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História The Other Man - O Amante - Inegável prazer proibido. WILLA


Escrita por: natalycosta

Capítulo 9 - Inegável prazer proibido. WILLA


– Você tem a pele tão macia... – Jared soltou um rosnado baixo de satisfação contra meu pescoço, no qual depositava beijos molhados e quentes por toda a extensão. Eu estava montada no colo dele, meu vestido já havia levantado completamente até a cintura e eu podia sentir perfeitamente a enorme extensão do seu pênis duro que pressionava minha calcinha toda melada pela minha excitação, o que me enlouquecia, fazendo meu quadril remexer sem controle contra ele. Estava inebriada pelo prazer, desesperada por mais atrito, sem nem mesmo pensar direito.

Foi descendo os beijos pelo meu colo até chegar com a cabeça no vale entre os meus seios. Sua mão ágil, após arrancar o blazer  que me cobria e fazê-lo cair por sobre meus ombros, logo subiu até as alças finas do vestido e as abaixou junto com o busto em um único movimento, deixando meus seios à vista. Sem cerimônia alguma, aproximou o rosto e passou a língua sobre um mamilo, sem tirar os olhos dos meus.

– Meu Deus! – joguei a cabeça para trás e gemi incapaz de me segurar. Jared riu baixinho.

– Eu posso fazer você gritar de tanto prazer, Willa – fechou os lábios em torno do mamilo e o sugou, soltando com um estalo e o deixando ainda mais intumescido. – Faço você gozar somente me concentrando aqui. Mas pra isso seria necessário um controle absurdo para resistir a não explorá-la em outros lugares, e você é gostosa demais para que eu consiga.

– Jared... – droga. Ele estava me deixando louca.

Voltei a olhá-lo e não hesitei em retribuir quando no mesmo segundo seus lábios vieram em busca dos meus e ambos se chocaram em um beijo ardente, sua língua pedindo passagem na minha boca e eu a abrindo para ele.

Minhas mãos estavam agarradas em seus bíceps firmes, e dava para sentir o calor que irradiava dali através do tecido de linho. Eu também queria tocá-lo. Explorá-lo em cada mínimo lugar e, fazendo de suas palavras as minhas, Jared também era gostoso demais para que eu resistisse.

Meus dedos estavam trêmulos na hora de abrir sua camisa, e como levei mais tempo que deveria para sair do terceiro botão, ele afastou minhas mãos e terminou de abri-la com mais agilidade e então eu rapidamente ajudei tirando-a por suas costas. Assim que vi seus ombros largos e descobertos pela roupa, peitoral e abdome definidos, não resisti, desci minha boca ali e comecei a beijar enlouquecidamente. Dando beijos atrás de beijos e fazendo trilha com minha língua sobre os músculos rígidos e quentes.

– Ah, Willa, você vai acabar me deixando louco... – murmurou ele, a respiração pesada enquanto uma mão descia para o meu quadril e a outra ia até meu cabelo, desprendendo-o do coque e espalhando com os dedos até todos os fios escuros estarem completamente soltos e escorridos pelas minhas costas. Ordenou com a voz rouca: – Erga-se.

Apoiando minhas mãos em seus ombros, eu obedeci. Como disse, não estava pensando direito. Na verdade, sequer pensando eu estava. O desejo por aquele homem me viera tão intenso que sobressaía a qualquer resquício de racionalidade que podia haver em minha mente. Pelo menos naquele momento, eu o queria, e era nisso que me concentrava. Nada mais.

Jared enroscou os dedos em cada lado da minha calcinha e a abaixou até minhas coxas, já que devido à minha posição em seu colo não dava para descer mais. Abaixou completamente a parte de cima do meu vestido e o embolou todo na minha cintura assim como fez com a barra, deixando-me praticamente nua por completo.

– Linda... – sussurrou enquanto me examinava com o olhar fascinado, cada parte. Aproximou o rosto do meu e me segurou firme pelos cabelos na nuca, começando a beijar desde meus lábios até o lóbulo de minha orelha. – Ter você assim... Toda nua e arreganhada no meu colo só me faz pensar nas inúmeras sacanagens que venho querendo fazer com você desde quando a vi pela primeira vez sentada naquele bar. Sabia disso, Willa? – Gemeu rouco no meu ouvido, para minha perdição. – Se tivesse ao menos ideia...

– Então as faça... – supliquei, sentindo-me fora de mim mesma e já nem me importando mais. – Por favor, Jared, faça...

Pude senti-lo sorrir, satisfeito.

– Ah, sim, eu farei... – mordeu o meu lóbulo, fazendo uma onda de arrepios se arrastar por todo meu corpo. – E, grave bem o que digo, essa não será a nossa última vez, Willa. É uma promessa.

Com isso, sem tirar a mão que ainda me segurava pela nuca, levou a outra até o cós da calça e, rosnando impaciente, quase arrancou o botão pela dificuldade de abri-lo com uma mão só e ainda ter de abaixar o zíper e cueca boxe preta que usava.

E então eu não soube se ficava espantada ou admirada, pois o membro mais exuberantemente grande que já vi – e não era um exagero, já que nunca transara com muitos homens para ver tantos paus na vida e chegar a ser experiente quando se tratava de tamanhos, mesmo sendo um fato que fizesse muitos duvidarem, considerando a idade que eu tinha – saltou para fora e bateu em um baque surdo na altura do umbigo de Jared, exibindo-se ainda mais ereto do que quando coberto pelo jeans.

– Minha... nossa – engoli em seco, a língua em um ato instintivo umedecendo os lábios secos enquanto não conseguia tirar os olhos das veias grossas e pulsantes que rodeavam todo aquele pênis robusto e magnífico. Meu rosto corou fortemente. Eu queria... fazer coisas indizíveis com ele.

Jared soltou outro rosnado ao segurá-lo firme pela base.

– Porra... Está tão duro que dói. E você fez isso! Segure-o. – Pegou minha mão e a colocou no lugar da dele, envolvendo o membro e fazendo-me sentir a carne rija e quente contra a minha palma fechada.

Por Deus – se é que esse seria o termo apropriado para usar devido ao momento, mas eu não conseguia pensar em outro, de qualquer forma –... Eu estava montada em um colo de um homem que já fora capaz de me despertar um desejo inexplicavelmente voraz após tê-lo visto somente duas vezes na vida (o que, já era um aviso gritante para que me mantivesse o mais longe possível), nua e tendo um pênis gloriosamente duro e enorme em mãos. Nunca me senti tão devassa e pecaminosa quanto agora.

E pior. Isso me excitava como o inferno. Céus, como excitava...

Jared olhava em meus olhos, compenetrado, tentando manter a respiração controlada. Os lábios estavam entreabertos e levemente inchados pelos beijos que trocamos; as pupilas de seus olhos dilatadas e o azul que antes era tão claro como água do mar refletida pelo céu à luz do dia agora assumindo um tom escuro, completamente tomado pelo desejo carnal e luxurioso.

Ele claramente esperava que dessa vez eu tomasse a liberdade sobre o que fazer dali em diante, e, sendo subitamente tomada pela ousadia, apertei seu pau e passei meu polegar na glande rosada e inchada, fazendo Jared soltar um grunhido quase que gutural.

A mão que me segurava pela nuca puxou minha cabeça com ferocidade de encontro à dele, passando a devorar minha boca de forma ainda mais urgente que antes, mordendo e chupando meu lábio, enfiando a língua dentro e a enroscando à minha cheio de tesão e fome. Eu retribuí com a mesma volúpia.

Senti seus dedos que até então me seguravam pela cintura irem até minha vagina e então começarem a massagear a carne melada e que já até escorria o líquido pela parte interna de minhas coxas. Penetrou dois dedos longos e soltei um arquejo alto, separando nossos lábios. Mas Jared não parou e seus lábios se arrastaram pelo meu queixo e pescoço, lambendo e chupando minha pele a todo caminho.

Segurou mais firme a raiz do meu cabelo e deu um puxão para trás, fazendo-me reclinar a cabeça e pescoço, os seios ficando empinados em frente seu rosto. Capturou um mamilo na boca e começou a chupá-lo.

– Ahh... – eu não aguentei. Remexi-me descontrolada, a cabeça jogada para trás enquanto gemia enlouquecida. Lambeu e sugou o mamilo esquerdo, cravando os dentes em seguida e o puxando. Voltou-se para o direito somente para repetir a mesma tortura deliciosa. – Meu Deus...

Subiu de volta até meu ouvido e sussurrou rouco, os dedos ainda bem enterrados dentro de mim enquanto o polegar começava a acariciar o clitóris intumescido:

– Você está tão deliciosamente molhada que meu pau deslizará fácil, fácil nessa bocetinha apertada. Abre mais as pernas pra mim.

Eu poderia gozar somente com esse palavreado pornográfico dele. Quando fui tão vadia desse jeito?

Não importava. Não queria pensar. Sabia que se pensasse demais isso acabaria me levando a uma razão que me faria desistir e, droga, não, a última coisa que queria era fazer o que quer que me levasse a interromper aquele momento de sensações tão maravilhosas e que em anos um homem não fora capaz de chegar à tanto para me fazer sentir.

Em um ato ligeiramente impulsivo e inesperado até para mim, puxei o rosto de Jared de encontro ao meu e comecei a beijá-lo sofregamente, deixando de lado o pudor que tinha em demonstrar para ele o quanto o queria e simplesmente fazendo. Ele retribuiu com a mesma intensidade, seus lábios movendo-se para os meus, chupando, nossas línguas perdidas uma na outra, insaciável.

Só afastamo-nos quando nos fez falta o fôlego e ele por fim tirou sua carteira do bolso, abrindo-a em seguida e tirando uma embalagem prateada de preservativo.

Sem pensar se deveria, tomei-a de sua mão e eu mesma a rasguei com meus dentes. Isso fez Jared abrir um sorriso cheio de malícia diante de minha atitude inesperada e que com certeza o surpreendeu. Eu não retribuí. Só queria acabar logo com aquilo, abrandar aquele desejo que me tomara tão súbito e intensamente e eu sabia que quando tudo acabasse iria me odiar por ter me deixado levar tão facilmente por ele.

Tirei a camisinha do plástico que a envolvia e a desenrolei pela extensão de seu pênis. Jared logo ficou sério novamente e soltou um gemido baixo. Dessa vez eu que não pude evitar sorri. Era estranhamente satisfatório saber que sua forma de reagir ao meu toque não era indiferente à minha. 

Ergui-me mais uma vez sentada em seu colo, apenas o suficiente para encaixá-lo em minha entrada. Abri a boca e gemi fechando os olhos ao sentir a cabeça larga entrar e esticar meus lábios vaginais. Não estava acostumada com aquele tamanho. Doía. Mas, droga, ainda assim era tão gostoso...

– Isso, minha linda, desce mais... – pediu ele, arquejando quando o fiz e soltando entre os dentes: – Porra, Willa!

Com uma mão plantada em cada lado dos meus quadris, Jared forçou-me para baixo, até me penetrar quase completamente, meus músculos hipersensíveis se apertando cada vez mais a sua volta e latejando sem controle. Eu estava molhada, excitada além da normalidade, então quanto mais me contraía mais fácil ele deslizava para dentro, quase me fazendo gritar tamanho o prazer que sentia.

– É ainda mais quentinha e apertada do que como eu imaginava ser todas as noites em que me fantasiei fodendo você.

Merda, ele definitivamente me faria gozar em segundos se continuasse falando desse jeito. Sem falar na voz... baixa, o tom rouco e sensual cheio de lascívia e perversidade.

– Tinha fantasias comigo? – consegui perguntar, embora minha voz saísse quase um fio de tão arfante.

– Sim. – Respondeu ele, os olhos fixos nos meus e sem demonstrar uma única pontada de mentira em sua afirmativa.

Saber isso me deixou surpresa, considerando que fazia somente uma semana desde a última e primeira vez que Jared me vira, mas que ainda assim já fora o suficiente para ele me ter vagando em seus pensamentos ilícitos durante todas as noites até por fim chegar à esta noite, à qual os realizaria.

O que acabou me levando à pergunta: será que estarmos aqui, agora, era o planejado por ele o tempo todo? Levar-me a um lugar onde ficássemos sozinhos para logo após acabarmos dentro do seu carro transando?

Bom, qualquer que fosse a resposta para essa pergunta, eu não conseguia me concentrar nem um pouco nela agora.

A única coisa que chegou a passar pela minha cabeça entorpecida era o fato de que Jared tinha fantasias eróticas comigo, e, céus, isso me deixou tão excitada que, sem nem mesmo esperar sua iniciativa, comecei a mover os quadris de encontro aos dele, fazendo-o por fim me penetrar por inteiro e ao mesmo que a sensação de tê-lo completamente dentro de mim me fazia sentir um tanto exposta, invadida e preenchida, ela era tão gostosa que foi impossível não gemermos juntos, o som baixo e abafado pelos lábios quase colados de tão próximos.

– Me beije – ordenou ele, rouco, o olhar descendo quente e faminto para minha boca. Eu não fiz questão em resistir – como se fosse possível, de qualquer maneira. Envolvi minhas mãos em seu rosto e o trouxe impossivelmente ainda mais para perto enquanto tornava a provar do seu gosto viciante, mesclando-o ao meu, serpenteando minha língua em sua boca aberta com tanta necessidade e desejo que me fazia gemer sôfrega.

Suas mãos se firmaram uma em cada lado dos meus quadris e quando dei por mim, já estava cavalgando sobre ele, subindo e descendo, rebolando, sentindo-o me preencher inteira somente para então tirá-lo pela metade e suas mãos fortes me fazerem descer com tudo e engoli-lo inteiro novamente.

Nossos lábios mais uma vez se apartaram em busca de fôlego e deixei minha cabeça cair para trás, os olhos fechados e a boca aberta soltando o ar em arfadas pesadas.

Era tudo tão gostoso que a minha vontade era de gritar, gemer o seu nome que nem uma vadia despudorada e somente o resquício de dignidade que por incrível que pareça ainda me sobrava em meio a toda essa loucura era o que me fazia conter com todo o esforço para não fazê-lo.

Meu Deus... No que esse homem havia me reduzido? Nunca nenhum cara com quem já transei na vida me fizera chegar a este ponto. Nenhum.

Suas mãos subiam e apalpavam meus seios, apertando os mamilos entre os dedos, torcendo-os e me fazendo contorcer com as intensas sensações que me provocava. Os lábios faziam caminho para baixo com beijos e chupadas sobre meu pescoço e colo.

Arfamos, suamos, beijamo-nos com insaciável fome, os movimentos de nossos corpos cada vez mais intensos pela busca incessante do clímax. E não demorou muito para que viesse. Sentia-me tão perto, tão perto, que um pontinho certo alcançado por uma estocada profunda sua fora o bastante para me fazer explodir e estremecer inteira com a sensação de puro êxtase se espalhando por todo meu corpo e me fazendo quebrar em mil pedacinhos de prazer.

As mãos de Jared mantinham-se cravadas de forma quase dolorosa em meus quadris, impulsionando-se contra mim em investidas brutais e fundas que chegavam a me erguer em seu colo. Um gemido rouco irrompeu de seus lábios e baixei minha cabeça bem a tempo de ver seus olhos se fecharem com força e a expressão de seu rosto toda contorcida pelo jato de orgasmo que liberava dentro de mim.

Cheguei à conclusão de que nunca havia visto e achado um homem tão sexy gozando antes. A forma como ele deixava a cabeça cair para trás e a boca aberta fazendo um perfeito formato de “O”, o prazer e deleite explícitos em seu belíssimo rosto e feições masculinas... Nossa. Apenas, nossa.

Após isso, tudo o que fizemos foi nos olharmos, numa espera silenciosa para que os batimentos e respiração recobrassem a sua normalidade. Até que, ainda um pouco arfante, Jared trouxe meu rosto para o seu e começou a me beijar, calmo, sua língua habilidosa dessa vez iniciando uma carícia calorosa e sem nenhuma pressa.

Ronronei baixinho contra seus lábios e ficamos uns bons minutos assim, nos beijando, apenas saboreando um ao outro de forma maravilhosamente lenta, muito pelo contrário de todo o desespero de antes. E embora soubesse que devia afastá-lo, e me xingando internamente da pior forma possível por isso, eu não o fiz.

Estava ferrada, disso eu já sabia. E pior: não havia nada que pudesse tornar possível voltar atrás somente para consertar o pior erro que cometi após longos três anos de relacionamento com um cara que sempre julgara estar apaixonada.

Exatamente: julgara. Pois agora, após me entregar a um outro homem e estando ainda nua e me permitindo ser envolvida pelos seus braços, eu já não estava mais certa...

 

 

 


Notas Finais


É isso! Próximo daqui uns dias estará saindo. Espero que tenham gostado e sejam bem-vindo os novos favoritos *0*. Xoxo <3


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