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História The Past - 09. Disappeared


Escrita por: ballantines

Notas do Autor


Olá meus amores, apareci com mais um capítulo para vocês.

Esse capítulo não está tão grande quanto os outros, mas promete grandes surpresas e revelações.

Quero agradecer imensamente a todos os comentários no capítulo passado, acho que nunca tive tanto comentário aqui e eu espero que esse número cresça a cada dia muito mais. Obrigada aos favoritos e bem vindos todos leitores novos, indiquem a estória para seus amigos! Espero que gostem desse capítulo, aproveitem e não se esqueçam de ler as notas finais. Mil beijos amores <3

Capítulo 10 - 09. Disappeared


Fanfic / Fanfiction The Past - 09. Disappeared

POINT OF VIEW — Jody Miller

June 07th — NY, New York:. 01:05 AM

— Preciso ir atrás dela, ver como ela está e se está precisando de algo. — Digo ao Christian e ao Harry.

— Jody, relaxa um pouco, a Debbie só precisa de um tempo sozinha, ela deu um soco na porra do Cohen King agora a pouco. — Ele solta um riso frouxo e eu o encaro séria. — Ah, qual foi, gata? Por que está me olhando assim?

— Qual foi, Christian? — Respiro fundo na tentativa de me acalmar um pouco. — A minha melhor amiga, como você mesmo disse, deu um soco no King e o desafiou na frente de todo mundo desta festa, você acha que ele vai deixar isso barato?

Nunca conheci o Cohen King, mas todos nós já ouvimos muitas histórias sangrentas a seu respeito, histórias essas que me causam calafrios. Alguns dizem que ele é um grande traficante de drogas em Nova York e que comanda a maior parte da cidade, o verdadeiro gangster do pedaço. Outros já dizem, que ele é um matador de aluguel e que vive fazendo serviços para os grandes executivos do país inteiro, falam até que ele já fez serviços em outros países.

As pessoas o chamam de Cruel King, ele tem a fama de ser um grande carrasco e a Debbie resolve bater num cara com toda essa reputação de violência. Sendo verdade ou não todas essas histórias, ficou bem claro hoje que ele não é nenhum santo e temo pela segurança dela.

— O Cohen jamais vai fazer alguma coisa contra a Debbie. — Ele me olha fixamente e percebo o quão seguro ele está ao dizer isso.

— Como você sabe disso, Chris? Como pode ter certeza disso? Aquele homem apontou uma arma na cabeça dela, ele é capaz de qualquer coisa. — O questiono indignada enquanto o Harry observa toda a conversa sem dizer nada.

A sua mente parece estar distante neste momento.

— Não precisa se preocupar, o Justin vai cuidar de tudo. — O que um dono de boate vai fazer contra a merda de um traficante?

— Claro… Justin sempre cuida muito bem dos seus assuntos. — Harry resolve falar pela primeira vez. O tom de sua voz não é um dos mais amigáveis no momento, ele parece estar com raiva.

— Harry, não começa… — Chris diz tentando acalmá-lo.

— Não chega. Eu estou indo atrás dela agora e não tentem vir atrás de mim, me deixem falar com ela sozinha. — Os dois me olham enquanto me afasto em direção a porta, que dava para o jardim.

Do lado de fora da mansão, eu passo meus olhos pelo local e observo as poucas pessoas que estão do lado de fora, mas sem sinal da Debbie. Resolvo caminhar por entre as diversas flores do jardim imenso, de longe vejo um homem forte, desconhecido por mim, segurando o braço da Debbie com brutalidade. Ela se debate e soca o peito do indivíduo, enquanto ele a puxa com força até um carro luxuoso de cor preta. 

— Debbie!!! — Grito o seu nome e saio correndo desesperadamente para tentar ajudá-la.

Ela quase que imediatamente, me avista e tenta balbuciar alguma coisa, porém eu não consigo entender claramente o que ela tenta me dizer, mas por instinto, olho para trás e sinto algo duro bater na minha cabeça. Meu corpo cai no gramado úmido e minha visão fica escura.

​​POINT OF VIEW — Justin Bieber

June 07th — NY, New York:. 01:30 AM

Depois de ter passado um pouco mais de um mês fora da cidade, resolvendo vários negócios importantes em Los Angeles, Chicago, Houston e em outros locais do país, o que eu mais queria era dar mais uma das minhas grandes festas para celebrar a minha chegada. A noite em que o rei volta para Nova York.

Eu esperava uma noite maravilhosa, mas está tudo uma merda. Amber não para de tagarelar em meu ouvido, não suporto mais ouvir suas reclamações, no quão ela me detesta e no quanto ela me quer longe da mulher que quer roubar o seu marido. Ela fala da Voltter, é óbvio. Se ela ao menos tivesse interessada em fazer isso, conseguiria me “roubar” sem muito esforço.

Debbie Voltter... Essa mulher monumental, que só de pensar nela, no seu corpo escultural e em sua beleza espetacular, o meu membro já começa a dar sinal de vida. Não sei que maldição ela possui, mas há algo mágico a sua volta, algo que me faz desejá-la como nunca desejei nenhuma outra. Adoro quando ela entra no meu jogo de provocação, eu gosto disso, gosto de saber que ela não é tão impossível, como eu imaginava que era.

Hoje, quando a vi aos beijos com o Harry, eu tive vontade de voar no pescoço daquele infeliz e matá-lo. Acredito que se a Amber não estivesse aqui, eu teria, com certeza, parado aquele merda. Não que eu esteja com ciúmes, eu não sinto nada por ela, a não ser o desejo carnal, mas o Harry não pode ser o homem que ela quer. Eu não admito isso.

Eu quero ser o homem capaz de desvendá-la, quero descobrir todos os seus segredos e também espero ser o homem que vai derrubar todo o muro em sua volta. Eu almejo tê-la em meus braços algum dia, espero ansiosamente o dia que ela se abrirá para mim e me deixará tocá-la. Sei que será difícil e ela faz questão de complicar as coisas, mas mais cedo ou mais tarde, ela vai ceder, pois nenhuma jamais conseguiu resistir ao Justin fucking Bieber.

Beberico mais um pouco do whisky em meu copo, ao mesmo tempo, que observo o Ryan caminhando em minha direção aparentemente nervoso. Aposto que é sobre o King, se aquele maldito infeliz estiver atormentando a minha festa novamente, eu vou enterrar um bala no meio da sua testa. Já estou de saco cheio daquele merda.

— Ok, o que aconteceu agora? É o Cohen? — O questiono antes mesmo dele abrir a boca.

— Vamos ao escritório. — Ele diz simplesmente.

— Amber, preciso resolver umas coisas, volto já. — Aviso a ela depois de terminar de beber todo o líquido do copo.

— Você não vai resolver nada agora, Justin, nós estamos tendo uma conversa importante aqui. — Ela fala aos berros.

— Não estamos tendo nenhuma conversa aqui, Amber, você está falando sozinha e já encheu o meu saco. Fica sentada aí e não ouse vir atrás de mim, você entendeu? — Digo por fim.

Sigo Ryan até o meu escritório. Sempre que precisamos falar de algo importante, nós nos reunimos lá, esse é nosso código para dizer que algo de muito errado está acontecendo.

— Que porra é essa? — Grito já sentindo a fúria subir por entre minhas veias assim que entro no escritório.

Não acredito que esses filhos da puta, trouxeram uma vadia até o meu lugar sagrado. Ninguém pode entrar aqui sem a minha permissão. Juro que vou atirar na cabeça do responsável por isso.

— Justin, se acalma... — Chris pede, ao mesmo tempo, em que abraça a garota, que não para de chorar. Não basta trazer uma puta no meu escritório, ela ainda tem que ser uma vadia depressiva. — O que ela tem para te dizer é muito sério.

— E-e-e-eu... E-es-estava... — Ela diz com a voz falhando.

— Antes de começar a falar, pare de chorar, eu não tenho paciência e nem o dia todo para esse drama. — Comunico a olhando fixamente, que faz questão de enxugar as lágrimas rapidamente.

Chris me olha com os olhos semicerrados, ele não está nada satisfeito da maneira que falei com a vadia dele. Que se foda também.

— A minha amiga… A Debs...

— O que houver? Ela está bem? — Por isso ela me parecia familiar, ela é a amiga da Voltter, agora me lembro dela, ela estava naquele jantar e já há vi várias vezes na boate com ela, como não me dei conta antes?

— Depois de toda a confusão que aconteceu na festa, com o Cohen King e tudo mais, eu fui atrás dela... — Ela explica com muita dificuldade e depois volta a chorar desesperadamente.

Entrelaço as minhas mãos no meu cabelo e bagunço alguns fios em busca de paciência.

— Olha não chora… Alguém pode, por favor, me dizer o que está acontecendo? O que houve com a Voltter? — Digo sem paciência e Chaz balança a cabeça concordando.

— Tudo bem… Deixa que eu conto tudo a eles, tá? — Chris diz para a garota e ela concorda ainda abalada. — Pessoal, essa é a Jody, a melhor amiga da Debbie. Como ela estava dizendo… Ela foi atrás da Debbie lá fora. Quando ela chegou no jardim, viu um homem a segurando as forças e a levando até um carro preto. A Jody tentou ajudá-la, mas alguém a atingiu na cabeça e ela acabou desmaiando. O Roberto, um dos nossos homens, a encontrou desacordada no gramado e a trouxe até a mim. Já conversei com os seguranças, nenhum deles viu o homem que a levou, mas um deles confirmou a história da Jody, realmente alguém a jogou no tal carro. Eu o questionei do por que ele não interviu, mas ele me disse que achou que os dois eram um casal de convidados, que só estavam brigando, então ele não se meteu.

— Tenho certeza que é aquele desgraçado do Cohen, eu vou matar aquele filho da puta, juro que acabo com ele. — Esse merda já ultrapassou todos os limites. Olha a audácia desse desgraçado, ele veio até minha casa, invadiu a minha mansão, atrapalhou a minha festa e ainda sequestra a min… Sequestra a Voltter. Mas isso não vai ficar assim, eu vou atrás dele agora mesmo.

— O que você planeja fazer, senhor Bieber? — Jones, o chefe da segurança, me questiona.

— Antes de tudo… Temos que acabar com essa festa. — Todos concordam e Ryan sai do escritório para cuidar disso. — Então agora nós temos que investigar isso a fundo. Chaz, observe as câmeras da mansão, eu quero saber de tudo o que aconteceu, quero ter certeza de que foi ele mesmo que a levou. — Ele concorda, já pegando o notebook em minha mesa e começa com o seu trabalho. — Com a confirmação, vamos já providenciar um plano de ação para invadirmos a casa dele, acredito que ele a levou para lá, se ela não estiver lá, vamos ameaçar até as cozinheiras para saber para onde ele a levou. Tudo isso com muito cuidado, vocês não podem esquecer que estamos lidando com a porra do King.

Entrei no mundo do crime muito cedo, digamos que desde o meu nascimento, eu tenho contato com essa droga de vida. Conheci o Alexander ainda adolescente, nesta época ele já possuía a Lamberttini’s Corporation, a sua empresa de armas de alta tecnologia, que são vendidas com exclusividade para o governo dos Estados Unidos e Canadá, só que ele tinha a ambição de expandir os seus negócios.

Obviamente, ele precisava de alguém como eu, para realizar o trabalho sujo. A sua ideia era traficar armas ilegais mundo afora, porém fui eu que fiz toda essa merda funcionar. Com a minha ajuda, o lucro que ele possuía, triplicou de valor. Hoje nós comandamos o tráfico de armas no mundo. Só que para nenhum de nós dois bastava só isso, nós buscamos sempre mais. Foi daí que resolvemos entrar para o tráfico de drogas.

Começamos a comercializar a maconha de inicio, mas logo largamos de mão e começamos a vender cocaína. Hoje em dia vendemos drogas mais pesadas, mas a nossa maior renda ainda vem da coca.

Estava tudo nos conformes, até aparecer o merdinha do Cohen King, que se auto intitula de Cruel King, que de cruel só tem o apelido. Pois ele é um bosta. Toda vez que ele tenta nos sabotar, nós o  boicotamos dez vezes mais forte, mas de alguma forma ele se ergue e agora está tomando muito dos nossos territórios. Desconfio que ele obtém ajuda de algum dos nossos rivais, afinal não há como um cara que surgiu do nada ganhar tanta notoriedade assim.

Não gosto de vê-lo crescer no tráfico de drogas, já tentei convencer o Alexander a me deixar acabar com a vida dele, porém ele afirma que está tudo sobre o seu controle e que o Cohen não é uma ameaça a nós. Claro que eu discordo, esse cara está mexendo com fogo e eu não tenho paciência, estou farto de aturá-lo, quero acabar com a raça desse filha da puta hoje e ele vai se arrepender de ter cruzado o caminho de Justin Bieber.

— Chris, peça ao Isaac para levar essa garota até sua casa, nós dois temos muito trabalho a fazer. — Digo me sentando em minha cadeira.

— Desculpe, mas como você pode ter tanta certeza de que foi mesmo o Cohen King? — Ela me questiona após se levantar e secar as suas lágrimas

— Certeza, eu não tenho, porém há algo que me diz que foi aquele imbecil... — Falo simplesmente.

— Mas poderia ser qualquer outra pessoa, não concorda? — Ao ouvir seus questionamentos, eu a observo e posso perceber que pela sua expressão, ela está me escondendo algo.

— Jody?! Você quer me contar alguma coisa que eu não sei? — Ela me encara assustada, ao mesmo tempo, que me levanto da cadeira e me aproximo dela.

— N-não... e-eu só estou tentando a-ajudar. — Ela diz gaguejando, o que me parece ainda mais suspeito.

— Você é uma péssima mentirosa, mal consegue disfarçar, sei que está escondendo algo e eu acredito que é melhor você me contar. — Ela fecha os olhos pensativa e balança a cabeça concordando.

Jody parece travar uma grande luta interna no momento.

— Vou ser franca, a Debbie não é uma garota comum... — Ah… Você jura? Eu já descobri isso a muito tempo. — Ela veio para Nova York para fugir de uma pessoa. Não sei quem é esse ser humano, pode ser um homem ou uma mulher, ela sempre foi rasa nas respostas quando a questionei, mas parece ser alguém que realmente a ameaça de verdade, a Debbie não deixaria Oro Valley atoa.

— Não se preocupe, eu vou investigar isso e quem quer que tenha a sequestrado, nós vamos achar e trazê-la de volta. — Digo simplesmente.

O que ela acabou de me confessar me deixou surpreso. Eu sei que a Voltter me esconde muitas coisas, talvez a maioria dessas coisas eu nunca irei saber, mas jamais imaginei que ele estava fugindo de alguém quando se mudou pra cá. Para mim ela era como todas as outras pessoas que se mudam para Nova York, com aquele objetivo bobo de tornar todos os seus sonhos em realidade.

Eu até concordo com a Jody, realmente a Voltter não parece ser o tipo de pessoa que foge dos problemas, pelo pouco que a conheço, se é que a conheço, ela enfrenta muito bem as coisas.  Ela não tem medo de ninguém e confronta qualquer pessoa que a ofenda, sem se importar com as consequências, ela fez isso hoje com o Cohen. Se ela fugiu de sua cidade natal e está aqui se escondendo, é porque essa pessoa realmente a ameaça de alguma forma.

Agora preciso descobrir o que ela fez de tão grave a essa pessoa a ponto de fugir dela.


Notas Finais


Mais um capítulo amores, eu espero que tenham gostado e também espero ver MUITOS comentários. Lembrando que muitos comentários me deixam ainda mais motivada para postar, dependendo eu até atualizo mais rápido da próxima vez, mas não prometo nada, a pessoa aqui é enrolada né? Vocês já sabem.

Teve muita revelação nesse capítulo, eu não queria contar as coisas "secretas" do Justin — que agora não são mais secretas — Porém era preciso, pois a partir de agora as coisas vão ficar mais "pesadas" e para que vocês pudessem entender tudo que está acontecendo, era preciso um resumo BÁSICO da vida do Justin e até mesmo de Alexander, mas lembrando, é BÁSICO, o nosso queridinho Bieber esconde MUITA coisa, — Alexander também — vocês não fazem ideia, mas podem chutar nos comentários, eu não vou dizer se estão certos ou não, mas vou adorar ler as teorias de vocês. Inclusive teorias a respeito da Debbie também, os segredos deles, eu sinto muito, mas não vão ser revelados tão fácil, tem muita água pra passar debaixo da ponte ainda, mas eu sei que todos aqui gostam do mistérios. Ps: Não deixei claro como o Justin conseguiu se aliar ao Alexander porque é assunto para outro capítulo.

Gostaram da narração da Jody e do Justin? Se gostarem posso fazer mais capítulos assim, me digam nós comentários o que acham disso e de quem mais vocês querem ver o ponto de vista aqui em TP, ok?

Bom, acho que era só isso. Eu amo vocês e até o próximo capítulo <3

Trailer: https://youtu.be/kf0veBoI324
Personagens: https://youtu.be/EVhLZT5ZcRE


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