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História The One - I haven't jealous


Escrita por: miedoaperderte

Notas do Autor


Oie, voltei
Especialmente nessa semana resolvi postar dois capítulos, mas não se acostumem, vai ser só desse vez hahahah

BOA LEITURAAAA!!!

Capítulo 11 - I haven't jealous


Karol Sevilla

André era um dos meus melhores amigos, mas nossa amizade começou a se desgastar no momento em que ele começou a ficar possessivo e ter um ciúme extremo do meu ex namorado, Sebastían. De inicio eu não entendi, mas depois de uma briga que tivemos, ele confessou que estava apaixonado por mim e que não conseguia me ver com outro cara.

Eu fiquei sem chão. Não queria quebrar o coração de uma pessoa tão importante para mim, mas estava mais que óbvio que eu não sentia nada mais que um carinho muito grande por ele. Mas ele não entendia isso, o que gerou cada vez mais brigas entre nós e nos afastou muito.

Ficamos um tempo sem conversar e ele apareceu pedindo desculpas e dizendo que sabia que tinha feito tudo errado e que aquela não era a maneira de mostrar o amor dele por mim. Pediu desculpas pro Sebas também, por tudo que disse e pelos socos que deu nele no dia da nossa briga. Nos acertamos e no fim ele me contou que estava pensando em ir morar fora e começar a faculdade em outro país.

Nós tínhamos apenas 17 anos e achei que aquilo fosse passar e que ele desistiria de ir embora por causa de um ciúmes bobo. Sim, ele pediu desculpas, mas confessou que não conseguiria ficar perto de mim sabendo que eu estava com outra pessoa, e que por isso cogitou a possibilidade de ir morar em outro lugar. Eu achei um exagero e queria que ele continuasse aqui, porque como já falei antes, ele era um dos meus melhores amigos.

Mas infelizmente aconteceu tudo inversamente aos meus pensamentos. André saiu do país dizendo que assim seria melhor e que não queria desgastar nossa amizade, e por isso teria que ficar longe de mim, mas que nós continuaríamos nos falando.

Um ano depois eu terminei o namoro com Sebas e diferente do que eu imaginava, André não apareceu. Ele simplesmente sumiu do mapa e não deu mais nenhum sinal de vida para mim. Eu sabia que ele estava bem porque Victória me contava das cartas e coisas que ele mandava, mas nada para mim. Naquele momento eu pensei que tivesse perdido um amigo, mas um tempo depois as coisas começaram a voltar relativamente ao normal.

Nos últimos tempos nós não estávamos conversando por conta de toda rotina que ele estava tendo, e foi isso que me fez estranhar muito a mensagem que ele mandou dizendo que cancelou a faculdade e estava voltando.

Eu temia que o motivo da volta dele fosse o mesmo que tenha o feito partir. Se André tivesse voltado por minha causa, eu provavelmente o magoaria novamente. E quando vi seu sorriso se desfazer ao me ver com Ruggero, tive praticamente certeza de que estava certa sobre o motivo da volta.

- André. – o abracei – Quanto tempo. – Ruggero me olhava sem entender nada.

- Senti tanto sua falta, princesa. – ele me segurou com força e eu senti o olhar de reprovação de Rugge sobre mim.

- Eu também. Tudo aconteceu tão de repente que nem tivemos tempo de nos despedir direito quando você foi embora. – me desvencilhei de seus braços.

- Agora estou aqui. Vamos recuperar o tempo perdido. – me entregou as rosas.

- Obrigada. – sorri meio sem graça.

- Cheguei já fazem alguns dias, mas queria fazer uma surpresa no dia do seu aniversário. Então pedi o endereço daqui para a Mônica e resolvi aparecer aqui. Espero não estar incomodando.

- Não. Imagina. Eu já estou quase saindo. – Rugge e André ainda se encaravam tentando descobrir com a ligação de cada um deles comigo – André, esse é Ruggero. Ruggero, esse é André. – eles apenas sorriram fraco na direção um do outro, me deixando em uma situação um pouco atípica.

Eu não sabia se André ainda mantinha uma paixão por mim, eu se aquilo era apenas um estranhamento por não conhecer Rugge. E não queria que Rugge pensasse que eu havia escondido algo dele, já que contei praticamente minha vida inteira para ele, mas preferi ocultar essa parte.

- Posso te abraçar de novo? – ele perguntou e eu fiquei parada, apenas fazendo que sim com a cabeça – Como fez falta te sentir. – eu estava desconfortável. Estava feliz por ele ter voltado, mas toda aquela cena na frente de Rugge poderia causar um mal entendido, e a ultima coisa que eu queria era isso.

- André, nós temos que conversar. – falei antes de me soltar dele.

- Esta tudo bem. Eu já entendi. – ele olhou de uma maneira fria para Rugge, que não soube muito bem como agir – E fica tranquila, eu mudei bastante. – algo me dizia que aquilo não era verdade e que o mesmo André que saiu daqui, voltou. Sem diferença alguma.

- Eu só não queria te ver mal. – falei sincera – Não quero que alimente falsas esperanças.

- Ka, estou bem. E pelo visto você também. Parebéns cara, você tem sorte. – eu podia ver nos olhos dele que ele não estava bem.

Antes que eu ou Rugge pudéssemos falar alguma coisa, Isabela, a estagiária apareceu.

- O senhor é o pai do Matteo, né?

- Sim. O que houve?

- Eu estava trazendo ele, mas do nada ele saiu correndo e se trancou em uma das salas. Disse que só vai sair de lá se você for buscá-lo.

- O que houve com o meu pequeno? – perguntei estranhando a atitude dele.

- Não sei, Ka. Só sei que ele estava chegando aqui, todo alegre, quando saiu correndo e começou a chorar.

- Eu vou lá. – falei.

- Não. Se ele quer que eu vá, eu vou.

- Vamos os dois então. – falei esquecendo por um momento que André estava ali – André, eu vou ter que resolver um probleminha com um dos meus alunos, se importa de me esperar aqui?

- Na verdade eu já fiz o que tinha que fazer. Só vim te desejar parabéns.

- Desculpa mesmo não poder te dar atenção. Obrigada pela surpresa e pelas rosas. – dei mais um abraço nele e corri atrás de Ruggero e de Isabela que já tinham ido até Matteo. Eu sabia que minha conversa com André não tinha acabado aqui.

 

(...)

- Pode nos deixar a sós? – ouvi Rugge pedir e Isabela se afastar da sala.

Ele fechou a porta e eu me aproximei, conseguindo ouvir a conversa entre os dois.

- E ai, filho, por que fez isso? – Rugge perguntou.

- Porque eu vi um homem perto da mamãe. – me aproximei do vidro da sala e consegui ver o biquinho de choro de Matteo. Não podia acreditar que ele estava com ciúmes.

- O que? – ouvi a risada de Rugge – Está com ciúmes da Karol? – ele estava sentado no chão, de frente para o pequeno.

- Ela tem que ficar com a gente, papai. Não com aquele cara. – ele mantinha o tom manhoso na voz.

- Filho, não pode fazer esse tipo de coisa. Você assustou a tia Isabela, a Karol e e o papai.

- É que fiquei com medo, papai. Não quero que ela vá pra longe da gente. – meu coração apertou só de pensar em ficar longe desses dois.

- Matteo, as coisas não funcionam assim. Karol pode fazer o que quiser da vida dela.

- Mas ela tem que ficar comigo. Minha mãe tem que ficar comigo. – ele começou a chorar de volta.

- Filho, se eu pudesse eu nunca mais passava um dia da minha vida longe dela. – Ruggero falou, me fazendo sorrir automaticamente – E saiba que mesmo que o papai e ela não estejam juntos, ela não vai parar de gostar de você e nem de ser sua mãe, como você mesmo diz. Ela mora aqui dentro. – colocou a mão no coração do filho – E ninguém pode tirar. Assim como ninguém pode tirar a mamãe Bianca. – eu queria entrar na sala e abraçar os dois até não poder mais, mas não queria estragar o momento.

- Ela pode dormir lá em casa hoje? – perguntou manhoso.

- É aniversário dela, e ela vai sair com a tia Vic, namorada do tio Agustín.

- Se eu pedir pra ela, ela pode ir? – tanto eu, quanto Rugge, rimos do modo como ele falou.

- Claro que pode. – ele se aproximou do filho – Vou te contar um segredo, mas não conta pra ela, ok? – o pequeno assentiu – Eu ia amar que ela fosse dormir com a gente hoje.

- Certo, não vou dizer. – Matteo esticou o dedo mindinho fazendo sua promessa.

- Agora vamos que ela já. deve estar preocupada. – me afastei um pouco para que eles não percebessem que eu ouvi a conversa.

 

- Filho, você me assustou. – o abracei quando ele veio até mim. Só alguns segundos depois reparei que tinha chamado ele de filho.

- Desculpa mamãe. – ele estava envergonhado – Você quer ir dormir comigo e com o papai hoje? – perguntou com um sorriso gigante.

- Hum, deixa eu ver... Com você e com aquele moço ali? – apontei para Rugge e Matteo assentiu – Não sei... Só se a gente fizer brigadeiro e você me der muitos abraços. – ele pulou no meu colo e fomos até Rugge.

- Ela vai com a gente. – Matteo disse todo feliz.

- Eu não falei nada, ele que teve a ideia. – Rugge se defendeu.

- E por acaso você não me queria lá?

- Querer eu quero sempre, né? – falou e me deu um selinho.

- ECA. – Matteo gritou nos fazendo rir – Por que os pais se beijam?

- Porque eles se gostam. Quando você for mais velho, vai querer beijar também. –falei enquanto gargalhava.

- Vocês engolem a baba um do outro? – estávamos chorando de rir com as perguntas dele.

- Um dia você vai aprender. – Rugge falou e nós saímos caminhando.

 

(...)

Avisei Vic que não poderia sair com ela porque iria dormir na casa do Rugge e ela gargalhou maliciosamente pelo telefone. Ela sempre faz isso quando eu falo que estou indo na casa dele. Acho que ela esquece que vamos estar na companhia de uma criança de 5 anos.

Passamos no mercado e compramos algumas guloseimas e coisas congeladas para o jantar. Afinal cozinhar não era o meu forte e Rugge disse que estava com preguiça.

Ficamos algum tempo assistindo filmes com Matteo, depois do jantar e respondendo as perguntais mais hilárias feitas por uma criança que alguém pode imaginar, até que ele foi vencido pelo sono e dormiu.

Eu tinha dado sorte. Iria dormir na casa da Victória, então tinha levado um pijama, não precisaria pegar uma roupa do Rugge emprestada, por mais que eu amasse as camisas dele.

- Pronto, já coloquei ele pra recarregar. – Rugge voltou pra sala.

- Você quer conversar sobre hoje? – perguntei.

- Só se você quiser.

- André é um amigo... – comecei a contar a história e deixei bem claro para Rugge que talvez André pudesse fazer as mesmas cenas de ciúmes de uns tempos atrás, por mais que nós não tenhamos mais a mesma amizade de antes.

- Certeza que esse cara não vai te magoar? Porque se ele fizer isso posso quebrar a cara dele em pedacinhos.

- Sabe que eu não gosto de violência. E a verdade é que não sei. Mas a probabilidade maior é que ele se magoe de volta. Vou conversar com ele e ver se realmente estou certa ou se ele deixou essa paixão por mim no passado. – abracei Rugge – Você ficou com ciúmes?

- Talvez. – ele disse desviando o olhar – Não sinto isso há um bom tempo.

- Não precisa ter ciúmes. Eu não gosto disso. E estou contigo, nada vai mudar.

- Tenho medo de que essa minha dificuldade em expressar meus sentimentos acabe te levando pra longe. – ele disse desviando o olhar mais ainda e contraindo todos os músculos. Ele estava tenso. Como em todas as outras vezes que chegamos nesse assunto.

- Ei. – levantei seu queixo com uma das mãos, obrigando-o a olhar pra mim – Rótulos não definem e nem expressam o que sentimos aqui. – levei sua mão até meu peito – E eu sei o que sente por mim só de olhar nos seus olhos.

- Mesmo assim. É tão fácil qualquer cara chegar e dizer o que sente. Sinto que fico para trás e me odeio por isso.

- Não se odeie. – aquela insegurança era uma conseqüência da depressão dele – Eu estou aqui. – levei minha boca até sua orelha - E sou sua. – falei sentindo cada pelo do corpo dele se arrepiar – Não precisa ter medo.

Nos olhamos cúmplices por alguns segundos antes de nossas bocas se chocarem, dessa vez com um beijo diferente de todos os outros. Dessa vez com um beijo que exalava desejo.

Ele controlava meus lábios, puxando e mordendo o mesmos, enquanto me agarrava pela cintura e me levava até o quarto. Caímos na cama sem separar nossas bocas e só fizemos isso pela necessidade de respirar.

Ele distribuía mordidas e beijos pelo meu corpo e eu cravava minhas unhas em sua pele, tentando fazer o mínimo de ruído possível. Mas cada vez que sentia sua língua em uma parte do meu corpo, era impossível não soltar pequenos gemidos.

As mãos dele apertavam minhas coxas, minha cintura e brincavam com os meus seios por baixo da camisola, me fazendo arfar em seu pescoço, enquanto beijava o mesmo.

Em pouco tempo nossas roupas já estavam espalhadas pelo chão e éramos apenas nós. Karol e Ruggero. Pele com pele. Os dois sentindo o coração do outro bater no peito. Cada toque era um gemido pelo nome dele e cada gemido gerava um toque em resposta.

E assim nós passamos longos minutos, longas horas. Eu estava longe de qualquer coisa. O mundo real parecia inexistente nesse momento. Fazer amor com Ruggero me levou para outra dimensão, foi como se eu sentisse minha alma completa.

Era uma sensação maravilhosa ouvi-lo gemer meu nome e me chamar de meu amor. Como aquilo era bom. Ele deixou todos os medos de lado e eu pude compreender o que ele sentia por mim da maneira mais gostosa possível.

No ponto alto da noite eu gritei pelo nome dele e fui calada por sua boca, me beijando de forma quente e possessiva. Tentei controlar minha respiração enquanto via ele sair de dentro de mim e cair ao meu lado, também ofegante.

O suor dos nossos corpos, nosso corações batendo de forma acelerada, as respirações descontroladas. Tudo me fazia sentir completa. Ele me puxou para seu peito e beijou minha testa antes de nos cobrir com um lençol e se render ao sono. O mesmo chegou até mim minutos depois.

 

Ruggero Pasquarelli

Fechei os olhos e me deixei ser inundado de sensações boas. Me senti um garoto de 16 anos de novo, fazendo sexo pela primeira vez. As mesmas sensações. As mesmas correntes elétricas passando pelo corpo e indicando que cada vez mais eu iria querer fazer aquilo. A mesma fragilidade da garota ao meu lado e a mesma certeza de que isso era amor.

Vi que Karol dormia ao meu lado. Perfeita. Fiquei a observando e alisando suas costas nuas com as mãos. Ela era minha e eu tinha que fazer alguma coisa para provar isso. Eu tinha que perder esse maldito medo de sofrer e fazer alguma coisa para dizer ao mundo que a garota ao meu lado pertencia a mim.

Essa era a peça que faltava para que eu me sentisse completo outra vez. Fazer amor com Karol me preencheu novamente, aumentando ainda mais a semelhança que vejo entre ela e Bianca. Pode parecer maluco da minha parte estar pensando nas duas, mas é impossível não fazer isso. Abracei mais ainda a morena de olhos verdes ao meu lado e agora sim me deixei levar pelo sono.


Notas Finais


E ai?
O que me dizem?
Estão felizes? hahahaha
Mas não se enganem, tem muito mais história pela frente. Lembram da Camila, né? Porque ela está mais viva que nunca...
Nos vemos em breve
Bjssss


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