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História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - Faço Um Jogo Perigoso Com Um Deus Sexy e... Realmente, ...


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Titulo completo do capítulo:
Faço Um Jogo Perigoso Com Um Deus Sexy e... Realmente, Eu Perdi o Juízo.

E alguém se perguntou alguma vez como o relacionamento da Teresa e do Apolo começou, bom, foi bem assim.

Capítulo 9 - Faço Um Jogo Perigoso Com Um Deus Sexy e... Realmente, ...


Teresa

 

 

Eu tinha enlouquecido.

Disso tinha certeza, mas ficar na dúvida depois de estar esperando Apolo aparecer era o cúmulo.

O que eu tinha na cabeça quando mandei aquela mensagem para ele me encontrar?

Além de louca sou burra.

Estou a mais de vinte anos tentando convencer Hefésto que não trai ele e agora vou fazer justamente isso?

Tudo bem, nós nunca fomos casados, até por que Hefésto é casado com Afrodite, o que me faz ser a outra.

Eu sempre fui à outra mesmo sendo a única?

Ou eu sempre fui à outra e nada, além disso?

Certo.

Agora fiquei com raiva.

Dane-se.

Quando Apolo chegar eu vejo que fim isso vai ter.

Sentei no penhasco como tinha feito no início do dia, mas agora o Sol estava na minha frente e o céu laranja.

-Lindo como sempre. -Sussurrei distraída.

-Se está falando do meu pôr do sol concordo.

Virei-me em direção a voz grave e melodiosa de Apolo.

Por que levei trinta anos para notar a voz dele?

Aliás, por que levei trinta anos para notar ele?

Assim que o vi sorri. Ele estava como o tinha visto de manhã antes dele fugir.

-Acho que isso foi um pouco arrogante da sua parte.

-Hum. Talvez, mas não ligo muito desde que seja verdade.

Ri daquilo.

-Sente, precisamos conversar um pouco. Eu acho... -Sussurrei a última parte e quando Apolo se aproximou mudei de ideia. -Espere. Melhor eu levantar. -Olhei na sua direção e estendi a mão. -Pode me ajudar?

Apolo pareceu estranhar, mas segurou minhas mãos e me puxou para cima, me fazendo ficar muito perto dele. Perto o bastante para que eu apoiasse minhas mãos no seu peito.

Meu corpo respondeu tão rápido quanto antes e ficou em chamas, mas não me movi de onde estava.

-Obrigada.

-De nada. -Apolo respondeu dando dois passos pra trás e em seguida me olhando.

Se os deuses fossem bons eu tinha causado exatamente o efeito que queria, se não... Bom, acho que não tinha como causar um efeito oposto ao que eu queria, por que Apolo ficou realmente encarando meu decote.

-Sabe, se sua existência dependesse de não ser obvio acho que você estaria morto agora. -Comentei meio distraída olhando para o céu.

-EU?! Você que me aparece com esse decote pior que o da tia Afrodite e eu é que estou errado? -Encarei Apolo que assim que notou meu olhar tirou os olhos do meu decote. -Pelos deuses!  Cubra esse decote ou terei muitos problemas.

Comecei a rir.

-Dá pra não rir? O decote é grande demais.

-Sério? -Soltei irônica. -Do que está com medo exatamente?

-De caso seus peitos saltem dele seu pai tentar me esganar. -Ele voltou a encarar meu decote e depois deu um tapa na própria cara. -É isso que você quer? Punir-me pelo episódio com Hefésto?

Quase respondi que sim pra ver a cara dele, mas achei melhor não arriscar.

-Na verdade não.

Ele tirou a mão da própria cara e me encarou, depois meu decote e novamente meus olhos.

-Se ficar melhor pra você pode ficar olhando só o decote. -Sorri maliciosa.

-Ora... O que quer? Por que me chamou aqui? -Apolo me encarou nos olhos sem nem piscar ou tentar desviar o olhar.

Dessa vez eu me senti encurralada.

Engoli em seco e respirei fundo.

-Conversei com Hades sobre o que aconteceu hoje.

-Hoje? Do que está falando?

Revirei os olhos.

-Minha combustão. Não sei se você se tornou controlado ou algo do tipo, mas não estou e nem nunca estive com raiva de você nesses vinte anos.

Apolo engoliu em seco e pareceu entender.

-Eu não... Pensei que... -Ele gaguejava tentando juntar mais palavras.

-Eu sei sobre o que acontecia quando eu tinha três anos e sobre sua promessa de nunca mais me tocar. Hades me contou também sobre meu pai tentar te esganar, mas nem consegui rir de tão chocada que fiquei quando ele falou que você é apaixonado por mim a mais de quarenta anos.

Fiquei em silêncio e Apolo também.

O sol já estava quase totalmente escondido e o céu quase todo era de Ártemis agora.

Não sei bem o que me deu, mas precisava fazê-lo falar.

-Então, o que achou do vestido? -Soltei a primeira coisa na minha mente.

Apolo me encarou e depois o vestido, mas mesmo tentando ele demorou mais no decote, o que me fez rir e ele me encarar.

-Desculpe. Mas não deu para não rir.

Ele revirou os olhos.

-Sabe, você fica bem de branco. Combina com a sua pele morena e o cabelo vermelho, mas eu só vi um decote desses na Afrodite em toda a minha imortalidade... Não, o decote dela era um pouco menor tenho certeza disso.

-Bom saber.

Apolo me encarou depois dessa frase enquanto eu me aproximava e segurava suas mãos entrando em combustão no mesmo instante. Dessa vez ele também começou a brilhar.

-O que é “bom saber”?

-Que peguei o vestido certo para te encontrar.

-O que você quer?

-Acho que o mesmo que você quer há vinte anos, uma chance. Se você estiver disposto à aceita-la, eu estou disposta a dar. Ou você se apaixonou por outra pessoa?

Apolo soltou das minhas mãos, segurou meu rosto com uma e me puxou pela cintura com a outra me tirando do chão, isso por que eu estou de salto. Por que ele tem que ser tão estupidamente alto?

-Acha mesmo que é sensato dizer isso? -Meus olhos estavam quase na altura dos seus. -Sabendo que estou a vinte e cinco anos esperando você me olhar... Que estou a vinte e cinco anos, desde que Hefésto foi um idiota, desejando te tocar? Isso sem contar desde os seus quinze anos?

-Na verdade não. Mas todas as vezes que tentei ser sensata as coisas deram errado, então se é pra deixar ser como deve eu nem vou tentar lutar e, ainda que duvide, eu quero isso.

Apolo me beijou e passou os dois braços pela minha cintura antes de dizer:

-Não diz que não avisei.

Não entendi muito bem, mas no minuto seguinte estávamos na porta de seu templo no Olimpo.

Ele me colocou no chão e entramos correndo no mesmo.

Apolo trancou a porta com magia, depois me pegou pelo braço e deu outro beijo, que dessa vez terminou comigo prensada contra a porta do templo.

Admito, aquele beijo foi muito bom.

Enfiei minhas mãos pela gola da camisa e comecei a puxa-la. Assim que o som de tecido rascado começou Apolo parou o beijo.

-Ei! Eu gosto dessa camisa.

-Eu também, mas ela está atrapalhando. Te compro outra nova.

Ele deu uma risada e voltou a me beijar. Cinco segundos depois era meu vestido que estava rasgado na parte de baixo.

-Ei!

-Te compro outro depois Teresa. Agora passe essas pernas ao redor da minha cintura ou não vamos chegar no quarto hoje.

Fiz o que ele falou.

Se com ele andando o mais rápido que conseguia entre nossos beijos já tinha ficado complicado passar da escada me pergunto o que teria acontecido se tivesse protestado.

Assim que chagamos ao quarto Apolo fechou a porta com magia e me deitou na cama.

O que ainda tinha ficado do vestido e do resto das minhas roupas depois da porta da sala certamente estava na escada agora. Me sentia injustiçada, Apolo ainda estava de calças.

-O que foi? -Apolo me olhou preocupado.

-Tem algo errado aqui.

-O que?

-Sua calça ainda está no seu corpo.

Ele me encarou e depois começou a rir.

-Certo, é justo.

Apolo se afastou, o que fez nossa combustão parar e tirou a calça jogando-a longe.

Essa é nova, ele não usa cueca.

-O que foi? -Apolo me encarou.

Desviei o olhar para seu rosto em um passeio proveitoso pelo corpo dele e, meus deuses, que corpo tenho que dizer.

-Nada, mas nunca pensei que você fosse o tipo que não usa cueca.

-Eu uso, às vezes. Não é sempre. Aliás, isso é importante?

-Não.

-Ora sua. -Ele se colocou sobre meu corpo e nossos corpos reagiram ao toque. -Quer parar de me fazer de bobo.

-Mas você fica lindo quando fica bobo, também fica fofo quando fica encabulado.

-Fofo encabulado. Nunca fico encabulado.

-Se você diz.

Ele riu e começou a beijar minha boca, meu pescoço, meus ombros, minha clavícula, quando achei que ele iria para meus seios Apolo segurou minha mão e beijou a ponta dos meu dedos, a palma da mão até chegar ao ombro e depois fez o mesmo com a outra mão.

Estava me sentindo perdida quando ele beijou novamente na boca e suas mãos começaram a passear pelo meu corpo cuidadosamente acariciando-o com uma habilidade única.

Seus beijos se voltaram para meu pescoço enquanto suas mãos massageavam meus seios. Não consegui evitar que os gemidos escapassem dos meus lábios.

Realmente não sei como Apolo faz, mas eu realmente estou perdendo minha sanidade aqui.

Ele parou os beijos e desceu as mãos pelo meu corpo, uma de suas mãos passou pela parte de dentro de uma das minhas coxas e não sei muito bem o porquê, mas meu corpo reagiu mais do que o normal e soltei um gemido mais alto.

-Tudo bem? -Ouvi a voz de Apolo depois daquilo.

-Sim. Continue... -Consegui dizer ofegante.

Eu não sabia o que tinha acontecido, mas ou estava há muito tempo sem dormir com alguém ou ele era muito bom naquilo ou éramos realmente muito compatíveis.

Acho, que é a última...

Quando alcançou meus tornozelos Apolo pegou um deles e começou a beija-lo indo na direção do meu joelho, subindo pela minha coxa até a linha da minha virilha quando dei um arquejo mudo e ele voltou a subir pela minha barriga contornando meu umbigo e entre meus seios, nesse momento ele parou e ficou beijando meus seios por vários minutos.

Aquilo foi muito bom.

Tão bom que um gemido muito alto me escapou e Apolo riu de satisfação com minha reação.

-Não ria assim, faça algo de uma vez. -Sussurrei irritada.

-Mas eu já estou fazendo muito e você ainda não me fez nada, mas nem por isso estou resmungando. -Ele mordiscou meu pescoço e eu gritei. Depois ele se afastou um pouco e me encarou. -O que acha de me torturar um pouco?

Senti meu rosto esquentar com aquela frase.

-Eu nunca fui boa nisso. -Sussurrei.

Apolo sorriu.

-Se quiser posso te mostrar e se me disser que não, não vou forçar nada que não queira fazer.

Meu rosto esquentou duas vezes mais. Não pelo que ele tinha falado, mas porque me lembrei automaticamente que Hefésto muitas vezes ignorava o que eu queria e fazia tudo do jeito dele, principalmente na cama.

-Tudo bem. -Acabei me assustando com a firmeza na minha voz.

Apolo sentou ao meu lado e precisei fazer o mesmo.

-Primeiro me beije. -Ele sussurrou. -Depois siga da forma como quiser até o meu abdômen e não precisa me poupar. -Vi seu sorriso, algo quase infantil de tão ansioso, que quase me derreti.

Fiz como ele me falou e o beijei com toda a minha vontade.

Quando parei o beijo Apolo grunhiu irritado e, devo dizer, me senti muito bem com aquilo. Comecei a mordiscar seu queixo e subi pela linha do maxilar até perto da orelha. Apolo fazia ruídos no mínimo estranhos ou sensuais até alguns selvagens que eram meus favoritos, admito.

Apolo respirou fundo quando comecei a descer pelo seu pescoço distribuindo beijos e chupões, mas nada comparado aos que soltou quando mordisquei seu ombro e clavícula.

-Meus deuses, quer fazer isso de uma vez garota?

-Ficou com presa agora?

Ele sorriu maroto mas não me apressou.

Continuei com beijos, mordidas e chupões pelo tórax dele, foi a primeira vez que notei os pelos claros e ralos que Apolo tem no peito, abdômen e cintura principalmente pela parte central do corpo.

O deus do sol grunhiu e deixou o corpo cair sobre a cama.

Eu acabei rindo da cena, mesmo ele parecendo chateado.

Desci meus lábios desenhando cada linha dos músculos do seu abdômen até seu umbigo. Parei e encarei o rosto de Apolo que ainda arfava um pouco, mas assim que nossos olhares se cruzaram ele meu puxou ao seu encontro e me beijou.

Quando ele parou, eu ainda buscava uma resposta.

Apolo riu e arrumou meu cabelo atrás da orelha segurando meu rosto com cuidado.

-Eu falei, não foi? Se não quiser fazer não precisa.

Senti meu rosto queimar. Ainda deitada sobre o corpo de Apolo segurei sua mão e beijei os dedos e a palma da mesma, várias vezes.

Eu não sabia mesmo o que iria acontecer depois de hoje.

Só queria matar essa vontade insuportável que me deu de tocar Apolo e acho que ele também.

Dei um último beijo na mão dele e o encarei.

Apolo me deu um sorriso gentil e se virou me deixando sob seu corpo sussurrando:

-Será que podemos ou ainda quer brincar mais?

Acabei soltando uma gargalhada.

-Quem começou a brincadeira foi você, esqueceu?

Ele soltou um som estranho, como um auto xingamento e me beijou, o que estranhei. Só que eu meio que irritei de verdade ele no último comentário, então na verdade Apolo estava se preparando para se vingar.

E ele se vingou, mas eu adorei.

Mais ou menos... Muito...

Bem, é difícil dizer.

Apolo aproveitou minha distração com o beijo e se colocou entre minhas pernas e quando parou o beijo ele me olhou de uma forma gentil, mas com muita intensidade.

Admito, achei fofo, mas estranho.

Como eu disse, ele se vingou, mas nunca consegui me decidir sobre o que sentir com aquilo.

Apolo simplesmente avançou sobre meu corpo e me penetrou sem aviso nenhum. Senti meu corpo arquear bruscamente e soltei um grito muito alto.

Encarei Apolo que me olhava entre a preocupação e a culpa.

-Tudo bem? Doeu?

Eu estava pronta para dizer que era óbvio, mas não pude. Primeiro que não tinha tido dor alguma, foi mais o susto mesmo, e segundo que assim que parei para analisar minha mente mudou o foco da raiva para continuar de onde tínhamos parado.

-Não faça isso sem me avisar novamente, me assustou idiota.

-Posso continuar então? -Apolo sorriu malicioso.

-Se não fosse eu já teria te batido.

Dessa vez eu sorri e ele não precisou de um segundo aviso.

Não foi como eu imaginei.

Na verdade foi milhões de vezes melhor.

No começo me senti estranha e até um pouco desconfortável, por que de alguma forma eu acabei pensando que era errado.

Só que tão rápido quanto a lembrança veio ela se foi e meu corpo pareceu responder a essa sensação de paz ficando mais leve e ligado em Apolo.

Cada movimento mexia com meus sentidos como uma verdadeira descarga elétrica e a cada uma dessas sensações um gemido ou grito mais alto me escapavam.

Minhas pernas em torno da cintura de Apolo apertavam com mais força, uma força que eu não lembrava de ter.

Passei meus braços em volta de seu pescoço puxando-o na minha direção para um beijo, ele me olhava sorrindo e sua respiração estava cada vez mais rápida, aquilo me deixou feliz e isso foi um desastre...

Não por que algo deu errado, mas eu fiquei com vontade de rir, como quando você vê algo bonito e seu peito se enche de uma sensação agradável, daí você ri.

Seria perfeito, se não fosse quando Apolo fez um movimento mais forte e rápido, então eu gritei e saiu tudo de uma fez. Grito de prazer e riso.

Apolo parou e me encarou irritado.

Eu soube na hora que mesmo explicando ele não iria deixar barato e aquela resposta confirmou.

-Mesmo que depois a explicação seja boa, você já está me devendo uma segunda rodada, entendeu?

Ele nem esperou a resposta e voltou ao que fazia antes sem parecer ter parado.

Tudo que fiz foi esquecer aquilo por hora, o que foi uma sábia decisão.

Entre os beijos e os movimentos rápidos e fortes que fazíamos meu corpo começou a esquentar muito mais que o normal, Apolo também, mas eu comecei a achar que iria explodir como os deuses na forma verdadeira.

Agarrei o braço dele com uma mão e a outra nas costas.

Meu corpo queimava por dentro e por fora com tanta intensidade que por um momento fiquei com medo.

-Calma. Só respire Teresa. -A voz de Apolo era um sussurro estranho, mas me acalmou um pouco pelo menos.

Nem um minuto depois Apolo se moveu com uma força incrível e meu corpo respondeu de uma forma que não conhecia.

Meu corpo se contraiu em volta do corpo do deus do sol, minhas pernas apertaram em torno da cintura dele com tanta força que achei que Apolo ficaria quebrado, minhas costas arquearam para trás com uma rapidez que poderia ter arrebentado minha coluna e se os gritos anteriores foram altos, o que soltei naquele momento foi ouvido no Olimpo inteiro.

E mesmo com tudo aquilo eu me sentia tão bem, tão satisfeita e confortável que não ligaria de sentir aquela sensação o dia inteiro.

Ainda sentia Apolo se mover sobre e dentro do meu corpo quando seus gemidos e grunhidos deram lugar a um urro realmente alto. Eu pude sentir todo o seu corpo tenso junto ao meu durante mais uns cinco minutos, mas posso não saber o que falo. Por que, francamente, não sei se calculei o tempo certo, apenas achei que foi isso.

Quando nossos corpos relaxaram novamente Apolo me beijou e se levantou deitando ao meu lado, me puxando em seguida para o seus braços.

Eu simplesmente enterrei meu rosto no seu peito sentindo o estranho perfume que ele tinha, enquanto o deus do sol afagava meus cabelos. Ambos ainda ofegantes.

Estava já sonolenta quando ouvi uma risada de Apolo e perguntei:

-O que foi?

-Isso foi muito bom.

Me afastei um pouco para ver seu rosto.

-Por que diz isso?

Apolo sorriu me olhando malicioso.

-Primeiro, consegui você, de uma forma torta, mas tá valendo. Segundo que nós realmente fazemos isso muito bem e terceiro, mas não menos importante, você teve um orgasmo muito interessante.

Encarei-o confusa.

Acho que Apolo percebeu exatamente o que era, por que se assustou e perguntou visivelmente chocado:

-Você não sabe o que é um orgasmo? -Assenti negativamente e ele pareceu perdido, estava entre a felicidade e a culpa. -Nunca sentiu aquela sensação de hoje?

-Qual delas? -Eu tinha sentido muitas coisas hoje para escolher uma.

Apolo suspirou de uma forma estranha.

-Depois que te falei para ficar calma, seu corpo reagiu de muitas formas e você deu aquele grito que deve ter chegado ao Hades, certo? -Concordei sentindo meu rosto esquentar. -Bom, eu posso estar muito errado, o que é difícil, mas aquilo foi um orgasmo. Nunca sentiu isso?

-Não. Deveria?

-Quantos anos você ficou com o idiota do meu irmão? -Apolo disse se sentando na cama e eu fiz o mesmo.

-Uns cinco... Não sei ao certo. Isso é algum problema?

-Depende. Normalmente eu tento ter noites bem prazerosas com as mulheres com quem fico e isso na maioria dos casos significa dar uma noite de prazer tão grande para elas como será a minha. Isso significa que meu irmão nunca se interessou ou conseguiu chegar até esse ponto com você, isso me deixa feliz de certa forma.

-Certo. Isso eu meio que entendi. Mas o que é um orgasmo? -Disse na lata, eu realmente não sabia.

Apolo riu divertido.

-Façamos assim, eu me preocupo em te ensinar a pratica durante a noite e quando terminarmos você pergunta pra tia Afrodite, ela vai poder te explicar muito melhor que eu. Pode ser?

-Você quer dizer recomeçarmos tudo novamente?

A pergunta foi de duplo sentido admito, se não fosse o que ele queria dizer era o que eu estava propondo.

Apolo sorriu malicioso.

-Exatamente.

E realmente voltamos ao início.

Mas não foi só uma vez. Aquela noite foi realmente muito, muito, muito longa.

E se tivéssemos ficado só na noite tudo bem, mas ficamos com o dia também e a noite seguinte.

Foi muito, mas muito bom mesmo.

Só que o desaparecimento meu e de Apolo causou uma pequena (mentira minha) confusão no Olimpo... Só não foi maior do que na hora por que os deuses não descobriram o porquê da nossa ausência.

O que levou algum tempo.

-

-

-

Continua...


Notas Finais


E se alguém perguntar como foi que tive inspiração pra escrever isso, juro que não sei.
Só baixou uma coisa e saiu.
Eu costumo dizer que é quando a Teresa resolve aprontar na minha cabeça.
Mas, talvez, eu tenha bebido um pouco nesse dia.


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