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História The perfect imperfection - "Never more goes away"


Escrita por: shescarez

Notas do Autor


Oi de novo galera, me perdoem pelo nome do cap, fiquei sem criatividade pra ele. Boa leitura e até as notas finais.

Capítulo 4 - "Never more goes away"


*sasha Collins*

          "Eu já estou nesse quarto a algumas horas ou minutos, não tenho noção do tempo porque essa porra é toda fechada. Me desculpa por te abandonar mamãe" — escrevo em mais um papel e coloco embaixo dos cadernos em cima da pia. 

            O homem loiro deixou alguns biscoitos e sucos para eu me alimentar e sabonetes para o banho. Eu só o tinha visto uma vez e tinha percebido o quão lindo e maluco ele era. 

           Me deito no pequeno colchão e fecho os olhos imaginando minha mãe no hospital, meu irmão em casa e Emma saindo da escola se perguntando por onde eu ando. Meu coração se aperta ao imaginar meu padrasto chegando em casa e não me vendo, descontando isso em meu irmão logo em seguida. Sinto as lágrimas rolarem pela lateral de meus olhos chegando a orelha enquanto penso em Antony parando de pagar o tratamento e minha mãe morrendo. Em alguns minutos eu me sinto liberta de todos os problemas mas logo em seguida percebo que estou presa em um pequeno quarto por um homem que eu nem se quer conheço. 

           Ouço novamente o barulho das trancas e portas se abrindo, até que vejo novamente o homem entrando no pequeno quarto — oi Sasha, se acostumando com o novo lar? 

           — deixe-me ir, eu imploro — me levanto e fito seus olhos — eu preciso ajudar minha mãe 

          — NÃO PORRA. — ele da um grito e eu me assusto e me afastando um pouco para trás — VOCÊ NUNCA MAIS VAI SAIR DAQUI, PARA DE IMPLORAR E IMPLORAR PARA SAIR. 

          — mas você me sequestra, me joga em um quarto sem comunicação com ninguém e quer que eu não peça pra sair? Você é maluco?

          — olha Sasha, eu poderia te deixar ir. Eu deixaria você ii — ele ri sarcástico e olha a sala, toca em meu queixo e olha em meus olhos novamente — se não tivesse gostado desses cabelos loiros, desses olhos azuis e dessa linda boquinha — ele segura meu rosto e passa a mão em meus cabelos enquanto fala, eu sinto meu corpo se arrepiar — tão linda. Você agora é minha, linda e minha 

          — VOCÊ NÃO ME CONHECE — suas mãos agarraram meus dois braços com força e eu o encaro com um pouco de medo 

          — não grite, você não pode gritar. Você não é nada, eu sei disso. Sei que ninguém se importa com você. — suas palavras entram em meus ouvidos e as lágrimas logo caem de meu rosto — esses roxos na sua pele — ele toca em meu rosto e seu tom de voz fica um pouco mais baixo  — de que são? 

          — não interessa a você — eu cuspo as palavras e ele me solta com força me fazendo dar alguns passos para trás 

          — Ryan escolheu bem, não iria gostar das coisas serem tão fáceis — ele ri e pega um cigarro em seu bolso — você fuma? — ele me entrega o cigarro e eu o pego — boa menina — ele da dois tapinhas em minha cabeça 

          — o que você vai fazer comigo? — eu pego o cigarro e jogo no chão, pisando logo em seguida sem ao menos acender

          — isso me custou 2 dólares sua vadia. E eu não sei o que vou fazer com você, apenas quero você pra mim. 

         — você sabe que eu sou um ser humano não é? Eu tenho pais e família por favor me deixe ir embora — eu choro e me ajoelho aos seus pés 

      — tão humilhante isso — ele me olha e balança sua perna para que eu a solte — mas olha, ninguém vai pagar resgate por você, você deveria ser grata pelo fato de eu ter mandado te pegar, pelo menos eu te quero bem. — ele pisca para mim e se senta em cima da pia 

         Me encolho no canto do quarto e abaixo minha cabeça enquanto choro, sinto seus olhos me fitarem e o olho. Sua feição parece agora de alguém incomodado, alguém que observa seu animal que acabou de comprar e não sabe o que fazer com ele. Logo ele se aproxima e eu levanto um pouco me afastando — não tenha medo — ele segura meus braços e me prende na parede entre os seus braços — me beije — ele diz e aproxima sua boca da minha, eu cuspo na mesma — você está maluca — ele segura em meu pescoço enquanto me sufoca e olha dentro dos meus olhos, logo pegando a pequena butuca de seu cigarro e colocando contra a pele de meu ombro,  me fazendo chorar ainda mais com a pele sendo queimada — nunca mais faça algo parecido, ou sentirá algo muito pior — ele morde meu lábio inferior com força e assim que o solta eu sinto o gosto do sangue. — gosto do seu sangue

       — você é completamente pirado — as lágrimas caem dos meus olhos e ele solta meu pescoço aos poucos enquanto se levanta totalmente  e eu caio no colchão me encolhendo agarrada com o pequeno cobertor. 

                    *POV JUSTIN*

       Saio do quarto em que sasha está e tranco a porta que está localizada em uma sala dentro do porão, aciono o armário para que feche e forme uma passagem secreta. Subo as escadas para o andar acima do porão e vejo Ryan comendo alguns biscoitos em minha cozinha — Iae bro — ele se vira para mim e revira seus olhos enquanto visualiza a pequena entrada no chão que leva ao porão — não me olha desse jeito cara. Me de uns cookies aí — pego o pacote de biscoitos e vou até a sala me sentando no sofá. 

          — as meninas e alguns caras vem para cá hoje à noite, pretende deixar essa coitada sair? — ryan se senta ao meu lado e observa a TV comendo outros biscoitos 

       — claro que não, ela ainda não está domesticada para isso 

        — para de tratá-la como um animal porra, ela não é sua cachorra ou algo do tipo não, ela é um ser humano seu filho da puta 

       — primeiro pra que tantos palavrões? Segundo, por que está tão irritado? E terceiro, ela agora é minha e se eu quiser agir como se ela fosse um coala eu vou agir — reviro meus olhos e me levanto do sofá indo para o lado de fora da casa 

        — porque você me irrita Justin, isso é errado cara. Você não pode simplesmente pegar uma garota e ter posse sobre ela, ela é um ser humano Justin — pego um maço de cigarro no bolso e tiro um, o acendendo logo em seguida.

          — eu posso fazer o que eu quiser meu pequeno Ryan — digo com obviedade na voz e dou uma risada logo em seguida — você já deveria ter percebido isso. 

          — você é um estupido Justin, tenho pena da minha tia por te ter como filho 

         — não fala daquela velha mal agradecida, me deixa em paz porra. Se não gosta do modo como eu estou cai fora, não fode 

              — a sua "velha mal agradecida" — ele faz um sinal com aspas com a mão — poderia ter te ajudado a ser uma pessoa melhor, e não ser esse merda que você é. 

          — aí porra tu vai ficar aqui no meu pé falando da pattie e de como eu sou um péssimo filho e ser humano? Que inferno porra — dou uma última tragada em meu cigarro e o jogo no chão. 

          — só estou tentando te fazer ver o quão egoista você é. Tem uma mulher trancada em uma sala secreta do seu porão e você nem ao menos se importa. Você já viu os roxos na pele dela e em como ela parece triste? 

        — isso deve ser algum namorado violento, e garanto que ela ficará com mais se não for uma boa menina — rio com prazer e caminho em direção ao meu carro

             —  Justin porra, deixa de ser um merda — ele se coloca à frente da porta do meu carro e eu o olho com raiva — olha o que você acabou de dizer 

            — ai caralho para de me encher o saco porra, me deixa sair pra planejar a porra da festa — eu tento o tirar da frente da porta mas ele segura em meu braço com força — me solta Ryan 

          — não, você tem que perceber que de todas as merdas que você faz essa é a pior. 

           — não vai sair Ryan? — ele faz que não com a cabeça e olha em meus olhos, eu dou um soco em seu ombro com força e ele solta minha mão. Eu o empurro para fora do caminho e entro em meu carro — CHAME PROSTITUTAS PRA ESSA PORRA DE FESTA BRO — arranco com o carro e vou em direção ao centro comprar algumas bebidas. Lembro do que Ryan falou no caminho e me olho no espelho quando paro minha Ferrari vermelha no trânsito. — libertar aquela gostosinha e voltar a falar com a velha da pattie, mais que ideia — rio e arrumo os cabelos no espelho, olho na janela e vejo algumas garotas, coloco meu braço na janela e jogo o endereço da minha casa no carro delas, pisco e o sinal abre, arranco com o carro logo em seguida — eu sou foda porra — coloco a música "no flex zone - Rae Sremmud" 

           — NIGGA, I'AM THE GORILLA  OF THE  VILLAGE  PACK SOUND LIKE HEAVY METAL JUST KILLED THE HATTERS, GOD BLESS THEM — canto alto e bato no volante enquanto aumento o volume — EU SOU JUSTIN BIEBER PORRA — gargalho e canto ainda mais alto. 


Notas Finais


Me perdoem novamente pelas lacunas, eu tento arrumar mas não consigo. Enfim, espero que tenham gostado e até mais.


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