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História The One - Fear can be treacherous


Escrita por: miedoaperderte

Notas do Autor


Olha quem voltou hahahah
Sei que estão acostumados com um capitulo por semana, mas não tive tempo de postar antes, sorry

Fiquei com saudades de postar por causa dos lindos comentários de vocês, que sempre me deixam muito feliz ♥

BOA LEITURA!!!!

Capítulo 16 - Fear can be treacherous


Ruggero Pasquarelli

Confesso que meus últimos dias tem sido de completa ansiedade. A qualquer momento um assistente social pode bater na porta da minha casa e não sei se estou preparado para responder todas as perguntas necessárias de maneira correta. Karol está me acalmando. Ela está vindo dormir aqui com frequencia e no caso da minha não esperada visita aparecer, ela pode estar ao meu lado me passando confiança e me ajudando.

Esta tudo um caos. Desde que tudo isso começou, não consigo me concentrar na faculdade, estou errando coisas banais no trabalho e sinto a estranha sensação de que o tal André, amigo da Karol, está de olho nela. Tudo se juntou numa espécie de momento ruim e me faz passar noites e noites em claro pensando o que será da minha vida caso eu volte a ter minhas crises de depressão.

E eu achei uma maneira de esquecer tudo isso. A pior maneira de todas. Sai da faculdade, era uma sexta-feira, e fui em direção a um bar, perto dali, onde o pessoal que estuda comigo costuma ir. Minha intenção não era beber muito. Apenas o suficiente para me acalmar um pouco, afinal faz muito tempo que não faço isso de verdade. O maximo que ingeri de álcool nos últimos tempos foram algumas taças seguidas de vinho ou alguns drinks, mas nada exagerado, fazendo que meu corpo tivesse se desacostumado.

Entrei no bar e esperei que alguém viesse me atender. Era um lugar simpático, uma construção um pouco antiga da região e como eu já disse, a maioria das pessoas presentes aqui era universitário.

Pedi uma cerveja e calmamente fui tentando deixar os meus pensamentos se dispersarem. Era como se eu estivesse longe de tudo. Por um momento eu estava conseguindo ter paz e me agradou não precisar ficar podre de bêbado para isso. Pedi mais duas cervejas, só para continuar com esse momento e pensei em ir embora logo em seguida, porque pelo menos eu consegui ficar algum tempo no meu mundo e não surtar.

- Ruggero? – uma voz conhecida me cumprimentou.

- André. – falei sem a menor cordialidade. Ele não era uma pessoa que eu gostaria de encontrar. No dia que levei Karol até a casa dele, percebi todas as intenções dele em relação a ela.

- Posso me sentar com você? Não quero atrapalhar, só vim tomar uma. Vejo que você também antecipou o horário da cervejinha. – ele puxou uma cadeira e sentou do meu lado – Como está a Ka? Da ultima vez que falei com ela, ela estava bem, mas isso já fazem alguns dias.

Eu não sabia que eles estavam conversando. Ela não me disse nada. Pensei que depois daquele dia eles não tivessem tido mais nenhum contato.

- Ela está bem. – falei ainda não querendo conversar com ele.

- Que bom. E você cara? Muito difícil a vida? Garçom. – o chamou – Traz mais uma.

- O de sempre. Faculdade, trabalho. – não queria ser grosseiro.

- Deve ser difícil criar um filho sozinho né? Eu não conseguiria, te acho um cara muito corajoso por fazer isso. – ele disse e eu estranhei o comportamento. Das duas vezes que nos cruzamos, ele não me pareceu o tipo de pessoa que perguntaria coisas assim – A mãe dele deva fazer falta. Que triste ela ter morrido tão jovem, sendo que tinha uma vida inteira pela frente. É bem pesado isso. Imagino que você tenha tido muita dificuldade para superar.

- Olha, se puder não tocar nesse assunto, eu agradeço. – peguei meu copo e tomei mais alguns goles de cerveja.

- Desculpa, não foi minha intenção. Não sabia que tinha problemas com isso. Só queria dizer que espero que não magoe a Ka. Sabe, por mais que ela seja compreensiva, uma hora todo mundo cansa de certas coisas. Espero que você não seja o tipo de cara que não superou o morte da ex e que vai fazer a atual carregar o fardo que é te suportar triste. Porque eu conheço a Ka, e sei que as vezes ela não demonstra, mas ela está cansada.

Engoli aquilo em seco. Talvez o que ele disse pudesse ser verdade. Karol nunca reclamou de nada, mas não é possível alguém suportar uma situação como a minha numa boa e sem cansar. Aquilo deixou minha cabeça a mil novamente.

- Mas tirando isso, desculpa mesmo tocar no assunto da mãe do seu filho. Complicado perder ela no parto, você com certeza se sentiu culpado. Eu me sentiria. Bom, vou pra outra mesa pra não te incomodar. Até mais.

Me segurei para não fazer nenhuma loucura. Eu sabia que qualquer coisa poderia ser utilizada contra mim na audiência de guarda do Matteo, então respirei fundo, chamei o garçom e pedi a bebida mais forte que ele tinha. Começar uma briga com André não seria uma opção. Eu tinha que pensar no meu filho. Não deveria estar bebendo também, mas quando dei por mim, um liquido quente estava passando pela minha garganta e queimando tudo.

Depois daquele, não sei mais quantos copos eu bebi, só sei que perdi qualquer controle sobre isso.

 

Karol Sevilla

Ruggero tinha deixado a chave do apartamento dele comigo e me deu uma quantia em dinheiro para trazer Matteo de taxi para casa. O carro dele estava com um problema e como não sabia se sairia a tempo da empresa para ir buscá-lo, e eu de um a maneira ou outra viria para cá, ele me pediu que fizesse isso.

Estranhei a demora, quando percebi que provavelmente o expediente já tinha acabado a muito tempo. Tentei ligar varias vezes mas ele não me atendeu. Mandei mensagens, mas nenhuma resposta. Agus e Leo também não sabiam onde ele poderia estar. Matteo já estava estranhando também e eu fiz o que pude para não deixar meu desespero transparecer para ele.

O pequeno estava com sono e para a minha sorte, nem esperou o jantar e já caiu na cama dormindo. Tentei me acalmar e pensar onde Ruggero poderia estar, quando ouvi o barulho da porta e dei de cara com uma cena que eu não esperava.

- Boa noite linda. – ele disse cambaleando.

- Ruggero você bebeu? – perguntei, mas a resposta era obvia.

- Um pouquinho de nada. – tentou fazer um gesto com as mãos.

- O que deu em você? – não fazia a menor ideia do que estava acontecendo.

- Cansei de tudo. Cansei dessa porcaria de processo de guarda, cansei da faculdade, do trabalho, cansei de mim mesmo, de ser um obstáculo na sua vida. Eu precisava achar uma válvula de escape e fui beber. Beber pra esquecer. – ele mal conseguia parar em pé – Ai encontrei seu amigo.

- Que amigo?

- André. Ele me lembrou o quanto sou culpado do Matteo não ter uma mãe e me fez sentir um babaca e falou que você não me aguenta. – apontou o dedo para mim – Mas eu sei que não é verdade. Só que não controlo meus pensamentos.

- E precisava beber? Me deixou aqui desesperada, achando que tinha acontecido alguma coisa.

- Desculpa linda. Eu não queria jogar todo meu stress em cima de você mais uma vez. Só passei um pouquinho da conta, mas nada grave. Até porque nem isso me deixou esquecer completamente o quão covarde eu sou. – ele fechou a cara e jogou um vaso de flores na parede – Um covarde problemático.

- Matteo está dormindo. Ele não pode te ver assim. Vai tomar um banho, que eu vou preparar um café forte pra você. – eu disse controlando minhas próprias lágrimas. Eu deveria estar com raiva dele, o xingando por ter chegado em casa desse jeito, mas sabia o quanto ele estava sofrendo e isso me afetava de um modo muito forte.

Ruggero fez o que eu falei e pude o ouvir desabar em lágrimas enquanto tomava banho. E eu também chorei. Chorei tudo que estou guardando pra mim, tudo que estava preso e precisava ser jogado para fora. Rezei para que Matteo não acordasse e sentei no chão frio da cozinha deixando tudo ser expelido para fora de mim em forma de lágrimas. Toda essa situação era forte demais. Se alguém olhasse de fora, diria que está tudo bem. Mas não está. Estou vendo Ruggero lentamente voltar a se fechar no próprio mundo e pela primeira vez, estou sentindo medo do que pode acontecer.

Lavei meu rosto na pia da cozinha e voltei a fazer o café para Ruggero. Ele em hipótese alguma poderia me ver daquele jeito. Eu sou o porto seguro dele e não posso vacilar. Preciso manter ele a salvo de si mesmo e de toda culpa que carrega. Tirei minha medalha do bolso e a apertei com força.

Ganhei a medalha de uma garota quando tinha 5 anos de idade. Eu tinha acabado de perder minha correntinha e estava chorando por isso. A garota, que era um pouco mais velha que eu, veio e me entregou a dela, dizendo que aquele era o amuleto da sorte dela, e que poderia ser o meu e caso um dia nós nos encontrássemos de novo, eu poderia devolver para ela. Desde então, carrego esse amuleto comigo e é ele que sempre me da forças, porque me lembro da bondade daquela menina e de como devemos sempre tentar colocar um sorriso no rosto das pessoas, assim como ela fez comigo.

- Karol. – Rugge se aproximou e eu guardei a medalha no bolso.

- Você está bem? – perguntei alcançando a xícara de café para ele.

- Preciso dormir.

- É claro que precisa.

- Me desculpa. – ele disse em um tom baixo, indicando a vergonha que estava sentindo.

- Só não faça isso de novo. – falei e nós dois sentamos nas cadeiras ao redor da bancada da cozinha, ficando em silêncio. Não havia nada para ser dito. Entrelacei uma das mãos dele na minha, mostrando que eu estava ali, por mais que ele quisesse me manter longe para não me machucar, eu estava ali.

 

Ruggero Pasquarelli

Matteo estava correndo pelo apartamento, enquanto eu e Karol preparávamos o almoço. Os finais de semana dela agora pertenciam a nós dois. Ela sempre vinha dormir aqui e passava o sábado, e às vezes o domingo, conosco. Também vinha em alguns dias da semana, quando insistentemente nós dois a convencíamos, mas os fins de semana já tinham se tornado rotina por aqui.

- Mãeeeee, paaaaai, a campainha está tocando. – Matteo gritou da sala.

- Já ouvimos filho. – eu disse limpando as mãos com um pano e fui atender.

- Ruggero Pasquarelli? – uma moça com alguns papeis na mão perguntou. Era a assistente social.

- Eu mesmo. – respirei fundo, contendo o nervosismo.

- Melina Ferraz, assistente social.

- Entre, por favor.

- Obrigada. - a vi entrar e analisar cada detalhe do apartamento, como deveria ser protocolo desse tipo de caso – Desculpem vir no sábado, mas buscamos sempre tentar conhecer o máximo da rotina das famílias e como nenhuma delas espera nossa visita em um final de semana, é mais fácil detectar qualquer incidente diferente.

- Imagina. Estou a seu dispor para responder qualquer pergunta necessária. – falei me encaminhando até a sala.

- Essa é minha namorada, Karol Sevilla. – Karol se aproximou.

- Bom dia.

- Bom dia. Aceita alguma coisa? – perguntou sendo gentil.

- No momento não. – ela olhou pela casa novamente – Você deve ser o Matteo. – disse enquanto Matteo abraçava as pernas de Karol, ação normal de qualquer criança ao ver um estranho.

- Sou eu. – disse estranhando a situação.

- Eu sou a tia Melina e vim conversar com o seu pai e com você. Pode ser?

- Conversar sobre o que? – perguntou curioso.

- Sobre assuntos variados. O que acha.

- Tudo bem. Lá na escola a minha mãe, quer dizer, a tia Karol conversa comigo e com os meus amigos de assuntos variados também. – a primeira pergunta seria sobre o porque ele chamou Ka de mãe.

- Sua mãe? – eu disse – Mas sua mãe não se chama Bianca?

- Também. A mamãe Bianca ta lá no céu, e a mamãe Karol é a namorada do papai.

- Entendi. No caso essa moça que você está abraçando.

- Isso mesmo. – o pequeno sorriu.

- E ela mora aqui com vocês? - se a estratégia dela era perguntar tudo a Matteo e depois a mim, e conferir as respostas, eu poderia ficar tranquilo.

- Não. Só vem aqui às vezes. Quase sempre na verdade. Porque ela e o papai se amam muito. – eu e Karol não conseguimos conter o sorriso ao ver a maneira tão linda e inocente que Matteo enxergava nosso relacionamento. Até a própria assistente deixou um sorriso transparecer – E eu também amo ela.

- Vejo que gosta mesmo dela. Mas agora se importa de deixar eu conversar com eles só um pouco?

- Não. Na verdade eu estou assistindo meu desenho favorito. É sobre dinossauros. Você gosta de dinossauros? – ele arrancou gargalhadas de nós três.

- São animais muito interessantes. – ela respondeu.

- Então você é legal. – Matteo falou e saiu pulando até o quarto.

- Ele é sempre espontâneo assim?

- Sempre. Ele tem diagnostico de hiperatividade leve, não para quieto um minuto, só quando dorme, e adora conversar. – expliquei.

- Vocês dois namoram há muito tempo?

- Alguns meses. – Karol respondeu.

- Suponho que pelo que ele disso, você deve ser professora.

- Sim. – Karol aparentava estar em plena calma e isso me fazia bem, porque ver ela exalando confiança me deixava mais calmo também.

- Ele te chama de mãe sempre?

- Apenas quando estamos em família, e algumas vezes quando esquece que está com pessoas diferentes ao redor.

- E por que isso? – perguntou, anotando cada palavra que Karol dizia.

- Para não causar um desconforto e mal entendido com as pessoas. Nossas famílias compreendem que ele é apenas uma criança e não vê nenhum mal em me chamar de mãe, mas nem todos pensam assim e para que ninguém pense algo ruim disso, combinamos com ele que seria melhor continuar me chamando pelo meu nome nas outras situações.

- Uma decisão sensata. – anotou mais algumas coisas – Ruggero, vi na ficha que me mandaram que você comparece a sessões de psicoterapia. Procede?

- Sim.  Tive depressão quando a mãe de Matteo morreu e por isso iniciei o tratamento. – minhas mãos estavam tremendo, e por sorte, Karol colocou as dela sobre as minhas antes que Melina visse.

- E como se sente hoje? Ainda tem crises? – dizer a verdade poderia me custar a guarda do meu filho, mas mentir também não ajudaria em nada.

- Algumas. Mas estou muito melhor que antes.

- Imagino que não deva ser confortável para você, mas infelizmente faz parte do protocolo. Poderia me contar sobre a mãe do seu filho?

- Claro. – apertei forte a mão de Karol e comecei a falar.

A conversa continuou e seguiu diversos caminhos. Respondi a todas as perguntas de forma clara, ainda que estivesse com medo de que isso pudesse me prejudicar. Melina pediu para olhar o apartamento e eu e Karol a acompanhamos. Tudo estava em perfeita ordem. Até as roupas que usei ontem, e que cheiravam a álcool puro, já tinham sido lavadas, não deixando nenhum sinal do meu deslize.

- Posso lhe fazer uma ultima pergunta, senhor Pasquarelli? – ela disse quando já estava de saída.

- Claro.

- Seria capaz de fazer qualquer coisa para estar com o seu filho?

- Eu faria o que estivesse ao meu alcance para ter ele por perto e vê-lo feliz. – ela sorriu, anotando a minha resposta.

- Por hoje, meu trabalho acaba aqui. Farei novas visitas e trarei novos questionários para serem respondidos. Espero que tenham um bom fim de semana.

- Igualmente. – eu e Karol dissemos juntos.

 

- Você foi genial, meu amor. – Karol pulou no meu colo logo depois que Melina foi embora – Consegui ver nos olhos dela, o quanto ela se emocionou com toda sua situação e garanto que vai dar um olhar positivo sobre isso.

- Obrigada por ter me passado confiança, sem você isso teria sido bem mais complicado. – a segurei pelas pernas, que estavam ao redor da minha cintura.

- Foi mérito seu ter conseguido tratar de assuntos tão doloridos sem se deixar abater, isso mostra o quanto você consegue se superar.

- Consigo ser um bom ator, isso sim. Estou tremendo por dentro, tenho a sensação que qualquer deslize meu em falar algo errado vai ser usado contra mim. – a coloquei sentada na bancada da cozinha e ela continuou com as pernas ao redor de mim, e rodei os braços pela cintura dela.

- Ei. Cadê o cara que roubava beijos meus enquanto ainda éramos “amigos”? Ele não era nada medroso. – ela falou com um sorriso divertido – Por favor, não se isole de novo. Ontem fiquei muito preocupada.

- Me desculpa minha linda. – sorri fraco – Eu estava a ponto de explodir. Sei que foi uma decisão errada. Eu nem ia beber tanto, quando pensei em ir para o bar, mas depois de tudo que André falou pra mim eu perdi o controle.

- Eu te devo desculpas por isso. André claramente não mudou nada e você não tem culpa dele ser daquele jeito. Não sei o que ele te falou, mas o conhecendo como conheço, imagino que ele descobriu seu ponto fraco e isso te fez desabar.

- Sei que não deveria te pedir isso, mas se afasta desse cara. – não era só ciumes. Depois de ontem, não quero esse cara perto de mim e da minha família.

- André é amigo dos meus amigos e vai ser um pouco difícil me afastar por completo, mas vou conversar de novo com ele, e pedir que ele não volte a se aproximar.

- Não. Não quero que se aproxime dele, pode ser perigoso. – a colei mais a meu corpo.

- Confia em mim? – assenti – Ele é inofensivo comigo. – ela disse e eu colei nossos lábios em um beijo calmo. Isso sim me fazia esquecer qualquer preocupação.

- Sabe o que eu queria agora? – falei mordendo o lábio inferior dela.

- Terminar o almoço porque tem uma criança de cinco anos assistindo desenho e que daqui a cinco minutos vai aparecer reclamando de fome? – ela gargalhou e me deu alguns selinhos.

- Eu ia dizer ficar te beijando até me esquecer do mundo, mas essa também é uma opção. – dei mais um beijo nela, dessa vez de tirar o fôlego.

- É melhor a gente fazer esse almoço de uma vez. – ela pulou da bancada limpando a boca. Eu adorava esse jeito dela, não era inocente, mas era delicado, e por ela ser branquinha, as bochechas coravam quando ela ficava com calor – Do que está rindo?

- Suas bochechas. – apontei e ela também riu, abaixando a cabeça – Ninguém mandou você não tomar sol.

- To com fome. – Matteo apareceu.

- Oi, filho. Já estamos terminando o almoço. – falei e choquei nossas mãos, logo em seguida ele começou a rir – Do que está rindo?

- Você parece um palhaço, papai. – ele ria fortemente – Tem batom no seu rosto.

- Palhaço? Você me chamou de palhaço? – peguei ele no colo e comecei a fazer cócegas.

- Para papai. – ele se contorcia de tanto rir – Me ajuda mamãe. - A risada dele era a coisa mais gostosa do mundo e meu coração se apertou só em pensar não ouvir mais ela todos os dias, não acordar mais com mãozinhas me cutucando, não fazer mais ele dormir enrolando os pequenos cachos do cabelo castanho dele.

- Eu te amo muito filho.

- Também te amo papai. – abracei ele forte. Não podiam tirar meu filho de mim, não era certo, não era justo, não podia acontecer.

Mas um medo me invadia e dizia que em breve o levariam para longe.


Notas Finais


E ai?
O que me dizem?
André encontrou Ruggero ao acaso e aproveitou para jogar seu veneno...
Karol tem uma medalha da sorte... De quem será que ela ganhou?
Amanhã tem capitulo novo de I Promise :)
Nos vemos em breve
Bjssss ♥


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