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História The Past - 12. Human Nature


Escrita por: ballantines

Notas do Autor


Olá amores da minha life!!!
Então babes, mais um chapter pra vocês quentinho.

Boa leitura e notas finais <3

Ps: Depois faço o BC desse capítulo, a preguiça está reinando em minha vida hoje.

Capítulo 13 - 12. Human Nature


Fanfic / Fanfiction The Past - 12. Human Nature

Deixo o bar e pego o meu celular no bolso da minha calça jeans, para checar as horas. Já são 7:55 PM e eu deveria estar na Red a bastante tempo. Tenho exatamente, cinco minutos, para chegar até lá. O Beauty Bar não fica assim tão longe da boate, se eu tiver sorte e apressar o passo, talvez eu consiga aparecer em cima da hora.

Não custa tentar.

Percorro pela calçada apressadamente, enquanto a minha mente viaja para um lugar distante.

Penso em como era minha vida ao lado do Joe. Nós éramos tão felizes juntos. Eu, verdadeiramente, acreditava que ele era o grande amor da minha vida, pois nada e nem ninguém, era capaz de abalar o que ambos sentíamos um pelo outro.

O nosso amor era forte e intenso. E apesar de quase a cidade inteira, me odiar, todos respeitavam e admiravam nossa união, tudo bem, que a maioria acreditava que o Joe era maluco, por estar com uma mulher como eu. Nós já ouvimos de várias pessoas, que estávamos destinados a nos casar e que éramos alma gêmeas. Pensar no matrimônio, era demais para mim, afinal, imagine… Eu me casando de véu e grinalda? Essa não sou eu.

Só que mais uma vez, eu estava errada em acreditar, que ele era o cara certo.

Confesso que eu errei, por diversas vezes, eu errei com ele. Nunca fui a mulher perfeita para o Joe e estava bem longe disso. Contei inúmeras mentiras, mas todas foram com o intuito de protegê-lo. Eu queria protegê-lo do seu próprio pai. Tentei alertá-lo, ao contar a verdade sobre o Mark, eu provei para ele, quem era o seu pai, mas ele não acreditou. Quando ele descobriu tudo, já era tarde demais para nós dois.

Não dá para esquecer aquela fatídica noite, infelizmente aquele dia, está marcado em mim feito tatuagem.

O Mark Turner, nunca foi o meu fã, também pudera, ele conhecia todos os meus demônios. Sabia que eu não prestava e por conta disto, ele jamais admitiria, que alguém como eu, namorasse o seu filho predileto.

Entretanto, mesmo eu não sendo a mulher ideal para o seu filho, ele não tinha o direito de interferir em nosso relacionamento. Ele agiu de maneira cruel e por culpa dele, o meu relacionamento com o Joe chegou ao fim. Finalmente, o Mark conseguiu o que queria.

Talvez eu devesse estar triste, pelo infeliz desfecho da nossa história de amor, no entanto, eu não tenho forças para chorar ou me lamentar, por tudo o que aconteceu conosco. Neste momento, eu posso, finalmente, seguir a minha vida.

E estou feliz por me permitir fazer isso.

June, 07th — NY, New York:. 08:10 PM

Chego na boate e confiro as horas no meu celular, mais uma vez. Estou dez minutos atrasada, merda, tomara que o Bieber não tenha chegado. Porque se ele tomar conhecimento, do meu pequeno atraso, eu tenho absoluta certeza de que levaria uma bronca daquelas, ainda mais que ele adora pegar no meu pé.

Entro na sala dos funcionários as pressas, cumprimento algumas pessoas que estão no local e pego o meu uniforme no armário. Adentro no banheiro e me troco rapidamente, para dar início a mais um dia produtivo de trabalho.

— Finalmente, te encontrei… Estava mesmo precisando falar com você, querida. —  Amber comunica assim que me vê saindo da sala.

— Sim, pode falar. — Me limito a olhá-la minimamente, pois já presumo o rumo que ela pretende tomar com essa conversa.

— Descobri o que você está querendo. — Ela afirma confiante, como se tivesse feito a descoberta do século.

— Ah, e o que descobriu? Por favor, me conte, pois nem eu mesma sei o que quero. — Digo em deboche e a encaro com uma das minhas sobrancelhas arqueada.

— Você está tentando ficar com o meu homem e está usando o Alexander Lamberttini, para lhe causar ciúmes. Pois vou logo te alertando, que isso não vai funcionar, florzinha. Já saquei qual é a sua e não vou permitir que você dê o golpe em Justin. — Fecho meus olhos, para controlar a minha imensa vontade de socá-la.

De onde essa garota tira tanta bobagem?

— Por Deus, Amber... Você já esgotou todo o meu grau de paciência, por uma vida inteira. Mas como sou uma pessoa civilizada agora e também pretendo manter o meu emprego, eu vou me retirar. Não quero ser demitida, por agredir a noiva do meu chefe. — Ela me contempla boquiaberta, enquanto caminho em direção a área VIP, a deixando sozinha.

Como se já não me bastasse, as pessoas me dizendo que eu estou me apaixonando pelo Bieber, sou obrigada a aturar a noivinha dele também, fantasiando coisas que não existem. Ela só pode estar ficando paranoica. Juro que tento me controlar, para não ser rude e tratá-la com o mínimo de respeito, mas a minha serenidade, tem limite. A qualquer hora, vou me esquecer que trabalho para o noivo dela e a merda estará feita.

— Debs... Graças a Deus, nada de muito grave te aconteceu. Fiquei tão preocupado quando soube que você tinha desaparecido. — Harry pronúncia ao me ver entrar na área VIP.

O que acaba me causando um pequeno susto, pois não esperava vê-lo aqui neste momento.

— Pois é, felizmente consegui fugir daquele maníaco do Cohen. — Falo dando de ombros, ao mesmo tempo, em que passo meus olhos pelo local.

As mesas e os estofados estão com um pouco de sujeira, pelo jeito não limparam isso aqui direito e eu terei que fazer isso.

— Você está bem mesmo? Me conte, como foi o seu dia? — Ele questiona se sentando na banqueta do bar.

— Estou. O meu dia foi normal, monótono e tedioso, como sempre. — Digo simplesmente, para encerrar o assunto.

O Harry não precisa saber que acabei de colocar um fim definitivo na minha relação com o meu ex. Até porque, eu sei que ele me fará trilhões de perguntas e depois de tudo o que rolou, simplesmente não estou afim de falar.

— O que foi? — Ele parece notar a minha falta de ânimo, para manter a conversa.

— Nada. — Murmuro, enquanto pego um pano molhado no bar, para limpar os móveis.  

— Eu te conheço e sei que aconteceu alguma coisa. Você não estaria com essa cara por nada. Tem haver com o Justin, estou certo? — Respiro fundo e ele completa. — Esse cara não se toca? Ele deveria parar de se meter no nosso lance.

— Ei, Harry… Que história é essa de nosso “lance”? — O encaro surpresa com o cenho franzido.

— Nós nos beijamos ontem a noite, pensei que…

— Céus... — Deixo o pano sob uma das mesa e me sento na banqueta ao seu lado. — Harry, mil desculpas, mas aquele beijo não significou nada para mim. Foi um simples beijo. Não me entenda mal, por favor… Não quero estragar a nossa amizade e de qualquer forma, ainda não estou preparada para encarar algo sério. — Ele abaixa a cabeça e rapidamente pouso minha mão em seu queixo. Seguro o local com firmeza, o obrigando a me encarar com suas lindas íris verdes. — Não quero te magoar. Eu entendo e agradeço pelos sentimentos que você tem por mim, porém eu não gosto de você dessa maneira e nem consigo te corresponder no momento, espero conseguir algum dia, sabe-se lá quando. Me perdoe... Se você achar melhor se afastar por um tempo, eu vou entender, só não fique triste comigo.

— Não, eu não quero me afastar de você. — Ele me olha com um pequeno sorriso que se forma em seus lábios. — Olha… Está tudo bem, eu compreendo. — É nítido sua feição triste, mas eu tinha a necessidade de ser honesta com ele. — Mas... E o Justin?

— O que tem ele? — O observo intrigada.

— Você está sentindo alguma coisa por ele? Pode ser sincera, de verdade, eu não vou ficar chateado com isso. — Rolo os meus olhos e solto um suspiro pesado.

Eu não aguento mais toda essa indagação sobre o Bieber.

— Eu não sinto nada por ele, que saco. — Me levanto nervosa. Volto para próximo da mesa, seguro o pano úmido e volto a limpar os móveis.

— Porque eu sei que ele está sentindo algumas coisas por você. E bom… As suas atitudes te entregam, Debs, mais do que você imagina. — Bufo irritada, enquanto o observo rir das próprias palavras. — Você já está nervosa, só por eu tocar no nome dele.

— É porque eu o odeio e fico irritada com esses questionamentos que me cansam. — Digo por fim.

— Entre o amor e o ódio, a linha é tênue, gatinha. — Ele pisca um dos olhos para mim, com uma expressão divertida, ao mesmo tempo, que balanço minha cabeça sem acreditar nessa conversa fiada. — Seja sincera, eu já estou acostumado a perder mulher para ele. — Ele dá de ombros, deixando de me olhar por alguns instantes.

— Não há nenhuma competição. Eu não serei um objeto a ser disputado por vocês dois, então por favor, não me envolva nisso. — Falo com cautela, tentando controlar os meus pensamentos, para não ser rude com o Harry. — Você é o meu melhor amigo, uma pessoa importante e especial em minha vida, ninguém vai mudar isso. O Bieber… Ele é apenas o insuportável do meu chefe. Então já chega desse assunto idiota... Quero que me conte essa história, de já ter perdido uma mulher para o Bieber.

— Sabia que me perguntaria sobre isso… — Ele afirma aos risos. — Bom, acredite ou não, eu já namorei a Amber em um passado sombrio.

— Sério? — O encaro com uma expressão de surpresa.

Confesso que não esperava por essa, a Amber não parece ser o tipo do Harry.

— Ela não era essa pessoa que é hoje, quando a gente namorava... — Ele dá uma pequena pausa para pensar e continua. — Amber era uma garota adorável, gentil, inteligente e educada. Acho que vocês até se dariam bem, se tivessem se conhecido antes de tudo.

— Ah, eu duvido muito. — Digo divertida.

Não consigo imaginá-la sendo gentil e educada. A Amber é uma das mulheres mais mesquinha que conheço. Ela se sente superior a todo mundo, só porque é bonita e rica. Vive maltratando as pessoas que trabalham aqui, antes eu achava que ela era rude apenas comigo, mas não, ela age desta forma com todos. Ok, comigo é em especial, por causa do Bieber.  

— A gente se conheceu no colégio, éramos amigos, mas só começamos a namorar depois de algum tempo, após terminarmos o ensino médio. Nós ficamos juntos, por um pouco mais de dois anos, até que conhecemos o Justin. Eu comecei a trabalhar aqui, para pagar a minha faculdade e a Amber, como uma boa namorada, sempre vinha me fazer companhia. Com o passar do tempo, fui notando que ela a cada noite, se arrumava ainda mais para me acompanhar. Não via nada de mal nisso no início, porque ela me dizia que queria que os outros homens sentissem inveja de mim. E bom, você sabe… Homem adora isso. Foi então que percebi o interesse do Justin nela. Você não pode negar, a Amber é uma mulher linda, é impossível não ficar atraído. — Faço uma careta ao escutá-lo e ele sorri devido a minha expressão engraçada.

— Bom, até pode ser… Mas ainda prefiro a mim mesma. — Realmente, ela é bonita.

Cabelos loiros em tamanho médio, os olhos azuis, extremamentes intensos, o corpo magro, mas curvilíneo e de pele impecável. Ela é a típica garota de capas de revistas de beleza, porém eu jamais vou confessar isso em voz alta.

— Concordo com você, também prefiro você. — Ele me olha profundamente, com os seus malditos olhos verdes sensuais. Sinto até as minhas bochechas ruborizar de vergonha. Ele percebe o meu acanhamento e continua contando sobre o seu relacionamento com Amber. — Eu já vinha observando o comportamento dos dois. Eles estavam sempre de conversinha nos cantos, rindo e flertando. Amber gargalhava das piadinhas dele e até eu sei, que ele não é engraçado. Ela foi ficando a cada dia mais distante e fria, isso me deixava com uma puta raiva. Porque naquele momento eu já sabia que ela estava me traindo. Então chegou num ponto, que era apenas só questão de tempo, para que o nosso relacionamento chegasse ao fim e chegou. Pensa comigo... Ela, uma mulher atraente, rica e filha de pessoas importantes... Eu, um americano comum que trabalha em uma boate para pagar a faculdade… E ele, dono de boate e rico. Acho que foi a escolha mais fácil da vida dela.

— Harry, não digo isso de si mesmo. — Afirmo firme.

— Tá bom… — Ele diz divertido. — Duas semanas depois do rompimento, os dois já tinham se assumido e eu tive que lidar com isso. Até que não foi difícil superar, porque acabei tomando nojo dela, por conta da sua mudança de personalidade. Ela não era mais a Amber, pela qual eu me apaixonei.

— Ela é uma vaca interesseira e eu sinto muito por tudo que passou, ao menos você superou rápido. — Ele concorda e me olha com um expressão serena. — Pense pelo lado positivo também… Você se livrou de uma roubada, meu caro amigo. Essa “nova Amber”, nem deve ser propriamente nova, talvez seja apenas ela mostrando quem é de verdade, sem mentiras e sem máscara. Você merece algo infinitamente melhor e eu sei que logo encontrará a mulher certa.  

— Você por exemplo. — Mordo o canto dos meus lábios, um pouco nervosa e sem saber o que dizer, após ouvir sua declaração. — Tudo bem, vou parar de flertar com você por hoje.

— Acho melhor você ir fazer o seu trabalho, a boate logo vai abrir. — Digo mudando de assunto e ele concorda, depois de olhar as horas no relógio em seu pulso.

O observo se aproximar sorrateiramente, ele envolve o meu corpo com seus braços fortes, deposita um beijo no topo da minha cabeça e logo depois, sai da área VIP, a passos largos.

Começa a tocar uma música eletrônica, já indicando que a noite está prestes a se iniciar. John e Andrew, os bartenders que preparam as bebidas na área VIP, tomam seus postos e eu os cumprimento, com um pequeno aceno, junto a um sorriso amigável.

Faz mais de três meses que trabalho na Red e ainda fico admirada de como esse lugar lota em uma velocidade surpreendente. A boate mal se abre e já se encontra tomada por um mar de pessoas. Bom... Pelo jeito, está vai ser uma noite bem agitada, então é melhor eu começar à trabalhar.

June, 08th — NY, New York:. 02:43 AM

Término de servir um casal no camarote e me viro apressadamente para ir até o bar, pegar mais uma garrafa de Zacapa. Tropeço em meus próprios pés e acabo entornando alguns copos cheios de conhaque, que estavam na minha bandeja, em um homem que passa bem na hora. Levanto meu olhar com cautela, para encará-lo e é a pessoa que eu menos queria que fosse.

Bieber.

Melhor eu preparar meus ouvidos.

— Mais que porra… Você perdeu o juízo, Voltter? Por acaso está querendo ser demitida? — Ele diz aos berros, com o olhar tomado pela fúria, enquanto percorre sua mão em sua camisa molhada.

— Me perdoe, Bieber, eu tropecei e... — Tento explicar o que ocorreu, mas ele me interrompe em seguida.

— Isso não me interessa. — Ele grita com raiva. A minha sorte, é que a música está alta demais, os seus berros não estão chamando a atenção de todos. — Pode me odiar a vontade, mas ao menos haja como uma profissional e tente não jogar bebidas em mim de propósito.

— Juro que não foi proposital, eu nem percebi que era o senhor, por favor, me desculpe por isso. — Pondero e tento enxugar o líquido de sua camisa, utilizando a manga de minha blusa, mas fica pior, a mancha se espalhou mais. O que o deixa mais nervoso.

— Então se fosse outra pessoa, estaria tudo bem derramar drinque nela? — Ele me questiona irritado e afasta o meu braço com brutalidade.

Tento gesticular algumas palavras, mas eu não consigo formular nenhuma frase boa o suficiente, para conseguir reverter esta situação.

Estou uma mistura de sentimentos, um de preocupação e o outro de medo. Não medo dele, mas sim, de perder o emprego. E tudo isso, por causa da minha falta de equilíbrio. Que grande merda. Se fosse em outra época, não tão distante, eu o mandaria ir se foder, até poderia fazer isso agora com tranquilidade. Mas trabalhar na Red, é importante para mim.

— Para a minha sala agora. — Ele finaliza.

Contemplo sua feição nitidamente desequilibrada. O maxilar travado e as veias saltadas em sua testa, denunciam a raiva que ele tenta conter, para não surtar comigo no meio dos seus clientes VIPs.

Talvez eu tenha confiança em excesso ou até insensível, mas toda a raiva que ele transparece, não me intimida.

Bieber fica parado em minha frente por alguns segundos, sem dizer nada, apenas me encarando de uma maneira ímpia. Até ele finalmente deixar o recinto e eu solto uma respiração pesada, assim que o vejo longe o suficiente. Terei que encará-lo agora.  Ele conseguiu controlar a sua fúria em público, porém eu tenho total consciência, de que dentro daquele escritório, vai ser diferente. Ele vai surtar por uma eternidade e vou precisar segurar a minha língua, para não render, tenho que me recordar, que acima de tudo, eu sou profissional e ele é o meu chefe. Um completo babaca, sacana, estúpido, ignorante e sem escrúpulos? Sim, ele é tudo isso e um pouco mais, entretanto é esse homem que me paga.

Respiro fundo, para tentar buscar em meu interior, um pouquinho de coragem e faço o caminho para o seu escritório, com o coração batendo a milhões por segundos.

Bato na porta apenas uma vez e com o tom de voz mais rouco que o normal, ele me manda entrar.  

O seu olhar se cruza com o meu e ao perceber que se trata de mim, ele se levanta em um pulo da poltrona preta e caminha ao meu encontro. Ele leva suas mãos até porta grande e a fecha com força. As minhas costas, quase que imediatamente, se chocam com a madeira atrás de mim, me deixando “presa” entre a porta e o seu corpo, que está estático. Noto que os seus olhos, estão negros, por conta da raiva.  

— Você é maluca, garota? Olha o que você fez… — Ele murmura próximo a mim, soando alto o suficiente, para que eu consiga o ouvir.

— Bieber… Eu apenas me desequilibrei, foi um ato inoportuno, eu sei e te peço desculpas, por esse erro. Pode descontar do meu salário todo o prejuízo que causei, se quiser te compro outra camisa, só me dizer a loja onde vendem um modelo igual. — Explico apressadamente e aponto para a sua camisa branca, que está molhada, deixando a vista, partes do seu abdômen definido, que é maravilhoso.

Não sei o por quê de estar olhando fixamente, para essa parte de seu corpo neste momento, mas não consigo desviar o meu olhar do seu físico, quase que perfeito e ele parece notar.

— Não precisa. — Ele diz seco, encarando ao que me parece ser os meus lábios.

— Eu in-in-sisto. — Gaguejo ao observá-lo se aproximar um pouco mais.

Ele está tão perto, que posso sentir o cheiro do seu hálito fresco, batendo em minhas bochechas geladas, me causando leves arrepios.

Não sei qual é o tipo de feitiço, que ele jogou em mim, para me deixar tão presa à ele, mas parece estar funcionando. Pois não sou capaz de ter controle dos meus atos.

Céus, o empurre e saía correndo daí, garota burra.

O meu subconsciente grita, me alertando da grande estupidez que estou prestes a realizar, mas o meu corpo não escuta a parte racional dentro de mim.

Se afaste. Ele é perigoso demais a essa distância.

Eu sei o que está prestes a acontecer, sei que nada disso é certo e para o meu próprio bem, eu deveria pará-lo neste momento, no entanto, eu não tenho mais forças para lutar contra isso ou me mexer. O meu corpo tomou o comando da situação e não obedece mais os meus comandos.

— Você me deixa tão louco por você, Voltter. — Ele sussurra em meu ouvido, deixando todos os meus pelos enrijecidos.

O modo que ele me observa, é tão profundo e intenso, que posso jurar, que ele consegue me ler por inteira. Talvez ele tenha descobertos todos os meus segredos, apenas com o seu olhar exorbitante. Seu rosto está a poucos centímetros do meu e essa aproximação é arriscada demais.

O seu olhar se intercala entre a minha boca e os meus olhos castanhos. Passo minha língua lentamente, sobre os meus lábios, umedecendo o local e o contemplo fazer o mesmo nos seus lábios, que estão tão convidativos neste momento. Acho que não posso mais resistir. Quero sentir o seu gosto.  

Ele pousa sua mão esquerda, em meu pescoço e encosta o seu nariz no meu. A minha respiração está descompensada, eu mal consigo raciocinar e é notório que ele também não respira normalmente, pois o seu peito sobe e desce, em uma velocidade surpreendente.

— Não faz i-isso. — Murmuro tão baixo, que a minha voz quase não sai audível.

Ele me lança um olhar cheio de malícia, enquanto sua boca está quase tocando a minha. Eu tento beijá-lo, mas ele se afasta um pouco.

— Está se lembrando? Eu te disse que dá próxima vez, você iria implorar. — O encaro com o cenho franzido, sem entender absolutamente nada. — Eu te alertei, Voltter, falei que isso iria acontecer novamente, mas você não acreditou em mim.

— Que?! — A minha parte lúcida, parece acordar e só aí consigo me lembrar. Ele se refere à noite passada, em sua maldita festa. — Não vou suplicar por um beijo seu, Bieber, isso aqui não ia acontecer, eu só estava te zuando outra vez. — O empurro com força, para o afastar ainda mais e ele começa a gargalhar.

Do que esse babaca está rindo?

— Pode tentar negar, pode dizer que era apenas mais uma zoação, mas eu vi em seus olhos, Voltter… Vi o quanto você desejava ter os meus lábios tocando nos seus. Você queria e ainda quer me beijar. — Ele diz com confiança, após recuperar o fôlego. — Não vou negar, assim como você faz, eu quero muito beijá-la, mas você terá que me pedir.

— Acho que é você o maluco da história. — Repito o que ele me disse antes, com um tom de deboche.

— Não minta para você mesma. — Ele expressa convicto. — Você anda falando com todos os seus amigos, que me odeia profundamente e que eu sou apenas o insuportável do seu chefe. Mas na verdade, é você quem se odeia, por estar criando sentimentos por mim. Você não suporta o fato, de que eu te faço sentir sensações estranhas por mim. — Parece que ele estava ouvindo a minha conversa com o Harry, mais cedo na área vip.

— Eu não me odeio e não sinto nada por você, Bieber, tire essa ideia sem sentido algum da cabeça, por um acaso, você andou bebendo? — O questiono com raiva.

Que inferno. Estou de saco cheio dessa merda. Até o próprio, acha que tenho sentimento por ele, mas eu não tenho. Eu não sinto absolutamente nada pelo Justin Bieber, caralho, será que de uma vez por todas, as pessoas podem compreender isso? Tudo bem.... Eu me senti atraída agora e queria beijá-lo, porém só foi um momento de fraqueza. Um instante de desejo carnal. Sou uma humana, que possui vontades e necessidades, como qualquer outra. Isso faz parte da natureza humana. Querer beijá-lo, não significa necessariamente, que eu sinta algo.

— Tudo bem, não quero soar repetitivo. Se quer continuar mentindo para você, vá em frente. Quando quiser confessar o seu imenso amor por mim, eu estarei aqui a sua espera. — Bufo irritada e o encaro furiosa.

Ele é tão prepotente, que sua autoconfiança me enoja.

— Dude, estamos precisando de você... — Ryan comunica ao entrar no escritório, mas ao notar a minha expressão de poucos amigos, ele dá meia volta e sai sem dizer mais nenhuma palavra.

— Me espere aqui, ainda temos vários assuntos pendentes. — Me viro, para tomar o rumo da saída daquele inferno, mas ele segura o meu pulso e me obriga a encará-lo. — O que foi que eu disse? Espera aqui, Voltter, não me desobedeça ou será demitida.

Permaneço parada e ele sai da sala fechando a porta atrás de si.

Céus. Aonde foi parar a minha sanidade mental? Vou acabar ficando maluca de verdade. Eu estou suando e nem está fazendo calor, na verdade o dia está frio. Que situação mais constrangedora. Ai que vergonha de mim mesma. Eu estava quase beijando o meu chefe, o Bieber... Caralho, o que há de errado comigo? Estou agindo como uma insana. Perdendo totalmente o controle e a noção.

Preciso manter a calma, não posso enlouquecer agora. Isso foi apenas a minha curiosidade e lubricidade falando mais alto que a razão, foi isso, nada demais. Com essa história, de todo mundo insinuando, que eu sinto algo pelo Bieber, talvez eu tenha ficado tentada a beijá-lo. Mas nada parecido vai acontecer de novo.

Sinto o meu celular vibrando no bolso da minha calça, retiro o aparelho e noto que há uma nova mensagem. O desbloqueio com rapidez e leio atentamente, o recado deixado por um número desconhecido.

"Eu estou te observando e sei o que você fez"


Notas Finais


Quem vocês acham que mandou essa mensagem para a Debbie? Me respondam nos comentários.

Hoje é o aniversário do amor da minha vida, o Justin. E nada melhor para comemorar o dia dele postando um capítulo para vocês. Esse maravilhoso homem que me inspira todos os dias a acreditar nós meus sonhos. Eu o amo muito e quem me conhece sabe disso. Espero que ele tenha aproveitado muito bem esse dia toda e que ele continue sendo exatamente a pessoa que ele é.

Era só isso, espero que tenham gostado desse capítulo. NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR e PARABÉNS AO JUSTIN, MEU AMOR <3 (Obs: Eu sei que ele não tá lendo isso) Brincadeira.

Milhões de beijos e abraços amores!!!

Trailer: https://youtu.be/kf0veBoI324
Personagens: https://youtu.be/EVhLZT5ZcRE


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