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História The past back in the future - Andei no vazio.


Escrita por: Bruh97

Capítulo 8 - Andei no vazio.


 Eu estava em lugar escuro, completamente escuro e vazio, um nada. Não havia ninguém, nenhum móvel, nem paredes ou um teto, era um nada. 

 Não havia o que fazer, gritar seria inútil, então apenas andei, andei no vazio.

 P.O.V Ana.

 Tive uma noite tranquila, fiquei de plantão mas o hospital estava calmo, não havia cirurgias ou coisas pra mim fazer. 

 Como sempre desci até a cafeteria as 5:30 da manhã, tinha 20 minutos de lanche. Peguei meu café expresso e me sentei em uma das mesas e observei o movimento calmo de entra e sai.  

 Assim que deu 6:00 recebi um chamado, uma mulher passou mal em uma padaria, ela estava com baixo teor de glicose no sangue.

 P.O.V Camilla. 

 Como sempre a Bruna sempre acha que manda nas coisas, que é a espertona, mas ela não pode querer me forçar a fazer algo que eu não quero, e muito menos pegar meu celular, se ela quer fazer drama não saindo do quarto, que faça! Ainda tive que aturar a Sté falando no meu ouvido.

Flashback on

 - Isso é drama dela, de madrugada ela desce pra comer.- Falei sem paciência.

 -Pode até ser drama, mas esse drama tem outro nome, preocupação!- falou dando ênfase em preocupação. 

 - Eu não preciso que ela fique preocupada comigo.

 - Mas ela não controla isso. 

 - Quer saber eu vou dormir, escolhe qualquer quarto. 

 - Só não esquece que ela foi parar no hospital por pressão baixa e que ela passou 2 horas desmaiada.- gritou comigo e eu só fiz fechar a porta do quarto, que dessa vez era no andar de baixo. 

 Flashback off

 Apesar de saber que ela só estava fazendo drama, eu estava com o coração na mão, mas meu orgulho era maior.  

 Mal consegui dormir, e não tinha eu celular pra saber as horas. Acordei de repente com a porta sendo aberta brutalmente. 

 - Camila a Bruna não tá no quarto.- Ste entrou no meu quarto me sacudindo e gritando. 

 -Calma. Explica! 

 - Eu acordei agora com o telefone da casa tocando, aí eu fiquei esperando ela ir atender, só que o telefone tocou por 20 minutos e nada , aí eu fui no quarto dela e ela não tava lá, sendo que a moto tá na garagem. Eu já liguei mas ela deixou o celular em casa.- falou tão rápido que eu quase não entendi.  

 - Sté, calma.- gritei.- Ela deve ter ido comprar pão ou sei lá. 

 - Espero.

 Ela saiu do quarto e eu resolvi ir pra casa, mas precisava ir tentar achar meu celular. Sai do quarto atrás da Sté, queria que ela me ajudasse pra ir mais rápido. Ela estava na cozinha fazendo café.

 - Sté, me ajuda a achar meu celular? Eu quero ir pra casa, você vai ficar aí ?

 - vou sim, vou esperar ela chegar.- Ela colocou o café na garrafa e me acompanhou até o quarto da Bruna. A cama tava com a marca dela, ela dormiu sem o cobertor, dava pra ver. 

 - liga pra ele. 

 - Tá.- Ela ligou e o toque vinha do closet, quando eu ia entrar o celular dela toca. A Sté foi olhar.- olha, é a Ana, a amiga dela, eu vou atender. Alo ?- Ela se virou pra porta.- entendi, a gente tá indo.

 - O que aconteceu ?- perguntei preocupada.

- Realmente a Bruna foi comprar pão, mas ao que parece ela desmaiou na padaria, eu tô indo pra lá agora, vai ir ? 

 -Ainda pergunta ? Óbvio que vou. 

 Não falamos mais nada, apenas fomos pro carro e seguimos em direção ao hospital. Ao chegar lá, encontramos a Ana na recepção. 

 - Olá meninas.- Ela cumprimentou simpática e calma. 

 - E aí como ela tá ?- perguntei. 

 - Ela tá bem, o desmaio por falta de glicose geralmente é causado por jejum ou álcool. No caso da Bruna foi jejum, encontramos álcool em seu sangue mas não o suficiente pra causar um desmaio. 

 -Ela já acordou. 

 - Do desmaio sim, mas a gente botou ela pra dormir porque ela também tava bem exausta, deve ter dormido pouco. Fiquem no quarto com ela, pra quando ela acordar. 

 -Ok, obrigada Ana. 

 Fomos pro seu quarto e ela estava dormindo só com o aparelho no dedo. Ela parecia confusa.  

 P.O.V Bruna. 

 Caminhei por bastante tempo, não tinha noção em minutos, nada aparecia, nada mudava. Até que eu sentei no chão, e chorei. De medo. Chorei porque não havia o que fazer, e então eu acordei. 

 O mesmo quarto de ontem a noite, mas a doutora não estava ali, quem estava era as meninas. Eu me sentei na cama.

 -Cami?- Ela veio, sentou do meu lado e eu a abracei como se minha dependesse daquele abraço, chorei em seu ombro e ela chorava no meu. Ouvimos a porta bater e soubemos que Sté já não estava conosco. 

 - Eu fiquei com tanto medo. 

 - Ei calma eu tô aqui, não precisa ter mais medo.

 - Era tudo tão...- dei uma pausa.

 - shi, não lembra tá ? A gente vai voltar pra casa logo e as duas irá comer ou se esforçar ao máximo pra isso.- assenti, e então a Ana entrou.

 -Bruna eu preciso conversar sério com você.- Jesus Cristo é agora. Camilla saiu o do quarto e a Ana sentou do meu lado na cama.- Eu preciso de ajuda. 

 - O que aconteceu ? 

 - O Patrick quer tirar o Augustus de mim. - Patrick é o ex marido da Ana e Augustus o filho deles, Patrick mora em Ohio no Estados Unidos e Augustus tá passando um tempo com ele.

- Por quê ? Você sempre foi uma ótima mãe. Não já chega eu vou resolver isso agora.

 - Calma, vamos pensar com calma, ele quer tirar o Augustus porque eu trabalho muito e não tenho tempo pra ele. 

 - Vai morar comigo! É, é isso! A casa é grande, eu tô em casa direto não fica muito longe do hospital. 

 - Mas e quando o prédio tiver pronto ? 

 - Eu não preciso ir todos os dias, só as reuniões e mesmo assim posso sair a hora que quiser porque posso trabalhar em casa. 

 - tem certeza ? 

 - Claro! E eu tô louca pra conhecer o Augustus.- Ela me deu um sorriso aliviado.- Me dá o número do Patrick, vou conversar com ele. 

 -Ok. Ainda bem que tenho você na minha vida.- suspirou e foi pegar um copo d'agua pra mim e pra ela.- E também vou poder te vigiar, saber se tá comendo.-deu ênfase no comendo.- Que que deu na tua cabeça de não querer comer ? A pessoa acaba de sair do hospital e quando chega em casa não come. 

 - Tava enjoada, me aproveitei que a Camila também não queria comer, fiz drama e pronto.- Ela me deu um tapa forte na coxa.-Aí. Pra que essa violência? 

 - Merecia coisa pior. -Abracei ela e dei um beijo em sua testa.

 - Tá de carro ?- perguntei 

 - Tô. 

 - Então você me leva pra casa e aproveita pra levar suas roupas e do Augustus. 

 - Mas já ?

 - Já, até parece que não me conhece.- Ela riu.

 - Hoje não, deixa pra amanhã, tenho muita coisa aqui no hospital vou chegar cansada.- Ela se levantou e caminhou até a porta.- nas férias é melhor, vou ter tempo e estar descansada.

- Ok então.



 



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