1. Spirit Fanfics >
  2. The One >
  3. Epilogue

História The One - Epilogue


Escrita por: miedoaperderte

Notas do Autor


Esse capítulo não é para chorar.
É apenas para ler e relembrar de tudo até aqui.
Não estou preparada para o ultimo capítulo. Não mesmo.
POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS!

BOA LEITURAAAA!!!

Capítulo 30 - Epilogue


Ruggero Pasquarelli

7 anos depois

Erra muito quem pensa que é a juventude nos faz acreditar que até os pequenos detalhes da vida são intensos. É verdade que a puberdade traz consigo uma dose a mais de intensidade, mas os verdadeiros momentos intensos da vida são aqueles onde a único que queremos é parar o tempo e permanecer ali. Olhar uma folha de árvore cair, apreciar as gotas de chuva escorrerem pela janela, ouvir pela primeira vez o choro de um filho, sentir o gosto do beijo de alguém que ama ou simplesmente admirar o quanto uma garota do colégio é bonita.

Para alguém que já viveu mais de três décadas e teve todas essas experiências é fácil dizer que todas elas têm sua importância e fazem parte do ciclo da vida. Mas para o simples garoto de quinze anos que te conheceu, a sensação mais intensa que ele sentia era olhar para você e se perder. Sem razão ou explicação. Sem porque ou para que. Apenas descobrindo em você algo que ele nunca havia sentido com tanta intensidade.

Tenho a primeira imagem ainda muito forte em minha mente. Seu cabelo estava solto e com leves ondas da primeira vez que te vi. Com os dedos você brincava com uma mecha frontal e fazia com que ela ficasse mais ondulada que todas as outras. Sempre que lembro dessa imagem, lembro também de como era bom sentir o cheiro do seu cabelo ao acordar com ele no meu rosto ou ao fazer cafuné como você adorava.

Nossa aproximação foi se dando de uma forma tão linda que hoje, alguns bons anos depois, ainda me recordo de algumas das nossas conversas durante a madrugada. Das risadas que dávamos juntos de coisas completamente sem graça e das eternas discussões sobre sabores de sorvete e pizza. Não importava o assunto. Importava você.

E quando demos nosso primeiro beijo, na festa de quinze anos de uma das suas amigas, escondidos para os pais dela não nos verem, mais uma vez, importava apenas você. E sentir seus pequenos e doces lábios. Suas mãos estavam trêmulas, eu me lembro. Dançamos algumas musicas junto aos outros adolescentes antes de que isso acontecesse e você estava nervosa. Eu, naquele tempo, não entendi o porquê, mas hoje sei que era porque você já sentia a inexplicável conexão que nós tivemos. E temos. Vamos ter eternamente.

Suei frio. Suei muito frio quando fui pela primeira vez até a sua casa como seu namorado. Não dava para acreditar que estávamos mesmo namorando. Que nossos intervalos no colégio se resumiam a beijos, que nossas tardes a conversas infinitas, que as noites eram cheias lembranças e que aos poucos, as madrugadas se tornaram preciosos e inesquecíveis momentos de amor.

De amor. De fazer amor, de falar de amor, de sentir amor.

Um sentimento tão complexo que até hoje não sou capaz de explicar com palavras. E não acho que exista a necessidade delas. Ações incontestavelmente demonstram e explicam muito mais. Aprendi isso com você e também com uma outra pessoa muito importante.

Foram tantos momentos ao seu lado que facilmente eu poderia passar toda uma vida falando sobre cada detalhe do que vivi contigo. Se hoje eu sou quem eu sou, tenha certeza que você faz parte disso e que ninguém mais poderia ter feito por mim o que você fez.

Somos um só, Bianca. Sempre vamos ser apenas um. Um amor que vive e que deixou frutos. Ainda que passe o tempo, passem os anos e eu perca a memória. Ainda que o tempo seja traiçoeiro e não me permita ter mais lembranças sobre ti, o amor que aquece meu coração se manterá ali, porque um grande e verdadeiro amor não acaba, não se dissolve, não se desfaz. Um sentimento puro sempre se manterá guardado onde ninguém pode tirar.

Li mais uma vez um dos textos base para o livro que estou escrevendo.

Cartas a elas.

Esse é o título.

Sempre tive gosto pela escrita, mas também sempre foi algo pessoal. Poucas pessoas tiveram acesso ao que escrevi durante muito tempo e a única com liberdade para ler livremente cada um dos meus textos ou cartas é Karol. E é graças a ela que hoje estou aqui, fazendo algo que nunca pensei que faria.

Escrevendo um livro sobre a minha história. Contando passo a passo tudo que aconteceu desde o exato momento em que conheci Bianca.

Não vai ser exatamente um romance. Talvez não chegue nem perto disso. É apenas um relato pessoal e um compartilhamento do que venho escrevendo e guardando por anos. Uma dose do que foi e ainda é a vida de Ruggero Pasquarelli.

Tenho dois textos base. As duas divisões do livro. Cartas a elas é um título que dispensa apresentação e as duas partes do livro também. Uma para Bianca e outra para Karol. Cada uma delas contando o que minha insegura e ansiosa mente viveu durante vários anos e a transição de duas fases da minha vida.

Uma delas dura até hoje e os leitores do livro com toda certeza vão ficar com um gostinho de quero mais quando eu terminar de contar minha história. É sempre assim. As histórias nunca terminam realmente.

Você já imaginou o que pode ter acontecido com aquele casal da novela depois do final feliz? Ou o porquê do final do livro não trazer mais informações sobre a vida do personagem principal depois que tudo é concluído?

Cada autor dá asas à imaginação e eu também farei isso. Quero que as pessoas imaginem o que poderia ter acontecido se cada situação que vivi fosse diferente. Talvez algumas se atenham a Bianca e outras se emocionem junto a Karol.

O final do livro é surpreendente e guarda uma coisa que talvez os leitores vão esperar desde o inicio, mas isso não indica necessariamente um fim. Ainda há muita história a se contar. Talvez não interessante o suficiente para ser redigida e depois impressa por uma editora em forma de livro, mas que também tem seu valor.

Sou tirado dos meus pensamentos quando ouço o barulho do carro entrando na garagem. Ali acabava qualquer chance que eu tinha de escrever em paz, mas começava a melhor parte do meu dia.

Em alguns segundos comecei a ouvir as vozes vindas do andar de baixo da casa e só isso já me deu energia. Escrever é muito bom, mas como qualquer trabalho, consome energias. E nada melhor que a minha família para repor isso.

Salvo os arquivos no notbook, coloco as caixas com cartas no lugar, desligo as luzes do escritório e saio pelo corredor. A primeira pessoa que encontro é Matteo.

Meu fiel companheiro e o motivo pelo qual eu não desisti. É incrível como ele se parece cada vez mais comigo. Olho para o meu filho, agora com 16 anos, e vejo uma cópia minha, tanto fisicamente como na personalidade. Matteo tem muito de mim e isso faz nossa ligação ser muito forte. Tenho certeza que criei ele da melhor forma e que ele vai me encher de orgulho com cada coisa que fizer.

É claro, ele é um adolescente rebelde como qualquer outro. Acha que o mundo vai acabar por qualquer coisa, é fanático por uma banda, dorme mais do que qualquer coisa, se irrita com tudo que falamos, mas Matteo também é um garoto muito amoroso.

Menos com a namorada dele. Com ela mais parece que os dois estão numa eterna briga que sempre termina em caretas, risadas e beijos apaixonados. A sobrinha de Victória, Luna, é minha amável nora. Depois de passarem toda a infância discutindo em todas as ocasiões que se encontravam, Luna e Matteo foram obrigados a agir como pessoas maduras quando os pais dela vieram morar na cidade e a colocaram no mesmo colégio que eles. Desde então eles segurem brigando, mas como já expliquei, o final da briga é outro.

- Pai, será que você pode me emprestar uma grana? – veio até mim com a mochila do colégio nas costas. Em alguns dias da semana ele tem aula em período integral e Karol passa buscá-lo depois que sai do trabalho.

- Boa noite, Matteo. Como você está? – ri o abracei.

- Foi mal, pai. Boa noite. – retribuiu o abraço – Preciso de grana porque gastei o que tinha para a semana com um presente.

- Para a Luna?

- Não. – coçou a nuca envergonhado. Esses dias os dois começaram a usar anéis de compromisso e ele também pediu dinheiro emprestado para isso, mas pagou depois com o que ganha trabalhando dando aulas de violão para crianças – Para a mãe.

- E o que comprou para ela? – olhou para trás, se certificando que ela ainda estava lá em baixo e tirou da mochila uma caixinha.

- Achei o amuleto da sorte dela numa loja onde penhoram e fazem jóias. Bem, não é exatamente o dela porque soltamos ele e ele deve ter se despedaçado quando o balão caiu, mas é igualzinho. – mostrou o amuleto – Inclusive dentro. Tem a mesma frase que o dela. O dono da loja disse que alguns anos atrás alguém mandou fazer dois desse, mas que na hora de buscar, levou só um e o outro ficou na loja até hoje porque ninguém nunca se interessou. Sabe o que é mais louco? – pegou a medalhinha na mão e olhou – Que minha mãe tinha uma exatamente igual quando era criança. Tio Daniel foi quem me ajudou a procurar na internet e me mostrou a foto dela com ele. E se só existem duas, e minha mãe tinha uma...

- O que isso significa, Matteo? – a resposta era óbvia, mas minha mente falhou ao ouvir aquilo – Não... Não é possível tanta coincidência.

- Eu também não sei, pai. Quando tio Dan me disse isso eu também custei a acreditar, mas tenho uma foto aqui. – tirou a foto e me mostrou. Bianca pequena com a medalhinha de Karol no pescoço.

- Paaaaaaaaaai. – e falando em Bianca, ai uma delas. Matteo guardou na bolsa as coisas que me mostrava e se virou para ela também.

- Boa noite, minha princesinha. – girei ela no meu colo – Hoje foi sua coroação e você não me convidou? – ela tinha uma coroa de papel na cabeça.

- Fizemos na aula de arte. – coloquei-a no chão – O Matt disse que vai fazer uma para ele e ser meu príncipe. – se jogou contra o irmão que a pegou nos braços.

- Só não deixa a Luna saber disso. – pisque para ela.

- Ela não se importa em dividir comigo. Sou a cunhada mais legal do mundo. – fez uma careta.

- E desde quando você conhece a palavra cunhada? – ri da carinha que ela fez.

- Mamãe que me ensinou. Ela é sogra da Luna e eu sou cunhada. E ela ama a gente. – provocou Matteo.

- Ela me ama mais. – deu de língua para a pequena.

- Ela brincou de bonecas comigo quando eu era bebê. Ela me ama mais. – fez o mesmo.

- Você ainda quer competir, senhorita? – encarei os dois e dei um passo para trás, deixando o corredor livre – Pois então vamos competir com cócegas.

Matteo saiu correndo com Bianca Helena no colo e se jogou no imenso sofá da sala de televisão, que ficava no final do corredor. Ela se contorcia e gargalhava enquanto ele fazia cócegas na barriga e no pescoço dela. Mais grudados que esses dois, não tem ninguém.

Matteo é um irmão protetor e ciumento com ela. E ela manda nele. Assim como manda em mim. Meu ponto fraco com relação a tudo é essa menininha. Minha princesa. A única capaz de olhar com os olhinhos verdes para mim e me convencer a vestir um tutu de ballet ou de levá-la para conhecer os atores de uma novela dessas com romances adolescentes e musicas que ela assiste. Ah, e de me fazer cantar essas musicas a todo tempo também.

Mas pouco me importava. A alegria que essa pequena trouxe para a minha vida é indiscutível e o amor que sinto por ela é maior que qualquer coisa. Se ela pedir, eu subo cantar junto no show junto com o mocinho da história apenas para vê-la feliz.

Olhei mais um pouco os dois e desci as escadas pensando no que Matteo me mostrou. Uma vez, quando reparei bem no amuleto, as inicias BB me chamaram atenção, mas seria quase impossível que as duas tivessem uma ligação.

Na minha cabeça elas tinham. Na mente, apenas duas pessoas com algum tipo de ligação poderiam ser tão parecidas e me fazer tão bem quanto elas, mas na vida real, assumi que isso era muito pouco provável. Saber agora que sempre tive razão quando a ligação existente entre elas faz com que eu compreenda cada vez mais essa coisa de destino que ambas sempre acreditaram.

- Paaaaai.

- Paaaaai.

Os gêmeos correram me abraçar quando cheguei no ultimo degrau da escada. Sim, temos gêmeos. Lucas e Gabriel. Acabaram de completar 5 anos e são o terror em pessoa. Sozinhos eles até que são calmos, o problema está em que eles não se separam para nada. Onde um está, o outro está também.

- Ganhamos um beijo da professora de música. – Lucas mostrou a bochecha marcada com batom e Gabriel fez o mesmo.

- Ela é tão linda. – Gabriel suspirou.

- Ela é muito linda. – o irmão repetiu a ação.

Os dois eram apaixonados pela professora de música.

- Deixem sua mãe ouvir isso e vamos todos dormir para fora. – abaixei o tom da voz e eles concordaram.

- E o que eu não posso ouvir? – e finalmente ela. A luz de todos os meus dias.

- Sobre a professora de músicas. – Helena desceu as escadas e os dedurou – Só porque ela beijou a bochecha deles.

- Pai, olha a Bianca. – os dois protestaram juntos.

- Sua irmã só respondeu a minha pergunta. – Karol andou até nós e colocou sua carinha mais triste – Ela vai ficar do meu lado quando todos vocês forem atrás da professora de música. - os dois pequenos olharam para mim em busca de auxilio e eu deixei que eles falassem por si.

- Te amamos, mamãe. – Lucas a abraçou.

- E você é a mulher das nossas vidas. – Gabriel concluiu raciocínio e ela apertou nossos filhos caçulas contra si.

- Ei, também não é para tanto que se não quem fica com ciúmes é o papai. – eles se soltaram dela.

- Você tem a mim, papai. – Bianca se aproximou e deixei um beijo em sua testa – Mas sei que ama a mamãe mais que tudo. É tão lindo. – suspirou e colocou as mãos no queixo.

- Então será que eu posso dar um beijo nela? - aproximei-me e dei um selinho demorado na minha linda esposa, ouvindo um “eca” duplo e um suspiro encantando da platéia.

Assim eram todos os meus dias. Com a linda família que construí ao lado de Karol. Com as provas mais concretas do nosso amor.

Nesses anos de casados aprendemos muito. A vida significa aprender e desde o primeiro dia, quando conversamos no carro, eu soube que teria muito a aprender com ela. Mas também aprendemos juntos. Nossa relação é sólida como concreto. Um balanceamento perfeito de tudo que precisamos.

Amor, alegria, carinho, companheirismo, lealdade, amizade, cumplicidade.

E o principal, saber ouvir e compreender um ao outro.

Durante o jantar, Matteo mexeu algumas vezes no bolso e percebi que a caixa com o amuleto estava ali. Não falei nada. Deixaria ele mesmo contar e explicar com as próprias palavras o que aconteceu.

Os pequenos caíram na cama após corrermos ao redor da piscina, contra a vontade de Karol. Queria cansar muito meus filhotes porque tinha algo planejado para fazer com a mãe deles e aparentemente deu resultado.

Quando voltei para a cozinha, depois de colocar as crianças para dormir, Karol e Matteo estavam abraçados. Deduzi que ele já havia contado a ela tudo que aconteceu e apenas os observei. Isso é muito mais valioso para eles do que para mim. Ali eu vi a relação de mãe e filho, que já era forte, se tornar mais forte ainda.

Ali eu vi um momento intenso da minha vida. Desses que como eu mesmo disse, queremos congelar e apreciar. Tomei todo cuidado para apreciar de longe, sem que eles percebessem minha presença. Eu teria tempo suficiente para falar com Karol depois.

Permaneci mais alguns minutos ouvindo o final da conversa e ela se dispersar, quando os dois levantaram para arrumar o resto das coisas. Aquela era minha oportunidade de subir e conferir se tudo estava certo e da maneira que eu queria.

Matteo sempre dá uma ajudinha quando quero ter um momento mais intimo com Karol. As crianças esfriam um pouco a relação. Quando era só ele, dávamos conta, mas três crianças pequenas dão mais trabalho e fica mais difícil. Porém hoje não era apenas mais um dia, era um dia especial.

Liguei a água da banheira e deixei esquentando. Espirrei uma essência que ela gosta pelo quarto e coloquei nossa musica, um pouco baixa de fundo. Acendi algumas velas e espalhei pétalas de rosas pelo quarto, enquanto me comunicava com Matteo, pedindo que ele a enrolasse mais um pouco.

Quando tudo estava perfeito, do jeito que imaginei, mandei uma ultima mensagem para ele e ele respondeu agradecendo pelo nosso quarto ser longe o suficiente do dele. Ri e desliguei o celular. Nada atrapalharia minha noite com a minha esposa.

Entrei na banheira e recostei a cabeça na borda, fechando os olhos e me lembrando dos motivos pelos quais cada dia eu fazia questão de me apaixonar novamente por ela. Lembrando dos motivos pelos quais eu descobri que ela é única.

O barulho da chave trancando a porta me fez sorrir e imaginar que ela já esperava por isso. Abri os olhos segundos depois e me deparei com ela se despindo na minha frente. Não falei nada. Só observei cada movimento que ela fez e como as peças de roupa foram sumindo e deixando visível o corpo que eu diariamente desejava.

- Matteo é péssimo nisso de tentar dissimular. – se aproximou e levantei, mais o corpo, dando espaço para que ela entrasse na água, ainda que não me importaria de ficar admirando a visão a centímetros dos meus olhos – Com quem será que ele aprendeu? – submergiu o corpo na água e a puxei para perto.

- Valeu a tentativa, pelo menos? – acariciei as costas nuas cobertas por gotas de água.

- Sempre vale.

Beijei seus lábios de forma delicada e da maneira que eu mais amava fazer, sentindo e aproveitando o gosto do melhor beijo que eu havia provado na vida.

Encostei as costas na borda da banheira e ela encostou as suas no meu peito. Abracei sua cintura e apoiei o queixo em seu ombro.

- Feliz dez anos de casamento, meu amor. – movi a cabeça de leve e beijei seu pescoço.

- Feliz dez anos de casamento, meu amor. – puxou uma das minhas mãos, deixando um beijo delicado na palma – Obrigada por me deixar ser sua felicidade.

- Obrigada por ter insistido em mim. – agora meus polegares subiam e desciam as laterais do tronco dela.

- Ela me pediu que fizesse as pessoas felizes e eu o fiz. – abaixou de leve a cabeça.

- Ela sabia que você é única. – mudei os beijos do pescoço para as costas, onde permaneci por um tempo.

- Ruggero. – se afastou e olhou nos meus olhos – Acredita em alma gêmea? – perguntou e sorriu os olhos.

- Sim. E você, Karol. Acredita em alma gêmea?

- Cada dia mais.

Fizemos amor com boas doses se carinho e também de sexo. Não é ter ela nos meus braços que me faz ter certeza que ela é única. Isso é só uma parte.

Ela seguiria sendo única se fossemos amigos, se tivéssemos apenas nos esbarrado na rua, se fossemos colegas de trabalhou ou se ela fosse apenas a professora do meu filho. O brilho nos olhos dela é único e eu jamais vi em ninguém. E o sorriso me faz esquecer qualquer preocupação e muda meu humor a qualquer hora.

Ela seguiria sendo única ainda que nossa história fosse outra.

Porque uma vez que Karol Sevilla entrou na minha vida, meu coração criou um lugar único para ela.

FIM


Notas Finais


E ai?
O que me dizem?
The One é uma coisa que vai ficar sempre marcada em mim. Tudo que li, cada mensagem (inclusive as do capítulo passado, que não respondi ainda, mas li e guardei no meu coração), cada pequena coisa que vocês me disseram sobre o que a história causou em vocês me fez imensamente feliz. Essa é uma história de amor, sobre o amor, para transmitir amor. E eu recebi muito amor em troca. E foi nesse momento que eu soube estar fazendo a coisa certa. Não é apenas uma história sobre Ruggarol e vocês sabem que não é. Eu sei que vocês no fundo, entendem o que eu quis transmitir com essa história. Existem pessoas que passam nas nossas vidas e as transformam, e não necessariamente permanecem nelas. As vezes essas pessoas ficam e as vezes elas passam apenas para deixar sua marca. Uma marca que não vai ser esquecida, assim como Ruggero nunca esqueceu Bianca.
Aqui eu deixo Bianca, minha primeira personagem original e protagonista da história. (chorei com ela)
Aqui também deixo a melhor criança cupido e sua imensa vontade de ter uma mãe. (chorei com ele)
Aqui deixou Karol e Ruggero, almas gêmeas incontestáveis. (chorei com eles)
É com uma imensa dor no coração que aqui eu me despeço de vocês. (também chorei com você)
MUITO OBRIGADA por acompanharem a história dessas quatro pessoas e a mim também ♥♥♥♥♥


Para isso não ficar tão triste, eu venho lhes apresentar a Sol e a sua vontade de conhecer o pai em Consequência Perfeita https://spiritfanfics.com/historia/consequencia-perfeita-9047479 ela não vai tomar o lugar do nosso baby Matteo, mas vai fazer vocês darem boas risadas também ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...