História The Other Side - Capítulo 1: The beginning of the end

Amar é uma virtude, mas amar e ser amado é uma proeza.

Park Jimin era um homem de 22 anos aparentemente solitário. Órfão dos pais aos 11 anos; foi criado pela tia materna. Hoje trabalha como escritor autônomo. Suas obras não são tão vangloriadas pela mídia, mas ele gostava de escrever. Dedicava a sua vida nisso, pois era o que lhe dava sossego mental, ao menos por um ajustado tempo.

O romancista apreciava passar o tempo na praia de Haeundae; era de lá que surgiam as ideias para as suas obras literárias. O frescor ameno da brisa do mar e a maré forte que se formava quando as ondas se revoltavam o fazia sentir-se magnânimo. Tudo se tornava mais especial, e as ideias fluíam em sua mente.

No seu maior estado contemplativo, Jimin permaneceu concentrado em sua escrita naquele banco da pracinha frente á praia. Ele não sabia ao certo como iniciar aquela história; afinal estaria contando sobre o quê? Ou Quem?

De repente, por meros instantes o escritor foi desviado por uma distração não muito evidente aos olhos alheios, mas aos seus olhos sim. Caminhando pelas areias de Haeundae jazia um rapaz de cabelos castanhos e olhos amendoados; este carregava em seus braços um menor de aparentemente sete anos. Ele parecia feliz brincando com aquela criança, e o que mais chamara atenção de Jimin foi o brilho radiante naqueles olhos.

Por frações instantâneas o escritor se viu hipnotizado, e só percebera tal façanha quando retornou a realidade nos minutos futuros. Quando se deu por conta já estava escrevendo em seu bloco de anotações, narrava especificamente sobre o garoto de sorriso redondo que tanto lhe chamara atenção.

Assim como qualquer escritor sensato, Jimin costumava ser levado pelos pequenos detalhes que testemunhava, e aquele detalhe fora inigualável.

*

Como de costume, ele relaxava na cafeteria local para extravasar as ideias. O chocolate quente era o seu melhor amigo e confidente para esses momentos. Jimin folhava suas obras antigas tentando procurar o que faltava para esta, queria entender o motivo do seu bloqueio criativo. Contudo, mais uma vez ele foi tirado de sua concentração.

O mesmo rapaz da praia de poucas horas atrás acabara de entrar na cafeteria se acomodando no balcão de prontidão. Jimin não pôde deixar de observar novamente os gestos alheios. O escritor não sabia ao certo o que havia naquele garoto que tanto lhe chamava atenção, ele só sabia que lhe intrigava, e muito...

Por segundos Jimin cogitara a ideia de uma apresentação amistosa, e quando tomou atitude partindo daquela mesa solitária a caminho do balcão, simultaneamente o garoto se virou de frente ocasionando um encontrão de súbito quase fatal.

- Perdão! – exclamou no mesmo instante ao esbarrar-se em Jimin, sujando o moletom xadrez do escritor de cafeína. – Não me dei conta da sua presença, me desculpe. – continuava notoriamente constrangido.

- Esse moletom foi caro. – Jimin replicou tentando parecer sério, fitando o xadrez sujo e o indicando ao garoto de cabelos castanhos que procurava concertar aquela situação.

- Me desculpe mesmo, eu não queria-

De repente a fala do rapaz foi cortada pela meia risada de Park Jimin, que acabara dissipando a tensão aos poucos.

- Tudo bem você já se desculpou. – respondeu com um sorriso sutil amarrado nos lábios grossos. - Foi um acidente. – reforçou ao esticar-se em um cumprimento. – Prazer, Park Jimin.

Com um gesto meio sem graça e evidentemente surpreso com a reação alheia, o garoto respondeu.

- Jeon Jungkook...

*

O que se podia chamar de vida parada seria a vida de Park Jimin, totalmente o inverso de Jeon Jungkook, este levava uma vida corrida na faculdade e ainda tinha as preocupações familiares para lidar. Em seus 20 anos, tudo o que Jungkook queria era se formar e consolidar sua carreira de professor. No entanto existia uma pressão superior no seu pessoal. Jeon tinha uma família grande e a responsabilidade lhe cabia maior.

O seu irmão mais velho já era casado e tinha um filho, e a esposa esperava mais um bebê. Eles moravam um pouco distante da casa dos pais de Kook. Contudo, apesar de sua maioridade e futura independência, Jungkook ainda vivia com os pais e o avô paterno. Já num era sem tempo que a pressão do casamento surgisse em sua vida. Obviamente que ninguém estava interessado sobre o que o garoto queria para si na intimidade sexual, seus pais eram ótimos ditadores e a família tradicional coreana era sempre prevalecida.

Quando Jungkook conheceu o escritor naquele incidente na cafetaria, começou a enxergar as coisas de um outro modo. Jimin tinha um modo de agir, pensar, e principalmente um estilo de vida que Jeon considerava perfeito. Do contrário, Jimin acreditava que a vida que o rapaz Jungkook levava era muito bonita, pois ele tinha uma coisa que nunca teve; família...

Depois do segundo encontro não proposital ocasionado puramente pela coincidência do destino, os “esbarrões” se tornaram quase frequentes. Por causa das saídas com Jungkook, Jimin começou a ganhar inspiração para sua história. Nela ele narrava sobre os efeitos que os cabelos castanhos provocava em si; o sorriso de dentinhos achatados e a curvatura semi arredondada daquela face, cujo julgava a mais perfeita que já vira. Mas o escritor abordava esse tema de um modo geral, como se aquela verdade servisse para todos e não somente para Park Jimin.

Ao final de uma tarde ambos estiveram aglomerados no contorno da passarela de uma das avenidas mais movimentadas de Seul. Como sempre Jimin carregava consigo o bloco de anotações no qual escrevia todos os pontos detalhados para um futuro romance. Algo que inesperadamente chamara a atenção de Jeon Jungkook.

- Parece concentrado nesse livro, ou diria futuro livro?! – Jungkook supôs lançando uma encarada no bloquinho que Jimin protegia em mãos.

- Estou empenhado em termina-lo. – respondeu com naturalidade.

- Mas ainda não me contou sobre o que escreve... – insinuou fitando Jimin diretamente. – Parece tão misterioso. – o romancista sorriu torto e respondeu encarando Jungkook de vez.

- É sobre você. – retorquiu com firmeza fazendo o rapaz desmanchar o sorriso. Jeon ficara tão surpreso que mal soube como reagir.

- Sobre- mim? – replicou em descrença, demonstrando o quão surpreendido estava. Jimin simplesmente assentiu como resposta. Um suspiro profundo envolveu o rapaz mais novo tornando o clima pesado, pouco antes dele voltar a falar. – Sempre achei que você escrevia sobre coisas interessantes.

- E não escrevo?

- Não, quer dizer, claro que sim. – devolveu se atropelando com as palavras.  Jeon estava verdadeiramente confuso e um tanto envergonhado. Não sabia se achava aquilo bom ou ruim. – Mas escrever sobre mim? Quer dizer... Não me acho um assunto interessante.

- E por que não? – Jimin estava sendo tão curto e direto, e isso provocava certa intimidação em Jungkook. Dessa vez o escritor encarava-o de frente fazendo com que aquela suposta intimidação aumentasse. – Se existe uma coisa que me da sossego a noite é lembrar do seu sorriso e saber que ele existe.

Um murro forte no estomago fora o que Jeon sentiu ao escutá-lo; uma pontada intensa em seu âmago juntamente com o retumbar incessante de seu coração. Poderia haver outras maneiras de se detalhar o que sentiu, mas isto caberia muitas linhas e palavras.

- Jimin... – murmurou pudibundo perante aquela declaração.

- Quer saber por que escrevo sobre você? – perguntou retoricamente. – Desde que te vi pela primeira vez eu soube que deveria escrever, e depois que te conheci e descobri que além de deslumbrante por fora também era por dentro.

- Por que tá me dizendo essas coisas? – Jungkook estava tão sem jeito que mal podia disfarçar.

- Ainda pergunta? – retrucou se aproximando um pouco mais do garoto que se manteve estático no mesmo lugar.

Jimin chegara tão perto que pôde sentir a respiração alheia se contrapondo a sua, e ele apreciava aquela aproximação. O Park levou a mão canhota ao rosto de Jeon, acariciando os dedos pela pele pálida e macia, sentindo pela primeira vez através do tato o tecido cálido de Jungkook.

- Por que é tão extraordinário? – sussurrou quase colando as bocas ao roçar sutilmente os narizes em união. – Eu estou tão apaixonado por você. – O mais novo era incapaz de se manifestar contra o romancista, visto que este estava tão apaixonado quanto o mesmo.

Um trovejar rompeu as ruas da avenida fazendo carros desacelerarem e pessoas correrem por medo da futura chuva que se manifestaria em breve. No entanto, nada interrompeu o beijo que logo se tornou realidade para aqueles dois jovens.

Jimin segurou a face de Jeon pela canhota, sumamente sentindo o molhado dos cabelos castanhos por conta da chuva. As línguas dançavam unificadas por si só; Jungkook correspondera aquele beijo tão bem, dando toda passagem ao Park, sentindo todos os sentimentos que até então viviam presos dentro de si, se libertarem. Nenhum deles se importou com o molhar da chuva, naquele momento fora apenas duas pessoas se unificando em uma.

Tomados pelo calor do momento, Jimin tirou Jungkook da chuva o levando ao seu apartamento a fim de se livrar da tempestade. Ambos estavam completamente encharcados. A primeira coisa que o escritor fez ao pisar no solo frio daquele quarto fora tirar o seu casaco ensopado, se livrando de suas vestis superiores. O garoto Jeon não teve tempo suficiente para admirar o tronco corporal definido do Park, pois este já chegara avançando pra cima de si num beijo profundo e avassalador.

Tudo o que Jungkook fizera foi amarrar-se em Jimin sentindo a pele lisa e confortável do mesmo. Aquelas costas eram tão gostosas de apertar, e o garoto a pressionava gostoso aumentando o contato entre eles e tornando aquele amasso mais erótico. Tudo isso enquanto o mais velho dominava sua boca, acariciando com vivacidade o seu baixo ventre, chupando todos os cantos de seus lábios pequenos de dentro pra fora.

O Park provocava estalos alternando do queixo ao pescoço de Jeon, o chupando com vontade, deixando suas marcas pelo corpo alheio. Um gemido por parte de Jungkook pôde ser escutado quando Jimin atacou sua clavícula; o mais novo era bastante sensível naquela região. Ele mordeu e beliscou com a língua aquela área que fizera Jeon gemer alto para em seguida retomar posse de seu folego. O escritor encarou-o nos olhos e sequentemente o jogou com brutalidade contra a parede mais próxima, ocasionando um barulho de choque pelo aposento.

- Eu quero você Jungkook. – ele foi sussurrando enquanto despia as roupas encharcadas do mais novo, expondo o abdômen levemente definido e desabotoando o zíper, fazendo as calças de Jungkook caírem o deixando somente de boxes.

Jimin apoiou o braço destro na parede, unindo um pouco mais o seu corpo ao de Jeon, ficando a um passo de ataca-lo novamente com a boca. Ele levou a mão canhota ao rosto alheio, acariciando o dorso do pescoço e consequentemente provocando arrepios em Kook.

- Eu posso te ter? – questionou em sussurros, quase grudando as bocas sedentas por outro amasso.

- Isso não devia estar acontecendo. – respondeu em voz baixa, um pouco ofegante por causa da aproximação. Era muito difícil resistir a Park Jimin;

- Preciso de você... – o escritor declarou por último, enlaçando outro beijo no mais novo, e o sentindo corresponder ao abraça-lo num aperto gostoso de corpos.

Era complicado descrever os sentimentos de Jimin por Jeon Jungkook, era muito forte, muito intenso, muito avassalador... E melhor ainda fora saber que o jovem universitário também o correspondia. O Park agarrou nas duas coxas do rapaz, as enlaçando em sua cintura e simultaneamente o jogando na cama. Jungkook tombou com as costas nuas no colchão macio do escritor, observando o mesmo subir em cima de si.

Jimin se posicionou de frente a um Jungkook inebriado de paixão, cujo o encarava como uma criança encara o seu presente de natal. O moreno traçou um caminho com a língua pelo abdômen suavemente definido de Jeon, o provocando calafrios na ponta dos dedos, intercalando várias pontadas em seu baixo ventre. Jimin abusou da bacia do mais novo dos piores jeitos, chupando e lambendo dos modos mais violentos e desejosos, deixando aquela região vermelha e marcada. Os gemidos do mais novo cresciam a cada instante tomado pelo romancista.

Instintivamente Jungkook dobrou as pernas e pegou nos cabelos de Jimin no desespero de senti-lo chupando o seu membro já pulsante. O Park levantou a cabeça num gesto de autocontrole, mostrando quem estava no comando naquela situação. Em seguida rasgou as boxes de Jeon o deixando ligeiramente nu a seus olhos, e o fazendo guinchar sôfrego pelo ato. Sumamente deliberou-se em acariciar o falo do pênis alheio, cujo estava bastante rígido. Sua língua atravessou a ponta, deixando ali uma lambida que fará o universitário gemer esganiçado.

Lentamente o Park começou a chupá-lo, de modo que o conduzia a insensatez. Jimin iniciou uma masturbação pela extensão com a mão canhota enquanto chupava a ponta, trazendo a Jungkook um prazer inacreditavelmente gostoso. O garoto afundava a cabeça no travesseiro, gemendo de acordo com os chupões vigorosamente bem trabalhados do moreno.

- Aahn- Jimin! Aahr- que gostoso! – gemia de olhos amarrados com a boca entre aberta.

Ele fizera uma pausa na masturbação para assim poder segurar nas nádegas de Jeon enquanto abocanhava o pênis por inteiro, o sentindo tocar sua garganta. Jimin conduzia movimentos de vai e vem com maestria enquanto apertava os glúteos fofinhos de Jungkook puramente na intenção de penetrá-lo. Com aquela iniciativa então o Park conduziu dois dedos da mão esquerda, e mais dois dedos da mão direita para dentro do interior alheio, dando-lhe outro estimulo inefável.

Ele adentrava a passagem de Jeon com vigor, mas com devida lentidão, o torturando de um modo cruel. Trabalhava com os dedos de ambas as mãos em união, realizando movimentos ágeis e eróticos que faziam o fundo de Jungkook doer, mas ao mesmo tempo se deleitar. As pernas do mais novo bambeavam sem forças, já não havia mais resistência no garoto.

Jimin permanecia empenhado em chupá-lo enquanto realizava aquela penetração de quatro dedos na cavidade anal de Jeon, o fazendo suar sôfrego e gemer tão incontido que doía a garganta. Jungkook procurava se equilibrar de alguma forma, pois tinha perdido todas as forças com tantos estímulos em seu corpo. Ás costas da cama lhe pareceu a melhor opção de apoio enquanto era abusado pornograficamente por aquele escritor de segunda mão.

O coração de Jungkook pulsava tão acelerado, e o seu sangue bombeava tão rápido que era difícil dizer que estava consciente. A sanidade já havia lhe abandonado no momento que Park Jimin o tocou, e agora só restava o prazer inigualável que ele insistia em lhe dar.

- AAaah! Eu- vou goz-ar... – gemia entrecortado tentando se apoiar no ferro da cama. O controle era todo do Park, e ele conduzia barulhos demasiadamente eróticos somente com o inicio daquele sexo.

Quando Jimin sentiu o gosto do pré gozo confirmando que ele em breve iria gozar, instintivamente afastou a boca do pênis de Jungkook, o abandonando. Ele também afastou os dedos do interior do maior, lhe dando uma sensação nova de vazio. Jungkook estava ofegante, e tudo que conseguiu fazer fora observar os próximos passos do escritor.

Jimin tocou dois dedos no falo de Jeon os sujando de pre gozo, e em seguida desceu o zíper das calças libertando o seu pênis completamente duro, passando por ele os dedos melecados de pre gozo, lubrificando-o. Aquela cena fora decididamente muito erótica para os olhos do universitário, e certamente o excitou mais do que devia.

O Park começou a se massagear, tocando-se de um jeito luxurioso na frente de um Jungkook arfante. Jimin estava de joelhos perfeitamente posicionado por cima do corpo imóvel do maior, cujo o observava atentamente. Ele mordia os lábios enquanto exercia aqueles movimentos de vai e vem no próprio pênis, torturando Jeon de uma maneira horrível.

- Aah para com isso Jimin! – gemeu sem sensatez. – Está me torturando merda.

O Park manifestou um sorriso safado abrindo as pernas de Jungkook e posicionando o seu membro na abertura alheia. Ao sentir somente o roçar da glande do romancista em sua entrada, Jeon arfou contraído de tesão, pois mal esperava por ter aquele pau tão grosso lhe fodendo com força. Já fazia tanto tempo que não transava que quase havia se esquecido de como era.

- Primeiro diz o quanto você quer. – ordenou rodopiando a ponta de seu pênis no buraco de Jungkook, cujo arquejava enfraquecido.

- Arh- Jimin... Anda logo com isso, vamos não me torture mais. – respondeu quase gritando. – Me fode logo de uma vez! – exclamou por último tencionando a própria passagem contra o pênis do menor.

O Park sorriu satisfeito com o apelo do mais novo e sem perder mais tempo, adentrou devagarzinho na passagem alheia, que por sinal não era muito larga. Um muxoxo sofrido de satisfação por parte de Jungkook fora ecoado, e Jimin se deleitou tanto com aquele caminho apertado quanto com os gemidos satisfatórios do maior.

O moreno produzia movimentos vagarosos para dentro do mais novo, alimentando o desejo que crescia em Jeon. Jimin apoiou as mãos no quadril alheio, o segurando com fixidez para melhor situar as estocadas. Guinchos prazerosos eram ecoados pela boca de ambos, especialmente a de Jungkook que sentia aquela tamanha grossura lhe invadir tão devagar e hábil.

O Park ergueu-se para poder alcançar a boca do universitário, adicionando um beijo sensual e apaixonado, entrecortando e reprimindo os gemidos dos dois. Ele sugou os lábios superiores e inferiores de Jeon sentindo o sabor da saliva alheia se misturar com a sua, ao mesmo tempo, que sentia o quão gostoso era cavar naquele espaço estreito cujo absorvia o seu membro pouco a pouco.

Suspiros arfantes e deleitosos impregnavam o quarto que acabava adquirindo um cheiro acessível de sexo. Jimin alcançou a tez do pescoço do maior, á abusando com sua língua ávida enquanto o mais novo arranhava suas costas o fazendo sentir um estimulo delicioso. Jungkook dobrou as pernas as entrelaçando nas coxas robustas do escritor, o dando mais passagem para abusar de seu interior cutucado.

As estocadas do Park eram singulares e perfeitamente sincronizadas, não muito lentas e nem muito rápidas. O mais novo pendia a cabeça pra trás á afundando no travesseiro, enquanto que por sua boca entreaberta reproduziam-se gemidos incontidos, ao mesmo tempo, que sentia sua intimidade frontal ser estimulada pelo abdômen alheio. Os movimentos de vai e vem cresciam continuamente, e com isso Jimin optou por chupar todos os pontos que julgou serem sensíveis, começando da clavícula aos mamilos eriçados do maior.

Ele ia alternando as suas chupadas instintivamente enquanto decidiu segurar nas nádegas de Jungkook, forçando aquele caminho para dentro de seu pênis. Nesse espaço tempo ele fodia enquanto puxava os glúteos para ir de encontro ao seu membro rijo, e quando Jeon sentiu outra força lhe arrastar, instintivamente soltou um grunhido de prazer ao sentir sua próstata ser acertada, desferindo um puxão violento nos cabelos do Park.

Jimin abandonou as mãos dos glúteos alheio apoiando os cotovelos na cama e se afastando superficialmente de Jungkook. Desse modo ele podia encara-lo com mais facilidade enquanto metia o seu pau grosso naquele caminho único. As expressões deleitosas do maior eram excitantes e fazia o pênis do romancista pulsar mais forte. Os cabelos suados grudados na testa pálida, á transpiração que pingava no travesseiro, e os gemidos que saíam por sua boca tornavam tudo ainda mais erótico.

- Eu te amo Jungkook... – revelou enquanto permanecia a encara-lo e a estoca-lo comumente. Apenas se perguntou em como ele conseguia ser tão lindo em qualquer estado.

- Aah- Ji-min... – Jeon estava distante da realidade; ele escutou aquelas palavras adentrarem os seus ouvidos e tocarem nos seus tímpanos, mas ó libido tomava posse total do seu físico e psicológico.

O Park afastou-se substancialmente do corpo alheio mordiscando os lábios inferiores ao revirar os olhos num gesto sutil, sentindo sua glande tocar mais uma vez no ponto sensível de Jungkook, consequentemente o fazendo arranhar parte do seu abdômen malhado, desfiando cada gominho. Jimin segurou novamente nas nádegas fofas de Jeon o esvaziando e o deixando abstinente de seu pênis. Com isso o obrigou a se virar de costas o submetendo de bruços ao colchão.

Jimin puxou o quadril do maior o obrigando a se empinar da exata forma que desejava. Ele erigiu a cabeça indo de encontro com aquela intimidade traseira, desferindo naquela carne um chupão acompanhado de uma lambida ardente que fizera Jungkook arquear as costas, mas nada o fez estremecer mais do que sentir a língua do menor tocando em sua abertura. Jimin deixou ali um beijo vívido; em seguida afastou cuidadosamente as paredes do mais novo, pouco antes de se posicionar novamente.

Agarrando com firmeza na pélvis de Jungkook, o escritor introduziu outra vez o pênis arrancando um guincho sofrido de Jeon ao sentir ser preenchido de novo pelo Park de um jeito mais voraz. Ele cometeu fincadas fervorosas naquela passagem, deliberando suspiros e gemidos prazerosos que extravasavam os seus sentidos sexuais.

De certa forma Jungkook sentia-se sendo devorado, pois o seu caminho era ardorosamente abusado. Jimin começou a aproveitar-se do membro esquecido, o masturbando com intensidade em concordância com suas estocadas. Vários estímulos se apossavam do corpo do garoto Jeon que gemia desenfreado suando periodicamente. A cama guinchava com os movimentos rápidos que ambos exerciam, e nesta ocasião Jimin abusava de sua força indo brutalmente fundo naquele ânus.

Uma dor prazerosa dominou o ser de Jungkook, extraindo todos os espasmos que sentia nos seus gritos impulsivos.

- Fode- mete fundo, aaaarh! – gemia precipitado, alucinado de tesão.

O Park alçou a língua pela coluna vertebral do maior alcançando a tez do pescoço alheio, atacando então a sua derme e o deixando cada vez mais exacerbado. Ao final, Jimin puxou os cabelos castanhos de Jungkook com violência estendendo aquele pescoço ao seu bel prazer. Um gemido açorado emanou da boca do universitário, involuntariamente se empinando para que Jimin continuasse a afundá-lo com maior amplitude. Já fora de si queria ser cavado até não aguentar mais.

- Hurh- como é gostoso te foder- sssh; - exaltou enterrando fundo e com afinco na traseira de Jeon; ele exercia acelerado e potencialmente desenfreado. Parecia louco, surtado... E não iria parar até que gozasse naquela bunda gostosa.

Jimin se mantinha masturbando o pênis de Jungkook sem perder o compasso rítmico de suas estocadas desvairadas. Ele pôde sentir que o garoto estava próximo do limite, pois aquele membro pulsava avidamente em sua mão habilidosa. As invasões brutas e veementes no canal de Jeon já o deixavam quase absorto de prazer; e ele só precisava gozar e sentir o Park ejaculando dentro do seu orifício.

- Goza Jimin- aarrh! Goza den-tro- uurhh! – gemia desaforado, perdido com tanta volúpia.

Em pouco tempo o universitário gozou na mão do escritor, libertando todo o limite de seus espasmos sexuais, gritando e berrando ao sentir a continuidade das estocadas de Jimin em sua intimidade anal. O moreno se ergueu deitando sobre as costas do maior, sentindo o interior de Jeon se contrair ao perceber que também estava prestes a gozar.

Jimin endireitou os braços entre o corpo de Jungkook, aliviando a aproximação do seu orgasmo ao acertá-lo variadas vezes de forma impetuosa, atingindo aquela próstata já bastante maltratada. Ao sentir o gozo vir com tudo sendo liberado, ele continuou a estilhaçar o fundo do mais novo para prolongar a sensação máxima de orgasmo. Jungkook se deleitou com o líquido quente e espesso dentro de si, cujo ó sujava gostoso e sem pudor.

As estocadas do Park foram desacelerando junto com as respirações afobadas de ambos. Ele podia sentir os próprios batimentos cardíacos e os de Jungkook também naquela união de corpos. Sua respiração foi se normalizando aos poucos, e nesse tempo ele sentia o quão fraco havia deixado o garoto Jeon. Era tão bom estar com ele daquele jeito, tão bom sentir o seu cheiro após um sexo selvagem, e Jimin queria repetir aquela dose pra sempre se fosse possível.

*

Depois da primeira vez, os dois tiveram várias outras vezes. Foi como se o mundo houvesse conspirado para que ambos ficassem juntos. Jimin continuava firme com seu livro sobre Jeon Jungkook, e não pretendia larga-lo até que finalizasse. Tudo parecia muito bonito, tanto para o romancista quanto para o universitário de licenciatura. Aparentemente nada poderia dar errado, pois a felicidade havia pegado Jimin de surpresa, e levando em conta sobre o ser solitário que ele sempre fora, jamais esperou vivenciar algo do tipo...

Entretanto, numa tarde comum como qualquer outra, no dia 13 de Outubro os dois terminavam o almoço no apartamento pequeno e modesto do escritor. Jungkook parecia concentrado em sua comida, ou se não era isso Jimin não fazia ideia do que poderia ser.

- Por que tão calado? – o Park indagou de inesperado. Jeon levantou os olhos castanhos indo de encontro aos do mais velho que lhe pregavam sem piscar.

- Como assim? – replicou se fazendo de desentendido. Jungkook estava escondendo algo de Jimin, e ele facilmente notara isso.

- Você é uma pessoa falante. – afirmou com sutileza. – E está me causando estranheza quieto desse jeito.

Jeon se arrancou num suspiro profundo abandonando os hashis e desalinhando os olhos do Park. Ele queria contar, mas não sabia como.

 - Jimin... – iniciou absorvendo o oxigênio ao redor aos seus pulmões, e em seguida liberando o gás carbônico numa ânsia de obvia insatisfação. – Os meus pais querem me transferir e me mandar pra outra universidade bem longe de Seul, e... Numa viagem supostamente sem volta.

- Mas... Você não vai... – deduziu finalizando com uma indagação duvidosa. – Num é? – a expressão de Jungkook respondeu a sua pergunta, e respondera de um modo que para o Park soara muito agressivo.

Jimin queria muito entender porque Jungkook permitia que os pais se intrometessem em sua vida. Ele nunca havia sofrido essa pressão familiar, a não ser as broncas que levara da tia na infância, mas fora isso nada de mais. Por isso era mesmo muito difícil de compreender.

- Você tem 20 anos, já é um adulto, por que continua cedendo aos gostos dos seus pais como se fosse uma criança? – a inconformidade na voz do Park era evidente.

- Jimin, não é tão simples.

- O que não é tão simples? Não entendo. – bufou indignado. – Você não tem vontade própria?

- Você não entende. – replicou alterando o tom de voz. Jeon já começava a se exaltar com a atitude incompreensiva de Jimin. – Eu vivo na casa dos meus pais, não sou independente como você. Não posso simplesmente decidir o que acho melhor pra mim, se fosse assim não teria porque ir embora. – desabafou o encarando com rispidez. Sentia-se mal por estar tendo aquele tipo de discussão com Jimin, ele queria ter evitado aquilo a todo custo.

- Eu te amo, eu... Quero ficar com você. – Jungkook continuava falando, mas o moreno fizera um gesto de negação ao tampar o rosto, demonstrando o quão recalcitrante estava.

- É uma pena que esse amor que você diz ter por mim não seja o suficiente. – reclamou desgostoso. – Vá; obedeça ó seu dono como se fosse um cachorrinho, acho que no fundo você quer mesmo se distanciar. Deve ter cansado de mim e não quer assumir.

- Não fale assim, está me magoando. – replicou ofendido. A forma como Jimin se referia estava ferindo os seus sentimentos. - Isso não é verdade, eu... – suas palavras eram devoradas pelo vacu de tão agoniado que estava. – Não queria nada disso...

- Sabe de uma coisa... – voltou a falar com um suspiro profundo, fechando e abrindo os olhos sucessivamente. – Pode ir... Eu desisto de você, desisto de tudo... – foi dizendo sem se preocupar de ferir Jungkook com suas palavras. – Vou apagar as memorias que escrevi sobre você naquele livro.

Jeon sentiu-se espancado, com aquelas palavras duras. A dor física era ruim, mas nada poderia ser pior para ele do que escutar aquelas coisas de Jimin. Estava machucado, ferido emocionalmente, e não sabia se um dia iria conseguir cicatrizar essa ferida monstruosa que Park Jimin havia acabado de lhe fazer. Como ele podia ser tão egoísta?

- É isso mesmo o que você quer... – o seu tom esmorecido aparente não fizera o Park voltar atrás. Ele estava de cabeça quente e muito certo sobre o quê dizia. – Está bem... – concluiu levantando-se da cadeira, fixando o seu último olhar ao escritor. – Nunca mais vai ter o desprazer de me ver novamente.

Quando Jungkook saiu porta a fora, Jimin sentiu um vazio pesaroso se alastrar pelo seu interior. Inevitavelmente deixou com que lágrimas dominassem os seus olhos chorando pelo final desafortunado que dará a si mesmo. Havia acabado de eliminar a pessoa que mais amava no universo...

*

Jungkook caminhava desalentado pelas ruas de Seul a procura de algum apoio, alguma força que o ajudasse a se manter erguido naquele momento. Jimin tinha o machucado tanto... Justo ele que sempre foi uma pessoa tão amável, tão dócil consigo. Jungkook não queria aceitar aquele sofrimento, depois de tudo que os dois passaram, não podia aceitar.

Uma enchente de lágrimas dominou a face do garoto, e uma dor de cabeça incessante se perenizou lhe tirando a sensatez. Os carros passavam pela principal e as pessoas caminhavam normalmente correndo atrás de seus afazeres cotidianos enquanto um Jeon cabisbaixo atravessava aquelas multidões, sem se importar de esbarrar-se e parecer inconveniente para terceiros.

- Ei! Olha por onde anda! – balburdiou um homem ao empurrar Jungkook quando o sentiu pisar no seu pé, o fazendo se desequilibrar e ser enxotado para a principal.

Tudo aconteceu tão rápido que não teve como evitar. Ao perder a mobilidade do corpo Jungkook pisou na linha amarela num tropeção, escutando um berrante som de buzina alarmar os seus ouvidos. Tudo o que Jeon viu antes de sentir sua bacia ser violentada foi um ofuscante clarão, perdendo a consciência logo em seguida.