1. Spirit Fanfics >
  2. The Other Man - O Amante >
  3. "Quer que eu te beije?" AMBOS OS PONTOS DE VISTA

História The Other Man - O Amante - "Quer que eu te beije?" AMBOS OS PONTOS DE VISTA


Escrita por: natalycosta

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo! *--*

OBS: Eu sei que escrevi muito aqui nas notas, mas, POR FAVOR, leiam. É bem importante! :)

Então gente, primeiramente, o que eu vou dizer agora pode ser um tanto quanto chato pra alguns, mas eu peço, muito encarecidamente, que tentem me compreender.

Bom... andaram acontecendo de alguns leitores que resolveram começar a acompanhar a fic, de alguma forma, acabarem "desgostando" ou talvez tenham ficado insatisfeitos com algo, não sei, e com isso acabarem desfavoritando a estória. E isso de certa forma me deixou desanimada, sabem?

Por favor, me entendam! Eu não quero obrigar NINGUÉM a apreciar o conteúdo que eu escrevo, na verdade até entenderia se por acaso me mandassem melhorar em algo, darem as suas verdadeiras opiniões tanto sobre o que estão gostando quanto o que também acham que está faltando e deveria ter na estória – pra ser bem sincera, eu receberia a crítica (construtiva, não ofensiva) de super bom grado e sem nenhuma dúvida procuraria corrigir e melhorar no que se precisa. Sério mesmo gente, não sintam vergonha se sentirem a necessidade de dizer!

Mas enfim... em resumo de tudo isso, eu só gostaria de pedir que, antes de você, algum leitor ou leitora nova deixar o seu favorito, POR FAVOR, procurem ler bem a estória e avaliar se gostaram ou não do conteúdo. É realmente MUITO frustrante pra mim, quando fico tão feliz ao ver uma notificação de que acabou de chegar um leitor novo, e não muito tempo depois essa mesma pessoa, por algum motivo que eu nunca sei, desfaz o favorito que deixou. Isso me dá a impressão de que pararam de ler porque não ficaram satisfeitos com o que faço e, com isso, acaba me desmotivando a escrever :\.

Eu espero DE VERDADE que me entendam por estar desabafando isso. E quanto aos que continuam a acompanhar, mesmo aos que apenas leem e não deixam comentários, porém muito especialmente para os que deixam, muuito obrigada. O que mais importa pra mim é que eu esteja agradando vocês com o que faço, e me dá uma satisfação enorme saber que estou fazendo isso.

Me desculpem o textão. Era apenas isso que tinha pra dizer, e espero que o capítulo grande compense a demora que levei pra concluí-lo. A explicação mais válida que eu tenho pra isso é que tenho uma mania incontrolável de ficar sempre revisando tudo o que escrevo, e com isso acabo não ficando muito satisfeita e mudando algumas coisas (para não dizer MUITAS) no capítulo com a intenção de que fique tudo direitinho e consiga transpassar o que quero na estória da melhor forma possível pra vocês. Por isso acabo demorando...

É isso, amores. Beijos e eu espero que gostem! Desculpem não ter respondido os comentários do capítulo anterior, minha internet tá horrível de lenta, mas saibam que eu li todos e considero demaaais cada uma de vocês. SÉRIO. E não se preocupem quanto a não terem comentado em alguns capítulos por falta de tempo, ok? Sou super tranquila quanto a isso <3

PS: Ao escrever esse capítulo, minha mente foi um pouquinho longe demais e eu meio que me deixei levar pelo momento, então já vou logo avisando que pode ter ficado um tanto INTENSO demais (se é que me entendem), quando chega nas ceninhas quentes. Talvez vocês achem que ficou ruim, talvez não kkk eu não sei, mas realmente espero que seja a primeira opção, porque dei o meu melhor nele e, assim como disse ao postar o anterior, também me senti especialmente inspirada (dessa vez se tratando de hot. Sim, isso foi um spoiler. Vai ter HOT no capítulo pra vocês! Até porque, quem não gosta de umas cenas ousadas de vez em quando, não é mesmo? Fiz pensando em vocês e espero que tenha ficado bom).

MAS ENFIM GENTE! Agora é sério! Chega de enrolação e vamo logo pro capítulo. Beijos <3 <3

Capítulo 13 - "Quer que eu te beije?" AMBOS OS PONTOS DE VISTA


O meu coração batia rápido no peito. Na verdade, surpreendentemente rápido.

Merda. Agora já era tarde demais para voltar atrás. A qualquer momento Jared estaria chegando e enquanto isso eu só sabia andar de um lado para outro no quarto, sem saber o que fazer.

Calma, Willa. Respire fundo e se acalme.

Mas eu não conseguia!

O meu celular em cima da cama novamente tornou a apitar e vibrar anunciando uma nova mensagem. Com passos hesitantes, fui até ele e o peguei para ler.

*Jared Leto: Estou a sua espera.*

Fui até a janela e através do vidro levemente embaçado eu lancei meu olhar para baixo. Em frente ao prédio havia um carro parado, um Mercedes Benz com vidros das janelas completamente escuros. Instantaneamente reconheci ser o dele.

Logo balancei a cabeça e retornei a andar sobre o quarto, dispensando para longe qualquer lembrança da última vez que estivera dentro daquele carro.

– Pare com isso, Willa... – sussurrei para mim mesma. – Apenas pare de pensar nisso!

Fui até o closet e me despi do pijama que vestia, trocando por uma calça legging escura e blusa branca um pouco grande com uma enorme estampa de borboleta na frente. Calcei minhas sapatilhas e pronto. Não havia necessidade de mais do que isso. Afinal, se já era errado eu estar indo encontrá-lo essa hora, pior ainda seria se eu também me arrumasse toda para isso e acabasse lhe causando impressões que não deveria.

Era madrugada, então Sophia com toda a certeza estava dormindo. Ou pelo menos eu esperava que sim. Escrevi-lhe rapidamente uma resposta avisando que estava prestes a descer, e saí do apartamento com toda a cautela possível para que não fizesse o mínimo ruído até que chegasse ao corredor de fora que me levaria ao elevador.

Droga. Minhas mãos suavam tanto.

Tentar me convencer de que eu não tinha motivos para ficar tão nervosa por vê-lo não seria mais do que uma mentira a qual estaria induzindo a mim mesma a acreditar. Até porque, é claro que eu tinha, tinha e não eram pequenos. Eu era muito ciente sobre o que sentia e tentar me convencer do contrário só serviria para aumentar ainda mais minha apreensão, já que lá no fundo eu a todo tempo saberia a verdade.

Um desses motivos – além de que o meu coração batia disparado só de imaginar que estava prestes a ter aqueles olhos azuis e intensamente lascivos a me fitarem novamente –, era que nada mudaria o fato de que ele havia sido o homem o qual me fizera perder qualquer resquício de racionalidade sobre meus atos e suas consequências naquela noite, e sim... Eu soube, assim que Jared me tomara em seus braços, que não havia escapatória para o que ele queria. Eu já estava entregue.

E confesso, sentia um certo temor de que isso tornasse a acontecer. Porque assim como antes, não teria forças para tomar o controle da situação e então quando menos percebesse, estaria completamente perdida outra vez.

A prova disso veio assim que minhas pernas fraquejaram após sentir o ar gélido da noite bater em meu rosto ao chegar à rua e então me deparar com seu carro prateado parado à minha frente, quase me fazendo vacilar e dar meia volta.

Os vidros eram escuros, mas de alguma forma eu sentia seu olhar todo tempo atento em mim, esperando que eu entrasse. Constatei minhas suspeitas assim que ouvi o pequeno destravar das portas.

Não pense demais.

Respirei fundo mais uma vez e, decididamente, entrei no veículo.

Aquele perfume inebriantemente masculino que sentira a primeira vez quando Jared me cobrira com seu blazer aquela noite, e que nem se com todas as minhas forças eu tentasse seria possível esquecê-lo, mais uma vez tornou a tomar conta de meus sentidos assim que entrei em seu carro. Segurei-me com todo o esforço para não inspirar profundamente, só por querer inalar mais daquele cheiro tão bom.

Ou melhor, o cheiro dele, que, mais especificamente falando, estava sentado bem do meu lado. Eu fiquei em silêncio e olhando para o nó que até então nem percebia formar em meus dedos.

Não sabia o que fazer, como reagir com ele ali, tão perto de mim e aquela maldita tensão que começava a tomar conta do ar, até que...

– Você não precisa ficar tão tensa – disse Jared como se lesse minha mente, então sua mão pousou em cima das minhas, fazendo-me engolir em seco com meu coração acelerado feito louco para então finalmente olhá-lo.

Merda, por que tinha que ser tão, tão, tão bonito? Olhar para aquela boca e constatar que outrora eu tivera o privilégio de poder beijá-la me fez em um ato instintivo prender meu lábio inferior com os dentes, sentindo-me desejosa. Havia sido tão bom...

Um sorriso cínico começou a surgir em seus lábios, que só então me dei conta que passava tempo demais observando, e em um súbito lampejo de consciência sobre o que fazia rapidamente desviei meu olhar.

– Não estou. – Respondi baixinho, sentindo o meu rosto imediatamente queimar deixando transparecer a mentira. Droga, droga, droga. – Eu... eu não deveria ter vindo.

– Mas veio. Mesmo sabendo que não deveria, você veio. – Começou uma carícia lenta em minha mão com o polegar, até que desfez o nó de meus dedos e a segurou sobre a sua. Soltou um suspiro pesado após alguns segundos que passei ainda em silêncio. – Você ainda está tensa, Willa. Por que não relaxa esses ombros e olha para mim?

Sua mão foi até o meu queixo ao ver que eu ainda hesitava e virou-me com delicadeza para ele.

– Não vou fazer nada que não queira – afirmou baixo e olhando em meus olhos. – Saiba disso.

Sua expressão era séria, embora seu olhar intenso entregasse o real motivo pelo qual veio aqui e o que queria.

– Eu também não consegui esquecer. – As palavras saíram antes que eu pudesse impedi-las, e me xinguei mentalmente da pior forma possível por isso. Continuei após uma pausa que levou segundos, na tardia tentativa de consertar o que disse: – Mas não podemos continuar com isso, Jared... Foi tudo muito rápido, e eu sei que não dá pra corrigir o que fizemos, mas aquilo não deve e não vai acontecer novamente.

Jared sorriu. Um sorriso perigoso, e que me deixou instantaneamente alerta.

Tudo bem, confesso que também um pouquinho quente entre as pernas, mas essa foi uma parte que eu preferi desconsiderar.

– É isso o que diz, mas tenho certeza que não é o que quer – retrucou ele, e não fiquei nem um pouco surpresa por ter toda a razão. Acompanhei o seu olhar que desceu lento até o meu pescoço, e curiosamente manteve-se fixo em um ponto específico nele. Jared se aproximou mais, fazendo-me no mesmo instante prender minha respiração. Isso não passou despercebido por ele, que logo já estava com aquele mesmo sorriso cínico de antes brincando naqueles lábios perfeitos. Afirmou em um murmúrio: – Está nervosa. – Seus dedos que seguravam meu queixo, causando-me um arrepio imediato que, eu tinha certeza, mais uma vez não lhe passou despercebido, desceram até a lateral um pouco abaixo do meu maxilar, onde ficava o início do meu pescoço, e pressionou o indicador e o médio sobre a pele, bem onde ficava minha artéria carótida. – Sua pulsação está acelerada. É assim que eu te deixo, não é?

– Jared... – minha voz não passava de um sussurro de frente ao seu rosto que já estava próximo demais. – Você... você prometeu... – droga! Por que as palavras sempre faltavam quando eu estava com ele?

– Eu sei o que eu disse – retrucou em um tom duro e rouco. Seu maxilar enrijeceu brevemente, até que prosseguiu, parecendo controlar-se: – Que não faria nada a não ser que você quisesse. Mas... Droga, Willa! – sua outra mão foi até o meu rosto e passou a segurá-lo entre as duas, não me dando outra escolha senão olhá-lo fixamente. – Por que você resiste tanto?

– Porque eu não quero o que você quer. – Tentei transpassar firmeza em minha voz.

– Mentira. – Replicou ele. Seus olhos desceram para minha boca, e então subiram para os meus novamente, parecendo ainda mais azuis e hipnotizantes que antes, para então dizer: – O modo que você respira com dificuldade. Que o seu coração bate forte... – desceu o olhar novamente, dessa vez para minhas coxas, fazendo-me apertá-las juntas instintivamente. – Até mesmo a pressão que faz entre as pernas. Tudo indica o quanto minha presença te afeta assim como você faz comigo.

Merda. Era tão evidente assim?

– Quer que eu te beije? – indagou em um súbito, e o olhei confusa.

Tá legal, por isso eu não esperava. Que tipo de pergunta era essa? Eu ardia de desejo só de imaginar sentir o gosto daquela boca na minha novamente e ele ainda me perguntava se eu queria beijá-lo?

Passei a língua sobre o meu lábio inferior ressecado. Jared acompanhou o ato com o olhar, até que indagou novamente, mais rouco e baixo:

– Quer que eu te beije, Willa?

E então, como um lampejo tudo ficou claro para mim.

Meu Deus. Ele estava pedindo minha permissão.

           

Jared Leto

Eu não acredito que ela iria me fazer perguntar novamente.

Porra, ela estava tão linda e excitada. O que eu mais queria fazer naquele momento era morder aqueles lábios carnudos e rosados e então mergulhar minha língua naquela boca que praticamente clamava por mim. No entanto havia feito a droga de uma promessa mais cedo, que não a tocaria a não ser que permitisse, e agora tinha de me controlar para não avançar sobre ela enquanto não houvesse seu consentimento.

Vamos lá, Willa... Só um simples “Sim” bastaria.

Diga, diga, diga...

– Jared, eu... – não dei tempo para que terminasse. Meus lábios já estavam imprensados nos seus, e quando dei por mim, ela soltava um gemido estrangulado, acabando por não resistir ao ataque abrupto e subindo suas mãos até meu pescoço, emaranhando os dedos em meus cabelos enquanto os puxava e trazia meu rosto para ela.

Céus, como eu estava louco para sentir isso novamente...

Não esperei que retribuísse. Simplesmente a invadi com a língua e tomei tudo o que tinha, deliciando-me com seu gosto doce e que passei quatro dias desejando tanto provar outra vez.

Dei a mordida que tanto ansiava em seu lábio inferior e o puxei com vontade entre os dentes, fazendo Willa gemer um pouco alto demais. Aliviei sua dor passando minha língua sobre o local, e então a introduzi para dentro de sua boca novamente, fazendo questão de enroscá-la sobre a sua com toda minha lascívia e necessidade, para que ficasse mais claro o possível o quanto a queria naquele momento.

– Isso é tão errado... – ela dizia ofegante enquanto eu descia faminto para seu pescoço, porém ao mesmo tempo segurando firme com as mãos em meus ombros cobertos pela jaqueta de couro, em um pedido silencioso para que eu não parasse.

– Apenas não pense. – Falei enquanto descia a alça de sua blusa branca e passava a beijar seus ombros e colo. Quase gemi de satisfação ao descer um lado do tecido e ver que, mais uma vez desde a última a qual a despira, estava desprovida de sutiã.

Não perdi meu tempo. Abaixei completamente a blusa e segurei firme um dos seios desnudos na mão, tornando a passear meus lábios sobre a sua pele macia enquanto me inebriava com aqueles gemidinhos sôfregos que não segurava em seus lábios e pareciam penetrar minha corrente sanguínea até chegar e se concentrar somente no meu pau, fazendo com que pulsasse ainda mais duro dentro da calça.

– Porcaria de carro pequeno – xinguei irritado, enquanto a agarrava pela cintura e puxava para vir pro meu colo. – Da próxima vez que resolvermos fazer isso... – continuei enquanto percorria seu pescoço com beijos e chupadas, pouco me importando se a marcaria e seguindo com minha língua até o vão daqueles seios perfeitos. – Vou me certificar de que estejamos em um quarto com uma grande cama de dossel, onde eu possa me satisfazer de todas as formas possíveis com esse seu corpo delicioso completamente nu e ao meu dispor. Erga os braços.

Ela obedeceu, minhas palavras tendo mais efeito sobre seu corpo do que eu esperava, pois gemia incontrolavelmente e começava a se remexer contra o meu pau. E então tirei sua blusa, tendo a visão em seguida da oitava maravilha do mundo que ao ver pela segunda vez naquele momento, pude ter certeza absoluta ser os seios expostos de Willa Sterling.

Puta que pariu. Pensei que poderia idolatrá-los com minha boca por horas e nunca me cansaria.

Aproximei meu rosto do mamilo rosado e pontudo e o suguei com vontade, fazendo Willa despencar a cabeça para trás e quase arrancar meus cabelos com as duas mãos. Segurei-me para não soltar um rosnado. Porra, ela realmente puxava com força.

Espalmei minhas mãos nas suas coxas e apertei sem nenhuma delicadeza enquanto ainda me concentrava com a sucção de minha boca em seu seio e a trouxe mais para mim, fazendo com que se esfregasse mais ainda em meu volume duro como uma rocha. Se passássemos mais uns minutos só mantendo aquela fricção gostosa, juro que aquela mulher me faria gozar com calça e tudo.

Mas é claro que eu não me contentaria com tão pouco. Larguei seu mamilo fazendo soar um estalo, e tão ofegante quanto ela, olhei-a nos olhos. Sua boca estava entreaberta enquanto soltava arfadas pesadas, algumas pequenas gotículas de suor formavam-se em sua testa e escorriam por sua têmpora. Willa me olhava como se me questionasse sobre o porquê de eu ter parado.

Sorri diabolicamente. 

– O que você acha de um dia ter essa boquinha linda chupando o meu pau? – indaguei enquanto levava o meu indicador até sua boca, trazendo a parte interna do lábio inferior para baixo. Eu já até podia visualizar ela fazendo um oral de primeira – e se não fosse, teria o imenso prazer de disponibilizar meu tempo necessário até que a fizesse aprender, assim como igualmente teria de proporcioná-la os mais intensos orgasmos somente com a minha boca.

Era mesmo uma pena o carro não ter espaço suficiente para que se ajoelhasse à minha frente, pensei, senão começaríamos aqui mesmo.

Não pude conter um sorriso ao ver o seu rostinho pálido ser tingido por um tom tão adoravelmente corado. Ela estava excitada e isso era nítido em seus olhos verdes com pupilas brilhantes e dilatadas. Só não sabia como reagir à situação, já que parecia ser tudo tão novo para ela.

Willa aparentava ser o tipo de mulher cuja tivera uma vida inteira limitada a uma rotina sexual tradicional e maçante. Me intrigava saber que eu poderia ser o primeiro a lhe apresentar um mundo totalmente diferente.

– Não precisa se envergonhar, querida – falei docemente pondo uma mecha de seu cabelo suado atrás da orelha. – Já que não é possível fazermos algo a esse nível agora, que tal se eu satisfazê-la de outra forma?

Pude senti-la estremecer com a expectativa que o meu tom de voz carregava e certamente lhe despertou. Eu aproximei meu rosto do seu, e calmamente juntei nossos lábios.

Dessa vez optei por explorá-la de uma forma mais lenta, e Willa retribuiu da mesma maneira. Em um breve momento que me surpreendeu, ela se afastou somente para arrastar a língua desde o meu queixo e subindo com ela até os meus lábios novamente, voltando a mergulhá-la dentro de minha boca da forma mais deliciosa possível e não preciso nem ressaltar o quanto adorei isso, tanto que não me aguentei e deixei escapar um gemido rouco e arrastado de puro tesão, beijando-a – se é que era possível – com ainda mais fome. Aquela mulher estava me deixando louco aos poucos, eu podia sentir.

Enrosquei meus dedos em cada lado do tecido de sua calça legging e com um puxão bruto a abaixei junto com a calcinha até o meio de suas coxas. Enquanto ainda a beijava, levei minha mão até o centro de suas pernas e passei o indicador e o médio por entre a fenda sensível e quente de sua bocetinha, soltando um rosnado ao sentir meus dedos deslizarem sobre a carne pulsante tão escorregadia e molhada. Eu mal podia esperar o momento que a faria gritar enquanto passearia minha língua ali.

Suas mãos agarravam minha camiseta com precisão, e eu sabia que se continuasse a massageando daquele jeito, seria questão de segundos até que gozasse.

Sem perder mais tempo, parti nosso beijo ofegante e me estiquei até alcançar o porta-luvas; com a outra mão eu já desabotoava com pressa e tentava abrir a droga do cós da minha calça. Vasculhei às cegas com a mão dentro do porta-luvas até encontrar a embalagem do preservativo e então voltei a me ajeitar melhor no banco com ela em meu colo. Rapidamente terminei de descer minha calça juntamente com a boxe e o meu pau duro saltou livre, fazendo-me arfar mais aliviado do que nunca. Ou pelo menos quase aliviado.

Percebi o olhar de Willa praticamente hipnotizado em minha ereção, e imediatamente soube o que ela queria, por mais que ainda tentasse correr contra.

– Você pode tocar, se quiser – sussurrei rouco e sua atenção subitamente voltou-se para mim, como se acordasse de um transe. Eu sorri lentamente. – Vamos lá, Willa. Não estou te impedindo.

– Só... – começou ela, seu rosto estava vermelho e a respiração ofegante. – Só vamos acabar logo com isso, ok? – Então tentou tomar a embalagem do preservativo que eu segurava, porém eu o desviei de sua mão e não deixei que pegasse.

– Não. – Falei firme. – Você tem que parar de resistir ao que quer, Willa. – Aproximei meus lábios de sua orelha e, mordendo suavemente o lóbulo e fazendo-a arquejar baixinho, prossegui com minha voz soando abafada: – Faça o que o seu instinto a incita a fazer nesse momento. Se você sente que quer me beijar, então simplesmente me beije. Não vou impedi-la. Agora... – afastei-me para olhá-la nos olhos – se você sente que quer me tocar... assim – peguei sua mão e levei-a até o meu pau. Ela gemeu ao sentir o quanto estava rijo e então o apertou involuntariamente –, também não quero que hesite em fazer. Entendeu?

Willa assentiu freneticamente, e eu tive a impressão de quase poder ouvir as batidas aceleradas do seu coração contra o peito.

– Ótimo. – Sorri satisfeito e beijei sua boca. – Agora sim vamos ao que interessa.

 

Willa Sterling

Jared por fim levou a embalagem prateada até os dentes e a rasgou. Sem tirar o olhar do meu, vestiu o próprio pênis com a camisinha e abriu um sorriso de fazer qualquer mulher cair de joelhos aos seus pés. O seu olhar quente e sedutor demonstrava que era perfeitamente ciente disso.

Um grito irrompeu de meus lábios quando suas mãos seguraram firme uma em cada lado de meus quadris e em uma única arremetida conduziu-se inteiro para dentro de mim. Oh, céus. Eu havia esquecido o quanto ele era grande.

– Temos sorte de ser madrugada e estar um completo deserto na rua. – Disse ele entre arfadas. – Isso significa que você pode gritar à vontade.

E foi exatamente o que fiz. Por mais que tentasse ao máximo me conter, não era algo que partia de minha escolha. Os gritos e gemidos simplesmente escapavam de meus lábios, indo além de qualquer tentativa de controle que eu tomasse para impedi-los. E, se na última vez que transamos Jared me dera motivos para que ficasse maluca, agora parecia ser tudo ainda mais intenso. A forma que segurava forte minha cintura e me induzia a cavalgar sobre ele, arremetendo fundo e gostoso em mim, só demonstrava o quanto era bruto em momentos como estes e o seu olhar cheio de lascívia e luxúria deixava explícito o quanto tinha plena consciência disso e ainda assim gostava. Isso me deixava tão entorpecida de tesão que me fazia esquecer qualquer tentativa que antes houvesse planejado fazer para afastá-lo, deixando-me somente com a ânsia de chegar logo ao alívio do orgasmo e abrandar o desejo que só parecia crescer a cada estocada sua.

Envolveu em um aperto firme minha nuca com sua mão, e trouxe o meu rosto para ele, começando a me beijar faminto enquanto com a outra mão tomava um dos seios e passava a brincar com o mamilo intumescido, massageando-o entre o polegar e o indicador e com isso despertando espasmos em todo o meu corpo, fazendo-me gemer contra seus lábios.

– Eu estava querendo tanto sentir isso novamente que você não tem ideia... – falei em um súbito, surpreendendo até a mim mesma ao ouvir as palavras saírem.

Ele sorriu tão ofegante quanto eu, e, pondo de forma atenciosa uma mecha de cabelo que grudava ao suor de meu rosto para trás de minha orelha, murmurou de volta:

– Acredite, Willa... Eu tenho.

E então eu me permiti esquecer de tudo enquanto somente me entregava a ele. Mais uma vez.             


Notas Finais


Então, por enquanto é só isso. Vocês já podem surtar a partir daqui! *0*

Não sei se muitas perceberam, mas recentemente eu atualizei a capa da fanfic. A modelo que coloquei na imagem é como eu imagino a Willa, exceto pelos olhos, que são verdes e na foto está azul, mas acho que nem dá pra perceber muito kk. Sou meio atrapalhada no photoscape, então me desculpem se não ficou tão boa quanto deveria. Mas eu até que gostei... :)

Beijos e até o próximo <3 <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...