.

-Tudo bem irmãzinha? Meu cunhado tá trabalhando? –Não que meu meio-irmão seja muito melhor. –Espero que ele esteja bem, papai odeia ele tanto quanto Atena me odeia. –Aquele era o motivo de Frank ter fugido da recepção.

Resolvi abraçar Rigardo primeiro antes de responder as provocações dos dois.

-Nós estamos bem e meu namorado está trabalhando, mas vamos deixar nosso pai e a avó da sua namorada de fora da conversa, certo Rigardo?

Os dois riram e foram conversar com Reyna, mas ela já havia preparado o apartamento do ano anterior para os dois, então depois de pegarem a chave Rigardo e Galatea sumiram das vistas de todo mundo.

Lizandra e Gray eram mais diretos, foram falar com Reyna direto e sumiram assim que ela os direcionou para os alojamentos como tinham pedido.

Eu estava pra falar com Reyna quando Reynald e Halley me abraçaram apressados.

-Desculpa a confusão Hazel, mas precisamos ficar de olho naqueles dois, eles estavam estranhos durante a viagem como se fossem fugir. –Me pergunto como Reynald, um filho de Ares, pode ser ao mesmo tempo gentil e atencioso sem deixar de ser imponente e ameaçador.

O Frank é uma coisa, mas eu conheci a Clarisse e os outros irmãos dela, Reynald é a exceção à regra entre todos eles.

-Aquelas duas pestes estão parecendo o diabo, isso sim. Odeio essa confusão deles. –E no passar dos anos Halley parece cada vez mais irritada com muita coisa.

Como a Reyna...

Espero que não sejam mais problemas amorosos, mas pelo que Percy me contou da filha de Afrodite a questão é sim amor.

Os dois pegaram com Reyna a orientação dos alojamentos que ficariam, os mesmos que Lizandra e Gray, para depois correrem atrás dos mais novos.

Me perguntei como Leon e Lana ainda não tinham sumido da vista de todos. Especialmente Lana que parece ter o dom de desaparecer e reaparecer em menos de um piscar de olhos, não que Leon me pareça menos suspeito.

O que eu não esperava era que Reyna fosse abraçar os dois.

-Bom ver vocês. Prontos para o fim de ano?

Os dois pareceram mais calmos do que qualquer outra pessoa que já possa ter recebido algum tipo de contato da nossa pretora. Aliás, acho que os únicos a terem contato físico com ela foram o Nico, Hylla, Cipião, o falecido Pégaso dela, e Estrela, o novo Pégaso que tem acompanhado ela.

-Acho que esse ano vai ser mais tranquilo. –Leon parecia aliviado em dizer aquilo.

-Eu quero mesmo é saber onde nós vamos ficar. –E Lana impaciente.

Reyna riu.

-Esse ano vocês são meus convidados, vão ficar na pretoria.

-Como é?! –E, só pra registro, a pergunta foi de nós três.

 

==========X==========

 

Eu queria entender como vim parar aqui ouvindo esses três conversarem, não que fosse difícil lembrar, só é idiota acabar aqui.

-Bom, isso resume a acomodação de vocês.

Eu ainda estava tentando entender, mas Reyna havia, de algum modo, transformado o grande quarto de hospedes da sua casa pretorial em dois quartos menores divididos por armários simples e cortinas.

Haviam camas de solteiro confortáveis, cobertores para o vento frio do fim de ano, tapetes da casa pretorial, cortinas pesadas para privacidade e armários de madeira.

Nade demais, mesmo assim o cuidado na preparação era visível.

Reyna queria os dois ali.

-Isso é legal. –Leon parecia bem surpreso.

-Tudo isso por uma ajuda no trabalho de fim de ano? –Já a Lana...

-Isso também. –Estranhei Reyna simplesmente concordar com aquela afirmação. –Mas pensei que talvez seja bom ter companhia e não passar esses dias pensando nele.

Nele?

Espera, desde quando a Reyna tem algum interesse amoroso?

Quero dizer, a última vez não foi durante a Gigantomaquia e a queda dela pelo Percy que durou cinco segundos?

Quando isso começou de novo?

-Ah! –Mas Lana não pareceu surpresa, nem Leon. –Nesse caso tudo bem, três infelizes românticos devem valer algo útil até o começo do próximo ano.

Leon deu uma risada irônica e nós o encaramos, eu estava até assustada com aquilo.

-Desculpem, mas sempre que vejo a nossa situação e me dou conta que sou o com mais chances me pergunto que tipo de vida de merda a gente tem.

Pensei que Reyna ou mesmo Lana fossem bater nele, mas as duas pareceram não se incomodar tanto para uma reação física ou agressiva.

Mas que as duas reagiram, isso elas fizeram.

-Levando em conta que você gosta da Lizandra, a pessoa menos propensa a um relacionamento que eu já conheci, e que ainda deve levar um tempo para que você se quer tenha uma chance com a minha irmãzinha, isso não serve nem de consolo ou luz no fim do túnel. –A sinceridade maldosa e ao mesmo tempo amiga de Lana me fez tremer.

E Reyna...

Acho que me lembrei por que todos temem a nossa pretora como se ela fosse um Titã ou um Gigante.

-Isso porque o meu caso que é o pior envolve um deus estupido idiota de merda que já deveria ter perdido a cabeça cretina dele e estar esmagado no chão sob a sola dos meus pés. –Ela parecia tão irada que dei um passo para trás. –Juro que um dia vou acabar matando aquele cretino miserável do meio dos infernos esquartejando e jogando os restos no Tártaro.

E pra minha surpresa Lana riu, o que fez Reyna olhar pra ela um tanto irritada.

-Desculpa, mas pra que todo esse trabalho sendo que você vai pular atrás dele? Não seria mais simples seduzir o cretino e depois... –Mas ela parou diante do olhar constrangido de Reyna. –Sério que já pensou em ataca-lo?

-Pensei. –Mas depois Reyna relaxou e se apoiou na parede. –Mas depois lembrei do que consegui descobrir com Rigardo e Galatea sobre a tal de Melindra e entendi que esse não é o tipo de coisa que funcionaria com ele. Só um dos irmãos seria afetado assim e não é o que eu estou interessada. Infelizmente.

Lana pareceu entender aquilo e parou do lado de Reyna.

-Pelo menos você sabe quem é o seu cara. –Reyna arqueou a sobrancelha. –Eu nem sei que tipo de cara é o meu. Mortal, semideus, deus ou algo diferente. Você sabe que o seu é um deus.

Eu só queria sair daquele lugar quando Leon parou na frente das duas emburrado.

-Vocês duas tem sorte de não saber ou não conviver com a pessoa que gostam. –Achei que as duas iam bater nele, mas Leon foi mais rápido. –Sabem como é ser o “melhor amigo” depois do irmão postiço? O cara que passa os dias conversando com ela, ajudando, que ela chama para ir nadar no lago ou na praia, não por que eu gosto de nadar, mas por que quero estar com ela e mesmo assim amaldiçoar cada segundo perto dela por que é fisicamente doloroso ficar tão perto.

-Fisicamente... –Nós três comentamos um tanto distraídas e ele ficou envergonhado.

-Fisicamente... –Leon apontou com a mão na direção da cintura e eu fiquei envergonhada, mas as duas depois de um segundo de hesitação começaram a rir.

Eu não sabia qual era o problema daqueles três, mas não era como se eu quisesse entender.

-Eu vou... –Tentei sair dali, mas Leon cansou das risadas.

-Isso não tem graça. É doloroso e constrangedor de manhã. –As duas riram ainda mais. –Querem parar de rir.

-Desculpa Lyo. –Mas mesmo com o pedido Lana demorou um minuto inteiro para conseguir falar alguma coisa. –Foi mal. –Ela ajudou Reyna a se acalmar e olhou para Leon ainda parecendo achar a situação divertida. –Não tínhamos imaginado essa situação com eles ainda.

-Eles? –Eu e Leon estávamos confusos.

-Nossos interesses. –Reyna parecia aliviada.

-Ah! –E Leon entendeu mais do que eu.

-Eu nunca pensei que ele pudesse sentir dor física ou sei lá, sonhar em um delírio maluco como os que já tive. Só que pensar nisso agora é meio que bom. –Lana realmente parecia bem com a ideia.

-Na verdade é quase que gratificante. –Encarei Reyna confusa. –Só de pensar que aquele idiota sofre o tanto que eu sofro é meio que bom. Eu não sonho com ele, como a Lana, mas desde que o conheci minha paciência desapareceu e o meu corpo queima sem que eu saiba se é raiva ou desejo de ficar com ele. Pelo menos eu estou acostumada com o fogo da raiva e o calor da batalha, mas a minha paciência não é algo que simplesmente deveria sumir.

Os três pareciam cansados de verdade agora, mas quando Leon riu e foi abraçar as duas eu simplesmente não pude deixar de achar engraçado aquela combinação deles.

Eles riam da própria desgraça, eram maldosos de uma forma familiar e depois se consolavam dizendo que eram mais ferrados que os outros, mas no final não deixavam de ser um grupo estranho.

Achei a sensação vagamente familiar com a de anos atrás.

Era como quando eu estava na missão de salvar o Olimpo com Percy, Jason, Annabeth, Frank, Pipper e Leo.

Éramos uma família, com os nossos altos e baixos, mas mesmo assim éramos uma família.

E de algum modo eles eram uma família.

Pelo menos no que dizia respeito aos seus problemas amorosos, mas já era alguma coisa.

-

-

-

Continua...


Notas Finais


* Halley Sussan Bradley: Halley curiosamente foi quase um erro de grafia, por que a intenção era escrever algo como Hailley, mas eu meio que estava pensando no cometa Halley e em analise final a grafia ficou certa (ironias do destino). Sussan veio de uma tentativa de achar um nome que soasse mais saxônico. Bradley veio de um mangá chamado FullMetal Alchemist aonde existe um personagem chamado King Bradley, que é do mal, mas super forte e que dá medo em um monte de personagens. Parecido com o que a Halley faz com o pessoal no acampamento por causa dos poderes dela (vocês vão entender isso depois).

* Ashlley Yukitori Eucaristia: Ashlley… vou admitir que não pensei muito, o nome veio e eu peguei ele sem hesitar, mas só depois percebi que o nome rima com o da Halley. Yukitori em japonês significa literalmente “pássaro da neve” (yuki é neve e tori é pássaro) e eu queria incorporar uma ligação com o nome da Lilliel (Sumire é violeta em japonês). O nome dela também faz uma ligação com o irmão gêmeo.


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