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História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - New Days In Our Lives Come.


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Tô maratonando aqui pra colocar essa postagem da fic em dia com a versão mais adiantada dela no outro site.
Ainda bem que falta pouco para deixar as duas postagens (aqui e lá) no mesmo nível.
E não fiquem bravos por que lá tava mais adiantado, cheguei no SS a menos de um ano e já postava lá a uns quatro (ou mais na verdade).

Só essa já tava sendo postada a uns dois anos.
Leiam as notas finais.

Capítulo 53 - New Days In Our Lives Come.


Leon

 

04 de Julho

Quatro Anos e Seis Meses e Meio Depois do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods

 

Os olhos dela estavam brilhando e meu peito apertava a cada segundo.

Lizandra olhava de uma forma tão triste para o céu colorido pelos fogos que o brilho em seus olhos azuis se tornava ainda mais intenso e isso me fazia sentir dor por ver como ela se sentia.

-Se sua ideia é não ser óbvio, tá fazendo tudo errado. –Me virei assustado para Reyna.

Ela parecia mal-humorada, mas quem se entende bem com a pretora de Nova Roma é a Lana e minha amiga disse que precisava dar uma volta no começo da tarde, só que ainda não voltou.

-Eu me distraio às vezes.

Ela pareceu nem mesmo ouvir, mas resolvi fingir que estava olhando para o mar e os fogos.

-O que elas tem? –Olhei para Reyna sem entender a pergunta. –Lana e Lizandra?

-A Lizi gostava dos fogos por que a mãe sempre levou ela pra ver algumas queimas antes dela entrar no acampamento. Sobre a Lana, eu só posso imaginar. Mas meu melhor palpite é que ela teve algum sonho intenso. –Ela se moveu ao meu lado e notei que parecia curiosa. –Eu não perguntei e nem tentei descobrir, só é um palpite.

Reyna deu um sorriso de canto e voltou a olhar a queima de fogos.

Eu nem mesmo pensei em voltar a falar sobre tudo que tinha nos aproximado quando alguém se jogou ao lado de Reyna.

Era uma garota mais ou menos da idade da pretora, a pele morena lembrava muito a da Pipper, mesmo assim os cabelos longos eram de um loiro que parecia algo entre o ouro e os raios de sol com olhos que pareciam não ter uma cor fixa, sempre mudando como os da tia Kira.

-Quem é você? –Eu estava com medo da resposta dela, mas fiquei curioso.

-A cunhada dela. –A mulher apontou para Reyna.

Mas tudo que a pretora fez foi voltar a olhar o mar.

-Então é você que tá apaixonada pelo outro irmão idiota.

-Pegamos os dois piores.

As duas ficaram em silencio e eu só esperando a resposta da mulher loira por alguns instantes.

Me surpreendi quando ela realmente respondeu.

-Sou Melindra, Caçadora de Ártemis e melhor amiga daquela deusa cabeça de vento e da Zöe. –Diante da minha surpresa ela riu. –E como cunhada de sofrimento da Reyna, também sou igualmente ferrada no amor e com vontade de bater naquele deus cretino de meia tigela do meio do inferno até ele criar algum juízo e virar algo vagamente parecido com um humano. Por que nem o pai dele é tão lerdo. O biológico e o adotivo.

Suspirei cansado.

-Eu não devia ter perguntado.

Mas tudo que Melindra fez foi sorrir irônica, como se aquilo sim fosse muito óbvio.

E talvez fosse.

 

====================X====================

 

Melindra

 

01 de Janeiro

Quatro Anos e Onze Meses e Meio Depois do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods

 

Deixei os semideuses bêbados na pretoria e fui andar um pouco pelo acampamento.

Não faria mal e eles não me veriam, como quase sempre.

Os únicos que eu queria que me vissem eram aqueles garotos na pretoria ou aqueles dois irmãos de Percy, Galatea e Rigardo, mas eles não iriam me procurar naquela noite.

Andar não é algo que eu goste e a única pessoa além de Ártemis que sabia disso era Zöe, o que significa que estou completamente sozinha dessa vez. Mesmo assim pareceu melhor que ficar olhando aqueles semideuses bêbados desmaiados que tentavam esquecer suas decepções amorosas.

Algo que eu mesma deveria fazer se isso não fosse muito perigoso.

Quando eu bebo fico pior que Ártemis no casamento do irmão dela e aquela cena da deusa casta com Kaíros ainda que faz ter ataques de riso.

Não sei exatamente o quanto tinha andado quando parei na frente do templo de Hefésto e encarei a estátua do pai de Easley.

Eu não gosto de Hefésto, mas não o odeio.

Ele é o pai da pessoa que amo, só isso já não me permite odiá-lo como talvez devesse.

-Esperando um milagre?

Olhei assustada para o lado e lá estava Hefésto.

-O que você...?

-Você parecia dividida. –O encarei furiosa, por que não gostei do que ele falou. –Digo, a meu respeito.

-Como?

Ele riu.

Algo que nunca o vi fazer pessoalmente.

-Você nunca gostou muito de mim, mesmo antes de Easley nascer e depois isso só foi piorando, mesmo assim acho que você não me odeia. Só quando machuco meu filho mais do que mesmo eu posso achar aceitável na minha loucura.

Me mantive a distância.

-Bom, não é fácil gostar de você.

-Realmente. É até um milagre o tanto que a Teresa conseguiu. –Ele suspirou e sentou nos degraus do templo. –Por outro lado, gostar do Easley é fácil e se ele entender de uma vez que não é como eu, você vai ter uma chance. Eu ganho uma filha que não vai com a minha cara e um dia netos, com os quais posso ter sorte e acertar de não ser um idiota odiável.

Senti meu rosto esquentar de vergonha com a ideia.

Aquilo era o motivo de eu ter esperado tanto.

Easley.

Uma vida com ele.

Uma família feliz.

Uma vida real com alguém que eu amo e que me ama, com a família que construiremos juntos.

O motivo pelo qual estou na Caçada a mais de mil e quinhentos anos.

Eu sei que nada é perfeito, mas mesmo que brigássemos sei que se Easley aceitasse o que sente não seria algo diferente do que Teresa e Apolo tem.

Poderíamos brigar, mas voltaríamos a ficar bem.

Eu sabia que seria assim por que a natureza de Teresa e Easley é a mesma.

Eu vejo quando ela e Apolo brigam.

Ela reclama com Ártemis e ele também.

Os dois falam por horas e no dia seguinte já estão juntos.

Além disso, a minha natureza é a mesma do resto da Linhagem.

Temos um par.

Salvo alguns casos, aqueles que se relacionam com os deuses normais, todos somos fiéis para sempre e se alguém perde seu par perde a sua luz.

É por isso que Kaíros ainda espera Ártemis e é por isso que ainda espero Easley.

-Não sei se isso vai mesmo acontecer. –Acabei confessando. Não por que eu confie em Hefésto, mas por que apenas me pareceu certo falar disso com alguém que não se importe tanto assim comigo como Ártemis ou Kaíros. –Desde o casamento da Teresa ele vem se afastando sempre que podemos nos ver e depois do desastre que foi a sua conversa com ele...

-Peço desculpas por essa parte. Queria ajudar o garoto a tomar coragem e ir atrás de você.

E era verdade.

-Tudo bem. É só que estou ficando cansada de esperar.

-Você é jovem.

-Eu tenho mais de mil e quinhentos anos Hefésto. Posso ser jovem para um deus, mas mesmo assim sou umas cinco vezes mais velha que a Teresa.

Ele encarou as estrelas.

-Bom, realmente você viveu muito. –Fiquei esperando ele falar o que queria. –Por que não desistiu quando ele fez vinte e um?

-Só conheci ele pessoalmente depois disso.

-E depois, quando os gêmeos nasceram?

-Ele ainda estava confuso e não nos falamos mais do que umas duas vezes, sem falar que nosso primeiro encontro foi depois dos gêmeos nascerem.

-Mas e quando a primeira coroa de Poseidon morreu e Easley passou dois dias no acampamento?

-Eu estava longe por que minhas energias são complicadas.

-Na última coroa?

-Ele nem por perto estava. Se escondeu de meio mundo.

-No casamento?

-Eu até tentei, mas ele ficou com ciúme do Ryuu.

-Estavam falando sobre a sua parente?

-Eu nem quero imaginar como sabe disso Hefésto.

-E depois disso, por que não voltou a tentar?

-Easley está evitando a mim e a Ártemis com mais empenho que evita você.

-Então, se aceita o meu conselho, seja agora ou no futuro, desista de esperar por Easley. –Uma parte de mim queria gritar com Hefésto, mas outra se segurou. –Saia da Caçada, arrume uma casa sua e vá viver sua vida mortal, mas antes se despeça dele. Enquanto vive a sua vida pode esperar por ele, mas se ele não aparecer não lamente.

Eu queria chorar diante daquilo.

Hefésto parecia zombar de mim dizendo aquilo.

-Por que veio aqui? Só pra me humilhar dizendo essas coisas?

-Não. Quero que fique com Easley, mas andei pensando e se essa ideia, esse plano, não der certo, nada mais vai dar.

-Eu não entendo o que quer dizer.

Hefésto parecia sincero e eu não conseguia ver algo no que ele falava que pudesse fazer algum sentido. Não conseguia ver qualquer coisa que pudesse me ajudar com Easley mais do que já havia tentado nos últimos anos enquanto esperava.

-Se Easley não tiver medo de te perder é por que não te ama, mas se ele for atrás de você... –Hefésto me olhou e sorriu. –Nesse caso vou ganhar uma filha adotiva. –Ele levantou e olhou para o céu. –Bom, pense nesse plano um dia, não precisa ser amanhã. Se quiser continuar tentando o seu plano de esperar por mais tempo eu não vou culpa-la, mas se quiser tentar fique à vontade, você terá o meu apoio.

E então Hefésto desapareceu deixando algumas cinzas e cheiro de óleo para correntes por alguns instantes.

Isso me fez lembrar o cheiro de Easley: ferro batido, óleo para corrente, madeira e água.

As coisas com as quais ele trabalha.

Sentei nos degraus do templo e me perguntei se, depois de tudo, Hefésto não tinha razão no que falará.

Por mais improvável que fosse.

 

====================X====================

 

Lana

 

21 de Junho

Cinco Anos e Cinco Meses Depois do Capitulo 24: Nomes, de True Bloods

Solstício de Verão

 

Fazia algum tempo que não visitávamos o Olimpo no Solstício e algo me diz que esse não é o tipo de visita cultural.

Especialmente quando Nico e Reyna foram praticamente intimados a virem junto.

-O que diabos nós estamos fazendo aqui afinal de contas? –E Reyna não está mais feliz do que eu com essa situação ridícula.

-Se quer saber eu também quero saber. –Felizmente ou não, Lizandra olhou na nossa direção e veio correndo. –Conversamos mais tarde.

Reyna entendeu o que queria dizer e Lizi pulou no meu pescoço em um abraço apertado.

-Lana! –Ela realmente estava animada depois da longa visita e orações para Hera, algo que provavelmente nunca vou entender. –Você viu o cristal que estava no templo de Hera?

-Não vi. Achei melhor ficar fora do templo. –Minha irmã pareceu ficar triste. –Não entenda errado Liz, nem todos tem essa sua ligação diferente com Hera e eu, na maior parte do tempo pelo menos, não me sinto confortável indo até o templo ou chalé dela sem ter um excelente motivo.

Lizi pareceu ficar constrangida.

-Desculpa, é que achei que talvez você tivesse visto o cristal de imagem que estava no templo. Ele me mostrou uma recordação da mamãe e depois das nossas férias de fim de ano, achei que pudesse te ajudar com alguma coisa que precisasse.

Tentei não me animar.

-Bom, quem sabe não é mesmo? –Lizi deu uma risada alta e descontraída por um segundo. –O cristal está lá ainda ou já foi retirado?

-Uma ninfa já retirou.

Não me senti mal por aquilo, era só uma oportunidade que passou e, mesmo que tivesse tido a chance de usar o cristal, nada garantia que pudesse ver o que queria.

-Tudo bem. Fica pra uma próxima. –Liz pareceu ficar triste, mas apertei suas bochechas. –Vai se divertir.

Ela deu um sorriso tímido e saiu correndo até sumir entre os arbustos do jardim do templo de Hera.

Suspirei cansada.

-Tem certeza que está tudo bem? –Olhei para Reyna um pouco confusa. –Sabe, esse cristal poderia te ajudar com o seu cara.

Desviei o olhar para o céu me sentindo tranquila.

-Pode ser, mas não significa que eu preciso ficar correndo atrás como se tudo na minha vida dependesse disso. –Reyna pareceu não acreditar no que eu falei. –É sério. Eu quero encontrar esse cara pra saber se é ele quem realmente tenho esperado, mas mesmo assim vou esperar e quando encontra-lo sei que vai ser a hora certa.

Reyna deu uma risada alta, o que me fez encara-la por alguns segundos.

-Sabe, acho que você é uma pessoa muito curiosa.

-Não sei se sou, mas é algo que nunca ouvi me chamarem.

Tentei parecer mais tranquila do que me sentia quando estava no Olimpo, mesmo assim Reyna percebeu.

-Se quer ir correr eu digo que você foi dar uma volta pela zona residencial.

Acabei rindo.

-Valeu.

Me afastei de todos e quando já estava longe o suficiente comecei a correr.

Correr no Olimpo é diferente de correr no acampamento, eu tenho que começar nos limites, mas depois acabo correndo do lado de fora das fronteiras.

Correr no céu de Nova York ao lado do Olimpo na companhia dos espíritos do vento é algo que realmente não se compara com mais nada.

Sinceramente, eu já nem sabia em qual volta estava, só que ainda estava correndo na estrada invisível que, até onde sei, só eu e meu pai podemos usar.

Então não imaginei que alguém poderia aparecer na minha frente, mas aquela deusa ruiva fez isso.

-Olá.

Eu parei tão rápido com o susto que achei que fosse despencar quinhentos andares direto.

Mas felizmente eu me enganei.

A estrada de vento que eu corria ainda estava sob os meus pés e parecia mais solida ainda.

-Como eu...

-Nunca tentou isso se não fosse correndo não é mesmo?

-Na verdade não.

Teresa riu.

-Acredite, seus poderes vão além de correr rápido em lugares que não deveriam ser possíveis.

Tentei não me sentir incomodada com ela saber mais sobre os meus poderes do que eu, mas até ai não é assim tão estranho.

-Nesse caso, tirando o fato que eu estou muito longe do chão do lado de fora dos limites de um lugar que quase ninguém vê na companhia de uma deusa, em que posso ajudar?

Teresa riu do que falei.

-Certo, tem razão. –Ela encarou o Olimpo por um segundo. –Como Reyna está?

Fiquei um pouco surpresa com aquela pergunta, mas mesmo assim feliz por ela se preocupar.

-Acho que ela está indo bem. Melhor se seu filho parasse de enrolação, mas bem na medida do possível.

A deusa pareceu irritada, mas nem me preocupei que fosse comigo.

-Aquele menino teimoso. Os dois.

-Acho que pelo visto o outro gêmeo dá menos trabalho.

Ela não pareceu mais feliz.

-Menos em muitos sentidos, mas me preocupa a lealdade dele aos irmãos interferir na felicidade dele.

Ok.

Não quero saber do que ela tá falando.

-Bom, se era só sobre a Reyna, acho que vou voltar para o resto do grupo.

-Tudo bem, mas como agradecimento pela atenção vou te falar um pouco dos seus poderes: Hermes não fica só correndo. Ele chega em todos os lugares por que pode atravessar portais, por assim dizer, que levam ele ao Hades e ao Olimpo ou de qualquer continente para outro. Esses portais estão nos caminhos que você usa, mas precisa atenção e tempo para aprender a usa-los.

Acho que fiquei uns dez segundos sem conseguir reagir.

-Eu... Tudo bem. Valeu.

Tudo que consegui fazer depois foi correr até onde Reyna estava: um canto escondido do templo de Hera e esperar meu coração voltar a bater mais devagar.

 

====================X====================

 

Reyna

 

Fiquei aliviada que a Lana saiu pra correr.

Gosto da companhia dela, o que é algo raro, mas mesmo assim eu e ela precisamos de coisas diferentes nesse momento.

Lana precisa correr e eu preciso falar com alguém.

Só que definitivamente não é com ela.

Fui até o templo de Hera e vi que não havia ninguém ali, nem mesmo Lizandra.

Me aproximei da estátua de Hera e me curvei em respeito à deusa.

-Olá minha rainha. Normalmente eu converso com a sua versão romana, pelo menos na maior parte do ano. Enfim, eu queria só desabafar sobre aquele idiota, estupido, cretino, cabeça oca, amaldiçoado e lerdo do Yue. –Sentei na frente da estátua tentando me sentir mais confortável. –Sabe, acho que já falei isso, mas eu realmente gosto desse deus idiota e eu sei que não deveria chamar um deus de idiota, especialmente uma “Coroa”, mas é inevitável.

-Acredite minha querida, isso é algo que eu entendo. –Me assustei com a voz ao meu lado e mais ainda ao dar de cara com a versão grega de Juno.

-Mas como...?

Ela deu um sorriso gentil e continuou sentada.

-Eu queria poder falar com a Lizi, mas na falta dela achei justo conversar com você. Afinal de contas, você e ela são as duas únicas semideusas que me prestam honras por que se sentem à vontade no meu templo, mesmo que seja pra desabafar.

Senti meu rosto queimar de vergonha.

-Sinto muito por isso.

Ela deu uma risada curta.

-Não sinta. –Ela encarou a própria estátua. –Você pode não saber, mas tenho tentado conversar com aquele garoto todos os dias, mas ele tem fugido de mim, assim como o irmão dele. Aqueles dois não facilitam a minha vida, dos outros deuses ou do Ryuu, que aliás é um irmão muito melhor do que eles merecem.

-As coisas estão ruins assim?

-Piores na verdade. –Ela me olhou parecendo preocupada. –Ryuu é um garoto meio impulsivo, mas quando se trata de amor é muito sério e direto quanto ao que sente.

-Ou seja, não é lerdo como quase todos os outros membros da família.

-Isso. Na verdade além dele também tenho pena de vocês três que se apaixonaram pelos irmãos, ainda que a outra esteja em uma situação melhor que a sua e da Melindra. Enfim, na verdade eu queria uma companhia e dizer pra ter esperança, algo me diz que em breve seu problema com o Yue vai se resolver. Só não sei dizer o quão esse breve pode ser. –Notei que mesmo Hera parecia brava em não saber aquilo ou poder fazer alguma coisa, qualquer que fosse sobre o assunto.

-Bom, mesmo assim obrigada pela companhia. Pelo menos eu tive alguma notícia e isso já é alguma coisa majestade.

Hera deu um sorriso caloroso, cheio de sentimentos maternos e antes de desaparecer em um redemoinho com cheio de chocolate com menta e pão fresco, a coisa mais próxima de uma lembrança feliz de família que eu tinha.

Levantei me sentindo cansada e querendo me esconder da maior parte das pessoas no mundo, então quando vi o canto afastado do templo atrás de uma pilastra e uma estátua não me importei em ficar ali.

Alguns minutos depois Lana simplesmente apareceu e sentou ao meu lado.

Ela não precisou falar, mas eu imaginei que ela pudesse ter tido um encontro com algum deus ou outra coisa que a deixou sem nenhum humor para conversa por uns dois dias.

-

-

-

Continua...


Notas Finais


* Reynald Brian Ackerman: Bom, Reynald é um nome que eu frequentemente tenho em mente por que... na verdade eu nem lembro bem por que, mas acho que eu ouvi quando mais nova em um personagem de alguma série e acabou que está entre os nomes que minha mente busca para estrangeiros. Brian era outro daqueles casos em que eu queria um nome comum nos EUA (Reynald não é tão comum) e lembrei que Brian até que é. Ackerman eu tirei de um mangá que eu leio (Shingeki no Kyojin). Eu queria um sobrenome forte e imponente para o Reynald para contrastar com a personalidade dele, mais calma que o normal para um filho de Ares e achei que Ackerman combinava com essa ideia.

* Lear Akatora Eucaristia: Lear é um nome que eu sempre quis usar, antes mesmo de criar o personagem, mas nenhum dos que eu tinha criado antes parecia se encaixar o nome com a personalidade ou o tipo de personagem que eu queria para o nome. Até que o Lear surgiu entre os vários primos da Lilliel e eu tinha pra quem dar o nome. Akatora por outro lado faz parte da minha fixação por nomes de origem oriental e significa “Tigre Vermelho” (Aka é vermelho e Tora é tigre).


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