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História The Other Man - O Amante - Como um anjo que caíra do céu. JARED


Escrita por: natalycosta

Notas do Autor


Mais uma vez, tentei ser o mais rápida possível pra vocês, e aqui está!

Como avisei anteriormente, essa é a segunda parte do capítulo passado. Eu espero que gostem!

Capítulo 3 - Como um anjo que caíra do céu. JARED


Não podia acreditar! Porra! Porra! Porra! 

Naquela hora, tive vontade de bater em mim mesmo.

De todas as mulheres que poderia ter olhado, certo de que poderia tê-la para mim pelo simples fato de saber o poder que possuía em qualquer uma delas, fui justo escolher ela.

Assim que colocara meus olhos pela primeira vez naquela mulher, senti-me imediatamente disposto a seduzi-la e capturá-la para mim o mais rápido possível. E estava certo de que iria acontecer, até que tudo foi por água abaixo. E claro, graças a um filho da puta chamado Peter Clark, que só podia ser um carma que perseguia minha vida mais do que qualquer outra coisa.

E agora, vendo-a ao seu lado, a mão possessiva de Peter envolta a sua cintura, só pude sentir ódio e vontade de voar em cima daquele desgraçado.

Não importava se ele não tinha culpa por ter sido sua namorada a quem eu havia cobiçado, a questão é que era ela e isso me deixou puto de raiva.

– Jared, conheça minha namorada, Willa Sterling. Willa, este é Jared Leto, um amigo de longa data. – Foi quando ouvi a voz de Peter que saí do transe, piscando repetidas vezes, ainda incrédulo sobre o que via bem diante de mim.

No entanto, se tinha uma coisa que eu possuía e dominava muito bem, era a habilidade de não deixar transparecer o que sentia quando não queria. Então, reprimindo toda a raiva que tomava conta de mim, não desviei os olhos do dela e abri um sorriso confiante no rosto, erguendo minha bebida em um cumprimento.

– É um prazer, Willa – falei, indo até ela e beijando sua mão. Foi um movimento involuntário, considerando que não tinha o mínimo costume de fazer isso. Mas com ela, fiz.

Ela sorriu de um jeito tímido, porém lindamente para mim, o rosto ficando corado.

Peter me observava sério a todo o momento, como se atento a cada movimento que eu fizesse para cima de sua mulher. Ignorei.

Com um sorriso nos lábios, eu disse:

– Ela é ainda mais bonita do que como me descreveu, Pete. – Menti descaradamente, e ainda mais um pouco: – Peter fala muito de você.

– Jared, tenho certeza de que não é neces...

– É mesmo? – foi interrompido por ela, que dirigia a pergunta a mim. Sorri, afirmando-lhe que sim.

Por Deus, era linda demais! Sua aparência me lembrava a de... um anjo. Sim, sem sombra de dúvida um anjo. Um belo anjo que caíra do céu e a partir de agora estaria a me atormentar em meus mais obscuros e devassos sonhos.

Eu poderia ficar o tempo todo ali, admirando-a com meu olhar faminto e desejoso, sem dar a mínima de estar bem na frente de seu namorado imbecil, e arranjaria uma forma de interagir com ela de alguma maneira. Qualquer coisa, não importava, só precisava falar com ela.

Comecei a puxar assuntos aleatórios. Willa percebia meus olhares, eu sentia isso. Estremecera certo momento e procurava a todo o custo evitar que seu olhar cruzasse com o meu. Estava corada e a maior parte do tempo sem jeito ao lado de Peter. 

Ótimo, quer dizer então que se atrai pelo que ver, certo?, pensei sentindo um misto de excitação e satisfação me invadir.

– Vou buscar uma bebida – falou Peter por fim, quando meu nível de falsidade em nossa conversa chegara a tanto que nem mesmo eu via sentido em continuar com aquilo. Afinal, só tinha olhos para ela e nem me concentrava no que dizia.

Antes de se retirar, ele me direcionou um olhar duro e que claramente dizia ‘toque nela e eu te mato’.

Nem liguei. Queria aproveitar a deixa ao vê-lo se afastar e não perdi meu tempo.

– Então, Willa... – comecei, aproximando-me mais, fazendo-a olhar para mim e então piscar aturdida. – Você e o Peter estão juntos há muito tempo? – quis saber.

Começou a olhar ao redor, o cenho franzido.

– Ele só foi buscar mais um copo de bebida, irá voltar em alguns minutos – falei ao constatar que procurava por ele.

Ela me olhou de cima a baixo, engoliu em seco e seu rosto assumiu uma expressão séria e que não me dava o mínimo indício do que pensava. Merda. Isso era um bom sinal? Não tinha a menor ideia, mas realmente esperava que sim. Seu olhar não transparecia nada e isso me deixava maluco.

Piscou algumas vezes, e então, abrindo um pequeno sorriso, indagou:

– Desculpe, mas o que você disse antes?

Eu tornei a perguntar novamente, mas Peter já se aproximava e então cheguei à conclusão de que enquanto ele estivesse ali nada iria para frente.

Vinha com dois copos com bebida. Ofereceu um a ela.

Considerando o tanto que bebera antes, como eu havia visto e percebido muito bem, não era de se esperar que ela extravagasse mais. Mas Willa me surpreendeu ao aceitar a bebida mesmo assim. Mais um pouco e ela cairia bêbada, pensei.

– Algum problema com a bebida, Willa? – perguntei ao notar seu olhar hesitante para o álcool. Seus olhos se voltaram para mim e finalmente pude vê-los melhor. Eram de um verde-esmeralda. Lindos.

– Não. Nenhum.

– Vodca Martini é uma bebida bem forte – falei. – Se já bebeu antes, então eu sugiro que deva pegar mais leve dessa vez.

Ela ia responder, mas seu namorado irritante atropelou dizendo, cheio de simpatia fingida:

– Willa sempre foi fraca com bebidas. Uma vez...

Lancei um olhar gélido para ele, mas o mesmo ignorou.

Começou a contar como se conheceram, sempre demonstrando seu ar fraco e apaixonado pela mulher ao seu lado, que somente se limitava a um meio sorriso diante de suas ações e palavras. Ela não o correspondia e isso já era um ponto a mais ao meu favor, apesar de que ainda nem havia começado a jogar de verdade – e iria, ele que me aguardasse.

E assim os tediosos minutos foram passando...

Willa se mostrava séria em alguns momentos, falando apenas quando necessário ou se me dirigia a ela. O que foram poucas vezes.

Peter já estava de olho. O seu sorriso no rosto poderia enganar qualquer um sobre o que sentia, mas sua intenção de me manter longe de Willa para mim estava mais do que clara. Ele me conhecia, e somente a forma que meus olhos a avaliavam, cheios de desejo controlado, já havia deixado evidente que a queria para mim. E eu confesso, nem fiz esforço para disfarçar.

Eu só estava ali por sua causa, afinal. Não havia outro motivo que me fizesse ficar, sobretudo sabendo que teria que me limitar a estar perto de Peter quando isso era tudo que eu procurava evitar sempre que o via.

Por fim, após fazer a namorada engasgar constrangida ao me contar que transaram bêbados em um quarto de hotel na mesma noite que se conheceram – o que, eu achei um tanto desesperado e até mesmo cômico de sua parte, como se quisesse a todo o custo deixar claro o seu domínio sobre ela e eu não fosse inteligente o bastante para perceber. Idiota... –, ele concluiu:

– Bom, mas a questão disso tudo é que... – olhou para ela com paixão, e eu tentei não revirar os olhos – foi simplesmente impossível não ficar louco só de primeira. Ela estava linda naquela noite, cara. Você nem imagina o quanto.

– Ah, eu certamente imagino – eu retruquei.

– E como você sabe disso? – indagou Willa a Peter. – Pensei que tivesse dito que estávamos bêbados demais para sequer lembrarmos.

– Mas você sempre está linda, meu anjo.

– Acredito que Peter tenha razão. – Falei para ela. – Não consigo imaginar por que ele não ficaria encantado assim que colocou os olhos em você pela primeira vez, Willa. – Olhei para Peter, como se nem houvesse acabado de flertar descaradamente com sua namorada na frente dele, e ainda acrescentei: – Com todo o respeito, é claro.

Porra de respeito. Eu estava pouco me fodendo para isso.

– Viu só? – falou no ouvido dela e lhe dando um beijinho no rosto. Era tanta melação que eu podia vomitar ali mesmo.

Após pedir mais um drinque, forcei mais um pouco de conversa, mas sinceramente nem sabia por que ainda estava ali. Willa comentava algumas coisas, mas não muito. Ela era na dela e eu já havia percebido isso. Não iria forçar. Por enquanto, claro.

Meu celular vibrou dentro do blazer e parei para olhar, franzindo o cenho ao ver que era uma mensagem de Susana.

*Se não quiser me ver mais, por favor, ao menos avise. Cansei de esperar por você*

MERDA! As horas se passaram e eu havia esquecido completamente.

– O assunto estava mesmo ótimo, gente, mas infelizmente eu tenho que ir agora. Peter, – estendi minha mão, que Peter pegou em um aperto não muito firme, porém, como ainda tinha que manter minha máscara amigável diante de sua adorável Willa (que em um futuro próximo seria minha) acrescentei para ele: – foi uma agradável coincidência ter encontrado você aqui. Espero que aconteça mais vezes.

– Manteremos contato – devolveu ele, sério.

Então olhei para ela.

– Foi um prazer conhecê-la, Willa. – Esbocei um sorriso. – Quem sabe não nos veremos em breve?

– Quem sabe – respondeu, estendendo sua mão para mim. Eu a peguei e depositei um beijo em suas costas, como fizera de início.

Após um último aceno de cabeça para ambos, virei-me de costas e saí dali.

Foram simples palavras, porém cheias de promessa. Eu a veria em breve.


Notas Finais


Por enquanto, é apenas isso! Logo virá o próximo. <3


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