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História The past is never dead. It's not even past... - Boy, you got me walkin' side to side


Escrita por: LetiBz

Notas do Autor


Oi, pessoas. Deu uma sumida por problemas técnicos mas to de volta com capítulo novo!
Espero que gostem!

Capítulo 3 - Boy, you got me walkin' side to side


POV BUCKY

Ele observou de longe a loira esguia deslizando como uma cobra pelas ruas de Moscou. Sem dúvida, era muito bonita, mas era uma beleza fria e distante que não o atraía. Para ser sincero, ele nem lembrava mais a última vez que se sentira atraído por alguma mulher. Quando era programado como um soldado, essas pequenas coisas nunca passavam pela cabeça dele. E agora que ele estava livre ainda não tivera tempo de pensar nessas coisas tão normais.

Observou de esguelha Natasha seguindo os passos da loira. Ele não conseguia compreendê-la, parecia que tudo o que dizia ou fazia a irritava. Era como se ela já tivesse decido odiá-lo e ele nem sabia o porquê. Bem, é claro que ele tentou matá-la algumas vezes... Mas pelo o que tinha ouvido falar, ela também tivera problemas como o dele e seu passado era nebuloso. Então, esperava um pouco mais de empatia da parte dela, afinal, os dois deveriam ter passado pelos mesmos problemas, pelo menos imaginava.

Foram até um pequeno café que havia perto, pediram algo e esperaram. Não entendia porque não entrar de uma vez e confrontá-la.

- Vamos tentar evitar um confronto direto com Yelena, não adiantaria nada, fora causar um piti dela. – Natasha explicou. – Em vez disso, vamos ver se tem algo na casa que nos dê uma indicação.

Algumas horas depois, viram Yelena saindo.

- Ela pode ser bonita, mas é perigosa. – Natasha sussurrou perto dele, quando viu que Yelena saindo da casa. – Você entra por trás, e vou tentar entrar pelo lado direito. A frente fica muito exposta e não sabemos o que vamos encontrar lá. Pode haver outras pessoas. Acha que dá conta?

Ela nem o deixou responder e já foi sorrateira para o lado que havia dito, ele suspirou um pouco irritado com a ruiva. Se era assim que ela queria que as coisas fossem, assim que seriam. Foi até a parte de trás, achando uma entrada. Entrou o mais silenciosamente possível no aposento escuro e esperou seus olhos se ajustarem a escuridão. Começou a vasculhar o aposento, procurando algo que indicasse o que a loira andava apontando. Após não encontrar nada, saiu para avaliar o resto da casa.

Continuou a revista, e encontrou Natasha no quarto da loira, vasculhando um pequeno computador.

- Acho que achei algo aqui. Yelena, Yelena. Quem diria que você seria tão descuidada assim.

- O que tem aí? – ele perguntou se apoiando na parede e tentando ver a tela por trás dela. Por apenas uns segundos, eles ficaram muito próximos. Muito próximos. E apesar de ter sido muito rápido, ele sentiu seu corpo esquentar e depois ficou petrificado de surpresa. Natasha foi para frente rapidamente, se afastando dele.

Ela mexeu no cabelo e virou o computador para ele. Agiu como se nada tivesse acontecido, e ele a acompanhou, afinal, foi realmente muito estranho.

- O computador está quase todo limpo, fora esse último e-mail. Ela recebeu há alguns minutos. Compreensível, mas mesmo assim um grande descuido.

-Talvez, ela apenas não imaginasse que estava na mira da SHIELD. – Ele disse tentando cortar o clima tenso que ficou entre eles.

- Ela é da Hydra, não pode ser descuidada, por motivo nenhum. – Ela o olhou. – Primeira lição de todo espião. Não aprendeu isso?

Ele deixou a alfinetada passar, sem responder. Olhou o e-mail, vendo que tinha um contato e um endereço, o resto do e-mail era impossível de ser entendido.

- Ponto de encontro? – Ele questionou.

- Acho que não. – Ela respondeu. – é outra coisa, como um informativo. Olhe isso. – apontando para as palavras sem sentido. – Tem um padrão aqui. Espere um minuto... Acho que é um aviso, esse lugar deve ser evitado e ao mesmo tempo mantido em segredo. Interessante.

- O que tem lá?

- Ainda não sabemos, mas vamos descobrir. – Natasha respondeu, fechando o computador.

- Isso também pode ser uma armadilha, ela pode ter percebido que estávamos atrás dela.

-Isso também vamos descobrir logo logo.

 

POV NATASHA

Ao mesmo tempo em que ela pensava na missão, pensava também naqueles poucos segundos de contato que eles tiveram. Ela sentia-se petrificada no momento, e ao mesmo tempo, não pode deixar de sentir a velha conexão surgindo entre eles.

Mas essa conexão tinha se rompido há muito tempo, era coisa antiga, estava morto e enterrado. Precisava lembrar-se disso mais do tudo, não poderia cair naquele penhasco novamente que ele era. Pelo menos, se quisesse se manter lúcida, e precisava muito estar lúcida. Sua vida estava sobre controle, tudo estava indo bem, não precisava desse tipo de problemas.

- Então, agora vamos até esse lugar? – Ele perguntou, parecendo meio desconcertado, apesar de tentar fingir frieza.

- Não, ficamos bastante tempo aqui. É melhor descansarmos. – Ela respondeu, enfim o olhando - Vamos ver, acho que conheço um hotel aqui por perto. – Natasha falou, já imaginando se dariam a sorte e encontrariam dois quartos disponíveis ou não.

Sem conversar mais, eles foram até o hotel. O primeiro não tinha um quarto disponível, no segundo, havia apenas um. Bom, ela nunca fora muito sortuda.

Eles entraram, sabia que tinha algo pairando no ar entre eles, causando tensão. Tentava ignorar, mas era difícil.

Ela já ia entrar no banheiro para tomar um banho quando percebeu que ele estava arrumando cobertores no chão. Suspirou.

- Ah, por favor. – Natasha reclamou. – Somos dois adultos, não precisa dessa idiotice de dormir no chão.  Acredite se quiser não sou uma donzela inocente.

- Ok-  ele respondeu meio inibido. – Desculpa, estou sendo idiota. Você tem razão.

Ele deu um sorriso de canto que trouxe tantas lembranças confusas. Oh, Deus, ela não ia aguentar aquilo muito tempo. Ela ficou parada ali, os dois se olhando, e ela sentiu de novo aquele clima se instaurando entre eles.

Mal percebeu quando ele se aproximou, olhos nos olhos, chegando cada vez mais perto. De novo, estavam muito próximos. Perigoso, mas seu mal sempre foi gostar de coisas perigosas. Sentia queimando cada ponto do corpo que encostava no corpo dele. Aquilo era perigoso demais até para ela, precisava se afastar dele.

Entretanto, era tão difícil, flashes passavam em sua cabeça lembrando-a do passado, tantos momentos entre os dois. Mas o pior era saber que ele não lembrava nada disso, isso doía tanto.

Ele olhou bem nos fundos dos olhos dela. Naquele momento, ela gostaria de saber o que estava passando na cabeça dele. Ele olhava tão profundamente para ela, depois desceu os olhos por todo seu rosto, e desceu para seu corpo. A atração entre os dois, apesar de todos esses anos, ainda era tão forte.

Sentiu-o puxando o corpo dela mais para perto do dele. Ele beijou seu pescoço, no começo inseguro, mas ao ver que ela não o rejeitara, intensificou. Natasha deu um pequeno gemido, e percebendo o perigo, tentou se afastar. Mas já tinha ido longe demais, mostrando a ele o quanto ela também desejava isso.

Isso iria afundá-la.

O puxou beijando com fúria. Saudades, momentos, desejo, tudo se misturando. Ela o queria, precisava dele, agora. Já tinha esperado por ele tantos anos, não aguentaria mais. O puxou para o banheiro, as roupas ficando pelo caminho. Ele tirou a calça dela quando entrou no banheiro, deixando-a só de calcinha e sutiã. Ela abriu as calças dele, enfiando a mão o tocando. Para cima e para baixo, enquanto ele gemia em seu ouvido.

Ele era bruto e agressivo, e estava deixando ela louca. A virou, apertando seus seios sobre o sutiã e depois descendo uma das mãos até sua calcinha. Ele deixou a calça dele cair junto com a cueca box que usava. Arrancou a calcinha dela brutamente.

Ela se soltou e o puxou até a ducha, abrindo.

- Espero que você não tenha nenhum problema com água quente, bem quente. – Ela o provocou. Bucky a mordeu no pescoço e levantou as pernas dela e encaixando em volta da sua cintura, a penetrando.

Oh, Deus, ela poderia fazer aquilo a noite inteira.



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