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História The Past - 08. Party II


Escrita por: ballantines

Notas do Autor


Olá amores, eu demorei bastante para atualizar mesmo, mas há explicações, leiam as NOTAS FINAIS, vou explicar tudo por lá para não tomar o tempo de vocês. Mas LEIAM!!!

Boa leitura <3

Capítulo 9 - 08. Party II


Fanfic / Fanfiction The Past - 08. Party II

Me dê um único motivo, apenas um, para que eu não arranque esse seu belo vestido e te foda aqui mesmo.

Suas palavras ecoam em minha mente. Meu corpo permanece estático, sem saber o que fazer ou o que dizer. Estou simplesmente, perdida...

— B-Bi-Bieber... Não… Não faz isso. — Minha voz vacila e sai como um sussurro.

Merda.

— Só um motivo… Voltter. — Ele diz com sua voz extremamente rouca em meu ouvido, me causando calafrios.

Foco, Debbie!

Ele é o seu chefe, não ultrapasse os limites da relação de patrão e funcionário. Ele vai se casar em breve, respeite a sua mulher e acima de tudo, respeite a si mesma. Resista. Não caia nessa armadilha.

Minha consciência grita comigo.

— Não consigo pensar em nenhum… — Digo ao pousar minha mão esquerda em seu peitoral e o olho com um sorriso sacana nos lábios.

— Eu sabia…  — Ele diz confiante e segura minha mão em seu peito. — Você deseja isso tanto quanto eu.

— Ah… Você já sabia? — Seus braços fortes abraçam a minha cintura e me apertam em seu corpo.

— Claro, os seus olhos não conseguem negar o seu desejo por mim. — Ele se gaba e eu tento controlar a minha risada.

Aproximo meu rosto do seu e o observo fechar os olhos lentamente, à espera do beijo que ele tanto deseja, mas ele ficará só no desejo mesmo.

O empurro devagar e começo a gargalhar histericamente, enquanto ele me contempla com o cenho franzido, sem entender absolutamente nada.  

— Você é louca? Qual é o seu problema, Voltter? — Ele me questiona com raiva e eu tento conter minhas risadas, sem sucesso, obviamente.

O seu olhar em mim é de fúria e surpresa, ele chegou em algum momento acreditar que eu cairia na lábia dele? Quem sabe outro dia, Bieber.

— Achou que eu fosse te beijar, Bieber? — Digo após recuperar o fôlego. — Você tinha que ver o seu rosto, ficou tão bonitinho de olhos fechados.

Seu maxilar está travado, deixando aparente o quanto ele está com raiva. Posso compreender, já que seu ego foi abalado com toda essa situação constrangedora.

— A única que sai perdendo, nisso tudo, é você. — Ele diz ao ignorar completamente a minha pergunta. — Da próxima vez... Você estará me implorando por um beijo.

— Não haverá uma próxima vez, Bieber. — Rolo meus olhos e ele me observa com um olhar provocativo.

— Você que pensa. — Argh, como eu odeio quando ele fala assim, tão convicto e seguro do que diz. Idiota. — Depois não diga que eu não te avisei.

— Onde está sua noiva? — O questiono mudando de assunto. — Você deveria estar com ela e não perdendo o seu tempo comigo.

— Por quê a pergunta? Não está com ciúmes, está? — Ele começa a rir baixinho e mantém seus olhos caramelados em mim.

— Eu ciúmes? Óbvio que não, eu só acho que...

— Onde você estav... — Amber aparece na sala me interrompendo. — Justin, o que você está fazendo aqui sozinho com essa garota?

— Veja bem, essa garota aqui, possui um nome. — Digo ao me virar e dar de cara com a loira. Ela está parada na entrada com os braços cruzados e com uma expressão de ódio.

— Apenas conversando sobre o trabalho, meu amor. — Bieber desconversa, mas ela permanece com a mesma expressão. — Fiquei muito tempo longe da boate, precisava saber como andava as coisas por lá.

— Então pergunte ao Francis, não era ele que estava no comando? Não precisa indagar essa aí. — Ela diz apontando para mim e me olha com desprezo.

Também sinto o mesmo desprezo por você, Amberzinha.

Bieber a encarava impaciente, talvez por ela estar gritando e armando um barraco desnecessário. Tudo bem, culpada! Talvez ela precise mesmo fazer isso, mas não me tratando desta forma. A culpa de tudo isso, é do Bieber, que age como um descontrolado, me conduzindo até essa sala e ainda tenta me agarrar.

Eu que não vou ficar aqui, ouvindo ela me difamar de graça.

— Vou deixar vocês conversarem. — Digo me retirando.

Conheço muito bem o tipo de homem do Bieber. Ele é aquele típico cara rico, esnobe e egocêntrico. Por causa do dinheiro, ele acredita ter o mundo em suas mãos e necessita que todos a sua volta façam qualquer coisa por ele. E como se já não bastasse ser um milionário pretensioso, o filho da mãe, ainda tem a sua beleza a seu favor. Uma beleza respeitada, preciso confessar, mas isso tudo contribui com o seu ego gigantesco. Acho que nunca conheci alguém tão presunçoso.

Por conta disto, eu adorei curtir com a cara dele um pouco. Talvez eu até possa ter dado uma balançada naquele ego enorme dele, uma balançada bem pequena, mas significa algo. Apesar dele fazer bem o tipo de quem não se deixa abater por pequenas coisas.

— Debbie? — Jody diz chamando a minha atenção, enquanto eu passava por um grupo de pessoas. — Por onde você andou? Harry e eu, estávamos te procurando.

— Estava andando, conhecendo a mansão do chefe. — Respondo simplesmente tentando parecer convincente.

Não vou comentar nada sobre o que aconteceu com ela agora. Essas pessoas não precisam saber que eu quase beijei o meu chefe. Conhecendo bem a minha amiga, ela faria um escândalo daqueles. Um tão grande, que até quem estivesse do lado de fora, ouviria.

— Uhum, sei… — Ela insinua com uma expressão divertida. — Quer beber algo?

Aceito seu convite, pois eu precisava mesmo beber e com sorte, comer alguma coisa.

Avisto o Harry caminhar em nossa direção ao lado do Chris, que mantém um sorriso enorme no rosto. Nunca o vi sorrir tanto.

— Jody? Era desse amigo, que eu estava comentando. — Levo meu olhar a morena, que neste instante está com suas bochechas coradas de tanta vergonha.

— Que inconveniente, Harry. — Chris diz dando um leve empurrão nele. — Você está a deixando envergonhada, não vê?

Uau, que cavalheiro. Não sabia que o Christian era tão educado assim e que flerte, entendo o porque da minha amiga está com toda essa vergonha. Ela nem ao menos consegue se mexer ou falar algo. Meu Deus, Jody sem palavras pela primeira vez? Christian, do céu, depois me conte como, na verdade… esquece, melhor não.  

Acerto um tapa de incentivo nas nádegas da Jody, apenas para dar um empurrãozinho. E cumprimento o Chris com  um sorriso.

— Estou morrendo de sede, vamos lá pegar uma bebida comigo, Harry? — Seguro na mão dele e saio o puxando até o bar. Queria deixa-los sozinhos, mas também estou com vontade de beber.

— Acho que nunca à vi tão vermelha, você reparou? — Ele comenta rindo, quando chegamos na frente do bar improvisado.

— Sim, eu reparei… Por que fez isso com ela? Coitada. — Digo tentando parecer séria, mas na verdade acabo rindo junto com o Harry.

— Ah, foi bem engraçado e até você está rindo. — Balanço a cabeça concordando, pois realmente foi hilário a ver toda envergonhada.

Ela deve estar querendo me matar agora, por ter a deixado sozinha com o Christian ou talvez não. Vai que ela consegue descolar uma transa e me agradece depois.

— Tudo bem, foi mesmo engraçado. — Harry abre um sorriso e pede uma bebida ao barman. E eu também peço uma pra mim. — Só não consigo entender uma coisa... — Digo ao recordar de uma das minhas teorias.

— Não consegue entender o que? — Ele questiona indiferente, ao pegar sua bebida que já estava pronta no balcão. Ele se vira e mantém seus olhos presos no salão, onde há algumas pessoas dançando.

— Por que você simplesmente jogou a Jody nos braços do Chris? — Pego minha bebida e me viro para também observar as pessoas dançando.

Olho para o lugar em que estávamos e avisto os dois se pegando no meio do salão. Nossa, que rápidos, pelo jeito estavam muito afim disso. Eles nem se importam com os olhares tortos das pessoas. Eu recomendaria um quarto, aquilo logo vai esquentar.

— O que tem demais nisso, Debs? A Jô está solteira e o Chris também. — Desvio meu olhar dos pegadores e mantenho minha atenção em Harry, que me encarava com suas íris verdes enquanto beberica um pouco do líquido em seu copo. — Só quis ajudá-los, o Chris já está de olho nela a meses e você conhece a Jô, então…

— Não tem nada, é que eu achava… Bem… Ah, que você e a Jody, sabe?!… — Ele cospe a bebida da sua boca e começa a gargalhar alto, o que acaba chamando a atenção de algumas pessoas a nossa volta. — Para com isso Harry!

Falo baixo em seu ouvido, para que ele possa me ouvir, mas ele não consegue para de rir. Eu vou bater nele se não parar, já estou ficando constrangida com esses olhares curiosos.

— Eu e Jody? Certeza?— Ele me questiona depois de recuperar o fôlego. — O que você bebeu? Nós nunca tivemos nada, de onde você tirou essa ideia maluca?

— Sei lá, Harry… Você praticamente vive em nossa casa, aonde quer que vamos, você também está e você faz de tudo para mantê-la por perto. Até quando nós vamos em algum lugar, no qual não podemos levá-la conosco, você sempre dá um jeito de arrastá-la junto. Qual é? Pode se abrir comigo. — Dou um leve tapa em seu ombro.

— Sério? Você realmente não notou nada? — Ele me questiona com o cenho franzido.

— Notei o que? — Pergunto intrigada.

— Nossa, a Jô me disse que você era meia lerdinha para algumas coisas, mas não imaginava que fosse tanto assim. — Ele balança a cabeça de um lado para o outro e me olha com um sorriso divertido nos lábios.

—Você pode me explicar melhor? Estou confusa e eu nem bebi o suficiente para isso. — O observo com o cenho franzido, tentando entender o que ele quer dizer.

— Debs, você prestou atenção no que me disse? — Penso um pouco e balanço minha cabeça concordando. — Não prestou não, se prestasse saberia.

— Tudo bem, talvez eu seja um pouquinho desligada... — Ele solta um riso baixinho.

Ele vira o restante da bebida em sua garganta, coloca o copo no balcão e se posiciona na minha frente.

— Sabe por que eu estou sempre na sua casa? — Eu nego com a cabeça. — É porque você está lá, Debbie. Eu sempre convido a Jody para vir conosco, porque eu sei que ela é uma pessoa muito importante pra você, ela te faz ficar mais alegre, por isso faço questão que ela esteja com a gente, faço tudo isso, por sua causa. Não sei exatamente como te explicar isso, mas desde o primeiro dia, sim aquele dia que nos conhecemos na boate, sabe? Quando você dormiu na minha casa e eu tive que cuidar de você... — Ele abre um belo sorriso e automaticamente começo a sorrir junto, ao me recordar daquele dia, o meu primeiro dia na cidade. — Desde então eu não penso em outra coisa a não ser em você. Já tentei chamar sua atenção de todas as formas, mas você parece nunca percebe. Sei que você vem de um relacionamento complicado, você já me contou tudo e eu não queria te assustar te dizendo isso antes

— H-Harry... Bom… Eu n-nem sei… Droga! — Me embolo nas palavras na tentativa de dizer algo, mas não consigo pronunciar nenhuma palavra no momento.

O Harry está afim de mim? Eu jamais poderia imaginar que isso fosse acontecer. Criei na minha cabeça que ele gostava da Jô, mas pelo que pude perceber agora, eu estava completamente equivocada.

— Você não precisa dizer nada. — Ele diz por fim.

A distância entre nós diminui, ele segura com firmeza a minha cintura ao mesmo tempo que me empurra devagar contra a bancada do bar. Uma das suas mãos se solta da minha cintura e encontra o meu rosto, onde ele passa as pontas dos seus dedos na minha bochecha. Consigo decifrar suas intenções agora, eu posso pará-lo agora e recuar, mas algo dentro de mim, implora para sentir o gosto dos seus lábios, uma vontade tão esquisita, que eu nem sabia que existia.

Ele está tão próximo, que sou capaz de sentir sua respiração pesada batendo contra meu rosto gelado. Me permito fechar os olhos e não demora muito, para que eu sinta sua boca encostando na minha. Fico imóvel por alguns segundos. Não consigo reagir, apenas penso no quanto errado é isso que estamos fazendo, Harry é meu melhor amigo, eu não deveria.. Entretanto ele pede passagem com sua língua para aprofundar mais o beijo e qualquer linha de raciocínio que eu estava tendo, foi quebrada agora. O beijo é calmo e sem pressa, nossas línguas se tocam lentamente, numa sincronia perfeita. O gosto do seu beijo não podia ser melhor.  

Levo minha mão direita até a sua nuca, onde entrelaço meus dedos em seus cabelos longos e castanhos claros, ao mesmo tempo, que tento o puxar para mais perto. Ele aperta minha cintura com certa força e intensifica a velocidade do nosso beijo. Tudo que estava calma, agora parecia um caos. Ele tem pressa e eu não quero parar de sentir o seu gosto. Tenho total consciência de que não deveria estar o beijando, mas parece tão certo beijá-lo.

O ar já está nos faltando, então finalizamos o beijo com alguns selinhos.

Meu Deus.

— Nossa... Isso foi... ​— Abro meus olhos lentamente e o observo ainda permanecendo com os seus fechados.

— Shiu... — Ele pousa seu dedo indicador em meus lábios molhados. — Não estraga o momento. — Finalmente o vejo abrir os olhos, me revelando suas maravilhosas íris verdes.

— Eu não vou estragar... — Passo minha língua pelos meus lábios e ainda consigo sentir o seu gosto neles.

— Venha, vamos dançar! — Ele diz animado enquanto eu nego o “convite”, mas ele segura minha mão com firmeza e me arrasta até a pista de dança contra a minha vontade.

A música está animada, as vibrações são incríveis e deixo o meu corpo se mexer junto as batidas. Harry começa a dançar atrás de mim e me enlaça em seus braços.

— Preciso de mais uma bebida, quer que eu pague outra para você? — Harry grita em meu ouvido por conta do volume alto.  

— Obrigada, mas não preciso, eu estou legal. — Ele sorri, deposita um beijo em minha bochecha e sai em direção ao bar, me deixando sozinha.

Já me sinto arrependida por ter o beijado. Não que eu não tenha gostado, até porque eu amei, mas eu fiz uma promessa a mim mesma. Prometi que não me envolveria com alguém por um longo tempo. Ainda não me sinto pronta para encarar um relacionamento e eu não quero magoar o Harry, preciso dizer a ele que nós não podemos nos beijar mais.

— Sério mesmo, Voltter? Logo o idiota do Harry? Não podia arranjar um namoradinho melhor? — Ouço sua voz rouca atrás de mim e me viro rapidamente para encará-lo.

— Por Deus, Bieber, o Harry não é nenhum idiota e nem o meu namorado. Faça um favor para mim e para de se meter na minha vida. — Sinto o cheiro de álcool que vem do seu hálito quando ele se aproxima.

— Eu estava vendo vocês se beijando no bar. — Ele tenta se aproximar ainda mais, mas rapidamente me afasto. — Ah Voltter, nós dois sabemos que eu sou um homem bem melhor do que aquele cara.

— Você estava me observando? Não tinha nada melhor pra fazer? — Solto uma risada sem humor. — Vê se não fode, jamais compare o Harry com um ser desprezível como você.

— Não gosto de ver vocês se agarrando na minha festa. — Ele diz simplesmente.

— E eu te pedi pra gostar de algo? Cansei desse papo, me deixa em paz. — Não espero sua resposta e ando para longe, o deixando falar sozinho

Caminho por entre as pessoas da festa com pressa, até que esbarro em um homem aleatório, apenas fecho meus olhos, já na espera de sentir a minha pele em contato com o chão gélido, mas o homem rapidamente me segura com seus braços musculosos.

—Ei, está tudo bem? — Abro meus olhos e o encaro pela primeira vez.

Ele tem a pele negra, o corpo extremamente forte e definido, cabelo raspado, pela gola da camisa social é possível avistar algumas tatuagens em seu pescoço. Seus olhos são de um castanho escuro intenso e ele possui um sorriso encantador.

— Sim, está. — Digo simplesmente enquanto ele me ajuda a ficar de pé corretamente.

— Voltter?! — De novo, Bieber? — Que merda faz aqui. Cohen? Larga ela agora seu verme!

— Olha o que a maré me trouxe. — Ele diz em tom de deboche. — Não me diga que essa gatinha aqui é uma das suas putas novas? A Amber sabe disso, Bieber? Para te poupar, posso contar a ela por você.

Eu não acredito que esse cretino me chamou de puta, se tem uma coisa que me tira do sério, é quando me difamam sem ao menos me conhecer. O empurro com tanta força, que ele se desequilibra e quase acaba caindo no chão, mas ele acaba conseguindo se permanecer de pé, infelizmente. Não consigo medir a minha força quando estou nervosa.

— Você está maluca garota? Ao menos sabe quem sou eu? — Ele exclama histérico.

— Não me interessa quem é você babaca, só não venha me ofender de graça. — O encaro com fúria.

Bieber envolve o meu pulso com a sua mão esquerda e tenta a todo custo me puxar para perto dele, mas ele não obtém sucesso, permaneço parada e estática, apenas olhando friamente pro maldito a minha frente.

— Voltter... — Bieber diz chamando minha atenção;

— Bieber, me solta agora. — Me solto das suas mãos com brutalidade.

— Não, deixa ela, vamos deixar essa cadela achar que é alguém.

Ouço o seu comentário infeliz e quase que imediatamente, fecho minhas mãos em punho e acerto um soco daqueles em seu rosto. Ele coloca sua mão no lugar onde foi atingido, passa os dedos no pequeno corte que acabei de fazer e me encara com uma expressão de extrema raiva.

— Você não me conhece também, então pense no que fala, antes de soltar suas merdas pelo ar. — Agora todas as pessoas que estão por perto, param para olhar o que está acontecendo.

Cohen leva sua mão direita até as costas e aponta uma arma para a minha cabeça. O Bieber faz o mesmo quase que no mesmo instante e aponta para a arma em direção a ele.

— Abaixa a arma, Cohen, você não está querendo morrer agora ou está? — O som da música cessa e vários seguranças do Bieber, junto aos meninos se aproximam segurando mais armas. Me permito olhar ligeiramente para os lados, vendo a Jody me encarar com uma expressão de preocupação ao lado do Harry.

— Você quer atirar em mim? — Dou um passo à frente e pouso minha mão no cano da arma do Cohen, a colocando colada na minha testa. — Então vamos... Atira logo enquanto pode, pois se eu tomar essa arma das suas mãos, quem vai atirar sou eu!

— Você...

Antes que ele termine de falar mais asneiras, eu bato a lateral das minhas mãos em seu pulso, com o impacto rápido, ele acaba soltando a arma e ela cai ao chão bem à minha frente. Cohen me encara surpreso e depois leva o seu olhar para a pistola caída, antes que ele se abaixe para pegá-la, a chuto em direção ao Bieber, que a recolhe com agilidade.

— Acho que você perdeu sua chance. — O olho com um sorriso convencido enquanto ele me contempla ainda sem acreditar no que aconteceu.

As pessoas em volta me olham com a mesma expressão de espanto, acho que eles nunca viram uma mulher desarmar um homem.

— Vá embora, Cohen, você não é bem vindo na minha casa.— Bieber diz em tom de ameaça.

— A minha arma. — Ele pede e Bieber entrega o objeto com brutalidade. — Você me chamou atenção garota, as coisas começaram a ficar interessante. — Ele abre um sorriso cínico enquanto olha para mim fixamente.

— Mandei.Você.Ir.Embora — Bieber diz pausadamente, com o maxilar nitidamente travado e com o ódio em seu olhos.

— Não ligo mais para o seu casamento com a Amber, Bieber, fique tranquilo. Quem precisa dela, quando se tem uma morena dessas ao lado? — Rolo meus olhos ao ouvir o seu comentário infeliz.

Bieber se aproxima para acertar um soco em Cohen, mas eu o impeço antes que isso vire uma guerra fora de controle.

— O que está acontecendo aqui? — Alexander surge no meio da multidão e mantém seu olhar frio nós dois, mas quando percebe minha presença no meio deles, sua expressão muda completamente. — Debbie!? O que houve?

— Nada, Sr. Lamberttini. Nada. — Olho dentro dos olhos de Bieber e ele se afasta um pouco, parecendo compreender o que eu quis dizer.

— O que faz aqui, King? Aposto que não foi o Bieber que te convidou. — Ele questiona com desdém.

— Muito bom te ver também, Lamberttini, achei que você estava aposentado, ao menos deveria né. — Ele zomba com um sorriso sarcástico nos lábios.

— Você sabe muito bem do que esse “aposentado” é capaz, então não venha com brincadeiras infantis. — Ele responde olhando para o Cohen fixamente, pode se notar o ódio queimando no seu olhar. — Veio ao lugar errado esta noite.

— Ah você deve ter ficado sabendo, que o grande Cohen King vive pelo perigo. — Bieber encara Alexander atentamente.

— Sabemos que de grande, você não tem nada. — Alexander diz e o Cohen fecha sua expressão ao ouvi-lo.

— Chega dessa palhaçada. — Bieber se pronuncia. — É melhor você ir embora agora, Cohen, estamos numa festa e eu não quero sujar a minha casa com seu sangue sujo.

— Calma, pessoal.... Estou de saída. Desejo uma boa festa a todos. — Ele diz ao mesmo tempo que me contempla de cima a baixo. — Espero te encontrar de novo, gata.

Ele sorri e me manda uma piscadela, antes de sair caminhando pela multidão até desaparecer do meu campo de visão.

— Voltamos a festejar pessoal. Ei DJ!? Coloca uma boa faixa para todos voltarem a curtir. — O DJ faz o que ele manda e todos voltam a fazer o que estavam fazendo, como se nada estivesse acontecido.

— Meu anjo, está tudo bem com você? — Alexander me questiona com uma voz preocupada, enquanto eu o encaro com o cenho franzido.

Ele me chamou de anjo? Bieber parece estar tão confuso quanto eu.

— Que merda foi essa, Justin! — Amber aparece gritando.

— Você não viu o que aconteceu? Então é isso aí. — Ele diz sem nenhuma paciência.

Olho para o Harry e para a Jody, abro um pequeno sorriso e silábico um “estou bem”.

— Sabe o que eu vi? Vi você defendendo essa puta de quinta, por que você vive atrás dela, Bieber? Em… Me fala a verdade. — Levo minhas mãos até meu cabelo e respiro fundo na tentativa de me acalmar.

Era só isso que me faltava. Mais uma pessoa que não me conhece me chamando de puta, ela não me viu socando aquele babaca pelo mesmo motivo? Santo Cristo, quando essa garota vai parar de me provocar? Eu nunca fiz nada pra essa maluca que cismou comigo.

— Não ouse chamá-la dessa forma, Amber Humpson. — Alexander a intimida aos berros.

— Fala sério, até você Alexander? Qual é o problema de vocês? Por que todo mundo está defendendo essa garota agora? Ela sabe se defender sem a ajuda de vocês, que merda! — Ela grita histericamente, ao mesmo tempo, que Alexander a examina com um olhar de fúria.

— De uma coisa ao menos, ela tem razão… Eu sei me proteger sem precisar da ajuda de ninguém, então parem de querer falar por mim, estão ouvindo? Eu cuido de mim mesma. — Digo nervosa. — Amber, pela última vez, a porra do meu nome é Debbie Voltter, então me chame assim da próxima vez que falar comigo ou eu vou precisar tomar outras medidas a seu respeito. — Ela solta uma risada irônica.

— Está me ameaçando? O que é? Vai me bater por acaso? Garota se... — Quer saber, foda-se.

Seguro seu cabelo com firmeza, puxo os seus fios loiros com um pouco de força e sussurro em seu ouvido.

— Digamos que isso é um aviso, da próxima vez eu não vou ter alertar mais. — A empurro em direção ao braços do Bieber, que imediatamente a segura, para que o seu corpo não fosse jogado ao chão. — Vê se faz ela entender alguma coisa, Bieber.

Olho para o Harry que me observa com espanto, Alexander também parece surpreso, então resolvo sair daqui. Me afasto rapidamente, escuto a voz de Jody me chamar, mas corro para fora da mansão, pois preciso de um tempo sozinha, para respirar e colocar a cabeça no lugar.

Caminho lentamente pelo imenso jardim, enquanto observo a linda noite estrelada. Aqui fora só há alguns seguranças fazendo as rondas, vi também uns dois casais andando por aqui, uma verdadeira paz, diferente do clima lá dentro.

Cheguei aqui a poucas horas e já não suporto mais essa festa maldita. O meu plano para essa noite, era de me divertir com os meus melhores amigos, dançar, beber e comer comidas de gente rica. Mas foi um desastre total.

O Bieber me atormentou a noite toda, acabei beijando o meu melhor amigo, bati em um desconhecido e puxei o cabelo da noiva do meu chefe. Que ótimo, Debbie, você é mesmo uma pessoa cheia de classe. Céus. Onde eu estava com a cabeça quando fiz todas essas merdas?

Avisto um banco entre duas pequenas árvores e me sento. Fecho os meus olhos e respiro fundo para tentar acalmar o meu coração. Mas sou tirada dos meus devaneios, quando escuto um barulho muito estranho atrás de mim, abro os olhos com rapidez e observo tudo o que está a minha volta  com muita atenção.

— Quem é que está aí?


Notas Finais


Gostaram da parte 2? Me digam nós comentários.

As explicações da minha demora são três simples.

1. As festas do final do ano, sim, meu final do ano foi muito corrido, família toda por aqui, aqueles primos chatos que não podem ver você com um notebook na mão que pedem para colocar Peppa Pig, sério gente, quem aí passa por isso? Enfim, eu não tive tempo para escrever, editar, NADA.

2. Eu viajei agora, no começo de Janeiro, e cheguei ontem a noite morta de cansada. Eu não tinha como escrever, eu até tentei escrever uma parte do capítulo no bloco de notas no meu celular, mas não dava, sempre que eu tentava dava um bloqueio de ideias.

3. Falta de animo. Sério gente, se tem uma coisa que me desanima, é entrar aqui, ver tipo, 200 views em um capítulo, e uns 15 comentários, comentar é tão fácil e isso anima tanto nós escritores, ler e saber que tem gente lendo, e gostando tanto a ponto de deixar um comentário, eu já falei, não precisa escrever um testamento para mim, um simples "Amei!", "Continua!", "Que capítulo legal!", me anima muito, se você não sabe o que escrever, apenas deixando um desses comentários que não demora nem se quer 1 minuto para digitar, CONTA O MUNDO PARA MIM. Isso é mais um aviso, eu estou deixando minha outra fanfic de lado exatamente por isso, eu ia fazer a mesma coisa com TP, só não fiz porque eu confio demais nessa estória, eu amo cada palavra que escrevo para cá e por vocês, leitores fieis, que estão SEMPRE comentando, eu sei quem são cada um de vocês e guardo todos no meu potinho cheio de amor e carinho. SÃO POR VOCÊS QUE EU CONTINUO ESCREVENDO. Então obrigada a cada um, me desculpe a demora para atualizar e para responder vocês. Espero que continuem acompanhando e que não me abandonem, pois sem vocês, não será possível. Eu espero que quem não comenta, comece a comentar, sei lá, apareça, eu agradeceria muito.

Por fim, é isso amores, até breve <3

Trailer: https://youtu.be/kf0veBoI324
Personagens: https://youtu.be/EVhLZT5ZcRE


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