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História The Past Is Back - Capítulo 13: Dama do Lago


Escrita por: thebextk

Capítulo 13 - Capítulo 13: Dama do Lago


Fanfic / Fanfiction The Past Is Back - Capítulo 13: Dama do Lago

Eu me sentei em um sofá e meu pai no outro em frente. Um silêncio predominou na sala por uns cinco minutos, enquanto eu estava com o coração na mão. 

- Pai, eu... - tive que quebrar aquele silêncio, estava me matando.

- Vocês namoram? - ele me interrompeu.

- Não é nada sério, ainda... - falei a última parte em tom baixo.

- Por que não me contou? 

- Eu não sabia como você podia reagir. Conheço várias histórias que não acabaram muito bem por causa disso.

- O que você achou que eu poderia fazer? Te xingar? Te expulsar de casa?

- EXPULSA! - era Mike do outro lado da parede. Meu pai revirou os olhos.

- Espera, não está bravo comigo?

- Claro que estou. Mas por não ter me contado. - ele se sentou do meu lado, - Olha, sua mãe não está com a gente por enquanto e eu preciso que você me conte as coisas, se abra comigo. Me desculpa se eu fui grosso com a Audrey, mas eu converso com ela depois. - sorri de canto e o abracei. - Mas não era sobre isso que eu queria falar, à princípio.

- Sobre o que era então? - só levantei a cebeça, continuei abraçada.

- Sua mãe. - eu o soltei.

- O que tem ela? - meu coração estava tão disparado que quase sentia ele querendo sair do meu corpo.

- Os policias conseguiram rastrear onde ela está por um chip que o hospital coloca nos pacientes.

Um sorriso brotou no meu rosto de orelha a orelha e eu me levantei pulando.

- E por que não vamos atrás dela agora? Não estamos fazendo nada importante. 

- Filha calma. - ele soltou um leve riso e se levantou. - Amanhã nós vamos, prometo. Agora você tem que dormir porque amanhã tem aula.

- Eu tenho que mesmo ir à aula amanhã? - fiz cara de cansaço.

Ele assentiu e beijou minha testa. Apesar de eu não querer ir amanhã, tinha o anúncio das finalistas da Dama do Lago. Com certeza Brooke é uma delas e se eu não for, ela vai ficar brava comigo. Subi as escadas quase me arrastando e antes de entrar no quarto, vi meu irmão no corredor. Dei o dedo médio pra ele junto a um sorriso.

- Não vai se livrar de mim tão fácil. - levantei a sobrancelha ao terminar de falar e entrei no quarto.

Estava enrolada no cobertor enquanto começava uma chuva fina e quase peguei no sono, até que recebi uma mensagem do número desconhecido. "Se comporte e pode ver a mamãe amanhã.", respirei fundo e não respondi a mensagem. Apenas joguei o celular pro lado e dormi. 

De manhã, entrei pelo estacionamento da escola como de costume. Noah e Audrey estavam conversando e o clima parecia bem tenso, até que Audrey cortou a conversa e saiu andando. Corri até alcançar ela.

- Bom dia. - ela se assustou e insinuou dar um beijo mas desistiu.

- Como foi com o seu pai?

- Eu realmente pensei que ele ia surtar, ou algo do tipo. - fiz gestos. - Ele só ficou um pouco bravo por eu não ter contado pra ele antes e mandou pedir desculpas por ele ter sido grosso com você ontem.

- Que bom! - agora sim ela me deu o beijo.

- E como foi com o seu pai?

- No começo foi estranho e engraçado. Ele achou que estava vendo espíritos ou algo do tipo. - ri alto. - Mas ele está bem feliz agora.

Peguei meu celular e desbloqueei rápido. Mostrei pra ela a última mensagem do número desconhecido.

- E você acreditou?

- Meu pai disse que os policiais conseguiram rastrear a minha mãe, e depois ele me mandou isso. 

- Aguarda a próxima. - inspirei forte. - Você já vai para o anfiteatro? 

- Tenho que passar no meu armário. Mas eu te encontro lá. Guarda um lugar pra mim. - beijei aquela pequena mão dela e fui para o corredor do meu armário.

O corredor já estava vazio, acho que todos estavam desesperados para ver as finalistas. Deixei alguns livros no armário e assim que o fechei recebi uma mensagem. "Sala 21" era a única coisa.

- Mãe? - pensei alto.

Liguei para Audrey imediatamente enquanto procurava a sala 21.

"Cadê você?"

"Ele me mandou ir pra sala 21. Sabe onde fica?"

"É melhor você não ir."

"Audrey, minha mãe pode estar lá! Eu tenho que ir! Prometo chegar a tempo."

"Já está começando. Se cuida." - desliguei sem responder mesmo porque estava focada.

Achei a tal sala e respirei fundo três vezes com a mão na maçaneta. Abri e havia apenas uma cadeira.

- Mãe? - falei quase gritando.

Havia um vídeo a ser reproduzido em um celular em cima da cadeira. Peguei o celular e dei play no vídeo. Era minha mãe gritando desesperada. Meu coração doeu.

- O QUE VOCÊ QUER COMIGO? DEIXA MINHA MÃE EM PAZ!

Assim que terminei de falar, escutei um passo vindo de trás. Congelei. Me virei aos poucos e era alguém vestido exatamente ao assassino anterior. Eu queria chorar por isso ter voltado mas me mantive firme com medo de morrer. 

Mantive a calma até quando ele virou a cabeça e tirou a faca de trás das suas costas. Tentei correr até a porta mas ele me segurou e me jogou para o outro lado da sala. Eu tropecei e bati minhas costas na parede. Pensei em ir até ele e pegar a faca, mas eu iria acabar me machucando. Decidi pegar a cadeira, fazendo aquele celular voar no chão e permaneci com ela em minhas mãos enquanto ele insinuava avançar. Meus braços já estavam cansando então joguei a cadeira nele e me virei. Expirei forte algumas vezes e quando me virei, senti o corte profundo na minha coxa da perna esquerda. Apoiei minhas mãos na coxa já que estava doendo e não parava de sair sangue.

Virei para trás e ele tinha desaparecido. Minhas mãos ficaram completamente ensaguentadas, junto de minha calça que, por sorte, era preta. Corri pela escola quase toda procurando o assassino e o sangue da minha perna não parava de sair. Achei uma pequena porta e entrei correndo. Apenas corri pois estava tudo escuro mas havia uma luz no fim do corredor. O tal "corredor" era, na verdade, a coxia do anfiteatro. E quando fui me dar conta, estava quase no meio do palco. Brooke estava toda ensanguentada e gritando pois o corpo do Jake estava no chão. Ele estava morto. Todos estavam com medo, assustados e me olhando pelas minhas mãos estarem cheias de sangue.



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