História The Perfect Mistake- Drastoria - Prólogo

Havia vinte e oito famílias sagradas, o que isso significaria? Bem, Astoria Greengrass sabia de cor…

Desde tenra idade, que fora assim educada, que ela pertencia a um núcleo restrito, os Puros Sangues que pertenciam por sua vez a vinte e oito famílias, distribuídas por vinte e oito sobrenomes diferentes.

E os nobres e mui puros Greengrass, pertenciam a esse núcleo restrito. Toda sua vida fora planeada e feita para que ela não desobedecesse a esses preceitos dados restritamente.

Fora educada a odiar trouxas, abortos, nascidos trouxas e mestiços, segundo seu muito amável pai , ela devia de repudia-los, pisoteá-los e ser contra qualquer mescla de sangue impuro com seu ,excluir os que traiam seu próprio sangue e odiar os nascidos trouxas que roubavam a magia de alguém mais puro que eles.

Os ensinamentos achava-os produtivos, apesar de ter grandes falhas. Como alguém inferior roubaria magia de alguém puro por exemplo? Era algo irracional…

Astoria divergia nesse ponto e noutros, como ser obrigada a casar com alguém dos 28, não podia escolher de fora, não puder trabalhar porque uma puro sangue só podia casar e ter filhos, mas guardava secretamente para si essas profundas divergências.

Ela sabia de cor e salteado o que devia fazer e com dezoito anos, muito aborrecimento e tédio cercava a vida de Astoria, graduada com mérito em Hogwarts esse ano, dá casa do nobre Salazar Slytherin, ela olhava a janela vendo a negra e escura noite adornada da bela Lua.

Apesar de parte da sua família ter esses ricos ensinamentos, sua família fora neutra durante a Guerra, não que apoiasse a causa da Ordem da Fénix, mas por segurança própria.

Conhecia demasiado bem seu nobre pai para saber como era astuto e arteiro e sabia tirar partido de qualquer situação, sempre salvaguardaria seu nobre sobrenome.

Ela tilintava seu copo de vinho entre suas finas mãos, interrompendo sua vaga livre de pensamentos.

Era rica, poderosa e sobrenome poderoso, quase todo Mundo parava para olhá-la duas vezes, sua beleza era diferente e contrariava o alto padrão Britânico, de loiro e olhos azuis, ela era morena de reluzentes olhos acastanhados escuros, era bonita e sabia disso.

Ela tinha o Mundo nos seus pés, sabia disso, tal como seus pais e sua irmã o sabiam e eles aproveitavam isso muito bem.

Mas hoje a nobre Astoria estava inquieta, uma carta finamente escrita estava entre seus dedos finos e delicados e ela lia, voltava a ler e não entendia porque tão cedo.

“ Apronte-se e vista sua melhor roupa.

Tem que conhecer o seu noivo esta noite no jantar. “

Não tinha remetente, mas ela sabia sem sombras de dúvidas que era de seu amável pai, que a havia vendido…sem que ela soubesse.

Ela suspirava tediosamente, contrariando uma leve irritação que queria assomar a seu rosto, mas a perspectiva de ser casada, livre daquela casa e daquele pai, a deixava imensamente feliz.

Sua mãe entrara no quarto, com um claro olhar sério pomposo e trazia o mais belo vestido que havia visto, era todo preto cravejado de diamantes, a peça transparecia luxo e elegância e era linda, tinha que admitir.

—Seu pai disse para vestir…

Astoria arquejara sua sobrancelha, olhando a mãe que achava normal tal acontecimento.

—Acho que sei escolher roupa…mas porque o senhor meu pai achou que deveria de comprar uma peça?

Sua mãe olhava a filha e ouvira sua pergunta, suspirando e olhando com certa…pena para a filha.

—Logo saberá, Astoria só ande…com isso e Daphne vira maquilhar você…

Aquele mistério estava começando a aguçar a curiosidade meio enterrada de Astoria que olhava sua mãe sair sem entender nada, seu olhar era novamente tediante, achando que tinha sido algo de sua mente.

Ela vestira-se em poucos minutos e ficara olhando sua imagem no espelho, tinha que admitir estava linda, admirava sua imagem ate que ouvira a porta abrir novamente e sua irmã entrava, em sua elegância loira e extenso olhar azul penetrante, seu corpo estava elegantemente vestido em um belo e delicado vestido cai cai verde-escuro com pequena pedras pretas, estava mais bela ainda, sorria docemente para si.

—Daph…

—Asty…

Agora, Astoria dava um sorriso mais calmo, estando bem longe do olhar tedioso que normalmente carregava, era a pessoa que mais gostava naquela casa e que a havia abandonado a uns meses. Daphne Greengrass Nott, havia casado recentemente com Theodore Nott, sua família era importante e fazia parte do Sagrado vinte e oito, sua irmã tinha sorte, eles já namoravam em Hogwarts e amavam-se muito, quando seu pai arranjara o casamento, eles não podiam ter ficado mais aliviados de terem tido a sorte de estarem juntos, eram muito felizes e sua irmã transparecia felicidade e encanto, podia dizer que tinha certa inveja de sua irmã, mas estava feliz por ela.

—Você sabe quem , nosso amado pai escolheu para mim?

—Não, se soubesse você sabe que te diria, só nossa mãe e nosso pai e sabe que eles não revelam até nós chegarmos no jantar de noivado…

—Para que nós não possamos recusar…sabem…muito isso sim...

Daphne suspirara pesadamente a medida que tomava conta do rosto de Astoria, maquilhando-a ligeiramente, infelizmente sabia que o que sua irmã falava tinha um pouco de verdade e olhara para ela, focando o olhar dela no espelho, sabia que ela estava apavorada com esse casamento e apertara ambos os ombros da morena.

—Você é forte, vai conseguir superar tudo isto…você é tão gentil Astoria, vai conseguir….lidar com esse casamento melhor do que pensa.

Astoria absorvia as palavras da irmã e corara de leve, não conseguia esconder nada de sua irmã mais velha que a olhava compreensiva e suspirara fortemente.

—Tudo bem…se tem que ser será, não é mesmo?

— É…

Sorrira para a sua irmã pelo espelho, acabara de ser maquilhada e suas jóias estavam no lugar, suspirava fortemente , decidira sair de seu quarto, já seriamente e tediosamente correta e uma perfeita Greengrass.

Descera na sala e dera de caras com seus pais, seu cunhado Theodore e mais alguém, mas só podia ser ilusão de sua mente, mas quando seus olhos desviaram para o lado e ouvira as pesadas e falsamente entusiasticas palavras que seu pai dava, confirmava o que estava sucedendo ali.

—Astoria, minha filha lhe apresento seu noivo, Draco Malfoy…

Os olhos de Astoria pousaram sob os olhos frios e meio avaliadores do loiro, que rapidamente tinha um leve divertimento ante o olhar que ela lhe deitava.

E qual foi a reacção que Astoria teve, se ela fosse pensar, não fora a mais correta.

Ela rira e rira como nunca, olhara para seu pai que a parecia querer matar a Crucios naquele momento, Theodore estava muito vermelho tentando conter o riso que queria dar com a reação dela sendo criticado com olhos repreendedores de sua esposa, sua mãe corava violentamente envergonhada olhando para os matriarcas Malfoy que arquejavam a sobrancelha ante a reacção da mais nova Greengrass.

—Isso só pode ser um engano…

E fora assim que Astoria encerrara com chave de ouro a sua mais perfeita indignação.

Ela não podia casar com Draco Malfoy.