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História The opposites attract themselves - "Casa"


Escrita por: Fernanda_q123

Notas do Autor


Bom, boa leitura e desculpe qualquer erro. :3.

Capítulo 15 - "Casa"


P.o.v Minjun.

Estava com as malas em uma das mãos, e a outra em meu rosto para tampar o sol forte que machucara minhas vistas, ao chegar ao estacionamento aonde meu pai me esperava ao lado de seu carro, simplesmente abro o porta mala sem nem o cumprimentar, jogo minhas bagagens no mesmo o encaro com um olhar de ódio enquanto vou indo em direção a porta, estava preste a abri-lá quando sinto alguém me puxar pelo pulso.

- Não, você não vai levá-lo - Dizia Kwan.

- Quem é você? - Pergunta meu pai.

- Eu sou Kwan - Dizia ele ainda segurando meu pulso.

- Ah claro, você é o tal "namorado" - meu pai diz o encarando.

- Kwan - Digo finalmente - O que está fazendo aqui? - Pergunto.

- Eu vim impedir isso, não está óbvio? - Ele dizia ainda segurando meu pulso, eu me viro para ele e o encaro.

- Ei, lembra o que eu te disse ontem? Está tudo bem - Digo, pousando a mão em seu rosto.

- Mas...- Ele fala com a voz trêmula - E se não adiantar de nada, e se você ir e não conseguir convence-los? - Ele pergunta.

- Não se preocupe com isso - Digo e sorrio para ele.

- Vamos logo Minjun - Diz meu pai impaciente.

- Logo logo estaremos juntos de novo - Digo ainda com a mão em seu rosto, ignoro a presença de meu pai e beijo Kwan, logo somos separados pelo meu pai que me puxa bruscamente em direção ao carro.

- Entra - dizia ele praticamente me jogando dentro do carro, ele liga e da a partida, logo estamos em movimento e aos poucos vejo Kwan e a Universidade se afastar, e desaparecer de minha vista por completo.

.

.

.

O caminho inteiro estive de cara fechada, meu pai falará algumas bagagens sobre isso, mas eu simplesmente o ignorei, depois de um bom tempo finalmente chego em casa, na qual minha mãe me esperava na sala, a mesma me olhava com um sorriso cínico, como se quisesse dizer "Eu consegui".

- Não vai cumprimentar sua mãe não? - Ela dizia em quanto eu adentrava o cômodo com as malas nas mãos.

- Vai se ferrar - Disse e ela fica boquiaberta, eu nunca a enfrentei antes.

- ISSO é jeito de falar comigo Minjun - Ela grita com aquela voz irritante.

- Eu falo como eu quiser - Digo subindo as escadas.

- EU SOU A SUA MÃE - Ela gritava.

- Era - Eu disse lá de cima enquanto ia em direção ao meu quarto, adentro o mesmo e tranco a porta, não estava afim de falar com ninguém, muito menos ela. Não demora muito para que meu pai começe a bater na porta, dizendo coisas como "Abra, eu só quero conversar", sempre era aquele mesmo papinho quando eu fazia algo na qual eles consideravam errado, quero conversar, era a frase que meu pai mais utilizava nesses momentos. Pego meu celular decidido a mandar uma mensagem para Kwan, precisava me destrair um pouco, esquecer as coisas ao meu redor.

Mensagem on~

Você: Oi Kwan.

Kwan: Oie Minjun, como estão as coisas ai?

Você: É...normal.

Kwan: Não está mentindo, né?

Você: Não.

Kwan: Espero que não.

Você: Não estou.

Kwan: Okay....

Mensagem off~

Continuei a falar com Kwan até anoitecer, claro com pausas pelo simples fato dele estar na aula e precisar prestar atenção na mesma e depois de um tempo, logo o sono me alcança, me despido dele com um "boa noite durma bem", e vou me deitar sem nem trocar de roupa nem nada. No outro dia acordo de mau jeito, me levanto a procura de meu celular para ver o horário, eram 7 da manhã, minha mãe deveria estar na sala de estar uma horas dessas lendo uma revista de moda cujo não tinha a menor graça. Saiu de meu quarto, tento cortar caminho para ir até a cozinhar pegar algumas coisas, já que não queria me deparar com ela, meu pai provavelmente trabalhava agora.

- Finalmente saiu não é mesmo - Ouço uma voz fina e irritante atrás de mim.

- Me deixe em paz - Digo.

- Você disse que eu não o separaria de seu namoradinho não é mesmo? - Ela diz - Parece que se enganou - Fala ela com um sorrisinho no rosto.

- Não, você se enganou - Digo - Eu não vou ficar aqui por muito tempo.

- Ah claro - Ela fala - E pra onde pretende ir? Pra baixo da ponte? - Ela ri, e eu não acho a menor graça, suas piadas eram tão chatas quanto ela.

- Acho que você não se importa com isso - Digo - Agora se me der licença, eu vou voltar para meu quarto - Digo com algumas guloseimas na mão, ela simplesmente me encara estranho. Estava indo para meu quarto quando me deparo com Yuna, a empregada da casa, porém uma verdadeira mãe para mim.

- Yuna - Digo surpreso.

- Minjun? - Ela me olha com os olhos arregalados.

- Que saudade - Digo a abraçando meio torto devido minhas mãos estarem cheias de doces e guloseimas. Yuna cuidava da casa quando eu era pequeno, sempre que minha mãe me maltratava ela quem me consolava, graças a ela eu não virei alguém totalmente amargurado como minha mãe é.

- Mas por que está aqui Minjun? - Ela perguntou - Sua faculdade não deveria durar mais 1 ano? -

- Deveria....Mas outra coisa me trouxe aqui - Digo cabisbaixo.

- E o que seria essa coisa? - Ela pergunta curiosa.

- Bom mais necessariamente, esse alguém - Falo e ela abre um grande sorriso.

- Quem é ela em? - Eu rio com sua fala.

- Ele - A corrijo e percebo sua cara de "agora tudo faz sentido".

- Ele ou ela isso não importa - Ela diz - O que importa é que você encontrou alguém - Ela fala.

- Por que meus pais também não pensam assim? - Pergunto triste.

- Ah, sua mãe e seu pai são complicados, mas espere, com o tempo isso passará - Ela fala compreensiva - Agora quero que me conte tudo - Ela fala e então a convido para adentrar meu quarto, onde lhe contaria tudo até  o mínimo detalhe, e é o que faço. Yuna ouve tudo atentamente, sempre demostrando compreensão, ao final da história na qual eu lhe contará, ela da um sorriso reconfortante.

- Ah Minjun - Ela fala colocando as mãos em meu ombro - Sinto muito por isso - Ela fala e eu dou um sorriso fraco.

- Tudo bem, eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria - Digo cabisbaixo. Ela fica pensativa por um momento e então se levanta como se tivesse pensado em algo importante.

- Já sei - Ela fala com um sorriso.

- Já sabe o quê? - Pergunto.

- Você diz que vocês aindam se falam por mensagem, não é? - Pergunta ela e eu digo que sim com a cabeça.

- Chama ele para vir aqui - Ela diz e eu rio.

- Como Yuna? Esqueceu, minha mãe não trabalha - Digo.

- Sim, mas ela vive saindo para fazer compras - ela diz - Eu por um momento penso que poderia não ser uma má ideia mas nego com a cabeça.

- Acho melhor não, é muito arriscado - Digo - Mas obrigado pela intenção - Falo e a abraço, logo ouço uma tosse forçada vindo da porta, me separo de Yuna, vendo que quem estava a porta era a minha mãe.

- Atrapalho? - Pergunta, minha mãe sempre teve um certo rancor de Yuna já que eu dava mais atenção a ela do que para minha mãe, ela pensava que mesmo fazendo o que faz contra mim eu deveria idólatra-la.

- Sim - Digo seco, mas ela não da a mínima.

- Ah okay, agora volte para suas obrigações Yuna, e deixe de que meu filho cuide eu - Ela diz e eu reviro os olhos, como se ela enganasse alguém.

- Sim senhora - Yuna diz e sai do quarto.

- O que está fazendo aqui? - Pergunto enquanto ela adentra meu quarto.

- Está casa é minha e se quiser eu entrarei e sairei daqui quando me der vontade - Ela diz com os braços cruzados, eu suspiro.

- Okay - Digo pegando meu celular - Fique ai, eu vou pra fora - Digo e saiu a deixando parada ali. O dia estava ensolarado, seria um belo dia para sair para tomar um sorvete com Kwan, penso, sorrio e resolvo mandar mensagem para Kwan, começo com um bom dia, que provavelmente agora não seria respondido, já que era horário de aula na Universidade, só poderiamos conversar de noite e nos fim de semanas a partir de agora, mas que droga porque eu tive que contar para minha mãe, porque eu não enfrentei meu pai quando ele estava me esperando no estacionamento, porque não segurei na mão de Kwan neste momento e disse ao meu pai que não iria a lugar nenhum, se eu tivesse feito isso, as coisas estariam como estão?

P.o.v JungHyung.

Era recreio, estava com Kwan que me dissera o que aconteceu, eu simplesmente tentei consola-ló, sem sucesso obviamente, ele pediu para mim deixá-lo um pouco sozinho e foi o que eu fiz. Agora me encontrava em um dos pátios da escola, cujo estava quase vazio.

- Olá - Ouço a voz de Kisung, que se senta ao meu lado em dos bancos brancos que tinham nos pátios da Universidade.

- Ah oi - Digo meio perdido em meus pensamentos.

- Está tudo bem? - Pergunta Kisung.

- Ah está sim - Digo voltando minha atenção para ele.

- Por que está tão pensativo? - Pergunta ele acariciando meus fios de cabelo.

- Você nunca me falou de seu pai - Digo de repente, lembrando o problema que esse assunto causara da ultima vez que foi tocado.

- Eu não gosto de falar sobre isso - Ele diz mudando seu humor, eu simplesmente balanço a cabeça demonstrando compreensão - Mas... Acho que já é hora de você saber - Ele diz e eu me ajeito no banco, já que estava meio curvado - Quando eu nasci minha mãe morreu, eu nunca a conheci - Ele fala - Desde então meu pai passou a me odiar, ele nunca falou se esse era o motivo, mas eu tenho certeza que é, bom, desde ai o amor do meu pai para mim sumira, ele vivia no trabalho e eu sempre tive babas e governantas, até que eu completei 13 anos e ele decidiu que paparia de trabalhar, eu pensei que finalmente teriamos uma boa convivência de pai e filho, mas ai ele resolveu me colocar em um Internato - Ele suspira - Desde ai eu passei a odia-lo, aquele lugar era horrível, e lá.... Também batiam em mim, foi por isso que meu ódio só aumentou, eu cresci e voltei para casa, mas meu pai novamente achou uma maneira de me tirar da mesma, e me colocou aqui, como não estava afim de ser brinquedo dos valentões como os que tinham naquele lugar eu fiz de tudo para sair daqui, e quando percebi que não seria possivel, eu resolvi virar um dos valentões - Ele fala, e tudo que eu penso em fazer a abraça-ló forte.

- Sinto muito - Falo, ele somente me aperta mais contra seu corpo - Obrigado por contar isso, sei que não deve ser fácil - Digo.

- Agora namoramos, você deveria saber - Ele fala ainda me abraçando, eu somente dou um sorriso leve.

- Ei - Chamo sua atenção - Não sei se já sabe, mas Minjun não está mais na Universidade - Falo e ele se separa do abraço tendo em seu rosto um semblante surpreso.

- Do que está? - Pergunta ele.

- A mãe dele soube do namoro dele, e o tirou daqui - Falo.

- Não estou acreditando, eu preciso ir vê-lo - Fala Kisung, que logo se vira para mim - Se importa se eu for visita-ló? - Pergunta ele.

- Claro que não, ele é seu amigo, você tem que ir, aproveita e traga notícias dele para Kwan - Digo e ele sorri, logo se levanta e vai a diretoria pedir permissão para sair.

P.o.v Minjun.

Estava na varanda de casa, sentado no chão quase dormindo, estava com um manga japonês nas mãos tentando passar o tempo naquele lugar, logo minha mãe aparece em minha frente, eu pensei em simplesmente ignora-lá, mas ela não veio me encher.

- Filho - Ela ousava me chamar assim.

- Minjun - A corrigi

- Tanta faz, isso não faz diferença pra mim mesmo - Ela fala e eu dou de ombros - Kisung está aqui - Ela diz e de um pulo me levanto.

- Aqui? - Pergunto.

- Não lá na esquina, seu idiota - Ela fala sarcástica.

- Muito engraçado - Digo - Vou vê-lo - Digo indo para sala, ele provavelmente estaria lá.

- Minjun - Ele disse ao me ver.

- Kisung - Falo o abraçando - Como está Kwan? Ele tá bem? - Pergunto meio desesperado.

- Calma, eu vim ver como você está - Ele diz.

- Bom, você já deve imaginar - Digo, e antes que Kisung dissesse algo minha mãe se intromete na conversa.

- Ah olá Kisung - Ela diz o cumprimentando.

- Olá senhora Kim - Diz Kisung.

- Como vai os estudos? - Ela pergunta.

- Ah, vão bem - Ele sabia dizer exatamente o que ela queria ouvir.

- Claro - Ela fala sorrindo - Seu pai deve se orgulhar muito de você - Ela fala como indireta para mim - Notas boas, "bons comportamentos" - Ela se vira para mim.

- Vamos conversar no quarto - Digo para Kisung cortando totalmente minha mãe.

- Por que conversar no quarto se podem conversar aqui mesmo? - Ela pergunta.

- Porque nossos assuntos não é de seu interesse - Digo o puxando para o andar de cima, vejo o seu ódio no olhar, porém ela tenta manter a calma, ela sempre tentava fazer papel de boa mãe na frente de Kisung, mesmo ele sabendo que não era verdade. Subimos as escados e vamos direto para o quarto, tranco a pota do mesmo para que minha mãe não possa interromper nossa conversa novamente.

- Okay, agora me fale, como Kwan está? - Pergunto.

- Bom, eu não o vi hoje, mas pelo que JungHyung me contou ele não está muito bem - Ele fala, e eu me sinto mal.

- Mas não se preocupe quanto a isso - Ele diz colocando a mão em meu ombro - Logo vocês estaram juntos de novo -

- Espero que sim - Digo.

- Mas me diga uma coisa - Ele fala eu volto minha atenção para ele - Por que você deixou que isso acontecesse? No que estava pensando? - Ele pergunta.

- Bom, pra falar a verdade, eu sabia que a qualquer momento meus pais descobririam e fariam isso, então achei que talvez se eu viesse pra cá, e meu pai visse como eu fico longe de Kwan, talvez ele, sei lá, se sentiria culpado - Falo - Pra falar a verdade eu fui idiota em pensar isso, eles nunca vão aceitar - Digo chateado.

- Bom, sua mãe eu sei que não, mas seu pai talvez, ele sim te ama e te compreende mas sua mãe sabe manipula-ló facilmente - Fala, e ele tinha razão, minha mãe sempre manipulava meu pai para que ele fizesse o que ela quiser, e ele caia facilmente - Tente convence-lo de que sua mãe está errada, e que o que eles estão fazendo com você é uma injustiça - Kisung aconselha.

- Okay, eu farei isso Kisung, obrigado por vir - Digo com um sorriso de canto.

- Bom, acho que terei de voltar para a Universidade agora - Ele fala.

- Okay - Digo me levantando e destrancando a porta - Tchau Kisung - Me despido dele, que faz o mesmo e depois sai, eu fico no quarto jogado na cama até pegar no sono em meio aos meus pensamentos, mesmo que estivesse de manhã eu precisava descansar um pouco.

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.

.

Acordo com o barulho do carro do meu pai, o mesmo chegará do trabalho, olho para o relógio, já era 7 da noite, alguém bate na porta e pede para entrar, era Yuna.

- Venha jantar Minjun - Dizia ela abrindo a porta de meu quarto após meu concedimento.

- Já estou indo Yuna - Dizia colocando a mão na boca, pois estava bocejando. Nem me arrumo, simplesmente desço para a sala de jantar, onde encontro meu pai e minha mãe sentados a minha espera.

- Olá Filho - Disse meu pai enquanto vou até eles e me sento em uma cadeira vazia.

- Olá - Digo simplista.

- Você estava dormindo? - Pergunta meu pai ao ver minha cara vermelha e marcada devido eu ter dormido de bruço.

- Sim - Digo ainda sem me expressar muito - Não tem mais nada de interessante para fazer aqui - Completo.

- Quem disse isso? Você pode ajudar a sua mãe - Ele disse a olhando.

- Ah claro, isso deve ser super divertido - Digo sarcástico.

- Está vendo como ele me trata? - Ela se faz de vítima.

- Minjun, pare com esse comportamento - Meu pai ordena.

- É incrível né pai? Como você é facilmente manipulado por ela - Digo tornando o clima pesado.

- Você vai deixar que ele fale assim com você?? - Ela continua com seu showzinho.

- Agora já chega Minjun - Ele diz - Eu ordeno que você pare agora - Ele levanta a voz.

- Okay - Digo colocando as mãos para cima - Perdi a fome - Falo.

- Mas você nem comeu nada - Ele diz.

- E nem vou - Falo me levantando e saindo.

- Ei Minjun volte aqui agora...-

- Ei ei ei, deixe que ele vá, não vamos perder tempo com isso - Ela fala enquanto subo as escadas, meu pai simplesmente suspira pesado. Até quando eu terei de ficar nesse inferno?


Notas Finais


Boom foi isso ai.
Espero que tenham gostado.
Até o proximo cap ;3.


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