- SAI DAQUI. - Gritei tapando meus ouvidos.
- Minnie, o que está acontecendo? - O olho indignado. - Deixe-me te ajudar.
- Paraa de falar, cala a boca. - Berro mais uma vez, Tropeço em meus próprios pés e caio no chão.
Me levanto com o coração acelerado. Olho para Taemin e vejo uma caixa de fósforos atrás de si. Sorrio. Ele me olha sem entender nada. O empurro para o lado e pego a caixa de fósforo. Pego um de dentro e olho para Taemin, não sabia mais o que estava fazendo, parecia que algo me possuía, o ódio tomava conta de mim.
Raspo o fósforo na caixa e o fogo acende fazendo com que meus olhos brilhem. Deixo o mesmo cair. Ele ia caindo lentamente enquanto eu sorria feliz. Olho para Taemin e vejo o fogo começar a se expandir.
Corro até a porta com as chaves em mãos e saio pela mesma trancando Taemin lá dentro. Estava satisfeito pelo meu feito mas também estava extremamente triste.
O fogo tomou conta de toda a casa e eu podia ouvir os gritos de Taemin. A fumaça se espalhava pelo ar, intoxicando meus pulmões.
Ouço barulho de sirenes e viro para de onde vinha. Vários bombeiros e policiais pararam em frente a casa, me desesperei e tentei fugir, mas foi em vão.
- PARADO, MÃOS AO ALTO. - Levanto minha mãos e abaixo a cabeça, sinto meus pulsos serem abaixados e algemados.
Sou colocado dentro de um carro policial, ligam o mesmo e pelo o que eu ouvi, estavam me levando ao cativeiro mais próximo.
Depois disso, apaguei ...
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Lágrimas grossas rolam por minhas bochechas ao me lembrar do acontecimento do dia anterior.
Estou sem comer desde ontem e não consigo dormir por causa da algazarra deste lugar. Sinceramente, não me lembro do porquê fiz aquilo, e nem para que.
Pediram alguns exames de sangue meus, e também me examinaram. Não sei para o que isso vai servir, mas, não protestei.
Não falei com meus pais ainda, disseram que ele viriam me ver hoje e que pelo jeito que o meu pai gritou, ele não está nada feliz, me relembro das falas do policial que me disse isso hoje cedo.
Sou desperto de meus pensamentos quando um jornaleiro, joga um jornal para dentro da sela e sai de minha visão em seguida. Me levanto e pego o jornal do chão.
Logo de capa me deparo com frase horríveis.
"Park Jimin está preso" "Assassino de apenas 14 anos" "Desprezo para nossa sociedade"
Meus olhos transbordam de lágrimas novamente, meu coração falha uma batida. Como podem ter feito isso? Eu nem ao menos tinha consciência do que fazia.
Jogo o jornal para o canto da sela e sento no chão abraçando meus joelhos, permitindo-me chorar como se não houvesse amanhã.
Ouço um barulho de chaves e imediatamente me levanto e olho as grades, um policial a abre e me puxa para sair da mesma. Vejo meu pai e minha mãe a minha frente olhando-me com desprezo, abaixo a cabeça.
- Quem você pensa que é? - Meu pai vem até mim e me dá um tapa estalado no rosto, mais lágrimas insistem em sair de meus olhos. - Essa não foi a educação que lhe demos.
- M-me desculpe a-appa. - Ele levanta minha cabeça e me empurra forte, sinto a parede atrás de mim ir de encontro as minhas costas.
- Se afaste senhor. - O policial que abriu a sela se pronuncia.
Meu pai se afasta e eu suspiro aliviado sentindo uma leve pontada em minha coluna. Olho para eles e uma vontade de me matar se faz presente, ainda não consigo me conformar com o que fiz.
Eu matei uma pessoa.
Eu matei meu melhor amigo.
Taemin...
O policial algemas meus pulsos igual ao dia anterior. Sou levado para uma sala, que parecia muito com um consultório médico.
Sento na cadeira branca e comum em frente a uma mesa de madeira rústica. Havia um homem sentado àtras da mesa, ele me olhava e parecia estar preocupado.
- Iremos lhes dar um tempo. - O guarda fala e ele e meus pais saem da sala.
Olho para o homem, muito bonito por sinal e abaixo a cabeça.
- Bom, meu nome é SeokJin, sou médico, como já sabe, você foi exposto a alguns exames. Eu já tenho os resultados dos mesmos e posso dizer que você não irá gostar muito. - Sorriu sem mostrar os dentes, eu apenas assenti e deixei com que ele prosseguisse.
- Pegue. - Ele me estende uma folha de sufite e eu a pego.
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Paciente : Park Jimin
Idade : 14 anos
Ômega
Diagnóstico : Psicopatia, transtorno de delírios e sociopatia não desenvolvida.
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Olho para o papel e para SeokJin com os olhos arregalados e a boca em um perfeito formato de O.
- C-omo a-assim? - Quase perco o pouco ar que eu respirava. - Eu sou um doente mental?
- Não exatamente. - Meus olhos se enchem de lágrimas. - Ok, não vou mentir, você é sim.
Grito. Simplesmente grito de tristeza. A agonia que eu sentia era inexplicável, meu coração se apertava cada vez mais enquanto o ar me faltava.
- Hey, se acalme, vai ficar tudo bem. - Ele tenta pegar em minha mão mas eu chuto sua perna por debaixo da mesa.
- NÃO VAI FICAR TUDO BEM. - Acabo me exaltando e SeokJin me olha assustado e grunhindo pela dor no tornozelo.
A porta se abre bruscamente e os guardas me tiram de lá. Agora irão sempre me tratar como um louco, que não tem controle sobre si. Me colocam em um banco de espera com um polícial apontando uma arma em minha cabeça.
- Bom, Park Jimin não é mesmo? - Pergunta um homem de terno preto e eu assinto em resposta. - Me acompanhe, você será levado ao manicômio da Califórnia.
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Olho para o corpo esfaqueado no chão e sorrio com a cena. Pego a faca novamente e arranco os olhos da menina lentamente, mesmo ela estando morta, ainda sinto prazer ao ver sangue inocente sendo derramado em minhas mãos.
Passo a faca por seu pulso e puxo a veia que aparecia a arrancando fazendo com que mais sangue fosse jorrado.
A porta do quarto em que estou é aberta e vários guardas idiotas entram pela mesma e me pegam pelo braço.
- Não se mexa. - E como sempre aquele mesma coisa de me algemar e amarrar meus pés.
Sorrio, não um sorriso qualquer, mas sim um dos meus melhores sorrisos psicopatas.
Parece que irei matar mais algumas pessoas hoje ...
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Chego naquele lugar a força e completamente desesperado, olho para o lado e vejo o garoto mais amedrontador que já vi.
O tal de Jeon JungKooK.
Me falaram sobre ele no caminho...
Continua?
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