História The original forgotten - Our country

POV Kierah:

Acordei com uma dor de cabeça intensa, com frio e simplesmente me vi em um beco escuro e fedorento. Olhei para os lados e segui a direção da luz, acabei em uma rua movimentada, deveria ser uma rua principal... andei por ali com cautela e todos me ignoravam completamente como sempre, pra eles eu era uma mulher normal. Comecei a andar para todos os lados e olhar para tudo, tentando saber onde eu estava. Um homem sem querer me deu uma ombrada e se virou para pedir desculpas, perdi o ar ao ver meu melhor amigo de infância ali. 

 - Erick???

 - Sinto muito, você deve estar me confundindo senhorita...

 - Não, não... qual seu nome???

 - Garry

 - Ham... desculpe, acho que te confundi... mais uma pergunta, da onde você é???

 - Sou daqui...

 - E aqui seria...???

 - Atlanta... - arregalei meus olhos completamente confusa e surpresa, logo a imagem do cemitério sumindo da minha visão voltou a minha mente e parecia que havia levado um soco no estômago. 

Mordi meu lábio inferior e agradeci pela informação, fui em direção ao táxi mais próximo que estava vazio. Só entrei e comecei a discar o número do celular da Kris, pedi para o motorista me levar para a rodoviária. Kris não atendia e muito menos o resto das pessoas, paguei o motorista quando ele chegou na rodoviária e comprei a primeira passagem para Washington. Resolvi ir para Washington e depois alugar um carro para ir para o Virgínia Hospital Center, eu ligava para Klaus pela quarta vez quando ele atendeu com a voz meio confusa.

 - Kierah???

 - Klaus ainda bem!!! Você está bem???

 - Estou, mas não sei onde estou...

 - Olha a sua volta, pergunta para alguém onde você está...

 - Eu acho que reconheço aqui, mas onde você está???

 - Em Atlanta, já comprei a primeira passagem na rodoviária pra Washington, vou direto para o Virgínia Hospital Center...

 - Acho que Esther fez isso... somente uma bruxa poderosa poderia fazer isso!!

 - Se ela fez isso... se é que ela fez, quer dizer que a pessoa era totalmente amedrontada, porque ela não faria isso se não considerasse a gente um perigo iminente!!

 - Tem razão... já falou com mais alguém???

 - Ninguém atende... Klaus acho melhor você voltar para o Quartel...

 - Eu já estou indo pra lá, já sei onde estou

 - Onde??!

 - Chalmette

 - COMO??!

 - É uma cidade vizinha... 

 - Tá, olha... tenho que desligar, vê se consegue falar com alguém e me manda mensagem!!

 - Okay, tchau 

 - Tchau 

Desliguei o celular e entrei no ônibus, o meu celular tocou quando o motorista deu partida e logo atendi, ouvi a voz do Kol do outro lado da linha. Ela estava ofegante, parecia estar correndo de alguma coisa ou para alguma coisa, duas palavras eram rápidas, mas compreensíveis. O que entendi foi que ele estava em Saint Louis e estava indo direto para New Orleans, ele pensava que era melhor nos dividirmos, metade voltar para New Orleans e a outra metade ir para o hospital. 

Por mais que eu e Elena tivéssemos várias desavenças, nos dávamos bem depois de alguns acontecimentos nessa ultima semana. Bonnie não sabia do acidente e se dependesse de mim, ela não ficaria sabendo tão cedo, ela precisava achar uma solução para o feitiço!!! Depois de algumas horas, já havia conseguido contato com todos. As pessoas que voltariam pro Quartel eram: Kol, Klaus, Damon, Marcel, Kris, Hayley, Elijah e o resto das pessoas iriam me acompanhar no hospital.

Eu estava em Atlanta, Kris estava em New York, Kol estava em Saint Louis, Klaus estava em Chalmette, Matt foi parar em Norfolk, Rebekah encontrou-se em Oxnard e por aí vai. Estávamos espalhados em cidades por todo o país, o mais interessante foi que as cidades estavam ligadas à nós de algum modo. Por exemplo, Atlanta foi onde eu transformei meu primeiro vampiro e morei durante mais de 50 anos, agora uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos, mas continuo sendo apaixonada pela cidade.

Cheguei em Washington a tarde e fui direto para um hotel, assim que fiz o check in, fui para o quarto e tomei um banho que te e demorado. Relaxei meus músculos e deitei na cama para ver uma televisão, e quem sabe dar uma cochilada...