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História The One - My heart is broken


Escrita por: miedoaperderte

Notas do Autor


***Isso é uma obra de ficção, portanto, Karol, Ruggero ou qualquer personagem aqui são APENAS personagens fictícios que em nada se assemelham a realidade***

BOA LEITURA!!!!

Capítulo 1 - My heart is broken


Ruggero Pasquarelli

“Cinco anos. Cinco anos onde eu tento entender por que isso aconteceu. O dia mais feliz da minha vida foi quando você me contou que estava grávida. Mesmo sabendo da loucura que iria ser ter um filho aos 18 anos eu estava feliz, eu te amava mais que tudo nessa vida e saber que nosso amor gerou frutos me fez ficar radiante de alegria. Lembro bem de cada dia da sua gravidez, da gente comprando as roupinhas, de você tendo desejos estranhos. Lembro de quando me acordou a noite pois pela primeira vez tinha sentido que ele estava mexendo dentro da sua barriga. Lembro como se fosse ontem. Mas você me deixou e eu não pude fazer nada pra te salvar. Cada segundo que eu passava na sala de espera daquele centro cirúrgico, depois que o médico me mandou sair da sala em que você estava, me perturbava. Eu queria ter noticias suas, noticias do nosso bebe. E quando eu finalmente recebi noticias, elas fizeram meu coração congelar. Soquei a parede do hospital por horas e horas sem acreditar no que estava acontecendo. Eu não queria acreditar. Eu ainda não acredito. Mas o nosso filho precisava de mim, e acho que esse foi o único motivo para que eu não desistisse de tudo. Hoje fazem cinco anos que eu estou sem você, Bianca, e ainda não entendendo porque o destino é tão cruel.

Com amor,

Ruggero”

- Você estava escrevendo pra ela? – Camila entrou no escritório sem bater.

- Sim.

- Ruggero você precisa superar. – veio até mim – A Bianca não vai voltar e ela não pode ler essas cartas.

- Eu sei disso. Sei também que você acha que estou ficando maluco, mas eu preciso escrever. Não posso ficar mal o dia inteiro por causa do Matteo, é o aniversário dele. É por isso que escrevo, como fiz nesses anos todos.

- Mas uma hora isso vai ter que acabar, amor. Não faz bem pra nem um de nós ficar lembrando isso.

- Você não me entende. E pelo visto nunca vai entender não é mesmo? – gritei.

- Eu tento, Ruggero. Eu tento. Te dou todo amor do mundo, mas parece que não é suficiente. Parece que nada do que eu faço está bom pra você. – ela gritou.

- Papai? – Matteo entrou assustado.

- Ei, campeão. Feliz aniversário. – levantei e peguei ele no colo. – Não está acontecendo nada. Eu e a tia Cami só estamos conversando.

- Tia Cami? – ela odiava o fato de que eu nunca deixei que ela tomasse o lugar de Bianca, mesmo que ela gostasse de se sentir a mãe do Matteo – Mas sim, só estamos conversando meu amor. – ela se juntou a nós e nos abraçou – Parabéns meu pequeno.

- Eu vou querer um bolo beeeeem grandão. Pra levar pro colégio e dividir com a tia Karol. Ela também gosta muito de bolo. – falou abrindo os bracinhos pra representar o tamanho do bolo. Karol era a nova professora dele, já que a antiga havia saído de licença médica. Eu ainda não a conhecia, mas Matteo parecia estar encantado com ela.

- E como você sabe que ela gosta de bolo? – Cami perguntou.

- Porque ela levou pra gente. – Matteo respondeu quase ignorando Cami – Papai, eu posso levar bolo pra escola?

- Claro que pode, campeão. Nós vamos passar no mercado e comprar o bolo mais bonito que tiver pra você.

- Eba, eba!!! – me abraçou me fazendo lembrar que eu tinha uma vida pela frente, mesmo que Bianca não estivesse nela, eu precisava tentar seguir, eu preciso tentar seguir. Mas não consigo. Apenas alguém como ela me faria feliz de novo.

 

Karol Sevilla

Levantei cedo e fui caminhando para a escola. O dia hoje parecia meio sem cor, meio triste e vazio. Não sei o porquê dessa sensação, isso muito raro, geralmente eu acordo me sentindo leve e acreditando que o dia vai ser bom. Hoje não tive essa sensação. Mas não posso passar isso para os meus aluninhos, por isso resolvi ir caminhando, isso me faria respirar e colocar essa sensação para fora.

Hoje é aniversário de Matteo, um dos meus alunos. Ele está completando cinco anos e me disse que traria um bolo para comemorar. Matteo é uma criança muito esperta e está sempre pronto para me ajudar nas atividades escolares, nesse ponto ele se parece comigo, talvez por isso eu não me importe de passar o meu tempo livre da hora do intervalo o ouvindo contar suas histórias sobre super heróis e dinossauros voadores. Se um dia eu tiver um filho, espero que ele seja como Matteo.

Cheguei à escola e vi uma roda de crianças em volta de balões e percebi que o aniversariante já havia chegado.

- Onde está o aniversariante do dia? – me abaixei abrindo os braços enquanto ele veio me abraçar.

- Tia Karooooool! – mesmo com a felicidade dele em me ver, percebi que os olhinhos dele não estavam tão brilhantes como sempre – Eu trouxe bolo. Mas meu pai não conseguiu ficar com a gente. – claro, esse era o motivo da falta de brilho.

- Não? Aconteceu alguma coisa?

- A tia Cami, namorada dele e ele brigaram hoje de manhã e depois ela chorou e eles brigaram de novo e depois o papai falou que ele ia levar ela no hospital. – contou o pequeno.

- Tenho certeza que ele não queria ter perdido sua festinha de aniversário aqui na escola. Nós vamos guardar um pedaço de bolo para eles, certo. – ele assentiu e saiu para brincar com as outras crianças.

O pai de Matteo era o único que eu não conhecia. Todos os outros pais vieram a reunião onde a diretora me apresentou, apenas ele não estava. Mas sei que ele não é um pai ausente porque Matteo fala muito sobre ele e sobre como ele é um grande herói. O pequeno ama o pai. A diretora me informou que a mãe tinha morrido no parto e por isso o aniversário dele deveria ser uma prioridade, para que nenhum pai ou outra criança chegasse nesse assunto. Eu ficaria hoje depois da aula para conhecer o pai de Matteo e dar meu parecer sobre o dia de hoje e o rendimento dele, já que ele é um aluno um pouco especial, não diria que ele é hiperativo, mas sim que ele tem alguma coisa que o difere das outras crianças, de novo assim como, eu. Sinto que Matteo tem a mesma necessidade de ver as pessoas felizes, que eu tenho e isso vindo de uma criança de cinco anos é completamente incomum. Senti um aperto no peito ao pensar nessa história, o mesmo que me aconteceu de manhã. Respirei fundo e voltei a prestar atenção nas crianças correndo em volta do parque.


Notas Finais


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Bjsssss


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