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História The One - The next day


Escrita por: miedoaperderte

Notas do Autor


Oi
Desculpa estar postando meio tarde, foi a hora que deu hahaha
Cara, nem sei o que dizer dos comentários dos dois últimos capítulos, VOCÊS SÃO MUITO FODAS GALERA♥♥♥

Queria dizer umas coisinhas antes do capítulo novo.
Devido aos vários comentários sobre ser ruim ou não o Ruggero comparar tanto a Bianca e a Karol resolvi explicar o que acontece. O amor que ele sentiu pela Bianca não pode ser apagado da memória dele, devido a intensidade do mesmo. E todas as vezes que ele falou "só alguém como você me faria amar de novo", não se refere a aparência fisica ou personalidade, mas sim a capacidade de amar. A comparação que ela faz é do amor que sente por cada uma delas, por estar amando as duas da mesma maneira, e não por elas em si. Sim, elas são pessoas diferentes e ele sabe disso. Fiquem tranquilos que ele não vai confundir as duas e nem ficar maluco.
Em breve vocês vão saber o porquê dele insistir tanto nisso, e vão ver que no final ele tem razão.

BOA LEITURAAAAA!!!

Capítulo 12 - The next day


Ruggero Pasquarelli

7 anos antes

 - Ruggero? – Agustín sentou ao meu lado no refeitório do colégio – Cara você ta me ouvindo?

- E por que não estaria?

- Você ta com a maior cara de idiota sorrindo pro nada. Te chamei umas cinco vezes e você só respondeu agora. – ele começou a rir – Tava pensando na Bianca?

- Como sabe que estou pensando nela?

- Esse sorrisinho de ganhador não me engana, Pasquarelli. Fala logo o que aconteceu. – ele tirou comida da bolsa e ficou esperando minha resposta.

- Pedi ela em namoro ontem. E ela dormiu lá em casa. – Agus quase se engasgou – O que foi? O que tem de errado.

- Nada cara. Só estou me sentindo a mulher traída. Mas vai lá com a sua amante, eu sei que nosso amor se desgastou. – ele fez uma ceninha e riu logo em seguida – Cê ta feliz com ela, né? E parabéns pela louca noite com a Bianquinha. – dei um soco nele.

- Muito.  A real é que eu não achei que pudesse sentir uma coisa assim por uma garota. Estou caidinho por ela, entende? Tudo nela me fascina de uma maneira completamente diferente.

- Tenho que te levar no médico. Você foi atingido pelo mal da paixão adolescente e eu preciso te salvar, meu amor. – ele se jogou em cima de mim, gargalhando da situação toda – Não tema, seu melhor amigo não vai deixar que esse mal te contamine.

- Ha-ha-ha que engraçadinho você Agustín. Não é porque você não se apaixonada, que eu também não vou me apaixonar.

- To brincando, maninho. Dá pra ver o quanto vocês se gostam e estão fazendo bem um ao outro. Mas ela que não ouse tirar você de mim, porque ai meu bem, ai a situação já é outra.

- Tenho que avisar a Bi desse seu lado ciumento. – nós dois estávamos quase chorando de tanto rir da “crise de ciúmes” dele – Eu tenho fé que um dia você vai achar alguém também.

- Espero que essa dia demore. No momento elAgus aqui é de todas as princesas do Blake. – disse e piscou para um grupo de garotas ao nosso lado.

 

Hoje

- Essa cara ai tem jeito de que alguém utilizou a madrugada pra fazer coisas boas. – Agus apareceu na sala.

- Bom dia, Agus. – eu tinha mudado, mas ele continuava o mesmo de sempre.

- Nem tenta me enganar que eu sei muito bem que o senhor andou aprontando. Você fica séculos com cara de morto, chama a sua gata pra dormir no seu apartamento e aparece com essa cara de quem rejuvenesceu cinco anos, e pensa que eu não sei que transaram loucamente?

- Mais respeito com ela. – o repreendi com o olhar. – E como sabe que ela dormiu lá?

- Foi mal. Ela cancelou com a Victória, e bom, tive que ir consolar a minha pobre donzela abandonada. – ri da careta que ele fez.

- Por isso essa animação toda né? – ele assentiu – Eu disse que um dia você ainda ia ser um cara de uma mulher só.

- Não muda de assunto. Ta apaixonado por ela?

- Estou. – Agus não costumava entrar nesse assunto, ele sabia que era difícil eu me abrir sobre isso – Mas não me sinto confiante o suficiente para confessar.

- Ela ainda não sabe?

- Ela sabe. Mas eu queria conseguir dizer pra todo mundo.

- Ah. Você quer pedir ela em namoro e não consegue? É isso?

- Não é bem isso. É que tenho um pouco de medo de que as coisas mudem entre nós se eu pedir ela em namoro. Juntando isso ao fato de que não estou pronto pra abrir meu coração de novo. Nossa situação atual é boa, mas eu me sinto mal. Sei que ela queria me apresentar pra família como namorado, e eu queria fazer o mesmo com ela, mas não sai.

- Eu acho que você está evoluindo bem. Desde que ela apareceu você está completamente diferente. Até o pessoal aqui da faculdade comentou comigo, perguntaram se tinha acontecido alguma coisa, disseram que estavam te vendo mais feliz e menos fechado.  Eu apoio muito a relação de vocês, seja ela qual for, porque quero te ver bem, irmão. Quero te ver feliz e sendo aquele cara alto astral que eu conheci alguns anos atrás.

- Acho que é meio difícil essa cara voltar. Não posso deixar tudo o que passei para trás.

- Eu acredito no potencial da Karol em fazer você mudar. Esse sorrisinho ganhador de quem chegou até o pote de ouro comprova a minha teoria.

- Você me acha maluco por viver achando o que sinto por ela estar igual ao que sentia pela Bi no começo de tudo?

- Não, maninho. Eu vejo que sente as mesmas coisas pelas duas, mas de um modo diferente, assim dizendo.

- Como assim?

- Não sei explicar. Só sei que é isso. Só te vi duas vezes com esse sorriso idiota no rosto. Uma quando tínhamos 16 anos e hoje. – ouvi o que Agustín disse e minha mente se transportou até algumas horas atrás.

- Bom dia, dorminhoco. – Karol falou beijando meu pescoço – Temos que levantar. Você tem faculdade e eu tenho que trabalhar.

- Não podemos ficar aqui na cama o dia inteiro? – falei e a puxei pela cintura. Ela assentiu negativamente – Nem mais 20 minutos? – agora fui eu que enterrei meu rosto em seu pescoço.

- Assim é golpe baixo. – as mãos dela acariciavam meu peito – É sério, Rugge. Eu queria muito ficar, mas não posso, não tenho como faltar.

- Não posso te deixar ir assim depois dessa noite, Karol. Não me peça para te soltar, vai ser um pouco impossível. – falei e a vi morder os lábios, corando levemente. Tão doce, tão linda.

- Olha o golpe baixo de novo. Me fazendo lembrar que fui maravilhosamente amada por você nessa noite. – amada, ela se sentiu amada por mim, mesmo com todas as dificuldades e confusões presentes na minha cabeça – Mas agora nós realmente precisamos levantar. – ela falou e levantou da cama, revelando sua nudez, mas senti como se aquilo fosse a coisa mais normal e fizesse parte da nossa rotina.

- Agora o golpe baixo está vindo de você. Desfilar nua pelo meu quarto é mais uma das suas táticas de me fazer deixar de ser um cara frio? – perguntei analisando ela pegar suas roupas na bolsa.

- Não tinha pensado nisso, mas posso colocar na minha lista. – ela gargalhou. Aquela gargalhada gostosa, que se somou com o cabelo bagunçado e a pele descoberta, criando a fórmula perfeita e instantânea para me fazer sorrir feito um bobo – Ruggero deixa de ser preguiçoso e levanta de uma vez.

- Ta bom, senhorita insistência, levantei. – dei um pulo da cama e corri até ela, a abraçando por trás – Antes de ir tomar seu banho. – ela estava com as coisas na mão – Olha a paisagem pela janela. Depois que você me ensinou a fazer isso, não consigo passar uma manhã sem ver o nascer do sol. – nos enrolei em uma manta e abri a cortina, dando passagem para os raios solares que começavam a surgir.

- Isso recarrega todas as energias. – ela falou observando a paisagem e eu sorri mais uma vez, não poderia estar mais apaixonado por ela do que estou.

- Ruggero? – Agus me chamou.

- O que foi?

- Estou te chamando fez meio século. O professor entrou na sala, a aula já vai começar. Deixa pra lembrar da Karol em um momento mais oportuno, não no meio da sala. – joguei um lápis nele e me ajeitei na carteira para assistir a aula.

 

Karol Sevilla

Estava tranquila enquanto as crianças faziam seus desenhos com tinta, e logo as liberaria para irem para casa. O que estanhei foi que vi algumas das mães de alguns dos meus alunos, que agora tinham aumentado para doze.

Percebi que elas conversavam entre si e esperavam perto da sala de reuniões. O que achei estanho foi que não tinha nada marcado para hoje e que até ontem tudo estava muito tranquilo. Não entendia o que todas elas faziam ali com a menor cara de felicidade possível.

Tentei não passar nenhuma expressão para meus alunos, mas algo me dizia que elas estavam ali por algo relacionado a mim e por isso eu não estava sabendo dessa reunião que provavelmente surgiu de ultima hora.

Depois de um tempo levei as crianças até a brinquedoteca da escola e me dirigi até a sala de reuniões, me assustando com a foto que vi na tela do projetor: uma foto minha, com Ruggero e Matteo, algumas semanas atrás e outra ontem no mercado. O que aquilo estava fazendo ali?

- Com licença? – entrei sem entender – Por que tem uma foto minha no projetor?

- Ah, ai está a amante. – uma das mães falou.

- Ela ainda tem a capacidade de vir até aqui como se não tivesse feito nada. – falou outra.

- Eu não sei sobre o que estão falando. – olhei para Flor na esperança de que ela pudesse me dizer algo, mas ela não teve tempo.

- É bem simples. Não queremos mais você como professora dos nossos filhos depois que ficamos sabendo que é amante de um pai. Não queremos que as crianças recebam esse tipo de educação. - eu estava simplesmente em choque, não sabia porque aquelas pessoas estavam me tratando daquela maneira.

- Eu não permito que fale assim dos meus funcionários. Deixei que vocês viessem aqui fazer suas reclamações abertamente, mas em nenhum momento disse que permitiria esse tipo de agressão a Karol. – Flor me defendeu – A escola não tem nada a ver com os relacionamentos amorosos dos funcionários.

- Flor, está bem nítido que essa jovem ai causou a separação de uma família e você ainda defende ela? Pensei que tivesse mais princípios. – outra mãe comentou.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – meus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Eu explico. – uma senhora levantou – Sou Carmem Balsano, avó do Matteo. E em nenhum momento sabia da sua existência, a não ser como professora do meu neto. Até que Camila, que é como uma filha para mim, veio chorando e me explicou toda a situação que aconteceu envolvendo Ruggero e você, na qual o meu neto infelizmente está vinculado. Por isso estamos aqui, queremos você longe das nossas crianças. Eu quero você longe do meu neto. Pessoas com suas atitudes não tem capacidade de passar bons exemplos. Se depender de mim, você não voltará a chegar perto do Matteo. – não consegui conter as minhas lágrimas.

Não estava acreditando que Camila tinha exposto meu relacionamento com Ruggero para todos os pais, e que tinha destorcido completamente a história, fazendo com que todas as mães duvidassem do meu caráter.

- Não queremos arriscar nossos casamentos por causa de uma jovenzinha que não consegue entender que uma escola de educação infantil não é um lugar para tentar seduzir homens.

- Se as senhoras continuarem a falar desse modo com a professora Karol, vou ter que pedir que todas se retirem da minha sala e só voltem quando estiverem em condições de conversar. Enquanto não tiverem respeito com ela, não ouvirei ninguém. – Flor falou enquanto eu me sentia devastada, todas aquelas mulheres me olhando e me apontando por uma coisa que eu não fiz. Não seduzi Ruggero. Não acabei com uma família. A história não era assim.

- Contra fatos não há argumentos, Flor. Todas nós fomos pegas de surpresa quando Cami nos enviou essas fotos e contou toda história. Até ontem confiávamos plena e cegamente em Karol, mas vimos que ela não é essa pessoa que aparenta ser quando está nesse ambiente. E você não tem escolha, nós pagamos, temos o direito de escolher quem queremos perto dos nossos filhos. – eu estava tremendo. Não podia perder meu emprego. Eu ajudava meus pais com o dinheiro que recebia, não poderia ser demitida por um motivo como esse. Nenhuma outra escola me contrataria se soubesse que fui demitida por supostamente tentar seduzir os pais dos meus alunos.

- O que está acontecendo aqui? – a mãe de uma das minhas alunas apareceu – Ouvi todos os gritos lá de fora e não acredito que estão sendo capazes de julgar Karol sem ao menos dar a ela a oportunidade de se defender. – parou ao meu lado – Karol, fiquei sabendo dessa história, mas em momento algum compactuei com esse escândalo que essas pessoas resolveram fazer. Primeiro gostaria de ouvir o que você tem a dizer.

- Obrigada, Helena. – mas antes que eu pudesse dizer mais coisas, as mães me interromperam.

- Não seja ilusa, Helena. Não vai me dizer que justo você vai defender ela? – disse uma.

- É, Helena, pensei que você iria mudar de ideia. – disse outra.

- Não tem mais o que falar. Não vou mudar de opinião. Ou essa mulher sai, ou eu tiro meu neto daqui. – a vó de Matteo, mãe de Bianca, falou.

- Essas fotos. – comecei a falar – Essas fotos são da minha vida particular e ninguém tinha o direito de ter colocados ela ai, para começo de conversa. – tentei acalmar o choro – Eu não sou amante de ninguém. Estou saindo com o Ruggero, pai do Matteo, sim. Mas em nenhum momento fui amante dele. Não que seja da conta de vocês, mas nós começamos a sair depois que ele e Camila terminaram. – dei uma pausa – Por favor, não me deixem longe das crianças, é a única coisa que eu peço.

- Não adianta se fazer de coitada depois de ter destruído um relacionamento tão bonito como o dos dois. – Carmem falou.

- Eu amo seu neto. Eu amo todas as minhas crianças, por favor não se deixem levar por coisas ditas por terceiros, sem saber o que acontece de verdade.

- Eu acredito em você.  – Helena me abraçou.

- Eu também acredito. – Flávia, mais uma mãe que não estava na discussão, apareceu – Não tenho motivos para duvidar as sua palavra, sendo que sempre foi uma pessoa tão boa com os meus filhos.

- Não é possível que vocês estejam tão cegas e não vejam o perigo que essa menina pode trazer aos casamentos de vocês.

- Se vocês não confiam nos próprios maridos, não venham querer achar desculpas para possíveis traições deles. – Flávia disse.

- Eu repito que só saio daqui quando essa moça for demitida. – a avó de Matteo insistia em dizer – Meu neto é só uma criança inocente, e mau cuidada pelo pai, não posso deixar que ele sofra as consequencias das burrices dele.

- Não coloca meu filho no meio dessa discussão sem nexo. – Ruggero apareceu com Antonella – Obrigado por avisar, Helena. – agradeceu – Não admito que use Matteo para me difamar. Sei que fazia questão do meu namoro com Camila porque acreditava que seria o melhor para mim e para Matteo, mas acontece que quem sabe da minha vida e da vida do meu filho são eu, e não você. E muitos menos vocês que estão aqui se metendo na vida privada das pessoas, achando que tem o direito de opinar. – ele me abraçou.

- Meu filho tem toda razão. – Antonella se pronunciou – Eu ainda digo que nós podemos facilmente processar cada uma das pessoas presentes aqui por calunia, difamação e danos morais, pelo constrangimento que estão fazendo Karol passar. – ela era advogada.

Pude ver algumas mães  arregalarem os olhos em uma expressão de medo depois do que Antonella disse.

- É muito fácil vir aqui e apontar o dedo, é muito mais fácil do que escutar os dois lados a tentar entender o porque das coisas acontecerem dessa maneira. Ninguém tem o direito de se meter na vida do meu filho e da Karol. E querida – pegou minha mão – Fique tranquila que farei de tudo para ter certeza que você não será demitida. Até porque não existem motivos para que isso aconteça.

- Muito obrigada pelas palavras, Antonella. – Flor falou - Espero que depois de tudo isso, todos cheguem em um acordo. – eu continuava em choque, não conseguia assimilar tudo que estava acontecendo a minha volta.

- Você está bem? – Ruggero me perguntou.

- Não. – respondi sincera. A ultima coisa que eu queria no mundo era ser a causa de uma briga ou uma discórdia. Aquilo me deixou tão triste e abalada que eu não tinha nem forças para falar e me defender. Eu estava magoada por cada palavra que aquelas pessoas estavam dizendo.

- Estão vendo o que fizeram? Conseguiram deixar ela mal. Conseguiram deixar a pessoa que passa dez horas por dia cuidando dos seus filhos se sentindo mal por uma simples dor de cotovelo de alguém que não aceitou o fim de um namoro. – Rugge me defendia – E Camila, pode aparecer, eu sei que você está aqui em algum lugar. Quero ver se tem coragem de aparecer.

- Rugge não precisa disso, as coisas já estão entrando nos eixos. – falei tentando acalmar ele.

- Não. Ela não tinha o direito de fazer isso. – ele respirou – Tudo bem, sei que não vai aparecer. Só quero que saiba que o que fez não ai abalar em nada meu relacionamento com a Karol, porque diferente de você, ela é uma pessoa do bem e nada do que fizer vai nos atingir. Se queria que ela perdesse o emprego, também não conseguiu, porque vamos fazer o que for preciso para que isso não aconteça. – um silêncio pairou sobre a sala.

- Eu... Peço desculpas pelo que disse. – uma das mães falou.

- Não quero que peçam desculpas, só quero que entendam que eu nunca seria capaz de fazer algo assim e que o que mais me doeria seria ficar longe dos meus alunos. – falei me recompondo.

 - Eu acho que terminamos por aqui, certo? – Flor desligou o projetor – As crianças já estão curiosas para saber o que está acontecendo aqui, e os gritos não ajudam em nada.

- Karol, nós estamos aqui para o que precisar, em relação a esse assunto, e pedimos desculpas em nome delas, por mais que nós em momento algum tenhamos duvidado do seu caráter. – Flávia falou.

- Obrigada. Vocês duas sempre tão amigas e compreensivas, não é à toa que seus filhos são tão educados e crianças extremamente gentis.  – agradeci as duas e as abracei.

- Vocês formam um belo casal. – Flor comentou.

- Flor, eu não sabia como te contar. Eu juro que não foi minha intenção esconder.

- Querida, não precisa se preocupar. O fato do Ruggero ser pai de um aluno não faz diferença. Não temos nada a ver com sua vida amorosa. – respirei mais tranquila ao ouvir aquilo. Tive muito medo de perder meu emprego.

- Situação resolvida. – Antonella me abraçou – Vamos procurar meu neto – assenti e sai com ela e Ruggero.

 

- Isa, você viu o Matteo? – perguntei, pois não estávamos encontrando o pequeno.

- Ele saiu com a madrasta.

- Como assim com a madrasta? – Ruggero se exaltou.

- Uma moça ruiva, ela está aqui como pessoa que pode buscá-lo.

- Quanto tempo faz que ela saiu?

- Alguns minutos, não sei exatamente quanto. Mas o que houve? Fiz alguma coisa de errado?

- Essa mulher está maluca, sabe-se lá o que ela vai fazer com o meu filho. – Ruggero colocou as mãos na cabeça.

- Desculpa, eu não sabia... O nome dela estava ali.

- Você não tem culpa, menina. – Antonella a acalmou.

- Rugge, calma. Ela não vai fazer nada com ele. – eu estava me culpando por toda essa situação.

- Nós não sabemos do que ela é capaz, Karol. – ele estava muito nervoso.

- Filho, se acalma, nós vamos achar ela e o Matteo. Vou ligar e pedir pros seguranças da empresa irem até o apartamento dela.

- Eu vou procurar por aqui, ela não deve estar longe. – ele disse – Vem comigo?

- Claro. – falei e nós fomos em direção ao carro. Eu não estava com um pressentimento bom. – Vai ficar tudo bem com o nosso filho. – aquilo saiu de uma forma espontânea e eu achei que Ruggero fosse estranhar, mas não, ele apenas assentiu.

Eu só queria encontrar meu pequeno são e salvo, feliz e sorridente como sempre.

Eu senti a pior sensação da minha vida.

Eu senti como é ter medo de que algo ruim aconteça com um filho.


Notas Finais


E ai?
O que acharam?
Me contem aqui em baixo hahahah
O que vai acontecer com o nosso baby preferido?
Não me matem
Amo vocês ♥
Nos vemos em breve


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